Seminário LGBT propõe a “desconstrução da cultura judaico-cristã”

Vejam o vídeo abaixo. Trata-se da fala do sr. Marcio Retamero, da “Igreja da Comunidade Metropolitana Betel”, proferida (no dia 15 de maio de 2012) no IX Seminário LGBT no Congresso Nacional. Foi transmitida pela TV Câmara. Começa a ficar legal lá pelos 2 minutos.

O sujeito usa clergyman, uma Cruz Peitoral, carrega uma bíblia e se diz teólogo. Provavelmente exerce alguma função de liderança lá na seita dele. E diz algumas coisas sobre o Movimento Gay com uma sinceridade assustadora. Ouçam lá! Transcrevo uma pequena parte do discurso dele:

Eles têm um poder de projeto, os fundamentalistas religiosos, esses desgraçados, eles tem um poder político de projeto que só tá se consolidando!

[…]

Mas eu sei que eu tô disposto a pegar em armas se preciso for (risos). Se se instalar uma teocracia no Brasil… (…) Eu quero dizer ao Jean [Wyllys] que tô aqui pra te ajudar também [n]a dessacralização do casamento, viu? Casamento civil igualitário vai dar muito trabalho, porque esta desgraça dessa palavra tá eivada de sentimento cristão.

Concluindo, assim como eu não deixo minha homossexualidade em casa quando vou ao trabalho, ao mercado ou à padaria, o professor que é cristão, que tem uma religião, que professa uma religião, e esta religião tem um discurso performativo, ou seja, ele exige desse professor, desse diretor de escola, desse aluno uma tomada de posição; assim como eu não deixo de ser gay na igreja, na padaria, no Congresso Nacional, esse cara e essa mulher também não deixam de ser cristãos no espaço público, ou na escola.

E é por isso que eu insisto e vou insistir, e eu vou escrever onde eu tiver que escrever, e vou gritar onde eu tiver que gritar: tem que passar pela religião. Tem que passar pela desconstrução dessa base judaico-teológica, essa coisa que nós chamamos de teologia inclusiva, que tem que desconstruir todos esses valores mofados que nós aprendemos até aqui. Sem a desconstrução da cultura judaico-cristã neste sentido positivo – talvez trazer uma nova, um novo tipo de Cristianismo – nós não vamos conseguir.

Eu não tenho nem muito o que comentar, tamanha a clareza com a qual este sujeito profere semelhantes absurdos sem corar de vergonha. Eis aí a confissão nua e crua: o Movimento Gay sabe perfeitamente que os seus objetivos depravados só podem ser conseguidos passando-se pela “dessacralização do casamento”, pela “desconstrução da cultura judaico-cristã” e “[d]esses valores mofados que nós aprendemos até aqui”, por meio de “um novo tipo de Cristianismo” que possa suplantar este que existe aí – que Cristo legou aos Seus Apóstolos e a Igreja ensinou a todos os povos. Todas as aspas são citações literais do sr. Marcio.

Só três comentários:

1. Concordo totalmente com este senhor quanto à necessidade de se eliminar o Cristianismo para que se possa implantar a ideologia gay numa sociedade, posto que as duas coisas são opostas e absolutamente irredutíveis. Só discordo, naturalmente, quanto ao lado em que se deve ficar neste combate.

2. Nenhum político no Brasil se elegeria nem para representante de turma se apresentasse estas barbaridades como plataforma eleitoral; de onde se vê a absurda discrepância entre a população brasileira e a sua “representação participativa democrática” no governo do país.

3. Este é o “Seminário LGBT” – já em sua nona edição! – do qual o sr. Jean Wyllys tanto se orgulha. Eis o que os nossos “representantes” andam fazendo em Brasília! Eis no que é gasto o dinheiro dos nossos impostos!