Sobre espiritismo e catolicismo

Quero prestar a minha homenagem ao centenário do nascimento de Chico Xavier, transcrevendo algumas páginas de uma obra fundamental sobre o assunto: “Espiritismo – orientação para os católicos”, do frei Boaventura Kloppenburg. O texto é grande (quem tiver interesse, clique em “Leia o resto deste artigo”, abaixo, para lê-lo na íntegra), mas é muito rico de conteúdo.

Gostaria de transcrever, antes de tudo, algumas linhas que o bom franciscano coloca no prefácio da supracitada obra:

Não sou novato em matéria de espiritismo. Na década de 50 publiquei sobre a matéria livros, cadernos, folhetos e artigos sem conta. Era antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), quando defendíamos nossa fé cristã e nossa Santa Igreja contra os ataques de seus adversários. E entre eles estava evidentemente o espiritismo. Era a apologética. Meus escritos, então, estavam sem dúvida marcados pelo ânimo de defesa da fé, para a orientação dos católicos. De um dos meus folhetos (“Por que o católico não pode ser espírita”) chegamos atirar, em sucessivas edições de cem ou duzentos mil exemplares, mais de um milhão de cópias.

Veio então o Concílio com seu apelo ecumênico para o diálogo e a união. Dizia-se que o Vaticano II acabara de vez com a apologética. Em conseqüência e obediente, afastei-me da liça. Meus livros sobre a matéria não foram mais publicados. Os espíritas respiraram então à vontade. Mas, de fato, depois não houve nem diálogo nem muito menos união.

É por este motivo que julgo importante rasgar o véu do silêncio pernicioso, e do tácito pacto de “não-agressão” que, em última instância, é hipócrita. O espiritismo é uma falsa doutrina. Espiritismo e Catolicismo são mutuamente excludentes. Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, católico e espírita.

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E, sobre o mesmo assunto, vale a pena ler também

1. ‘Chico Xavier exalava amor’, diz padre de Uberaba.

P.S.: (04-jun-2010): Resposta do padre de Uberaba à falsa matéria de G1.

2. As fraudes de Chico Xavier.

* * *

4. ANÁLISE PSICOLÓGICA DE UMA MENSAGEM PSICOGRAFADA

Figuremos um fenômeno autêntico de psicografia, sem fraude nem simulação. Façamos mesmo a melhor suposição, do ponto de vista espírita: um médium, residente no Rio, sente repentinamente impulso estranho e involuntário na mão, pega de um lápis, coloca a mão e o lápis sobre uma folha de papel, a mão escreve nervosamente, sem que o médium tenha a menor idéia (é “médium mecânico”, segundo a terminologia de Kardec), e eis que aparece a seguinte mensagem: “Papai está doente. Alice”. – Mas o pai do médium mora em São Paulo e o médium ainda ontem recebera uma carta de casa informando que lá todos vão bem. “Alice” seria o nome do espírito “guia”. Imediatamente nosso médium pede uma ligação telefônica para São Paulo e de lá vem a informação clara e inegável: “Papai está doente”.

Eis o fenômeno. Kardec e seus seguidores o terão certamente como um bom e raro fenômeno espírita. Digo “raro” porque a grande maioria das mensagens psicografadas não traz nenhuma surpresa na mensagem; e também porque, segundo Kardec, os médiuns mecânicos são raros.

Tentemos agora uma serena análise psicológica deste fenômeno, de acordo com os conhecimentos de hoje. O fenômeno, como se vê, não é simples, mas complexo. Analisando-o e decompondo-o em suas partes constitutivas, teremos quatro elementos:

1. O movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis;
2. a escrita inconsciente, mas inteligente, produzindo uma mensagem;
3. a mensagem surpreendente, com um conteúdo que o médium não podia conhecer;
4. o nome estranho que assina o recado.

Ora, não é difícil demonstrar, à luz dos atuais conhecimentos, que cada Um destes quatro elementos constitutivos está perfeitamente dentro do âmbito das potências e faculdades naturais da alma humana, sem precisar, para sua realização, do concurso de espíritos ou almas desencarnadas. Logo, também o seu conjunto, ou a conjunção dos quatro elementos num só fenômeno complexo, é natural ou, como diriam os espíritas, é “anímico” (segundo a terminologia não muito feliz de Aksakof e Bozzano). Para fazer esta demonstração basta recordar resumidamente o seguinte:

1. A lei da motoricidade específica das imagens é capaz de desencadear movimentos musculares bastante complexos, independentes da vontade e da consciência. Estes movimentos impulsivos e repentinos podem irromper espontaneamente do psiquismo humano. Os espíritas ainda não se conformaram com a idéia do subconsciente no homem. Compreende-se esta atitude reacionária em vista de suas convicções formuladas há mais de um século, quando as descobertas de F. H. W. Myers, W. James, P. Janet, Charcot, Freud, Bleuler, Adler, Jung e outros ainda estavam numa fase totalmente embrionária. Mas como eles constantemente fazem praça de marcar passo com a ciência, está na hora, também para eles, de começar a falar de modo diferente. Já não estamos no orgulhoso século XIX. Ora, estes automatismos explicam cabalmente não apenas o movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis (primeiro elemento), mas também a escrita inconsciente e inteligente, produzindo uma mensagem (segundo elemento). A psiquiatria conhece muito bem o fenômeno da escrita automática de certos dementes, que são capazes de produzir cadernos de mensagens “para salvar o mundo”. Ninguém dirá hoje que eles são movidos por espíritos do além. Falando de um caso semelhante, dizia Richet: “Parece-me sempre mais simples admitir que a bela inteligência de Sardou fez um trabalho inconsciente do que supor que a alma de Mozart veio animar os músculos de Victorien Sardou” (Tratado de metapsíquica, vol. I, p. 82). E não nos esqueçamos deste outro princípio formulado pelo mesmo autor na p. 78: “O inconsciente é capaz de fazer tudo o que o consciente pode fazer”.

2. As experiências (pelo método quantitativo) da escola de Rhine provam a realidade da percepção extra-sensorial no homem. Verificou-se também que esta percepção independe das leis comuns do espaço, isto é: a distância (Rio-São Paulo) não modifica nem afeta a natureza da percepção psigama. Sabe-se ainda que a percepção é mais fácil e mais segura quando incide sobre um objeto carregado de valores existenciais, com ressonância afetiva ( doença do pai, ou morte de uma pessoa, desastre etc.). Assim também o terceiro elemento (a mensagem surpreendente, com um conteúdo que não se podia obter pelas vias normais e conhecidas) recebe hoje sua perfeita explicação natural.

3. A lei da personificação: todo estado de consciência tende para uma forma pessoal. Assim, quando um conteúdo inconsciente surge à consciência ou se exterioriza mediante movimentos automáticos, ele tem a tendência de apresentar-se em forma pessoal. Como o “eu” consciente e normal não se reconhece como autor nem dos movimentos, nem da mensagem, forma-se uma nova síntese mental, com um “eu” próprio, que se responsabiliza por estes estranhos efeitos, tomado mesmo um nome próprio, diferente do nome pelo qual se conhece o “eu” normal e comum. É bastante freqüente, em certos doentes mentais, esta aparição de nova personalidade ou como se diz, o desdobramento da personalidade. O novo “eu, pode até coexistir como o “eu” normal. Tudo isso é natural (“anímico”) e nada tem a ver com espíritos. O “eu” consciente, tomado ou surpreendido por aquele outro “eu”, sente que os movimentos e a mensagem não são “dele”, mas do “outro”, e nega firmemente sua autoria. O “outro” toma então um nome condicionado por suas convicções mais profundas: será um “espírito'” um “guia”, um “caboclo”, um “preto velho”, um “santo” ou o “demônio”, conforme suas crenças. No caso era “Alice”, porque o médium era espírita; se fosse umbandista poderia ser “pai João”. E assim se explica o quarto elemento (o nome estranho que assina o recado).

Objetarão que esta explicação é complicada e a espírita é simples. Respondo: o fenômeno também é complexo e a simplicidade de uma explicação nunca foi critério de verdade. O fenômeno simples, com um só elemento, terá explicação simples; o fenômeno composto, com muitos elementos, terá que ser decomposto e ser explicado por partes. Em ciência é assim.

5. A PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER

O Sr. Francisco de Paula Cândido, mais conhecido como Francisco Cândido Xavier, ou simplesmente Chico Xavier, é nosso médium mais conhecido e idolatrado. Nasceu em Pedro Leopoldo, MG, em 1910. Dizem que não fez mais que o curso primário. De família católica, entrou em contato com o espiritismo em 1927. Desde 1959 vive em Uberaba. Leva uma vida simples, com muita dedicação aos que sofrem e de intensa atividade psicográfica. Seus livros psicografados já passam de 250 e são amplamente difundidos, principalmente pela Federação Espírita Brasileira, fato que, por si só, comprova sua fidelidade à doutrina codificada por AK [Allan Kardec]. Afirma-se que já tem mais de quinze milhões de exemplares vendidos. Não há outro autor que se compare. Em 1982 seu nome foi sugerido para Prêmio Nobel da Paz, com o endosso, segundo dizem, de mais de dez milhões de simpatizantes.

No prefácio de sua primeira obra psicografada, Parnaso de Além-Túmulo, o próprio Chico se apresenta como um moço com “o mais pronunciado pendor para a literatura”, com “a melhor boa vontade para o estudo”, que em casa “estudou o que pôde”. O Jornal das moças de 1931 publicava sonetos seus. Um amigo de Belo Horizonte, que o conheceu naqueles anos, deu-me estas informações:

– “Conheci o Francisco Xavier em 1933. Nessa época ele ainda trabalhava numa pequena casa de comércio, em Pedro Leopoldo. Na ocasião, em julho de 33, salvo engano, ele me deu para ler Um álbum de poesias dele. Eram poemas, sonetos, quase todos melhores do que a imitação de Guerra Junqueiro que publicou no Parnaso de além túmulo. Foi por intermédio de Francisco Xavier que conheci Augusto dos Anjos. Ele declamava grande parte do Eu. Lera tanto Augusto dos Anjos que o sabia de cor. Ainda me lembro muito de ouvi-lo declamar com entusiasmo o ‘Árvore da serra’. Em 1933 ele estava encantado com Augusto dos Anjos. Já por essa época ele lia o espanhol e o francês: assim me disse várias vezes. Conhecia bem a literatura brasileira e lia muito. Nós nos correspondíamos em fins de 1933 e 1934, e é pena que não tenha guardado as cartas dele, da época. Nelas, o tema era literatura e poder-se-ia ver bem que ele não era quase analfabeto, com apenas a instrução primária, conforme afirma no prefácio no Parnaso. É o que lhe posso informar por conhecimento próprio. Ainda devo acrescentar que lá por 1941 ou 42 visitei, com alunos do Seminário, a Fazenda do Estado, em Pedro Leopoldo, onde me encontrei com ele. Conversamos sobre santa Teresa e são João da Cruz. Eu acabara de ler as obras de santa Teresa e ele conhecia bem não só santa Teresa, mas também são João da Cruz”.

A propaganda espírita exalta a perfeição dos vários estilos na obra mediúnica de Chico Xavier. Dizem que Olavo Bilac, Humberto de Campos e outros mestres da nossa literatura reapareceram através do lápis de Chico Xavier em sua antiga perfeição. E propagam que até um Agripino Grieco reconheceu o inconfundível estilo de Humberto de Campos. Mas o que na realidade encontro nas declarações de Agripino Grieco é um pouco diferente. Diz ele, tex-tualmente, ao Diário da Noite, de São Paulo, de 26-6-1944 (no tempo do famoso processo que a família de Humberto de Campos moveu contra a Federação Espírita):

– “A Humberto de Campos, entretanto, penso que já bastariam os livros por ele escritos ainda em vida, para que sua glória se tornasse imperecível. Os livros póstumos ou pretensamente póstumos nada lhe acrescentam à glória, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: de todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio da mão ligeira de um médium, nenhum se equipara aos produzidos quando era o escritor que fazia a pena deslizar sobre o papel. O mesmo sucede com as obras do espírito de Vítor Hugo, ‘apanhadas’ aqui no Brasil e em português. Parecem-me todas de um Vítor Hugo em plena caducidade, com uma catarreira senil das mais alarmantes. Outra coisa: em geral esses livros só se reportam a coisas terrestres: não são livros do além, mas simplesmente do aquém, retrospectivos, autobiográficos, de um mundo que já conhecemos miudamente…”.

Outro crítico, o Sr. João Dornas Filho, comparou o Olavo Bilac póstumo de Chico Xavier com as produções do poeta vivo:

– “Pois bem, esse homem, que em vida e segundo a doutrina espírita estava sujeito às deficiências, aos erros, à contingência do estado de encarnação e só desencarnado poderia realizar ou iniciar o seu período de perfeição; esse homem que no estágio de imperfeição nunca assinou um verso imperfeito depois de morto ditou ao Sr. Chico Xavier sonetos inteirinhos abaixo de medíocres! Cheios de versos malmedidos, mal-rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia” (Folha da Manhã, SP, 19-4-1945).

É necessário assinalar mais um ponto importante. Já AK nos revela nas Obras póstumas (mas não ditadas depois de sua morte) como trabalhou sobre o material acumulado para codificar O livro dos espíritos: “Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes remodeladas no silencio da meditação” nasceu aquela obra fundante do espiritismo. Quando nos vêm mensagens do além, ou até mesmo revelações destinadas a “completar, explicar e desenvolver” a doutrina cristã, coisa que os espíritas pretendem com sua “terceira revelação”, fazemos questão de ter as novas “revelações” exatamente assim como vieram ou foram ditadas e não como foram depois “remodeladas” por algum mortal deste mundo. Coisas semelhantes aconteceram com obras de Chico Xavier. O jornal espírita O poder, de Belo Horizonte, de 10-5-1953 (n. 392), publicou um artigo do espírita Sousa de Prado, com notáveis revelações sobre o que acontece atrás dos bastidores do espiritismo nacional. Sousa de Prado revela que um dia foi procurado pelo presidente da Federação Espírita, Wantuil de Freitas, tendo na mão um maço de provas tipográficas. “Você sabe – dizia ele – que quem corrige todos os trabalhos recebidos pelo Chico Xavier é o Quintão”. Manuel Quintão também foi presidente da Federação. E Sousa de Prado lhe respondeu: “Sei, por sinal que, com tais correções, consegue desfigurar quase completamente o estilo dos espíritos que ditam as obras ao médium, enxertando-lhes termos esdrúxulos, que eles nunca usaram enquanto encarnados”. Confidenciou-lhe então o Sr. Wantuil de Freitas:

– Ora, como você sabe, o Quintão erra constantemente, principalmente no emprego da crase, e na pontuação; e eu tenho grande empenho em que isso saia correto. Por isso, fiz uma nova revisão, emendando os principais erros que encontrei. Como, porém, eu sou Um pouco fraco no português… e posso ter emendado coisas que estivessem certas, queria que você conferisse, comigo, as emendas que fiz”.

De tudo isso concluo que Chico Xavier é um cidadão bom e inteligente, poeta por inclinação natural, muito lido, capaz de reproduzir mediocremente, em estilos diversos, inúmeras páginas sobre assuntos bastante banais e que são revistas e corrigi das por outras pessoas mais competentes e melhor formadas.

A propaganda espírita é muito mais categórica e positiva que o próprio Chico Xavier. Os espíritas não têm dúvidas: aquelas mensagens são realmente dos espíritos do além. No prefácio de Parnaso de além túmulo o próprio Chico Xavier é bem mais reservado e prudente. Eis suas palavras:

– “O que psicografo será das personalidades que assinam os poemas? E o que não posso afiançar. O que afirmo categoricamente é que, em consciência, não posso dizer que são minhas, porque não despendi nenhum esforço intelectual ao grafá-las no papel. A sensação que sempre experimentei ao escrevê-las era a de que vigorosa mão impulsionava a minha”.

Aqui temos a sincera descrição do fenômeno. Mas é também sua explicação. O fenômeno certamente não foi produzido por forças do além. Qualquer bom psicólogo saberá explicá-lo. Chico Xavier deixa de ser um problema teológico e passa à competência da psicologia.

6. “NOSSO LAR”: UM EXEMPLO CONCRETO

Mas tomemos um exemplo concreto de uma das obras psicografadas por Chico Xavier, sua obra mais popular: Nosso lar, com 460.000 exemplares vendidos até 1985, ditada por um espírito chamado “André Luis”, que, segundo se afirma nos arraiais espíritas, teria sido em vida o conhecido médico Dr. Osvaldo Cruz. Nesta obra, “André Luís” relata uma multidão de acontecimentos, desde sua morte até seu ingresso, como cidadão, na fantástica colônia espiritual chamada “Nosso lar”.

Imediatamente depois da separação do corpo (morte), o espírito, agora “desencarnado”, de André Luís passou por um período bastante difícil, confuso e desorientado, sempre andando, sem saber por onde nem para onde. Era o estado de “erraticidade”, descrito abundantemente por AK. “Persistiam – conta ele – as necessidades fisiológicas, sem modificação. Castigava-me a fome todas as fibras, e, não obstante o abatimento progressivo, não chegava a cair definitivamente em absoluta exaustão. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em tomo de humildes filetes d’água a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colocava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para frente. Muitas vezes suguei lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Não raro era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de seres animalescos, que passavam em bando, quais feras insaciáveis” (p. 17; sigo a 4″ edição). Durou oito anos a peregrinação.

Até que encontrou outro espírito: Clarêncio, “um velhinho simpático que sorriu paternalmente”, que se apoiava num cajado de substância luminosa. Foi então transportado. Pararam “à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas” (p. 20). Acomodaram-no num leito de emergência, “no pavilhão da direita”. Viu-se então num confortável aposento, “ricamente mobiliado”. Serviram-lhe “caldo reconfortante, seguido de água muito fresca”, portadora “de fluidos divinos”. À noite ouviu “divina melodia”. Levantou-se e chegou a um enorme salão, “onde numerosa assembléia meditava em silêncio”. Soube que era a hora da oração, dirigida pelo governador, através do rádio e da televisão, “com processos adiantados”.

No dia seguinte encontrou-se com o “irmão Henrique de Luna”, do Serviço de Assistência Médica daquela Colônia Espiritual. Soube então que, só naquela seção, “existem mais de mil doentes espirituais”. Examinado, recebeu o seguinte diagnóstico: “A zona dos seus intestinos apresenta lesões sérias com vestígios muito exatos de câncer; a região do fígado revela dilacerações; a dos rins demonstra características de esgotamento prematuro” (p. 30). Recebeu como remédio passes magnéticos.

Quero lembrar que se trata de descrições da vida do espírito, depois da morte: não de coisas desta terra.

Um dia foi passear: “Quase tudo melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. Forrava-se o solo de vegetação… Aves de plumagens policromas cruzavam os ares… Identificava animais domésticos” (p. 38). Viu “vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas”. Entidades numerosas iam e vinham…

Afinal soube que estava numa das muitas colônias espirituais. Esta chama-se “Nosso lar”, consagrada ao Cristo (p. 22) e fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, segundo consta dos “arquivos do ministério do esclarecimento” (p. 47). A colônia é dirigida por um governador (que naqueles dias comemorou o 114º aniversário de governança) assistido por 72 colaboradores. Divide-se em 6 ministérios, orientados cada qual por 12 ministros: o ministério da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina. É no ministério do auxílio que preparam as “reencarnações terrenas”. Há, na colônia, “mais de um milhão de criaturas” (p. 207).

No passado a colônia teve que agüentar muitos apertos. Houve maus governadores, com muita oposição, inclusive assaltos por parte de outros espíritos, “que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de colaboradores entretinha certo intercâmbio clandestino” (p. 48). Mas o governador “mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para emissão dos dardos magnéticos” (p. 49).

Um dia foi de aerobus ao bosque das águas. Era um “grande carro, suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros” (p. 50). Outro dia visitou uma casa particular: “Móveis quase idênticos aos terrestres”. Quadros, piano, livros. Com relação aos livros recebeu a seguinte informação: “Os escritores de má fé, os que estimam o veneno psicológico, são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do umbral”. Havia também sala de banho. Ao almoço serviram “caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos” (p. 86).

Também o problema da propriedade recebeu sua solução. “Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons. ” Cada família espiritual pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora” (p. 100).

Existe também o serviço de recordações. Aplicam-se passes no cérebro, que restituem “trezentos anos de memória integral” (p. 103).

Certa vez encontrou um ancião, gesticulando, agarrado ao leito, como se fosse louco, gritando por socorro, pedindo ar, muito ar! O homem estava sendo vítima de uma “carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados” (p. 127). Recebeu então passes de prostração. Há também “água magnetizada” e “operações magnéticas” (p. 136).

Num daqueles dias apareceu na colônia uma católica desencarnada na Terra. Chegou benzendo-se e dizendo: – “Cruzes! Credo! Graças à Providência Divina, afastei-me do purgatório…” Revelou que, na Terra, foi mulher de muito bons costumes, que rezou incessantemente e deixou uns dinheirinhos para celebração de missas mensais; em suma, fez o possível para ser boa católica. Confessara-se todos os domingos e comungara. Mas maltratara os escravos. “Padre Amâncio, nosso virtuoso sacerdote, disse-me na confissão que os africanos são os piores entes do mundo, nascidos exclusivamente para servirem a Deus no cativeiro.” Morrera em 1888 e só em 1939 alcançou o “Nosso lar”. Fora longo seu “esforço purgatorial” (p. 164). Também, católica. . .

Num domingo o governador resolveu realizar o “culto evangélico” no ministério da regeneração. Havia meninos cantores das escolas de esclarecimento, que cantavam o hino “Sempre contigo, Senhor Jesus”, cantado por duas mil vozes. Depois de outra cerimônia do culto evangélico, cantaram o hino “A ti, Senhor, nossas vidas”. No fim a ministra veneranda entoou “A grande Jerusalém” (p. 208).

É assim no “Nosso lar”.

Nos outros volumes continua André Luís a descrever a vida e a atividade fantástica do mundo “depois da morte”.

Eis a literatura dos nossos espíritas. Este é o tipo de livros que a Federação brasileira propaga, aos milhares, pelo Brasil.

7. O SOBRINHO TAMBÉM PSICOGRAFAVA…

O Sr. Chico Xavier tem um sobrinho. Chama-se Amauri Pena. Nasceu em 1933, em Pedro Leopoldo. Com ano e meio foi morar em Sabará, MG. Quando tinha apenas dez anos, já lera o Parnaso de além túmulo, do tio. Aos 13 anos escrevia poemas. Inteligente, lia muito e começou a imitar o estilo de outros autores. Educado em ambiente espírita, com o brilhante exemplo do tio à vista, foi persuadido de ser um grande médium. E começou a “psicografar”. Segundo um jornal espírita, “recebeu composições de mais de cinqüenta poetas brasileiros e portugueses, cada qual em seu próprio e inconfundível estilo. Recebeu também uma epopéia camoniana, em estilo quinhentista”. Cruz e Sousa, Gonçalves Dias, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Luís Guimarães Jr., Casemiro Cunha, Inácio Bittencourt, Cícero Pereira, Hermes Fontes, Fabiano de Cristo, Anália Franco e até Bocage e Rabindranath Tagore apressavam-se em procurar o sobrinho de Chico Xavier para fazer uns versos… Síntese, um boletim espírita de Belo Horizonte, dava ao médium a necessária publicidade.

Iam as coisas nas mais risonhas esperanças. E eis que, num belo dia de 1958, Amauri Pena procura a imprensa profana para fazer sensacionais declarações: “Tudo o que tenho psicografado até hoje – declarou – apesar das diferenças de estilo, foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas de outro mundo”. E explicava: “Depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos, usando apenas conhecimentos literários, resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade”.

E o sobrinho de Chico Xavier esclareceu mais: “Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados. Revoltava-me contra essas afirmativas, porque nada ouvia e sentia de estranho, quando escrevia. Os espíritas, entretanto, procuravam convencer-me de que era médium. Levado a meu tio, um dia, assegurou-me ele, depois de ler o que eu escrevera, que deveria ser seu substituto. Isso animou bastante os espíritas. Insistiam para que fosse médium”.

O jovem e improvisado médium Amauri continua na descrição de sua estranha aventura: “Passei a viver pressionado pelos adeptos da chamada terceira revelação. A situação torturava-me e, várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras. Diversas vezes, saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi, dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Teria 17 anos. Ainda assim, não me vi com forças para continuar o roteiro. Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi desatinos. Em algumas oportunidades, tentei recuar, sucumbindo, atordoado. Vi-me, então, diante de duas alternativas: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo e de mim mesmo, libertando-me defi-nitivamente. Foi o que resolvi fazer, procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa. Sei das reações que minhas declarações causarão. Mas não me importo. O certo é que, enquanto me sacrificava pela propaganda de uma mentira, não me julgavam maluco. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium. Chico Xavier ficou famoso pelo seu livro Parnaso de além túmulo. Tenho uma obra idêntica e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia” .

Eis as principais declarações de Amauri Pena.

Claro que não podia faltar a reação espírita. Um dos mais notáveis escritores espíritas do Brasil (“Irmão Saulo”) encontrou logo a explicação mais satisfatória do ponto de vista espírita. Sustenta que a mediunidade de Amauri é “inegável e irretratável”. E explica que o fenômeno espírita “não depende da opinião dos médiuns, e não raro contraria mesmo essa opinião. O fenômeno mediúnico é um fato em si. O caso Amauri é um exemplo disso. Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas. O que importa é a análise das comunicações em seus próprios conteúdos, bem como das circunstâncias em que foram dadas”. Não adianta negar a mediunidade, esclarece o espírita, “mesmo que ele não a aceita, mesmo que ele a queira negar”, será e continuará médium. E o Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, se consolou, ponderando que também Jesus foi traído por um de seus apóstolos… E o Amauri é classificado como “vítima de sua própria afinidade com os obsessores que o trazem acorrentado à vida irregular”.

Duas são as lições que podemos colher do rumoroso caso:

1. Amauri Pena prova que é relativamente fácil imitar o estilo de outros. É mais uma questão de exercícios que de espíritos. Lá mesmo, na redação, diante dos jornalistas, imitou vários estilos. Diz ele: “Tenho uma obra idêntica (ao Parnaso de além túmulo) e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia”. Um ilustre literato francês assegura que os “escritores vulgares e incapazes de estilo pessoal conseguem imitar admiravelmente o estilo de outrem. O pasticho é, efetivamente, um dom que todos podem ter”.

2. É inútil discutir com espíritas. Atitudes preconcebidas e totalmente anti-científicas esterilizam qualquer discussão séria. Declara Amauri Pena ter consciência de ser ele mesmo o autor dos versos, diz que sempre teve facilidade em imitar estilos, confessa que para isso se utiliza de seus conhecimentos literários – e os espíritas insistem em proclamá-lo médium autêntico, instrumento de Rabindranath Tagore! Nem mesmo AK, cem anos atrás, teria procedido assim. O argumento em que Kardec mais insistia era a passividade e a inconsciência do médium, a completa independência da mensagem que, mesmo contra a vontade do médium e contra suas idéias conscientes, ficava surpreendido ao ver a “comunicação”. Já vimos isso. Poderia recordar muitas passagens nas quais o codificador constantemente argumenta com o fato da “independência absoluta da inteligência que se manifesta”. Foi por isso – e só por isso – que Kardec chegou à conclusão de que esta “inteligência independente” devia ser distinta da alma do médium e, portanto, um espírito desencarnado. Semelhante raciocínio teria ficado totalmente sem base e sem valor, se o médium tivesse respondido tranqüilamente (como Amauri Pena): “Mas tudo quanto tenho escrito foi criado por minha própria imaginação e disso tenho plena consciência”. Falando, por exemplo, do “sonambulismo desperto”, um estado em que “as faculdades intelectuais adquirem um desenvolvimento anormal”, confessa Kardec (na introdução ao Livro dos espíritos, p. 41): “Concordamos em que, efetivamente, muitas ma-nifestações espíritas são explicáveis por esse meio. Contudo, numa observação cuidadosa e prolongada mostra grande cópia de fatos em que a intervenção do médium, a não ser como instrumento Passivo, é materialmente impossível”. Ora, precisamente este estado puramente passivo não é reconhecido pelo sobrinho de Chico Xavier. “Revoltava-me (diz ele) contra essas afirmativas (dos espíritas) porque nada ouvia e sentia de estranho quando escrevia”.

Mas nossos espíritas insistem: “Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas, mesmo que ele não aceite, ainda que queira negar: ele é um grande médium”!

Aqui acabou-se a ciência. Venha, pois, Rabindranath Tagore…

Kloppenburg, Frei Boaventura. “Espiritismo: orientações para católicos”
7ª Ed., 2002. p. 77-83

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

297 comentários em “Sobre espiritismo e catolicismo”

  1. Para começar, o pecado original é um pecado que se herda dos primeiros pais, só quem a cometeu foram Adão e Eva, porém, como alguém que perde toda a riqueza e passa a miséria e a pobreza para seus herdeiro, assim acontece com o pecado original o qual todos herdamos porque somos descendentes diretos de Adão e Eva, se eles existiram ou não, ou se o nome Adão e Eva se refere a nomes coletivos, isto não importa, importa que houve um primeiro pecado, o original e este pecado passou a todo gênero humano, porque dele todos herdamos, São Paulo em Romanos Capítulo 5 explica isto direitinho, e este pecado original o qual todos herdamos, o qual tornou toda a humanidade pecadora, nos foi apagado no momento do batismo que por graças a NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, pelo seu sacrifício na cruz, nos trouxe de volta a reconciliação de toda a raça humana com DEUS, e quanto aqueles que pecaram a vida toda e se arrependerem sinceramente antes de morrer, podem sim alcançar a salvação, e porque não, DEUS sabe quem antes de morrer se arrependeu ou não de seus pecados e por isto deva merecer a vida eterna ou não, os pensamento de DEUS são diferentes dos nossos (Is. 55, 8-9) e assim também demonstra JESUS na parábola dos operários das últimas horas (Mt. 20,1-16) e quanto aos outros que fazem o mau e depois vão se confessar e se confessam mau, abusando da misericórdia divina, isto DEUS os julgará com maior rigor, a estes que abusaram da misericórdia divina do que a ladrões e prostitutas, pois como disse JESUS: “a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir.” (Lc. 12, 48b) e quanto a “crianças pobres morrem de câncer em seus primeiros anos de vida e milionários fúteis vivem 80, 90 anos humilhando empregados, menosprezando o próximo e “curtindo a vida” adoidados !!!” deveriam ler passagens como a do pobre Lázaro e o rico opulento (Lc. 16, 19-31) ou da vinha que não produz frutos (13, 1-9) ou a resposta que JESUS dá aos discípulos quando estes perguntam a JESUS se o cego de nascença era cego por pecado seu ou de seus pais, e JESUS lhes responde dizendo: ” Nem este pecou nem seus pais, mas é necessário que nele se manifestem as obras de Deus” (João 9, 1-5), portanto é nos pequeninos, nos doentes, fracos e pobres que DEUS se mostra mais forte, como dizia São Paulo: “A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são.” (1º Cor. 1, 18; 27-28), não que DEUS também não se manifeste nos ricos, como JESUS teve vários amigos ricos como José de Arimatéia, Nicodemos, Zaqueu, todos este eram ricos em bens, mas mais ainda em generosidade, e a estes ricos de bens e de generosidade, também estão abertas as portas da salvação eterna, a não ser aos ricos que são avarentos e mesquinhos que não querem dar nada do que é seu e nem querem saber de ajudar ninguém, a estes já dizia JESUS: ” Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação! Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis! ” (Lc. 6,24-25), porém ficam os exemplos de José de Arimatéia, Nicodemos, Zaqueu e tantos outros que usaram de suas riquezas para aliviar a pobreza dos outros e o apelo de São Paulo que dizia: “Exorta os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos nem ponham sua esperança nas riquezas volúveis, mas em Deus, que nos dá abundantemente todas as coisas para delas fruirmos. Que pratiquem o bem, se enriqueçam de boas obras, sejam generosos, comunicativos, ajuntem um tesouro sólido e excelente para seu futuro, a fim de conquistarem a verdadeira vida.” (1º Tim. 6, 17-19). Ou seja, DEUS permite que haja doentes, fracos e pobres para aqueles que tem saúde, são fortes e ricos possam compartilhar com generosidade sua saúde, força e riquezas, para assim acumular suas riquezas nos céus como JESUS já dizia: “ Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.”, (Mateus 6, 19-21).

  2. Agora pensem bem, a doutrina espírita é mais conveniente aos ricos que curtem a via a doidado, que exploram os pobres e empregados com salários misérias, pois tal rico pensa: “ vou gozar a vida e se tiver que arcar algo que arco em um vida futura o qual nem saberei o que eu fiz em vidas passadas”, ou até na melhor das hipóteses, o tal rico agi assim, porque em vidas passadas passou trabalho pra dedeu, foi explorado, e agora explora, vai saber, enquanto o pobre que é explorado foi o rico que explorou, se é esta a lei do carma em que tudo e causa e efeito tudo pode acontecer, portanto, é mais cômodo acreditar em uma vida futura de sucessivas reencarnações pois assim faço o que eu bem entendo nesta vida, e na outra vou receber o castigo ou o premio merecido, mas que castigos e prêmios merecidos são estes?, em que nem me lembro do o que eu fiz?, só saboreamos a vitória do algo quando olhamos para trás e vimos o quanto lutamos para conquistar aquilo, assim acontece ao contrário, só sentiremos amargura em nós se olharmos para trás e virmos quantos erros fizemos e quantos atos bons deixamos de fazer, aí sim está a dádiva de se lutar por algo e temer pelo pior, caso contrário, tudo cai em um relativismo em que se eu fizer ou não fizer não vai ter a menor importância pois tudo vai ser resolvido em sucessivas reencarnações mesmo.

  3. ah!
    “Aqui, na terra, fazemos parte da Igreja Militante, e somos soldados de Cristo pelo Sacramento do Crisma, e o nosso Deus é o Senhor dos Exércitos.” então realmente estou tentando falar com pessoas erradas, desculpe, eu não sou guerreiro de ou contra Jesus, e mesmo não contra os irmãos em Cristo, que julgo tds vcs….
    Agora, se voltamo à época das cruzadas, de fato estou falando com pessoas erradas que vivem em tempo diverso do meu…..
    Entendo apreocupação de vcs, mas acima de tudo pregar a APOLOGÉTICA, que é apenas a defesa da Fé, subvertendo-a em ataque indiscriminado contra pessoas que, de início, sequer conhecem pe no mínimo tolo… mas “a cada qual segundo suas obras…” Não sou partidário de discussões estéris como essa, com pessoas que sequer conhecem o que pretendem discutir…
    SE A POSTURA E A DE PIO XI, ANTIGO E ULTRAPASSADO, EM DETRIMENTO A JOÃO PAULO II, OK… PROSSIGAM NESSA SENDA QUE A NADA LEVA… E FIQUEM EM PAZ, NA PAZ DE JESUS!

  4. “SE A POSTURA E A DE PIO XI, ANTIGO E ULTRAPASSADO”
    Só confirma que essa pessoa não sabe o assunto que quer discutir. Aliás o valor dessa afirmação é nulo por parte de um espírita, só confirma mesmo que eles são anti-clericais. Com espiritismo não pode haver diálogo, só combate.

  5. “Com espiritismo não pode haver diálogo, só combate.”

    Como são bons de coração e repletos de amor ao próximo alguns dos que aqui se manifestam !!!

    Será que eles já ouviram falar VERDADEIRAMENTE de Jesus Cristo e sobre a forma como ele viveu, amando de forma infinita ao próximo e jamais pregando o ódio ou a guerra (ainda que de forma “figurada”) ???

    Caros Adriano Lauri e Cândido Rubim: certamente temos discordâncias quanto a nossas crenças e nossa forma de crer em Deus e seguir os ensinamentos de Jesus, mas acredito piamente que temos em comum esses dois fatos: CREMOS EM DEUS e PROCURAMOS SEGUIR OS ENSINAMENTOS DE JESUS. Portanto, jamais nos odiaríamos ao ponto de pregarmos um “combate” entre nós. Procuramos apenas colocar nossos pontos de vista e parece que causamos (principalmente eu, por ser ex-católico e atual espírita) imensa irritação naqueles que fazem do radicalismo e fanatismo cego as características principais de seu relacionamento com Deus. Não tenho dúvidas de que eles também acreditam em Deus, mas tenho estas dúvidas em relação a eles: a)Procuram seguir os ensinamentos de Jesus ?? b)Amam e acreditam mais em Deus ou na face dogmática e radical da Igreja Católica ??

  6. “Será que eles já ouviram falar VERDADEIRAMENTE de Jesus Cristo e sobre a forma como ele viveu, amando de forma infinita ao próximo e jamais pregando o ódio ou a guerra (ainda que de forma “figurada”) ???”

    Sim JESUS amou de forma infinita ao próximos tanto que se entregou por nós em uma cruz, para salvarmos de nossos pecados e não precisássemos de sucessivas reencarnações, e além do mais, este amor infinito de JESUS era também exigente, pois mesmo depois que ELE perdoava os pecados como aconteceu com a mulher adultera (João 8, 1-11) ELE exigia em não mais voltar a pecar, se porém voltássemos a pecar, ELE ainda demonstra seu infinito amor por nós nos deixando o sacramento da reconciliação (João 20, 21-23) para aqueles que realmente se arrependem de seus pecados e não tentem a DEUS, abusando de sua misericórdia divina..

    “a)Procuram seguir os ensinamentos de Jesus ??”

    Se eu não procurasse seguir os ensinamentos de JESUS eu seria qualquer coisa menos católico o qual creio que JESUS morreu em uma cruz por nós, que ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e voltará no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos, seguir os ensinamentos de JESUS não é seguir somente o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo, mandamento este que já existia no A.T., seguir a JESUS e cumprir a extensão deste mandamento que amar o próximo com ELE nos amou, ou seja, se entregando em uma cruz por nós, assim devemos nos entregar ao nosso próximo, defendendo-o, se possível, até com a própria vida, e meu próximo será até meus inimigos como bem disse JESUS: “ Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mt. 5,43-48), porém se devemos amar ao próximo como ELE nos ensinou, devemos seguir TUDO aquilo que ELE nos ensinou, e infelizmente a reencarnação e diversas doutrinas espíritas não entraram nestes ensinamento, pois se tivessem entrado, seria uma grande contradição, pois se JESUS morreu para salva de nossos pecados (João 3, 14-17), e se existisse reencarnação, então JESUS foi um suicida ao se entregar livremente para morrer em um cruz? “O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.” (João 10, 17-18)

    “ b)Amam e acreditam mais em Deus ou na face dogmática e radical da Igreja Católica ??”

    Se radicalismo dogmático da Igreja Católica e crer em JESUS de forma integral como atestam as Sagradas Escrituras, sim, amamos a DEUS e a Igreja esposa de seu FILHO, corpo de CRISTO, o qual não dá para separar a Igreja de CRISTO assim como não dá para separar um corpo de sua cabeça, pois ambas não sobreviverá.

  7. Lisandro Ferreira,

    Jesus não pregou o ódio, mas combateu sim a mentira, o que não faz dele um relativista politicamente correto. Ele usou palavras duras para criticar os fariseus, chamando-os de raça de víboras e hipócritas. Além disso, expulsou os vendilhões do templo, derrubando as bancas. Disse também “eu vim trazer a espada”. Logo, Cristo amava e nos ama, pragou o amor, mas não aceitava nem tolerava a mentira nem as falsas doutrinas, ao contrário, Ele as combatia.

    Também não pregamos ódio a ninguém, mas sim às doutrinas contrárias à de Cristo.

    Por que defesa da fé católica é radicalismo e fanatismo cego, e a defesa do espiritismo não é?

    Na nossa imperfeição e condição de pecadores, procuramos sim, seguir os ensinamentos de Cristo, sempre errando, é verdade, mas nós nos esforçamos para fazer o que é certo, inclusive defender o que é verdadeiro. Eu sei que não está na moda falar em verdade. É politicamente incorreto falar que defendemos a verdade. O que é considerado certo hoje em dia é aceitar qualquer coisa como verdade, porque a mesma é relativa, é questão de ponto de vista, etc. Mas Jesus falava em verdade: “Conhecereis a VERDADE e ela vos libertará” e “Eu sou o Caminho, a VERDADE e a Vida”.
    Também não dá para aceitar a doutrina da Igreja (de Cristo) e o espiritismo. Se eu acredito na reencarnação, por exemplo, eu estou negando:
    1. A nossa salvação através da morte e ressurreição de Cristo. A salvação se dá por sucessivas reencarnações.
    2. O sacramento da penitência e o perdão de Deus.
    3. A nossa própria ressurreição.
    4. O juízo final.
    5. A existência do Céu e do inferno.
    6. A existência do demônio.

    Se você diz “Amam e acreditam mais em Deus ou na face dogmática e radical da Igreja Católica ??” Você está afirmando que os dogmas católicos não vêm de Deus, uma vez que usou uma conjunção alternativa, que significa que os católicos são radicais que não amam a Deus.
    Já mostrei a contradição dessa suposta tolerância dos espíritas:
    Nós católicos, e defendemos a doutrina e criticamos o espiritismo é porque não amamos a Deus, nem ao próximo.
    Mas, defendem a doutrina espírita, acusam católicos de radicais e fanáticos que não amam a Deus, desprezam totalmente dogmas católicos, é porque são altamente amorosas.
    A mesma pergunta poderia ser feita a vocês, espíritas: Amam e acreditam mais em Deus ou na face dogmática e radical do espiritismo?

  8. Não aceito que um “bendito” espírita venha falar que o Papa PIO XI é ultrapassado, se ele não gosta da Igreja Católica, fique quieto, aliás é uma pessoa que não tem o mínimo conhecimento do que fala, só por isso já não deveria nem se manifestar.
    Eles, os espíritas, estão errados e o erro não tem direito de existir, portanto deve ser combatido sim. Claro que existem pessoas que não fazem isso de má fé e a essas temos de dizer a verdade e embora esse mundo diga que isso é falta de caridade, digo que é precisamente ao contrário, faltaríamos com a caridade se falássemos que o espiritismo é um caminho digno e do bem, quando é uma armadilha demoníaca que muitos infelizmente se envolvem. Não estou pregando uma nova cruzada e nem um combate sangrento, estamos combatendo ideias aqui.

    Também concordo com o Messias:

    Amam e acreditam mais em Deus ou na face dogmática e radical do espiritismo? [2]

  9. É bem curioso que nosso amigo Lisandro só olhe minha “postura de ódio”, mas o adriano lauri falar mal de um Papa não tem problema nenhum, para esse ser e para vários outros só o catolicismo pode ser ofendido, agora quando falam mal dessa coisa chamada espiritismo, aí é o catolicismo que é intolerante, tirânico etc. Esse é o eCUmenismo que defendem, eu to fora…

  10. Caro Lizandro, eu respeito de verdade todas as religiões exceto o protestante, que não sei nem como exemplificar de tantas denominações que existem, já postei aqui e acho que você não teve a oportunidade de ler que os espíritas são pessoas geralmente muito sérias, honestas e caridosas, sempre que me refiro aos espíritas faço questão de dizer que são Kardecistas, por que muitos confundem com candomblencistas e umbandistas o que não é a mesma. Também acho que Alan Kardec, não plagiou nada, nao copiou nada e nem se rebelou contra a autoridade da igreja que nós católicos chamamos de igreja fundada por Jesus Cristo, ele apenas interpretou de modo diferente. Eu definitivamente não acredito em reencarnação,mas respeito quem acredita. Já disseram aqui que os espirita são inimigos da igreja católica, eu nunca vi um espírita falando mal da nossa igreja. Desculpe se tentei te catequisar não era a minha intenção, embora reafirme que sou católico convicto. O que temos que aceitar porque é um fato é que em todas as religiões as pessoas carregam os mesmos defeitos, salvos os protestantes, os que fundam e não os que frequentam. Um abraço fraterno para você e para sua família e que a paz de cristo invada seu coração.

  11. Que conheçamos a verdade e que ela nos liberte!
    Nós católicos precisamos entender que, ao nos colocarmos nas mãos generosas e amorosas de Jesus, nosso DEUS, não há necessidade alguma de consultarmos os mortos. Quem troca Jesus pelos mortos não tem noção de seu prejuizo. Os irmãos espíritas, infelizmente, o fazem porque não reconhecem nem a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, nem o cumprimento da promessa de salvação pela graça que nos trouxe o sacrifício do Cristo. Os irmãos espíritas dizem seguir uma doutrina cuja base é o ensinamento de Cristo. Pois bem, Jesus conhece e cita as escrituras porque crê na palavra de Deus. Em Mateus 5:17-18, Jesus diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” Ora, ou Jesus é Deus, o Messias prometido, a nossa salvação, ou é um fanático, fantasioso, desesperado e mal sucedido. SAIBAMOS ONDE COLOCAMOS A NOSSA FÉ! O que Jesus responde ao bom ladrão? Vais reencarnar meia duzia de vezes até que te livres do hábito ruim de furtar o que não te pertence e tenhas respeito e amor pelo próximo? Não! Há amor, sabedoria e PODER na resposta de Deus: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso”. Há mais amor no Deus que, onipresente, onisciente e onipotente, transborda misericórdia, compaixão e nos perdoa e nos salva.
    É preciso insistir que satanás é ardiloso… sua armadilha é o discurso suave, a sedução pelo fácil, a fuga à apologética. Fazer crer que o inferno não existe é a invenção da roda para o diabo. Diz Jesus: “O Filho do Homem enviará seus anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes”. Mt 13, 41-42.
    O que pensar de seitas e doutrinas que negam com veemência a Palavra de Deus? A quem e a que se submetem?
    REZEMOS para que a graça da salvação em Jesus Cristo alcance também aos nossos irmãos espíritas porque o Bom Pastor nos quer todos no paraíso.
    Isso não significa que a gente vai engolir o discurso ardiloso de que o espiritismo é cristão.

  12. Malu, não pretendo iniciar um debate, mas não entendi quando você diz que “nós católicos não precisamos consultar os mortos”, desconheço quem o faça,esse costume são dos espíritas e você disse muito bem, concordo e foi mais ou menos o que eu também disse. Mas reafirmo que nunca conheci um espírita que falasse mal dos católicos, eu acho que apesar de alguns praticarem o que você falou porque nem todos falam com os mortos, conheço vários espíritas que frequentam apenas palestras e nunca invocaram mortos e olha que só praticam o bem e você acha que Jesus, o nosso Deus se importaria mesmo com isso? Eu acho que não.O nosso inimigo é inimigo de Jesus e os inimigos de Jesus penso não serem os espíritas, embora pratique diferentemente o que nós(Jesus)praticou(praticava), tenho convicção que o nosso inimigo (DE jESUS) são os protestantes. Apenas estou fazendo justiça com os espíritas porque quem não tem fé mas pratica o que Jesus ensinou também não deixa de ser uma manifestação de amor ao próximo e a Jesus. Abraços.

  13. Sim, Candido, há vários pseudo-católicos que de fato “acham” que não há nada de mal em frequentar as mesas brancas dos espíritas bonzinhos que, porque fazem caridade, não percebem que cedem à ação do maligno para vilipendiar o legado de Cristo.
    Os espíritas não precisam “falar mal” dos católicos. Perceba que a presença maligna no espiritismo é sutil:eles até dizem que amam e seguem Jesus. Quem segue Jesus crê na Palavra. Não se engane. O espiritismo contesta a Palavra e portanto contesta Cristo.
    Quanto ao que Deus fará ou faria, eu não “acho” coisa nenhuma exceto o que nos foi por Ele revelado.
    Os seus conhecidos espíritas seguem uma doutrina baseada nas crendices da reencarnação e da comunicação com os mortos: ambas contestam o nosso DEUS.
    Em Gênesis, Deus disse “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” Gn. 2:17
    Em seguida, referindo-se a esse mesmo diálogo, Satanás disse: “E certo que não morrereis.” Gn. 3:4

    Ora, Candido, aquilo que nos faz contestar Deus não é divino.
    Diz o espiritismo que não morremos, desencarnamos. Encarnamos e desencarnamos para evoluirmos.
    ORA, QUEM NOS FAZ CONTESTAR DEUS?
    O caminho do espiritismo é a reencanação. Não é Jesus.
    Veja a arrogância espírita na negação do sacrifício de Nosso Senhor: ” A salvação não se obtém por graça nem pelo sangue derramado no madeiro, mas a salvação é o ponto de esforço individual que cada um emprega, na medida de suas forças.”(O Reformador, 1995, pg236)
    E a heresia de Allan Kardec:” Não, a missão de Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de salvar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo.”
    Se você, Candido, ama esses seus conhecidos espíritas, rogue à Nossa Santa Mãe que interceda pela conversão deles.
    De minha parte, rezo pela conversão e salvação de todos porque o desejo de Cristo deve ser o nosso; mas não tenho respeito nenhum por essa doutrina esfarrapada e torpe.

  14. A propósito, Elias nunca morreu.
    “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”. (2 Reis 2:11)

  15. Primeiramente agradeço a Cândido Rubim pela forma amistosa e respeitosa com que coloca suas opiniões, ainda que seja para expor divergências quanto a nossas crenças e “medidas de fé” (Há como medir fé ?? Deus concedeu tal poder a alguém ??). De todo modo, acho que sua postura ao manifestar opinião é exemplo verdadeiro de postura cristã no trato de divergências de opinião.

    JÁ DIANTE DAS RECENTES POSTAGENS DE MALU, QUANDO INFELIZMENTE A FACE RANCOROSA E DISCRIMINATÓRIA DE PARTE DOS CATÓLICOS NOVAMENTE SE FAZ PRESENTE, ACHO OPORTUNO REPETIR ALGUNS TRECHOS DE COMENTÁRIOS QUE FIZ HÁ ALGUMAS SEMANAS:

    Como são bons de coração e repletos de amor ao próximo alguns dos que aqui se manifestam !!! Será que eles já ouviram falar VERDADEIRAMENTE de Jesus Cristo e sobre a forma como ele viveu, amando de forma infinita ao próximo e jamais pregando o ódio ou a guerra (ainda que de forma “figurada”) ?? Procuram seguir os ensinamentos de Jesus ?? Amam e acreditam mais em Deus ou na face dogmática e radical da Igreja Católica ??

    Preocupem-se mais em fazer o bem do que em dizer “amém”; é mais trabalhoso e bem menos cômodo, mas o benefício a si e aos outros é imensamente maior.

    PARA FINALIZAR, com relação à pergunta que me foi feita em comentários anteriores, acho importante frisar que dogma e fanatismo definitivamente não combinam com espiritismo, tanto que não tentamos converter ninguém, temos e reconhecemos total liberdade de contestação de conceitos pré-estabelecidos, sem achar que os que não pensam como nós “vão arder no fogo do inferno”; não nos achamos “mais filhos de Deus” que ninguém; Achamos que somos todos filhos de um mesmo PAI, infinitamente amoroso e bom, que não ama menos seus filhos budistas, muçulmanos, judeus, ateus, etc…

  16. O Sr. Lisandro me convenceu.
    Ele, espírita, vem humildemente em um site católico julgar nossa religião, discriminação e radicalismo.

    Outra coisa, respeita nossa liberdade de sermos católicos, não tem dogmas, vem aqui não para nos converter, mas, defender nossa liberdade de contestá-lo e não nos critica nem um pouco por isso.

    Ele nos dá também uma lição de humildade ao mostrar que não se acha mais filho de Deus que ninguém, ao contrário de nós. Claro que eu não li isso em nenhum dos nossos comentários, só ele, mas, como ele, no auge de sua humildade espírita viu em nossos comentários, quem somos nós para negar, né?

  17. Amado Lizandro,
    espero de coração que sejamos TODOS nós, pecadores indignos, merecedores da morada que Cristo Jesus nos preparou.
    Perdoe-me se de alguma forma as minhas palavras destilaram rancor(?) a sua pessoa, que aliás nem conheço.
    Espero que você um dia possa compreender que se a Palavra fosse falsa ou imprecisa, o Nosso Senhor Jesus Cristo não se teria empenhado tanto em afirmar a necessidade de cumpri-la.
    Sei QUEM estou seguindo. Meu coração vive em paz. Não me cabe ódio ou rancor. Não faço oposição vazia a você, mas por amor a Jesus e a todos que Ele quer salvar, não devo incorrer em relativismos e não posso ser hipócrita: a doutrina espírita é esfarrapada e torpe. Sinto dó daqueles que crêem, ainda que por limitação, que precisam reencarnar para purgar seus pecados. Espero que a Divina Misericórdia os alcance e que se deixem repousar em Cristo.
    Estaríamos muito bem se eu concordasse com você e dissesse da boca pra fora que é possível ser espírita e cristão, não é mesmo?
    Não espere, caríssimo, entrar em um site católico e receber este conforto. Imagino que aqui, enquanto nós católicos estivermos sãos, você vai se sentir completamente desconfortável com sua crença, a não ser que esteja preparado para ser civilizado em meio a dissensão, o que não parece ser o caso.
    Outra atitude de minha parte seria hipocrisia.
    Seguirei rezando e rogando ao Pai dar-lhe, Lizandro, a graça de, pela ação do Espírito Santo de Deus, compreender o mistério da redenção e salvação em Cristo.
    Paz e Bem! Salve Maria!

  18. Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro

    Orlando Fedeli

    É bem sabido que o darwinismo suscitou uma grande onda racista. Pois se a luta pela sobrevivência causava a seleção das espécies, a luta entre as raças causaria o aperfeiçoamento da espécie. Assim, o nazismo foi um dos efeitos do darwinismo.

    O que, porém se deixa à sombra, é a influência do darwinismo no racismo de Allan Kardec, o fundador do espiritismo “moderno”.

    Kardec, cujo verdadeiro nome era Hypolite Léon Dénizard Rivail, foi um homem que aprendeu bem mal a Gnose típica das sociedades secretas a que pertenceu. Nessas sociedades do seçulo XIX, se ensinava uma doutrina mais ou menos influenciada pelo romantismo, doutrina em geral originada do cabalista Jacob Boehme. Se Kardec aprendeu mal essa doutrina teosófica e romântica, ensinou-a pior ainda. Daí nasceu o sistema gnóstico grosseiro e cheio de contradições do espiritismo moderno.

    Lendo os livros de Kardec, tem-se a impressão de ler textos de um aluno de ginásio que, não tendo compreendido bem a lição que recebeu, e com presunção própria aos ignorantes, escreve obras sem nexo, contraditórias e mal feitas. O resultado é uma Gnose de “basse cour”, isto é, uma “gnose de galinheiro”.

    Por ela se passa pisando como em “lama” pseudo intelectual.

    Pois lendo — com repugnância — o livro A Gênese de Allan Kardec (Ed . Lake, São Paulo, 1a edição, comemorativa do 100o aniversário dessa obra) pode-se encontrar o seguinte texto, escandalosamente racista, do fundador do espiritismo moderno:

    “O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso(sic!). Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados”
    (Allan Kardec, A Gênese, ed. cit. p. 187, o sublinhado e o negrito são meus).

    Kardec afirma aí o mais grosseiro e brutal racismo.

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    Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro – 2

    Orlando Fedeli

    Vimos já várias citações escandalosamente racistas de Allan Kardec, frutos de sua doutrina caudatária do evolucionismo darwinista.
    Hoje, queremos apresentar mais um texto desse autor, que, embora tendo baixíssimo nível intelectual, vem causando muito mal, particularmente no Brasil.

    Na obra intitulada O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta:

    “6 –Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote recém nascida e a educarmos nas melhores escolas, fareis dela, um dia, um Laplace ou um Newton?” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126).

    Já a pergunta denota um certo racismo, pois supõe que uma criança hotentote, ainda que educada nas melhores escolas, não teria possibilidade natural de alcançar o nível de um cientista branco.

    Allan Kardec explicita seu racismo brutal e grosseiro na resposta que dá a essa pergunta, por ele mesmo feita:

    “Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão ?” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127).

    Como é possível se imprimir e difundir, ainda hoje, uma doutrina racista tão brutal e tão grosseira?

    É patente, nas frases citadas, que Allan Kardec considerava a raça branca — a caucásica — superior à raça hotentote.

    E Kardec chega ao absurdo de levantar a hipótese de que um hotentote não seria um homem!

    Hitler aprovaria a doutrina racista de Kardec.

    E os espíritas tupiniquins, repudiam eles esse racismo grosseiro e brutal, ou o aceitam?

    Se o repudiam, como poderão continuar aceitando a doutrina espírita de Kardec como revelada por “espíritos superiores”?

    E será que esses “espíritos superiores” eram “caucásicos”, isto é, arianos?

    Não há dúvida, pois: Allan Kardec era um racista grosseiro e brutal. E a doutrina espírita é racista.

    Daí, o orgulho que ela suscita em seus seguidores, que — se são caucásicos — se julgam superiores aos demais mortais, quer porque os consideram de raças inferiores, quer – quando se comparam a outros brancos — os julgam pouco evoluídos espiritualmente.

    Como católico, repudio totalmente essa doutrina herética e racista.

    ——————————————————————————–

    Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro – 3

    Orlando Fedeli

    Allan Kardec foi de fato um racista grosseiro e bruto, acrescentando ao evolucionismo darwiniano a sua doutrina gnóstica, muito mal aprendida e pior explicada. Seus textos indicam um homem cheio de contradições e de baixo nível intelectual.

    Quero citar dele novos textos, comprovantes desse evolucionismo bruto e grosseiro do espiritismo kardecista.

    No mesmo livro A Gênese, que já mencionei, se pode ler o seguinte:

    “Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados” (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187. O negrito é do original e o sublinhado é meu).

    Nesse texto do fundador do espiritismo moderno, está explicita a tese de que Kardec considerava os selvagens e a raça negra como inferiores.

    O que é racismo bruto e grosseiro.

    Se algum espírita ousar defender esse racismo kardecista, hoje, estará cometendo uma violação das leis anti-racistas vigentes no Brasil.
    E Allan Kardec considerava raças inferiores não só os indígenas e negros, mas também os indivíduos de raça amarela.
    Raça superior seria só a branca.

    Para o racista grosseiro e bruto que foi Allan Kardec também os chineses seriam de uma raça inferior.

    Eis a prova do que estou afirmando, retirada de outro livro de Allan Kardec:

    “Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado” (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu’est ce que le Spiritisme é de 1859).

    Portanto, para Kardec e para os espíritas, também os amarelos (japoneses, chineses, etc.), teriam que se reencarnar em raças superiores ou mais adiantadas. Hitler não diria muito diferente.

    E Allan Kardec, esse racista bruto e grosseiro, pretendia que sua palavra fosse superior à palavra de Deus, na Sagrada Escritura,. pois ele escreveu:

    “A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição; só os Saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As idéias dos Judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, porque não tinham senão noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer; designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Instituto de Difusão Espírita, Araras 1978, p. 59. O negrito e o sublinhado são meus. O itálico é do autor).

    Portanto Allan Kardec se considerava mais “judicioso” do que a Bíblia, porque, naquilo que os autores inspirados por Deus erraram, ele Kardec elucidou.

    Além de ser, então, um racista brutal e grosseiro, Allan Kardec era um presunçoso soberbo, que se colocava até mesmo acima da Bíblia.

    ——————————————————————————–
    Orlando Fedeli – “Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro”
    MONTFORT Associação Cultural
    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=religiao&artigo=kardec&lang=bra
    Online, 02/05/2010 às 22:04h

  19. Reencarnação – Argumentos católicos contra os fundamentos do espiritismo
    Orlando Fedeli

    A doutrina da reencarnação é comum a vários sistemas religiosos, todos de fundo gnóstico. Ela provém de um erro a respeito do problema do mal e da justiça divina. Modernamente, a doutrina da reencarnação se tornou muito difundida pelo espiritismo.

    Os reencarnacionistas defendem a tese de que cada pessoa teria várias vidas, e se reencarnaria para pagar os pecados de uma vida anterior. Desse modo, cada vida nos seria concedida para expiar erros, que não conhecemos, de uma vida que teríamos tido. Cada reencarnação seria um castigo pelos males que praticamos em vidas anteriores. Não haveria inferno. O castigo do homem seria viver neste mundo material, e não tornar-se puro espírito. Para os reencarnacionistas, “o inferno é aqui”.

    Eles recusam admitir que esta vida é única, e que, após a morte, somos julgados por Deus e premiados com o céu, ou punidos temporariamente no purgatório, ou condenados eternamente ao inferno. Exigem uma “nova oportunidade”, enquanto recusam mudar de vida agora. A eles poderia ser aplicado o que diz um autor a respeito do tempo e do adiamento dos deveres: “Por que prometes fazer, num futuro que não tens, aquilo que recusas fazer no tempo que tens?”. Assim também o que defende a teoria da reencarnação pretende melhorar nas futuras vidas – que imagina terá – o que se recusa a melhorar já, na vida que tem.

    Para os hinduístas, a reencarnação poderia se dar pela transmigração do espírito até no corpo de um animal ou planta. Para os espíritas, a reencarnação se daria apenas em corpos humanos.

    REFUTAÇÃO

    Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.
    Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez?
    Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação.
    Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos?
    Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem.
    Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira.
    Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento – causador de novos nascimentos e reencarnações – seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa.
    Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teria a ver com seus pais, o que é um absurdo.
    A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva — como escrava, por exemplo, ou pária – nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa.
    A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova – pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras – assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: “Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me-ei” . Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude.
    Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas?
    Se assim fosse, então ninguém seria condenado a um inferno eterno, porque todos se salvariam ao cabo de um número infindável de reencarnações. Não haveria inferno. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no juízo final, Ele dirá aos maus: “Ide malditos para o fogo eterno”? (Mt. XXV, 41)
    Se a reencarnação fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarnações sucessivas. Se fosse assim, Cristo não seria o Redentor do homem. O sacrifício do Calvário seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa é uma tese fundamental da Gnose.
    Em conseqüência, a Missa e todos os Sacramentos não teriam valor nenhum e seriam inúteis ou dispensáveis. O que é outro absurdo herético.
    A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema:
    Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita;
    Ou o mérito do homem seria de si, infinito.
    Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade.

    Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé.
    É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose.
    Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo.
    A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura.
    Por exemplo, São Paulo escreveu:

    “O homem só morre uma vez” (Heb. IX, 27).

    Também no Livro de Jó está escrito:

    “Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono” (Jó, XIV,12).

    Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao ensinar a parábola do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. (Cfr. Lucas XVI, 19-31)
    E, nessa mesma parábola Cristo nega que possa alguma alma voltar para ensinar algo aos vivos.

    Em adendo a tudo isto, embora sem que seja argumento contrário à reencarnação, convém recordar que na, Sagrada Escritura, Deus proíbe que se invoquem as almas dos mortos.

    No Deuteronômio se lê: “Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os advinhos ou observe sonhos ou agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os pitões [os médiuns] ou advinhos, ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por tais maldades exterminará estes povos à tua entrada” (Deut. XVIII-10-12).

    Para citar este texto:
    Fedeli, Orlando – “Reencarnação – Argumentos católicos contra os fundamentos do espiritismo”
    MONTFORT Associação Cultural
    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=apologetica&artigo=reencarnacao〈=bra

  20. CARO IRMÃO JORGE,

    APÓS LER O SEU ARTIGO, GOSTARIA DE EXPOR MINHAS ESPLANAÇÕES:

    O ESPIRITISMO SURGIU PELA VONTADE DE DEUS NUMA ÉPOCA QUE HOMEM JÁ ESTAVA AMADURECIDO E PREPARADO PARA ENTENDER QUE EXISTE UM MUNDO ESPIRITUAL À NOSSA VOLTA, QUE O QUE MORRE É O CORPO E NÃO O ESPÍRITO (OU ALMA). O ESPÍRITO É IMORTAL E CAMINHA SEMPRE EM DIREÇÃO À PERFEIÇÃO, PORQUE NEM MESMO O PIOR DE TODOS OS HOMENS ESTÁ DESAMPARADO DA MISERICÓRDIA DO PAI.

    O ESPIRITISMO SURGIU EM UMA ÉPOCA EM QUE O HOMEM COMEÇOU A “QUESTIONAR” SUAS DÚVIDAS E VERDADES SOBRE AS COISAS.

    ESSA É A BELEZA DA RAZÃO HUMANA, QUESTIONAR E ENTENDER AS SUAS VERDADES E NÃO APENAS SE SUBMETER PLENAMENTE ÀS VERDADES INEXPLICÁVEIS IMPOSTAS POR OUTROS.

    COM TODO RESPEITO, O QUE MAIS OUVIMOS NAS EXPLICAÇÕES DADAS POR OUTRAS ESCOLAS RELIGIOSAS A RESPEITO DE ALGUM TEMA QUE FOGE DO SEU ENTENDIMENTO É: “ISTO ACONTECE PORQUE DEUS QUIS”.

    QUEM DE NÓS ESPÍRITAS, CATÓLICOS, PROTESTANTES, TESMUNHAS DE JEOVÁ, PASTORES, PADRES, BISPOS E PAPAS OU DE QUALQUER OUTRA DENOMINAÇÃO RELIGIOSA QUE FEZ EM TODA A SUA VIDA NA TERRA TANTA BONDADE, CARIDADE COM SEU PRÓXIMO, COMO FEZ NOSSO QUERIDO “CHICO XAVIER”?

    UM HOMEM ÍMPAR, QUE RESUMIU SUA VIDA EXECUTANDO OS MANDAMENTOS ENSINADOS PELO MESTRE JESUS.

    ACASO CHICO XAVIER ESTÁ HOJE NO “INFERNO” SÓ PORQUE NÃO ERA CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO? (Como foi anunciado por um líder de outra escola religiosa)

    SE AS VERDADES APRESENTADAS PELO ESPIRITISMO NÃO TEM FUNDAMENTOS, QUE DIFERENÇA FAZ NAS CRIAÇÕES DE DEUS?

    NÃO VEMOS HOJE, TANTAS PESSOAS NASCEREM, OU SEJA, SENDO CRIADAS POR DEUS COM TANTO SOFRIMENTO, DORES, DOÊNCAS, DEFICIENTES, ETC.

    QUAL O MOTIVO DE TUDO ISSO ENTÃO, JÁ QUE PARA OS CATÓLICOS ESTAS PESSOAS NÃO CARREGAM NENHUM PECADO DE OUTRAS VIDAS?

    DEUS NÃO ESTARIA PRIVILEGIANDO SOMENTE ALGUNS QUE NASCEM NA RIQUEZA, NA OPULÊNCIA, COM CORPOS PERFEITOS, ETC?

    VOCÊS CATÓLICOS NUNCA QUESTIONAM ISSO????

    ACEITAM COMO SENDO APENAS “DESEJO DE DEUS”???

    ACREDITO QUE HOJE, O HOMEM JÁ SE ENCONTRA EM UM ESTÁGIO EVOLUTIVO BEM MAIS AVANÇADO DO QUE A 2.000 ANOS ATRÁS, O QUE NOS PARECE CORRETO QUE USE UM POUCO MAIS DA “RAZÃO” DO QUE DO CETICISMO PARA BUSCAR EXPLICAÇÕES QUE NO PASSADO ERAM FACILMENTE MANIPULADAS OU INVENTADAS COM O ÚNICO PROPÓSITO DE PRENDÊ-LO A UMA CRENÇA BASEADA NO MEDO DE UMA PUNIÇÃO ETERNA, OUTORGADA POR UM DEUS CRUEL E VINGATIVO QUE SEMPRE FOI APRESENTADO POR OUTRAS ESCOLAS RELIGIOSAS.

    SE ME PERMITE, APÓS ESTAS ESPLANAÇÕES, GOSTARIA MUITO DE PASSAR A VOCÊ E A TODOS QUE NAVEGAM NESTE CONCEITUADO BLOG (QUE É MUITO BOM POR SINAL POIS TRATA DOS ASSUNTOS DE DEUS) UM CONSELHO CRISTÃO:

    – POR FAVOR, NÃO DISSEMINEM O ÓDIO RELIGIOSO À AQUELES QUE PERTENÇAM A OUTRAS IDEOLOGIAS RELIGIOSAS.

    – FOI ATRAVÉS DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO PASSADO QUE TEMOS VISTO ATÉ OS DIAS ATUAIS POVOS INTEIROS SENDO MASSACRADOS EM NOME DA PALAVRA DE DEUS QUE SEMPRE FOI TÃO MAL COMPREENDIDA E MANOBRADA PARA SATISFAZER O EGO E PODER DE ALGUNS.
    FAMÍLIAS INTEIRAS SÃO SEPARADAS, MÃES, PAIS, CRIANÇAS E JOVENS SÃO IMPIEDOSAMENTE DIZIMADOS.

    HÁ ALGUNS DIAS ATRÁS FIQUEI MUITO TRISTE E DECEPCIONADO QUANDO LÍ NO SITE CATÓLICO DA CANÇÃO NOVA (ONDE HÁ BELÍSSIMOS ENSINAMENTOS DE JESUS) SEU REPRESENTANTE MAIOR PREGAR E DIVULGAR UMA ORAÇÃO DE RENÚNCIA AO ESPIRITISMO.

    É MUITO TRISTE VER O REPRESENTANTE MAIOR DE UMA IGREJA OU COMUNIDADE QUE SE DIZ CRISTÃ, PREGAR O ÓDIO E A CONDENAÇÃO DAQUELES QUE NÃO PERTENCEM À SUA IGREJA.

    GARANTO A TODOS QUE NÓS, ESPÍRITAS, JAMAIS DENEGRIMOS OU DIFAMAMOS QUALQUER OUTRA ESCOLA RELIGIOSA QUE NÃO PENSAM COMO NÓS, POIS ACREDITAMOS QUE O ENTENDIMENTO E ACEITAÇÃO DEPENDE DE CADA UM.E TODOS SOMOS IRMÃOS NESTA CAMINHADA.

    PEÇO DESCULPAS SE USEI ALGUM TERMO QUE DENIGRISSE A SUA PESSOA, POIS COMO PUDE COMPROVAR NA APRESENTAÇÃO DE SEU BLOG, TENHO CERTEZA QUE ESTÁ PAUTADA NA BOA ÍNDOLE DE UMA PESSOA CRISTÃ

    UM GRANDE ABRAÇO FRATERNO

    SEBASTIÃO
    Deixo aqui meu contato para quaisquer indagações ou réplicas: Stiao173@hotmail.com

  21. Sr. Sebastião, ao contrário dos espíritas nós católicos não temos mas nenhuma revelação a seguir, seja de um Anjo ou espírito a não ser a revelação trazida por JESUS CRISTO, esta foi a última e definitiva, não precisamos de espíritos vindos a nos revelar coisas do além, JESUS já nos ensinou tudo o que devíamos fazer e crer e enviou o ESPÍRITO SANTO, para nós ensinar toda a verdade, portanto me desculpe e respeito suas colocações aqui proposta mas entre a proposta espírita da reencarnação e a proposta de JESUS CRITOS da ressurreição e salvação eterna eu fico com a de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. E quanto ao sofrimento de alguns em detrimento da felicidade dos outros já foi posto aqui o porque DEUS assim permite, basta ler alguns post atrás e entenderás, em parte, o que nós católicos cremos a respeito dos sofrimentos de alguns em detrimento da felicidade dos outros.

  22. Mais um espírita altamente tolerante: escreveu mais ou menos 70 linhas criticando oas católicos porque criticam o espiritismo.

    Reparem que ele não critica nem um pouquinho os católicos:

    “ACREDITO QUE HOJE, O HOMEM JÁ SE ENCONTRA EM UM ESTÁGIO EVOLUTIVO BEM MAIS AVANÇADO DO QUE A 2.000 ANOS ATRÁS, O QUE NOS PARECE CORRETO QUE USE UM POUCO MAIS DA “RAZÃO” DO QUE DO CETICISMO PARA BUSCAR EXPLICAÇÕES QUE NO PASSADO ERAM FACILMENTE MANIPULADAS OU INVENTADAS COM O ÚNICO PROPÓSITO DE PRENDÊ-LO A UMA CRENÇA BASEADA NO MEDO DE UMA PUNIÇÃO ETERNA, OUTORGADA POR UM DEUS CRUEL E VINGATIVO QUE SEMPRE FOI APRESENTADO POR OUTRAS ESCOLAS RELIGIOSAS.”

    Muito bem. Hoje o homem está mais evoluído, o que significa que há 2000 a humanidade estava em estágio inferor. os que creem no Cristianismo tal como Cristo pregou são inferiores (a idéia de evolução parte da premissa de que há uma sequência que vai do infeior ao superior). Parece-me que para ele, os espíritas são pessoas superiores e os católicos são inferiores porque pensam como há 2000 anos. Ainda diz que tal crença foi inventada e manipulada para nos prender pelo medo.
    Claro! Ele diz isso na maior humildade e nos chama de inferiores, manipulados.
    Moral da história: Nós somos intolerantes e ele, se dizendo superior a nós, é humilde e tolerante.

  23. Sr. Sebastião, ao contrário dos espíritas nós católicos não temos mas nenhuma revelação a seguir, seja de um Anjo ou espírito a não ser a revelação trazida por JESUS CRISTO, esta foi a última e definitiva, não precisamos de espíritos vindos a nos revelar coisas do além, JESUS já nos ensinou tudo o que devíamos fazer e crer e enviou o ESPÍRITO SANTO, para nós ensinar toda a verdade, portanto me desculpe e respeito suas colocações aqui proposta mas entre a proposta espírita da reencarnação e a proposta de JESUS CRITOS da ressurreição e salvação eterna eu fico com a de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. E quanto ao sofrimento de alguns em detrimento da felicidade dos outros já foi posto aqui o porque DEUS assim permite, basta ler alguns post atrás e entenderás, em parte, o que nós católicos cremos a respeito dos sofrimentos de alguns em detrimento da felicidade dos outros.

    Comentário aqui postado

    ________________________

    A questão é que os teólogos católicos da atualidade, em grande número, adeptos da teologia da libertação e ainda dentro da Igreja, acreditam que através do desencarne de alguns clérigos do passado promovido pela natura proporcionou aos seus espíritos livres uma reeducação para que (ut) através duma reencarnação, não mais obsidiados pelos erros passados, venham para mudar o panorama da Igreja.

  24. R: CARO IRMÃO SIDNEI,

    O FATO DE UM ENSINAMENTO SER PASSADO POR UM ESPÍRITO DE LUZ (OU ANJO) NÃO TIRA QUALQUER MERECIMENTO OU DIVINDADE DE JESUS.

    DEUS NÃO PERMITIU A COMUNICAÇÃO DE MARIA NAS APARIÇÕES?

    MARIA NÃO ESTAVA DESENCARNADA QUANDO ENTROU EM CONTATO COM AS TRÊS CRIAÇAS EM FÁTIMA?

    PORTANTO, CARO IRMÃO, HOUVE ALÍ UMA PROVA INCONTESTÁVEL DE COMUNICAÇÃO COM UMA PESSOA QUE JÁ ESTAVA MORTA, OU SEJA, HOUVE ALÍ UM CONTATO “MEDIÚNICO”. (Mesmo que vocês não admitam).

    SE OS CATÓLICOS NÃO SEGUEM NENHUMA OUTRA REVELAÇÃO APÓS JESUS, PORQUÊ IDOLATRAM TANTO AS APARIÇÕES DE MARIA?

    QUANTO AO ESPIRITO SANTO, PARA NÓS, ESPÍRITAS, ACREDITAMOS QUE SEJAM TODOS OS BONS ESPÍRITOS (QUE OS CATÓLICOS CHAMAM DE “ANJOS”) QUE SÃO COMANDADOS POR JESUS PARA NOS ASSISTIR DURANTE A NOSSA PASSAGEM AQUÍ NA TERRA.

    FOI JESUS QUEM PROMETEU O CONSOLADOR, E ESSE CONSOLADOR VEIO NUMA ÉPOCA EM QUE O HOMEM JÁ DETINHA DE MUITOS OUTROS CONHECIMENTOS TANTO NA ÁREA MORAL COMO NA CIÊNCIA E JÁ SE ENCONTRAVA PREPARADO PARA DESCOBRIR E ENTENDER NOVAS VERDADES, ALÉM DE RENOVAR O VOTOS DOS ENSINANTOS DEIXADOS PELO MESTRE JESUS E QUE ESTAVAM SENDO DETURPADOS PARA SATISFAZER O ORGULHO E OS INTERESSES DAQUELES QUE DEVERIAM POR ELES ZELAREM.

    SE NA ÉPOCA JESUS MESMO FALOU QUE ELE NÃO DISSE TUDO (PORQUE MUITOS AINDA NÃO ESTAVAM PREPARADOS ESPIRITUALMENTE PARA ENTENDER ALGUMAS VERDADES E CONHECIMENTOS – POR ISSO ELE PROMETEU O CONSOLADOR DE VERDADE), COMO ELE PODERIA ENVIAR ESSE CONSOLADOR POUCOS DIAS DEPOIS DA SUA MORTE?

    O SENHOR ACHA QUE POUCOS DIAS APÓS A MORTE DE JESUS OS HOMENS JÁ ESTAVAM PREPARADOS PARA RECEBER E ENTENDER NOVAS VERDADES DO MESTRE?

    GOSTARIA DE FINALIZAR DIZENDO QUE PARA NÓS ESPÍRITAS JESUS É O GRANDE GOVERNADOR DA TERRA NO MUNDO ESPIRITUAL E QUE TODOS OS ENSINAMENTOS PASSADOS PELOS ESPÍRITOS DE LUZ TEM A SUA ANUÊNCIA.

    EXISTEM NO MUNDO ESPIRITUAL MUITOS ESPÍRITOS DE LUZ DE GRANDE ENVERGADURA E QUE TODOS ESTÃO SOB A DIREÇÃO DIRETA DE JESUS.
    ATÉ MESMO ESPÍRITOS DE GRANDES SERES HUMANOS QUE HABITARAM RECENTEMENTE A TERRA COMO: MADRE TEREZA DE CALCUTÁ, GHANDI, BEZERRA DE MENEZES, EURÍPEDES BARSANULFO, CHICO XAVIER E MUITOS OUTROS.
    TODOS ESTÃO AQUÍ PARA NOS AUXILIAR NAS HORAS DIFÍCEIS, NOS TRAZER UMA PALAVRA DE CONFORTO E DE AMOR.

    MAS GARANTO AO SENHOR: TODOS COM A DEVIDA AUTORIZAÇÃO DO MESTRE JESUS.

    UM GRANDE ABRAÇO FRATERNO

  25. Sr, Sebastião, para nós católicos Maria não está desencarnada ela foi assunta ao céu em corpo e alma, e mesmo que estivessem desencarnada, suas aparições seriam por vontade divina e não por aparições espontânea do próprio espírito e nem de uma vontade humana qualquer, e depois as aparições marianas, são de livre uso da fé, ou seja, quem crer ou não crer nelas não estará passível de perda da salvação eterna e tais aparições só são aprovados se as mensagens que estão nelas já foram reveladas pelas Sagradas Escrituras, sobre tudo por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, que é superior a todos os Anjos e Santos e qualquer outro espírito que possa existir, e quanto ao ESPÍRITO SANTO, CRISTO nos revelou que não se trata de espíritos mas de um PESSO e DIVINA, fazendo parte da SANTÍSSIMA TRINDADE, e independente ou não dos Santos Apóstolos estarem preparados para o recebê-lo 50 dias depois da páscoa da ressurreição de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, ELE com o PAI enviou o ESPIRITO SANTO a aqueles homens que não estavam preparados e amedrontados para justamente fazer criar coragem, saírem do lugar em que se encontravam escondidos e anunciar a JESUS a toda criatura, portanto nem precisamos estar preparados para nada, é o ESPÍRITO SANTO quem nos auxilia, nos dá coragem e termina de nós preparar para anunciar o evangelho a toda criatura, tal como CRISTO ordenou, seja por palavras ou exemplo.

  26. Sr Sebastião, nós amamos Maria, a mãe do nosso Deus. AMAMOS MARIA! AMAMOS MARIA! AMAMOS MARIA!
    Estando o Sr em um “ESTÁGIO EVOLUTIVO BEM MAIS AVANÇADO DO QUE A (sic) 2.000 ANOS ATRÁS (sic)”, é possível compreender o abismo entre o amor e a idolatria? Ou talvez tenha sido o seu estágio evolutivo sabotado por um acesso protestante?

    A crendice espírita é de fato lastimosa: O que deveria ter aprontado um “espírito de luz” em “encarnação” pregressa a fim de merecer o “carma” da angústia extrema, do flagelo e da crucificação?

    Vou poupar-lhe, Sr Sebastião, das fraquezas que fazem esta pobre pecadora escarnecer.

    Sobre a natureza das aparições de Nossa Mãe Santíssima, o Padre Gabriele Amorth nos ensina que “(…) o fato se dá por livre iniciativa de Deus; nunca como fruto de habilidade ou de recursos humanos. É como no caso das aparições: Bernadete nada fez para provocar a aparição da Virgem Imaculada na gruta de Massabielle, os três pastorinhos de Fátima não fizeram nada para conseguirem ter a aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria. Os fatos desenrolaram-se por pura iniciativa divina, nas circunstâncias e nos limites estabelecidos por Deus.”

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