Questões “Homofóbicas”

Duas ligeiras perguntas sobre notícias referentes ao avanço do Movimento Gay no Brasil e no mundo.

1. É um pouco antiga [de AGO/2008], mas só agora tomei conhecimento e, portanto, aproveito para trazer ao Deus lo Vult!. Existe, no Departamento de Ciências Sociais da UFRJ, um projeto de extensão chamado “Na Tela”, que consiste num boletim eletrônico com objetivo de, entre outras coisas, “veicular notícias e informações relativas ao ensino, à pesquisa e áreas correlatas das ciências sociais”.

Na edição 51 do citado boletim, de agosto de 2008, é veiculada bem en passant, no meio de um monte de outras coisas que nada têm a ver com ela, a seguinte notícia (que, repito, é de agosto de 2008 e, portanto, não sei informar se ainda continua em vigor):

Acesso ao banheiro feminino

Após a 1ª Conferência Estadual de Políticas Públicas para LGBT, o reitor, atendendo a solicitações, decidiu permitir o uso do banheiro feminino para os travestis e transexuais. Com essa decisão, estudantes transexuais podem usar o banheiro feminino livremente.  Além disso, a UERJ está estudando a possibilidade de adotar o nome social de travestis e transexuais na lista de chamada de aula. Segundo Claudio Nascimento, superintendente de direitos individuais, coletivos e difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do estado e presidente do Grupo Arco-Íris, essas duas medidas têm um impacto importante na auto-estima e no reconhecimento das identidades dos indivíduos aí incluídos.

Pergunta: é legítimo obrigar meninas a dividirem os seus banheiros com homens de vestido siliconados? Não existe mesmo nenhum problema em expô-las a este tipo de constrangimento?

2. Descobri hoje que existe um “portal Gay” no UOL sob o domínio gay.uol.com.br. Isso provavelmente significa que os usuários do provedor estão contribuindo para a manutenção de um portal Gay no ar, e acredito que tal informação não seja do conhecimento de todas as pessoas. Alguém que usa o serviço poderia entrar em contato com o UOL questionando isso.

Neste portal, descobri que uma revista gay indiana voltará a ser publicada com apoio da ONU. “A Organização das Nações Unidas vai bancar a Bombay Dost durante três anos e, ao menos por enquanto, a revista terá duas edições ao ano”.

Pergunta: é realmente a função da ONU financiar o gayzismo? Se fosse uma revista católica, seria também ela beneficiada com o apoio financeiro das Nações Unidas?

Estes questionamentos provavelmente serão considerados “homofóbicos” pelos militantes intolerantes do Movimento Gay. Será, no entanto, que o errado sou eu quando acho estranho que mulheres sejam forçadas a dividirem banheiros com travestis, ou que organizações internacionais interfiram na soberania dos países e financiem coisas à revelia do governo local? Isto não é uma violência contra a qual as pessoas deveriam – ao menos! – ter o direito de protestar?