Um programa, um objetivo, um fim almejado

Esta foto está também no Fratres in Unum; encontrei-a aqui, onde tem algumas outras fotos do encontro de Assis (em particular esta aqui, que retrata a mesma situação e mostra o altar que está defronte ao Papa).

Trata-se do Vigário de Cristo junto com alguns líderes religiosos (não sei dizer se estavam aqui todos presentes) ao fim do encontro, na cripta de São Francisco, rezando diante do Santíssimo Sacramento.

O senhor de púrpura à esquerda da foto é o Dr. Rowan Williams, chefe da Igreja anglicana, prostrado de joelhos diante de Cristo Eucarístico. Ecumenismo de verdade é isso aí! É claro que, provavelmente, os diversos líderes religiosos aí presentes estão fazendo somente bom-mocismo diante do Rei dos Reis; mas a foto tem a força de um programa, de um objetivo a ser buscado, de um fim almejado pelo qual vale a pena trabalhar. Sim, queremos todos os homens reunidos, mas os queremos assim: reunidos aos pés de Cristo! E, como o estar sob o sol queima a pele ainda que não se atente para isso, oxalá o colocar-se diante do Sol da Justiça possa conceder algumas graças para estes homens que estão diante de Cristo e ao lado do Seu vigário – ainda que não o saibam.

Hoje celebramos o que já não existe

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Hoje, no calendário antigo, celebra-se a festa de Cristo Rei. Tenho a impressão de que os modernos católicos pouco ou nada sabem sobre o significado do dia de hoje; afinal, para quê serve esta festa? Por exemplo, a Páscoa existe para testemunhar ao mundo que Cristo ressuscitou, e Corpus Christi foi instituído para combater os que negavam a presença real de Nosso Senhor na Eucaristia. E quanto à solenidade de Cristo Rei?

Causar-nos-ia espanto sabermos que o dia de hoje existe precisamente para combater o Laicismo, e foi instituído para testemunhar o poder (também temporal!) d’Aquele a Quem todo poder foi dado nos Céus e na Terra? Surpreender-nos-ia descobrirmos que a solenidade hoje celebrada é para dizer aos católicos e ao mundo que Cristo-Homem é Rei em sentido próprio, tanto dos indivíduos quanto das sociedades?

Hoje celebramos o que já nāo existe, mas deve existir: os povos e as nações devem submeter-se ao senhorio de Cristo! Digo melhor: hoje celebramos o que sem dúvidas existe (afinal, Cristo é Rei), mas as pessoas agem como se não existisse. A festa de hoje não foi eliminada e nem ressignificada: seria, portanto, um grave engano supormos que aquilo ensinado por Pio XI não seja mais aplicável aos nossos dias. Ora, é claro que é aplicável: tanto porque a festa continua a ser celebrada quanto porque hoje – mais do que nunca! – o senhorio de Cristo é negado por tantos, na teoria e na prática. Devemos, portanto, celebrar o reinado de Cristo, testemunhá-lo ousadamente neste mundo que lhe é tão hostil.

Cristo não reina nos corações e nem nas sociedades. É por conta dos nossos pecados. Se o mundo não sabe que Cristo é Rei, é também porque nós celebramos mal o dia de hoje: revertamos este triste quadro! Que os católicos defendam abertamente o reinado de Cristo. Que combatam as impiedades modernas contra as quais foi instituída a festa de hoje. Que encham as igrejas para cantar, com júbilo, o Christus Vincit, Christus Regnat, Christus Imperat solene. Que Ele nos ouça. Que reclame o que é Seu. Vinde, Senhor, não tardeis.

Aviso Técnico

Na tentativa de melhorar a experiência de usabilidade do Deus lo Vult!, o leitor Alexandre Magno desenvolveu (e está disponibilizando) dois scripts que podem ser úteis aos demais leitores do site, principalmente aos mais participativos.

Trata-se de um editor de comentários e de um formatador de mensagens de GMail (para quem recebe no email os avisos de comentários). São simples scripts Greasemonkey (Firefox; no Chrome executam normalmente como extensões simples), mas que podem facilitar a vida de quem acompanha o site. Eles podem ser instalados e testados, dúvidas são bem-vindas e, sugestões, mais ainda.

O editor de comentários ocupa a coluna da direita, e possibilita a rolagem da página enquanto o seu próprio comentário está sendo escrito. Assim, não é necessário ficar “subindo e descendo” (ou dando “alt + tab”, ou mantendo duas janelas abertas (uma com o site e outra com o notepad aberto)) para responder aos comentários passados. A formatação também é copiada diretamente da área de transferência e transformada em código HTML pelo editor (ctrl+c, ctrl+v e pronto). Ao fim, o botão de “ok”  no canto inferior transfere automaticamente o texto já em HTML para a caixa de texto de postagem de comentário, e aí é só apertar “submit” e voilà. Vejam lá, na página dele, os screenshots.

Nossos maiores agradecimentos ao Alexandre Magno pelo trabalho, que esperamos ser útil aos demais leitores do Deus lo Vult!.

Conferência: Morte Encefálica

Quem me disse foi o Wagner Moura: O «Pe. Hélio Luciano, membro da Comissão de Bioética da CNBB e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomedico di Roma (UNICAMPUS), na Itália, realizará uma videoconferência neste sábado, 29 de outubro, às 15h (horário deBrasilia)» para falar sobre morte cerebral. A notícia pode ser lida na íntegra no site da ACI Digital.

O sacerdote irá abordar uma polêmica (pelo que entendi, recente) sobre o assunto, comentando sobre «questões morais levantadas pelo “President’s Council on Bioethics” no documento “Controversies in the determination of Death”, um documento dos Estados Unidos que muda os argumentos para a defesa da morte encefálica como morte». Não conheço este documento. Sei que há algumas pessoas que têm ressalvas quanto à corretude do critério de “morte encefálica” como expressão da morte [= separação entre o corpo e a alma]; mas, da última vez que eu li, os argumentos da Pontifícia Academia de Ciências pareceram-me (a mim, leigo) satisfatórios.

Esta conferência faz parte dos eventos do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida da Human Life International. E o mais interessante é que ela será transmitida pela internet, e pode ser assistida aqui. Não percam!

Bento XVI em Assis: “O «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida”

[Publico a íntegra do primeiro discurso do Papa Bento XVI no III Encontro de Assis, proferido hoje na Basílica de Santa Maria dos Anjos. Todos os grifos são meus.

Alguns podem estranhar que este discurso não se assemelhe tanto a uma defesa da Fé Católica diante dos que recusam a Religião Verdadeira. Isto é verdade. Mas nem todos os discursos papais precisam ser tratados de apologética, e nem os não-católicos só podem ser abordados sob a alcunha explícita de inimigos de Cristo. O dia é “pela Paz e a Justiça no Mundo”, e não diretamente “ut inimicos Sanctae Ecclesiae humiliare”. Há um tempo para cada coisa debaixo dos Céus.

O que não significa que não seja possível extrair coisas boas de uma abordagem distinta. Entre outras coisas, o Papa consegue, neste discurso, i) criticar o terrorismo islâmico; ii) demonstrar que são improfícuos os esforços naturalistas por paz; iii) defender abertamente a santidade da Igreja a despeito dos erros dos católicos; iv) criticar o Iluminismo; v) chamar os cristãos à conversão e ao aperfeiçoamento moral; vi) acusar o ateísmo assassino; e vii) separar os agnósticos (imensa maioria dos incrédulos) dos ateus fanáticos radicais (Dawkins et caterva), privando estes últimos do “número” que alegam ter.  É bastante coisa. Que as pessoas o possam perceber. E que este dia possa dar bons frutos.

Fonte: Discurso do Papa Bento XVI, Assis, 27 de outubro de 2011.]

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI

Assis, Basílica de Santa Maria dos Anjos
Quinta-feira
, 27 de Outubro de 2011

Queridos irmãos e irmãs,
distintos Chefes e representantes das Igrejas
e Comunidades eclesiais e das religiões do mundo,
queridos amigos,

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Assis e o Príncipe da Paz

Ocorre amanhã o encontro de Assis, quando o Papa Bento XVI vai se reunir com representantes de diversas religiões (e, se não me engano, até mesmo com os sem religião alguma) com vistas à promoção da paz mundial. O evento ocorre, também, em memória dos 25 anos do I Encontro de Assis, realizado pelo Papa João Paulo II em 1986.

A despeito de todos os cuidados do então Pontífice, a impressão que passa é a de que o primeiro encontro foi desastroso (como alguns dizem, Deus mandou até terremoto…). Mas faço questão, sim, de registrar os cuidados então tomados por João Paulo II, porque muito do que se lê sobre o Encontro de Assis é somente a maçã podre do cesto. Se é certo que certas coisas foram lamentáveis e não devem ser escondidas, é igualmente injusto esconder o outro lado da questão. Não se registra tanto, p.ex., que os membros de religiões diversas rezaram separadamente (e não em conjunto), e nem que o Papa João Paulo II disse lá, com todas as letras, que o encontro não tinha nenhuma conotação de indiferentismo religioso, nem de todas as religiões serem boas para construir um mundo melhor, nem nenhuma bobagem naturalista do tipo. Está lá, no discurso “[a]os representantes das várias Igrejas e Comunhões Cristãs e de outras religiões presentes em Assis para o Dia de Oração pela Paz (27 de outubro de 1986)” (ou em inglês):

O fato de termos vindo aqui não implica em alguma intenção de buscarmos um consenso religioso entre nós, ou de negociarmos as nossas convicções de fé. Tampouco significa que as religiões podem se reconciliar no nível de um empenho comum num projeto terreno que as sobrepasse todas. Também não é uma concessão a um relativismo nas crenças religiosas, porque todo ser humano deve seguir sinceramente a sua reta consciência na intenção de procurar e de obedecer à verdade.

O nosso encontro atesta somente – este é o [seu] verdadeiro significado para as pessoas de nosso tempo – que, no grande empenho pela paz, a humanidade (na sua própria diversidade) deve beber de suas mais profundas e vivificantes fontes, nas quais se forma a própria consciência e sobre as quais se fundam as ações de todas as pessoas.

E, na conclusão do encontro, João Paulo II disse ainda que a paz é um imperativo de qualquer consciência moral e que a situação atual do mundo testemunha que a realização da paz está além dos esforços humanos. Uma referência, portanto, à Lei Natural seguida de um apelo à transcendência em um mundo laicizado. Pode-se questionar a conveniência de tal encontro (ou de sua repetição), pode-se (aliás, deve-se!) repudiar com energia os abusos que lá aconteceram; mas não é razoável rasgar as vestes vaticinando por conta disso a apostasia da Igreja, nem tampouco inferir deste encontro coisas que o seu idealizador e organizador disse expressamente não decorrerem dele.

No encontro de amanhã, as coisas serão diferentes. Primeiro que não haverá orações nem em comum e nem separadamente; a programação do encontro não as prevê. Haverá somente, ao final do dia, um Rinnovo Solenne dell’Impegno per la Pace. Depois, a oração preparatória para o encontro de Assis (feita no Vaticano, na véspera da viagem, hoje) está cheia de elementos daquela santa intolerância que é apanágio da Fé Verdadeira: do Tu es Petrus da entrada, passando pelo “convertitevi e credete nel Vangelo” da Aclamação ao Salve Regina final. Sem espaço, portanto, para indiferença religiosa. A experiência passada foi negativa a ponto do Santo Padre julgar por bem tomar algumas precauções.

À luz disso, algumas considerações de Dom Marcelo Barros (publicadas no Site da Arquidiocese de Olinda e Recife) são sem cabimento e só se prestam a confundir o povo de Deus. Em primeiro lugar, o Papa não está (como disse o monge) convidando «os líderes de outras religiões para orar», e sim para se reunirem em Assis. Em segundo lugar, ainda que estivesse (como João Paulo II fez), isto de forma alguma seria «um gesto de reconhecimento do valor espiritual dessas religiões», a menos que estejamos falando do seu valor enquanto apontam para a Verdadeira Igreja de Cristo (o que certamente não é o sentido empregado pelo Marcelo Barros).

Na verdade, a paz é um anseio de todos os homens, assim como a sua sede de Infinito – que só no Deus Verdadeiro pode ser saciada. Apontar para o fato de que o homem anseia por Deus não é, absolutamente, a mesma coisa que legitimar os ídolos (antigos ou modernos) com os quais os homens buscam em vão suprir esta necessidade. Trata-se não de legitimá-la tal como se encontra e nem de fingir que ela não existe, mas de ordená-la para o seu fim verdadeiro. Afinal, é quando o homem reconhece a sua sede de infinito que ele se coloca a caminho da conversão.

Analogamente, reconhecer que os homens anelam a paz não é concordar com os meios por eles empregados para obtê-la: é simplesmente constatar um desejo, o qual só encontra a sua plena realização na paz de Cristo, na Paz que Ele nos deixou e que não é desta terra. Assim, falar em Deus mesmo para pagãos (como São Paulo no Areópago de Atenas) não é fazer uma concessão ao paganismo; é, ao contrário, fazer um apelo ao anseio de Transcendência que se encontra mesmo nos que tomam algum ídolo por Transcendente. E, do mesmo modo, falar em Paz para os que não A possuem (e nem podem possuir) não é capitular diante dos seus erros nem aceitar a pseudo-paz que eles oferecem: ao contrário, acenar com a importância da Paz Verdadeira é conceder aos homens a chance de perceberem que eles ainda não a possuem. É dar-lhes a possibilidade de encontrarem a Cristo, Único Príncipe da Paz.

Mentiras e calúnias para minar a defesa da vida e da família no Brasil

No final do mês passado, o Portal IG publicou uma matéria ridícula na qual dizia que os skinheads recebiam «orientação teórica» dos «seminários promovidos pelo Instituto Plínio Correia de Oliveira (criador da extinta TFP, que defendia a Tradição, a Família e a Propriedade) e [d]o jornalista Olavo de Carvalho». A acusação é um gritante despautério. Concedendo (para argumentar) que skinheads escutem o True Outspeak ou leiam o site do IPCO, é óbvio que eles não recebem “formação teórica skinhead” nestes canais. A insinuação é gratuita e caluniosa.

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira protestou imediatamente contra este “jornalismo preconceituoso, mentiroso e sem averiguação dos fatos”. Disse o comunicado do IPCO que «[c]abe, pois, ao site Último Segundo, se quiser mostrar sua idoneidade e honestidade intelectual, um desmentido à injusta e descabida informação».

Não sei se o desmentido veio e, aliás, acho que não. Sei que quinze dias depois o Correio do Brasil reescreveu a reportagem (!), com quase as mesmas palavras e repetindo a insidiosa associação entre criminosos, Olavo de Carvalho e a TFP:

Quanto aos autores brasileiros, alguns jovens assistem a seminários promovidos pelo Instituto Plínio Correia de Oliveira (criador da TFP – Tradição, Família e Propriedade) e gostam dos escritos do jornalista Olavo de Carvalho. “Eu não quero dizer que Olavo de Carvalho seja amigo de todos eles por conta disso”, afirma Adriana [Dias, antropóloga da Unicamp].

O problema não é “dizer que Olavo de Carvalho seja amigo” de todos os skinheads. O problema é exatamente estabelecer uma relação (por remota que seja) entre as coisas ensinadas pelo Olavo de Carvalho / Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e o neonazismo! Aliás, a despeito de estarem ambos os “autores brasileiros” mencionados juntos nas duas reportagens, é preciso deixar claro que há uma diferença muito grande entre o IPCO e o Olavo. Mas mesmo assim não há sombra de neonazismo em nenhum dos dois.

Eu não sei o que o Olavo ou o IPCO estão fazendo quanto a isso. Recebi pela manhã um email do Instituto pedindo que os leitores protestassem junto ao Correio do Brasil (no espaço de comentários da notícia), e reforço o pedido. Afinal de contas, é uma estratégia canalha vincular a imagem de grupos e indivíduos que defendem os valores tradicionais (como a vida e a família) no Brasil com a de criminosos neonazistas. Nós repudiamos com veemência o aborto, o gayzismo e também o nazismo. Qualquer insinuação de que as coisas sejam diferentes é calúnia barata.

“Forças conservadoras estão ganhando trela” – faça a sua parte para que elas ganhem ainda mais!

“Forças retrógradas, conservadoras, fundamentalistas, religiosas (as famílias que marcharam na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que trouxe a ditadura) que ninguém quer dar trela, estão ganhando trela”. A frase é da diretora do CFEMEA, e foi pronunciada em uma recente mesa redonda sobre o desenvolvimento do DF e o protagonismo das mulheres. A queixa da sra. Guacira de Oliveira é que estamos indo contra os “direitos sexuais e reprodutivos” das mulheres.

Pela milésima vez, cabe ressaltar que são as feministas que estão indo contra o direito à vida dos nascituros. Nós não somos contra “direito sexual ou reprodutivo” algum, uma vez que não estamos obrigando ninguém a fazer sexo ou proibindo de o fazer, e nem tampouco pregamos a “gravidez obrigatória” nem a “proibição da gravidez”. Uma vez que a mulher esteja grávida, contudo, ela passa a carregar no seu ventre um outro indivíduo humano distinto dela, uma outra vida que não se confunde com a sua e que deve ser protegida. Antes de “desrespeitar” algum suposto direito, afirmar isto com clareza é justamente fazer valer os direitos verdadeiros.

A referida mesa «ocorreu durante a 3ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres, realizada entre 21 e 23 de Outubro em Brasília, DF». Estas conferências estão acontecendo por todo o país, e é imperativo que as “forças retrógradas, conservadoras, fundamentalistas, religiosas” se façam presentes porque é possível se inscrever nos grupos de trabalho e votar nas plenárias as determinações que serão levadas a âmbito nacional e guiarão as políticas públicas para as mulheres que serão elaboradas pelo Governo. Não podemos deixar que coisas como “a descriminalização do aborto” sejam apresentadas ao Governo Federal como se fossem frutos da “participação popular”. É urgente que estas conferências reflitam os verdadeiros anseios da população brasileira, e não os devaneios de meia-dúzia de pretensos iluminados.

Nos eventos que duram três dias é geralmente possível se inscrever no segundo dia; portanto, vale a pena aparecer. Abaixo, as datas das próximas conferências estaduais. Aos que puderem, não deixem de se fazer presentes.

Estado Data
Pernambuco 24 a 26/10.
Pará 25 a 27/10.
Roraima 31/10 e 1/11.
Rio Grande do Norte 3 e 4/11.
Amapá 3 a 5/11.
Espírito Santo 3 a 5/11.
Sergipe 8 e 9/11.
Amazonas 9 a 11/11.
Tocantins 10 e 11/11.
Paraná 11 e 12/11.
Bahia 12 a 14/11.

P.S.: Veja aqui mais informações sobre a conferência no seu estado.

Pedido pela beatificação da Princesa Isabel

Eu vou remeter a dois textos d’O Possível e o Extraordinário: “Quem foi a Princesa Isabel?” e “Prólogo da Beatificação da Princesa Isabel”. Destaco apenas a seguinte frase (do primeiro texto): «A Princesa Isabel herdou da mãe dela o catolicismo ultramontano e era devota de Santa Isabel da Hungria e Santa Isabel de Portugal!»

Era católica devota: eis a importante característica da personalidade da princesa Isabel que, não obstante, é-nos sistematicamente ocultada nas aulas de História do Ensino Médio. Sobre a importância deste fato nos fala o Cônego Manfredo Leite (apud segundo texto acima citado): «é mister reconhecer que o manancial onde se lustrou toda essa perfeição moral de d. Isabel, e onde ela hauriu essas energias para as fecundidades da sua bondade e da sua generosidade, foi incontestavelmente a pureza dos princípios cristãos, aos quais tanto se afeiçoou e com os quais se identificou sua larga existência».

Afinal de contas, é somente com o Cristianismo que se coloca a igualdade fundamental entre os homens, uma vez que «já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus» (Gl 3, 28). E, portanto, se por um lado o Apóstolo manda que os servos obedeçam aos seus senhores (cf. Cl 3, 22), por outro lado escreve “de próprio punho” a um senhor para pedir a liberdade de um escravo (cf. Fl 19). Na verdade, é com o florescimento do Cristianismo que se extingue a escravidão tão largamente difundida durante a Antiguidade. Apenas mil anos depois, com o Renascimento, é que esta prática voltará a ser praticada.

Nada mais natural, portanto, que a Princesa que aboliu a escravidão no Brasil fosse filha da Igreja – da mesma Igreja que, p.ex., durante a Idade Média criou a Ordem de Nossa Senhora das Mercês para libertar os cristãos cativos que caíam sob o jugo dos sarracenos. Nada mais natural, portanto, que o Papa Leão XIII tenha enviado em 1888 uma rosa de ouro para a Princesa Isabel pela promulgação da Lei Áurea. Nada mais natural que fosse o Cristianismo a força motriz por trás da abolição da escravatura no Brasil.

O pedido é pela beatificação de Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, a Isabel do Brasil, nossa Princesa Isabel. Foi entregue a Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, com a seguinte súplica: «solicitamos a Vossa Reverendíssima, a nomeação de um prelado da vossa Arquidiocese para ser o postulador desta causa, que certamente permitirá aos brasileiros conhecerem melhor e a amar mais aquela que muito fez pelo bem do nosso País. Não temos dúvida, de que o acesso aos documentos, às fontes históricas, revelarão uma vida edificante que muito motivará aos brasileiros e de modo especial aos fiéis católicos, a perseverarem na esperança de seguir o caminho de verdade e vida proposto por Nosso Senhor Jesus Cristo, via certa da salvação. E que a Virgem Maria Santíssima, Mãe de Deus e Rainha do Céu, interceda por esta causa, para o bem de todos» – Amen! Que a Virgem Imaculada, padroeira do Brasil, interceda por esta nobre causa. E, se for para a maior glória de Deus, que a última princesa imperial desta Terra de Santa Cruz possa ser honrada nesta pátria com a glória dos altares.

Deus lo Vult! no TOP100 do Prêmio TopBlog2011

Saiu hoje o resultado da primeira fase do prêmio TopBlog Brasil 2011, e o Deus lo Vult! classificou-se entre os 100 mais votados. Agradeço de coração a todos os meus leitores que possibilitaram este resultado.

Começou hoje a segunda fase. De acordo com o regulamento, «[o] período de votação do SEGUNDO TURNO pelo Júri Popular (Internauta) e avaliação pelo Júri Acadêmico é do dia 22/10/2011, às 02:00am até 22/11/2011, às 11:55pm horário de Brasília». A competição, portanto, continua – e agora é mais importante do que nunca.

Agora é rumo ao Top3 d’OS FINALISTAS. Temos um mês para colocar o Deus lo Vult! na final do conhecido prêmio de blogs brasileiros. Se você já votou, vote de novo. Se já votou de novo, chame um amigo, um vizinho, um parente, quem seja!, para votar também. Se você não votou ainda… o que está esperando? Basta clicar aqui ou no banner da barra lateral.

Vote, e divulgue o Deus lo Vult!. Este blogueiro agradece.