“Aborto: Direito ou Crime?”

É incrível: Elba Ramalho, Lenise Garcia, Luiz Bassuma, Fátima Pelaes (deputada federal), Simone Garuti (repórter) e Sara Winter discutindo sobre o aborto no Superpop da Luciana Gimenez! O programa foi ao ar ontem. Pode ser encontrado (acredito que na íntegra) nos seguintes links:

  1. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373113,entretenimento,redetvi-entretenimento,superpop-debate-a-polemica-do-aborto-1
  2. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373112,entretenimento,redetvi-entretenimento,entenda-como-a-legislacao-brasileira-encara-o-aborto-2
  3. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373117,entretenimento,redetvi-entretenimento,arrependida-elba-ramalho-luta-contra-o-aborto-3
  4. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373116,entretenimento,redetvi-entretenimento,elba-ramalho-explica-razoes-que-a-levaram-ao-aborto-4
  5. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373131,entretenimento,redetvi-entretenimento,publico-opina-sobre-a-legalizacao-do-aborto-5
  6. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373126,entretenimento,redetvi-entretenimento,mae-de-bebe-com-anencefalia-rejeitou-aborto-6
  7. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373125,entretenimento,redetvi-entretenimento,elba-ramalho-canta-sucesso-no-palco-do-superpop-7
  8. http://www.redetv.com.br/Video.aspx?39,9,373124,entretenimento,redetvi-entretenimento,gimenez-orienta-a-procurar-ajuda-antes-de-decisao-por-aborto-8

Vale a pena assistir!

Deputado Paes de Lira no Superpop

Excelente o deputado Paes de Lira no Superpop! O programa da Luciana Gimenez parece-me ter um nível (pelo menos) equiparável ao do Ratinho. O deputado católico foi visivelmente preparado para ser boi de piranha, sendo o único opositor do “casamento” gay contra toda a platéia, os demais convidados e a própria apresentadora (!) – e, no entanto, portou-se com maestria e saiu-se muito bem. O programa é de junho do ano passado.

“Eu afirmo que os direitos de parceria se resolvem sem grandes problemas com base no Código Civil (…) sem necessidade de equiparação com o casamento”. Este, aliás, é talvez um dos maiores sofismas da militância gayzista, cuja falsidade precisa ser exposta. Não somos contra “direitos iguais”, porque os direitos iguais já existem: somos contra os “super-direitos” que querem criar para os homossexuais.

E a argumentação de um membro da platéia chega a ser engraçada de tão leviana (aos 7:30):

– O senhor vota a favor ou contra a lei 122[/2006] contra a homofobia?
– Meu voto é contrário e eu lhe digo por quê…
– Então o senhor é homofóbico!

Seria cômigo, se não fosse trágico… E parabéns ao deputado Paes de Lira pela presença de espírito que demonstrou em todo o programa.

* * *

Aproveitando o ensejo: a Folha divulgou um “Manual de Comunicação LGBT”.  Lá, descubro que falar “o travesti” é “errado” (!), que o triângulo [invertido] negro é um símbolo do orgulho lésbico, que em 1969 houve em New York uma resistência GLS a um cerco policial por três dias e três noites, que o laranja do arco-íris da bandeira gay significa “cura” e outras curiosidades. Mas tem um dado que é realmente interessante (pág. 32):

De 1996 para 2006, houve um crescimento de 24% para 41% no percentual de casos de aids entre homossexuais e bissexuais de 13 a 24 anos. Na faixa etária de 25 a 29 anos, a variação foi de 26% para 37%. Segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais (PCAP), a taxa de incidência da aids nesse segmento é de 226 casos por grupo de 100 mil habitantes – onze vezes maior que a taxa da população em geral.

Registre-se que os dados estão em um manual produzido pela “Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”. A incidência de AIDS entre jovens homossexuais e bissexuais é onze vezes maior do que na população em geral. Ao invés de somar dois e dois e concluir que as práticas sexuais deste segmento da sociedade o tornam mais propício a adquirir o vírus HIV (caracterizando, portanto, um grupo de risco), o manual prefere dizer que o que torna este grupo “mais suscetível à infecção” são “a homofobia e a dificuldade de acesso à prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no sistema público de saúde”.

Quer dizer, os homossexuais são, sim, mais suscetíveis à AIDS, mas a causa disso não são as suas práticas sexuais, e sim a homofobia!