Curtas: “Casamento Gay”, aborto na Irlanda e comunhão de joelhos

Três notícias que peço perdão por não aprofundar, mas que julgo não deverem passar em branco.

1. La aprobación del matrimonio gay en Francia no desactiva la oposición, vindo ao encontro do que eu falei aqui ontem. Não temos o direito de desanimar, há muita coisa que pode e deve ser feita. As tiranias um dia caem. Não esqueçamos.

2. Comissão médica derruba pretexto para legalizar aborto na Irlanda – lembram-se do caso? «Os médicos designados para a tarefa, felizmente, não cederam e apresentaram no relatório aquilo que constataram: a morte não teve nada a ver com o feto». Fica assim desmascarado mais um expediente escuso dos pró-aborto: a gritaria inicial não passava de gritaria mesmo, vil tentativa de manipular a opinião pública com base em mentiras. Não nos esqueçamos de que é assim que eles agem.

3. Nos passos de Bento XVI, o Papa Francisco continua distribuindo a Sagrada Comunhão somente na boca, e negando-A aos que tentam pegá-La com as mãos. Negando-A [p.s.: na verdade, o homem que tentou comungar na mão fê-lo não com o Santo Padre, e sim com um diácono, tendo sido este quem lhe A negou. Seguindo os passos do seu predecessor, o Papa Francisco distribuiu normalmente a comunhão (por intinção) diretamente na boca dos comungantes]. Eis um detalhe que devemos gentilmente lembrar aos que nos vierem opôr o Sumo Pontífice ao seu predecessor.

O aborto nunca salva a vida de uma mulher. Ele apenas mata um bebê.

Interessante este curto vídeo sobre o aborto, produzido após uma mulher indiana ter morrido na Irlanda alegadamente porque os médicos locais se recusaram a fazer-lhe um aborto. A notícia repercutiu mundo afora; curiosamente, as declarações dos bispos irlandeses sobre a licitude do “aborto indireto” ninguém publicou.

Os ativistas pró-aborto foram rápidos em condenar a atitude dos médicos irlandeses:

Halappanavar teve forte dores no dia 21 de Outubro. Ela estava a perder o bebé e, de acordo com o seu marido, pediu várias vezes a interrupção da gravidez após ter sido informada de que o feto não sobreviveria. Mas Halappanavar e o seu marido foram informados de que a Irlanda é um país católico e como o feto ainda tinha batimento cardíaco, o procedimento estava fora de questão. Halappanavar morreu de septicemia; a sua família acredita que este desfecho teria sido evitado se a interrupção da gravidez tivesse sido realizada.

A história está evidentemente mal contada e tudo o que nós sabemos é que uma mulher grávida, infelizmente, morreu de infecção. Que o aborto pudesse salvar-lhe a vida é apenas especulação sem fundamento; aliás, de acordo com o repórter irlandês que cobriu o caso, pode ser que nem tenha havido uma solicitação de aborto – donde não se pode falar, portanto, em “omissão” dos médicos, e tudo o que nós temos aqui é – mais uma vez – o lobby abortista aproveitando-se da tragédia alheia para fazer propaganda da sua agenda ideológica.

Não existe aborto terapêutico. Não há cura que possa advir da morte de alguém. Postular que o sacrifício de um ser humano inocente possa ser exigido para salvar a vida de alguém é superstição pagã, e não ciência médica. Não existe verdadeiro respeito à vida quando se descarta o ser humano que a mulher doente carrega em seu ventre.  Nunca é demais deixar claro: o aborto nunca salva a vida de uma mulher. Ele apenas mata um bebê.