Curtas: moral e bons costumes, objeção de consciência no Uruguai, reconhecimento jurídico de nascituro como pessoa e mulher que tenta matar filho por não poder cuidar dele

Governador do Rio de Janeiro aprova lei sobre moral e bons costumes. «Sancionado na quinta-feira pelo governador Sérgio Cabral, o projeto de lei, de autoria da deputada Myrian Rios (PSD), tem a finalidade “promover o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família, da escola e da comunidade como um todo”».

A propósito, o deputado Jean Wyllys não perdeu a chance de reclamar da nova lei no Twitter – o que não deixa de ser uma curiosa confissão involuntária de que o gay-way-of-life do qual Sua Insselença é ferrenho defensor vê na defesa da moral e dos bons costumes uma ameaça à sua causa. Bom saber.

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Médicos ginecologistas no Uruguai recusam-se a fazer abortos. Segundo informa ACI Prensatodos os ginecologistas de Salto (quarto estado mais populoso do país) apresentaram objeção de consciência; em outros lugares, são mais de noventa por cento!

Uma lei pró-aborto já fora vetada no Uruguai uma vez, mas os abortistas não descansaram e, infelizmente, conseguiram aprová-la no último trimestre do ano passado. Entidades pró-vida do país estão trabalhando para revogá-la.

Curiosa, ainda, é uma informação publicada no primeiro link: o Ministério da Saúde do país pretende exigir uma justificativa “real” (!) da objeção de consciência, pois considera que alguns médicos “abusam” (!!) desta alternativa sem ter razões religiosas ou filosóficas para tal. Ou seja, agora um órgão do Governo considera avaliar a consciência de cada um para julgar se ela está objetando validamente ou não! O disparate chega a ser cômico, mas é preciso tomar cuidado com ele. Afinal, se aceita, uma sandice dessas pode abrir um perigoso precedente.

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Tribunal dos EUA considera bebê não-nascido como pessoa. Alvissareira notícia, que chegou a ser classificada pela Personhood USA como «a mais importante sobre o reconhecimento de direitos pessoais de nascituros desde 1973»!

O caso envolveu duas mulheres que teriam colocado seus filhos, ainda no ventre, em risco de morte, tendo ingerido drogas ilegais. No Alabama é crime expor uma criança a substâncias reguladas como tóxicas. O filho de uma das mulheres nasceu prematuro, com 25 semanas, e morreu 19 minutos depois do parto. A autópsia mostrou que o bebê morreu por exposição à metanfetaminas.

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– Americana tenta matar o filho com faca e afirma: ‘Não posso cuidar, e não quero que ele sofra’. Qualquer semelhança não é mera coincidência: esta é rigorosamente a mesma “justificativa” apresentada por uma miríade de defensores do aborto quando querem “argumentar” a favor do “direito” da mulher de decidir se deixa ou não o seu filho nascer. Por que no primeiro caso a mulher deve ser presa e, neste último, receber recursos do Governo para concretizar o seu intento assassino?

De acordo com o jornal ‘Daily News’, ela foi detida logo após tentar matar o próprio filho, de 17 anos, com uma faca. Além do ato da mãe, chocante por si só, também causou espanto a justificativa dada no momento em que os policiais chegaram ao local:

– Eu queria matá-lo porque não tenho condições de cuidar dele, e não quero que ele sofra – afirmou Sheronda.

As autoridades foram acionadas por John Burroughs, um vizinho da família. Ele ligou para o 911 (equivalente ao brasileiro 190) depois de ouvir os pedidos de socorro da boca do próprio jovem, que saiu de casa correndo: “Ei, senhor! Você pode me ajudar? Minha mãe está tentando me matar”, teria dito o rapaz.

“Ei, senhor, você pode me ajudar? Minha mãe está tentando me matar”. Aqui, quem o disse foi um rapaz de 17 anos. Mas a mesmíssima súplica poderia ter saído dos lábios de uma criança cuja mãe está procurando abortá-la, se esta criança pudesse falar. Ouçamos a voz dos inocentes! Eles clamam por socorro.

Apoio aos bispos do Uruguai – sobre a legalização do aborto no país

Faço eco a este importantíssimo apelo do pe. Paulo Ricardo sobre o apoio que devemos manifestar aos bispos do Uruguai, que estão travando uma terrível batalha contra a legalização do aborto no seu país e em toda a América Latina. Os que quiserem ver a documentação completa podem encontrá-la aqui; o vídeo do pe. Paulo abaixo é relativamente curto (quase oito minutos) e dá uma boa visão geral sobre o assunto.

Os emails da Conferência dos bispos do Uruguai e das dioceses do país seguem abaixo. Merecem o nosso apoio: escreva agora! É preciso encorajá-los e mostrar-lhes que eles não estão sozinhos. Que nós vemos o que eles estão fazendo e lhes somos gratos por isso. Que podem ser ferozes os inimigos da Igreja, mas que os filhos de Deus são mais numerosos. Que Deus nos ajude, e Nossa Senhora de Guadalupe livre as Américas da maldição do aborto.

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Curtas sucintos

– A coisa está ficando feia em Honduras. Após a intervenção militar e o exílio do presidente Manuel Zelaya, Evo Morales denunciou o “golpe militar”, a Venezuela denunciou o “seqüestro de três embaixadores”, Hugo Chávez cedeu um avião para que o presidente Zelaya fosse se encontrar com ele, e o presidente Lula condenou o golpe e rejeitou o novo governo. O presidente do Democratas, Rodrigo Maia, também escreveu sobre o assunto, dizendo que Chávez está “fazendo intervenção explícita em Honduras”. É necessário intensificar as orações por este país.

– Escândalo Episcopal I: Bispo Emérito e Consultor Jurídico da CNBB profere palestra em Maçonaria. “Dom Lelis disse várias inverdades: Que a posição da Igreja sobre a Maçonaria teria mudado após o Concílio Vaticano II (com a justificativa de que o Código de Direito Canônico de 1983 não pune mais a associação à Maçonaria com a excomunhão), que depois do concílio o objetivo da Igreja é só aproximar de todas as pessoas do mundo sem preconceito (falso. O objetivo da Igreja continua o mesmo: evangelizar todos os povos), entre outras“.

– Escândalo Episcopal II: Santa Sé decidirá futuro do Bispo uruguaio acusado de má conduta sexual. Caiu na internet uma foto do bispo fazendo sexo com dois presidiários (obviamente, a foto não está neste link – podem clicar) que “estavam extorquindo dinheiro do bispo para que a foto não fosse divulgada”.

– Continuamos pedindo, neste ano sacerdotal, que a Virgem Santíssima alcance um milagre para o clero da Santa Igreja. Na Colômbia, os católicos fizeram uma campanha “adota um sacerdote”. A campanha do Veritatis Splendor já tem blog próprio. Intensifiquemos as nossas orações pelos sacerdotes do Deus Altíssimo.

Barack Obama e o fim da objeção de consciência, publicado no Mídia Sem Máscara. “Nos EUA a objeção de consciência tem se transformado em uma grande arma democrática e liberal contra o autoritarismo do aborto. Além disso, essa arma está se espalhando pelo mundo. O próprio Papa Bento XVI recomenda a utilização da objeção de consciência como arma anti-aborto. Para combater a cultura de morte nada melhor do que a livre consciência”.

Estudo detalha os altos custos econômicos do divórcio. Da série “a Igreja tem razão mais uma vez”: “um relatório de fevereiro de 2009 da Fundação Britânica de Relacionamentos, descrita como não-partidária, dedicada a reforçar e melhorar as relações de uma sociedade mais forte, assinalou o custo da ruptura familiar em 37,03 bilhões de libras esterlinas ($ 61,07 bilhões) anualmente. Outro relatório, do Centro Social da Justiça de Londres, colocou o custo da ruptura familiar, no Reino Unido, a uma taxa anual de 20 bilhões de libras esterlinas ($ 32 bilhões)”.

– Outra agência de adoção católica fecha as portas na Inglaterra, por causa da legislação que proíbe “a todas as agências do setor no Reino Unido rejeitar a adoção de crianças a casais homossexuais”. Triste.

– “Há vezes em que um aborto é necessário. Eu sei disso. Quando você tem um negro e uma branca. Ou um estupro”. A frase é de Richard Nixon, ex-presidente americano, e foi publicada recentemente nos Estados Unidos. Foi proferida em 1973. Espero que esteja bem claro para todo mundo que o primeiro “motivo” da necessidade do aborto citado pelo ex-presidente é repugnante. Sonho com o dia em que o segundo seja considerado por todos igualmente inaceitável.

– Encerrou-se o Ano Paulino. O Papa Bento XVI anunciou que os restos mortais contidos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros – e venerados como sendo do Apóstolo das Gentes – foram analisados e se chegou à conclusão de que pertenciam a uma pessoa “que viveu entre o primeiro e o segundo século”. Afirmou ainda o Pontífice: “Tudo parece confirmar a unânime e incontrastável tradição de que se tratam dos restos mortais do apóstolo Paulo, o que nos enche de profunda emoção”. São Paulo, rogai por nós.

Assuntos diversos

Foi criada a CPI do aborto! De acordo com a notícia veiculada por G1, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, assinou terça-feira (08) a criação da CPI que “investigará o comércio de substâncias abortivas e a prática de aborto”. Já não era sem tempo;  desde fevereiro que se fala nisso. Rezemos para que o crime seja combatido, e o assassinato de crianças inocentes não seja tratado pela sociedade com indiferença e impunidade.

No Senado, o sen. Gerson Camata “criticou em Plenário a edição de uma cartilha, pelo Ministério da Saúde, intitulada “O álcool e outras drogas alteram seus sentidos, mas não afetam seus direitos no serviço de saúde”, com orientações para o consumo de maconha, crack, cocaína e ecstasy”. A política criminosa de “redução de danos” está ganhando força no Brasil; questiona o senador – muito apropriadamente – “se é lícito usar dinheiro público para ensinar a usar cocaína, crack, maconha”. Um mínimo de bom senso e uma lufada de ar fresco contra os descalabros feitos pelo Ministério do Ataúde – que, ao parecer, só se preocupa em gastar dinheiro financiando  caravanas abortistas Brasil afora, incentivando a depravação das crianças nas escolas públicas, custeando cirurgias mutiladoras para “transexuais” e, agora, ensinando os cidadãos a usarem drogas, enquanto o povo brasileiro sofre com o precário serviço de saúde oferecido pelo Governo.

Frei Betto traz uma “nova versão” do Pai Nosso; ele deve pensar que Nosso Senhor não teve competência para ensinar os discípulos a rezarem como devia, ou deve ter se esquecido daquela passagem bíblica onde Jesus fala que as Suas palavras não passarão jamais. A caricatura blasfema da oração dos filhos de Deus só revela o quanto está perdido o frade (?) dominicano. Que Deus tenha misericórdia dele.

– Ainda falando em blasfêmia, rezemos fortemente em desagravo pelo que fizeram no México: uma modelo como a Virgem Maria na capa da Playboy (!!!). Nem encontro palavras para exprimir o horror diante do horrendo sacrilégio. Que Nosso Senhor tenha misericórdia de nós todos, e a Virgem Santíssima possa aplacar a ira do Todo-Poderoso.

– O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez – que vetou recentemente a lei pró-aborto aprovada pelo Senado do seu país – desvinculou-se do partido socialista ao qual pertencia. Parabéns, mais uma vez, ao político que mostra coerência de vida e intransigência nos valores fundamentais. Aqui, no Brasil, quantas pessoas seriam capazes de fazer isso? Quantos “católicos” vivem em promíscua relação com o partido abortista que hoje governa o país?

O calendário do Vaticano que mostrava algumas fotos de jovens e bonitos padres, e que provocou uma enorme discussão em diversos lugares da internet uns dias atrás, era um hoax! De acordo com este site, eram modelos vestidos de padres, e não sacerdotes verdadeiros. Graças a Deus.

Estão salvas as crianças uruguaias

Hoje tem chopp de vinho por conta do Wagner. É justo, pois os abortistas perderam no Uruguai. O Parlamento não conseguiu derrubar o veto presidencial à lei iníqua que prescrevia a matança de inocentes no ventre de suas mães.

Na reunião extraordinária da Assembléia Geral, não foi possível alcançar os três votos de cada Câmara para levantar o veto presidencial a uma reforma legal que tinha sido aprovada por deputados e senadores da Frente Ampla, a coalizão de esquerda no Governo que dirige o próprio Vázquez
[G1. Saliento que a manchete da notícia é lastimosa e transmite um incômodo pelo fracasso: “Parlamento Uruguaio falha (…)”. Bom, bem feito!]

Alegremo-nos! Boa maneira de se começar um final de semana, não?

Aborto, questão inegociável

O verdadeiro grau de civilização de uma nação se mede pela forma como se protegem os mais necessitados. Por isto, deve-se proteger mais àqueles que são mais débeis. Porque o critério não é o valor do sujeito em função dos afetos que suscita nos demais, ou da utilidade a que se presta, senão o valor que resulta de sua mera existência”
[Tabaré Vazquéz, presidente do Uruguai, na mensagem de veto à lei assassina que tencionava legalizar o aborto no país]

O aborto é o crime mais covarde que alguém pode cometer. Tanto que a Igreja fulmina com a Sua pena máxima, a excomunhão, de maneira automática, todos aqueles que colaboraram materialmente para que um aborto possa ocorrer: o “médico” que assassinou a criança, o namorado que pressionou a menina para que ela abortasse, a tia que deu dinheiro para a “consulta”, a amiga que levou a gestante ao matadouro, etc.

Particularmente canalhas são as pessoas que têm a coragem – ou, melhor dizendo, a covardia – de defender o aborto. Todas as “defesas” do aborto são sofismas grosseiros, como já disse certa vez o Percival Puggina. A defesa intransigente da vida humana precisa ser uma bandeira daqueles que ainda têm o seu senso moral intacto. É uma grande verdade que o silêncio dos bons faz com que o vozerio dos maus ocupe todo o espaço.

Aborto não é questão religiosa. Não são “os católicos” que não podem abortar, ninguém pode abortar, porque o ser humano tem uma dignidade intrínseca independente da sua religião ou da ausência dela. Não se pode matar um inocente: isso não é válido somente para os católicos, é universalmente válido, para quaisquer pessoas em quaisquer tempos e lugares. O cinismo de alguns abortistas, querendo transformar os princípios morais mais evidentes em assunto de foro íntimo, precisa ser desmascarado com destemor.

Aborto também não é “direito”, porque ninguém tem o direito de matar um inocente. Não compete à mulher a “decisão” de assassinar ou não o próprio filho. Como disse o presidente do Uruguai ao vetar a lei assassina que havia sido fraudulosamente aprovada, é na proteção aos mais necessitados que se avalia o grau de civilização de uma sociedade. É óbvio que o Estado deve defender os necessitados, sendo por conseguinte evidente que o aborto não pode receber apoio estatal. Deve, ao contrário, ser diligentemente combatido.

Já disse aqui outra vez, mas repito: o maior inimigo da paz é o aborto. Palavras de Madre Teresa, cujo argumento é simplesmente irrefutável: se nós dissermos às mães que elas podem matar os próprios filhos, não poderemos dizer às pessoas que elas não podem se matar umas às outras. Afinal, quem pode o mais, pode o menos; e se uma mãe puder matar o próprio filho, é óbvio que ela vai poder também matar um desconhecido. Isto é tão evidente que só um abortista consegue não entender.

Não sou nada adepto das apresentações de Power Point, mas esta contém uma preciosa refutação aos “motivos” alegados pelos abortistas para “justificar” o assassinato de crianças indefesas. Falo exatamente em “motivos”, e não em “argumentos”, porque são coisas completamente distintas; afinal, citando o Puggina, “[o] fato de que praticamente todos os crimes sejam praticados com algum motivo mais ou menos grave não os descaracteriza como crimes em si mesmos”. Não cabe “à mulher” decidir, porque princípios não são passíveis de “decisões”, e sim de aplicações. O princípio de que a vida é inviolável não é para ser “decidido”, e sim aplicado.

É neste sentido que merece os nossos mais sinceros parabéns o presidente do Uruguai. Ele não teve medo do lobby abortista, nem da fraude por meio da qual a lei iníqua foi aprovada. Não titubeou ante a ameaça dos assassinos, mas teve a coragem de levantar a sua voz em defesa dos nascituros. Vetou a lei assassina, e redigiu uma bela apologia do direito à vida. Que o exemplo suscite seguidores; e que a Virgem Santíssima possa abençoar em abundância o presidente Vazquéz e todo o povo uruguaio.

A fraude do aborto no Uruguai

Foi noticiada de maneira cândida na mídia recifense a aprovação de uma lei que descriminaliza o aborto pelo senado do Uruguai. Em duas votações apertadas (49 a 48 na Câmara dos Deputados, 17 dos 30 votos no Senado), foi aprovado um projeto de lei “que faria do país o mais liberal da América do Sul na abordagem da questão”.

O que a Folha de Pernambuco não falou foi sobre a fraude realizada pelos abortistas para conseguir esta legalização. Eis a palhaçada dos defensores do assassinato de crianças:

No dia 17 de outubro de 2007 foram votados no Senado dois projetos de defesa da saúde sexual e reprodutiva. O primeiro, que não legalizava o aborto, foi aprovado no geral. O segundo, que legalizava o aborto, foi rejeitado totalmente e não poderia ser mais votado na presente legislatura.

No dia 6 de novembro de 2007 o Senado tinha como único item da ordem do dia votar no particular o projeto já aprovado no geral e que não legalizava o aborto. Em vez disso, reconsideraram este projeto, votaram-no novamente e, nesta ocasião, apesar de que este projeto já havia sido aprovado, o rejeitaram. Depois votaram novamente, sem tê-lo reconsiderado, o segundo projeto que já havia sido rejeitado, o qual legalizava o aborto, e o aprovaram.

A versão taquigráfica das sessões, disponível no site do Parlamento Uruguaio e em cópias de vários outros sites pro vida, mostra tudo isto até os mais mais mínimos detalhes, que jamais foram informados ao público por parte da imprensa.

Com tudo isso, “a Câmara dos Deputados, em vez de votar um projeto que havia sido aprovado pelo Senado, votou, graças a estas fraudes, um projeto que havia sido rejeitado, como se tivesse sido aprovado”. Tal farsa grosseira é inacreditável; no entanto, acaso pessoas que defendem o assassinato de crianças indefesas poderiam agir com a mais perfeita retidão moral nos trâmites legais necessários à aprovação de sua causa assassina? Se há pessoas para os quais os fins justificam os meios, como esperar que fins torpes e doentios sejam defendidos por meios puros e ilibados?

O presidente do Uruguai, contudo, prometeu vetar a medida. Rezemos para que ele o faça, e o solo uruguaio não seja manchado pelo sangue de inocentes sob a tutela da legislação nacional. Diz a Folha que, dos países da América Latina, “[a]penas Cuba e Guiana permitem o aborto sem restrições”. Que o Uruguai não seja o próximo a seguir este péssimo exemplo.