Assassinato em curso

A garota de nove anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de gêmeos terá a qualquer momento – ou já teve – os seus filhos assassinados. O Diário de Pernambuco diz que ela continua internada esperando o aborto; o Jornal do Commercio, idem. A Folha de Pernambuco dá informações mais detalhadas: diz que a menina – que é de Alagoinha – “vai ter que interromper a gravidez de gêmeos”, que tomará medicamentos e, depois, submeter-se-á a uma curetagem.

Rezemos pelas três crianças: a que foi violentada e as que serão assassinadas. Rezemos, para que as pessoas não achem normal responder a violência com mais violência e, a estupros, reagir com assassinatos. Rezemos, para que Deus tenha misericórdia de nós todos, e Nossa Senhora livre o Brasil da maldição do aborto.

Entrevista blasfema com Marcelo Barros

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O vídeo acima mostra uma entrevista do monge Marcelo Barros no programa do Jô; não sei a data. O escândalo maior não é o monge “disfarçado” de leigo, nem as loas que são feitas a Dom Hélder, nem a confissão de Dom Barros – “o Dom Hélder já entrou num processo de Igreja que ele queria transformar, e ele trabalhou nisso com todo o amor, a profecia é isso, você fica dentro, você não sai, apesar de ser incômodo” -, nem as besteiras sobre as almas dos animais, nem nada disso. O que realmente me chocou foi a blasfêmia da “história da prostituta que procurou Dom Hélder”.

É importante deixar logo bem claro, logo desde o início, que Marcelo Barros não é fonte fidedigna para nada; é um princípio filosófico elementar que, quem pode o mais, pode o menos, e um monge que é capaz de esculachar com a Igreja obviamente é também capaz de esculachar com a memória de um bispo. Assim sendo, atenho-me muito mais à história contada do que às personagens (supostamente) nela envolvidas.

Qual a história? Em linhas gerais, uma prostituta – uma senhora – havia feito uma promessa pra Jesus (!) segundo a qual, toda Sexta-Feira Santa (!!), “em homenagem a Jesus” (!!!), ela ia até um presídio e oferecia os seus serviços gratuitamente ao “preso mais abandonado” que encontrasse (!!!!). Procurando aconselhamento com o Arcebispo, este ter-lhe-ia dito: “vá em paz, Jesus está muito contente com você” (!!!!!).

Não consigo imaginar qual o interesse que alguém pode ter em propagar uma história blasfema dessas. Se ela for verdadeira, errou e errou muito feio o Sucessor dos Apóstolos que, ao invés de dar bons conselhos à senhora que (provavelmente por uma moção da Graça de Deus) o procurou, mentiu e, blasfemando desgraçadamente, chamou o mal de bem, as trevas de luz, o amargo de doce (cf. Is 5, 20), dando apoio ao sacrilégio e aconselhando a prostituta a permanecer na sua má vida.

Se tal coisa realmente aconteceu, merece orações em desagravo, e não elogios na televisão. Se tal história é verídica, merece que choremos pelos nossos pecados e peçamos a Deus misericórdia; e não que a aplaudamos. É triste ouvir o Jô dizer que esta é uma história “das mais cristãs” que ele já ouviu; o amargo continua sendo chamado de doce, e a blasfema inversão de valores contida na história se propaga a cada vez que ela é contada como se fosse um santo exemplo a ser admirado. Que Deus tenha misericórdia de nós todos.

Retrospectiva: Israel e Santa Sé

– Uma TV israelense levou ao ar um programa “humorístico” blasfemo, no qual eram ofendidos Jesus e Maria. A Santa Sé protestou imediatamente; o Estado de Israel aquiesceu ao pedido do Vaticano e censurou o programa de televisão. As relações entre o Vaticano e Israel parecem ir bem.

– O Governo da Argentina expulsou Dom Williamson do país; em todo o mundo, líderes judaicos comemoraram. Segundo o presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald Lauder, a decisão é louvável “porque o governo argentino deixa muito claro que os negadores do Holocausto não são bem-vindos no país”, mas, segundo as autoridades argentinas, o motivo da expulsão foram problemas com o Ministério do Interior; o bispo teria declarado “ser um empregado administrativo da Associação Civil La Tradición, quando sua verdadeira atividade era a de sacerdote e diretor do Seminário que a Fraternidade São Pio 10° possui na cidade de Moreno”. As relações entre os judeus e Dom Williamson parecem ir mal.

– Dom Williamson retratou-se de suas declarações – que provocaram mal-estar – sobre o Holocausto; no entanto, e nada surpreendentemente, os judeus não aceitaram. Segundo eles, “Williamson não se retratou de suas teses mentirosas sobre o Holocausto. Só lamentou que o que disse tenha gerado tanta polêmica”. Óbvio. O que mais Dom Williamson poderia ter dito? A censura judaica sobre a discussão histórica está ultrapassando todos os limites do tolerável. As relações entre os judeus e Dom Williamson parecem estar indo muito mal. Espero que esta tensão não seja elevada às instâncias superiores, e não comprometa as relações entre Israel e a Santa Sé. Afinal, Israel é maior do que alguns judeus birrentos; e a Igreja evidentemente não é Dom Williamson.

Mais sugestões de leituras diversas

– Não lembro (perdoem-me a minha amnésia pós-carnaval) se já linkei isto aqui antes, mas este texto de um jornal português sobre “Excomunhão e Tolerância” ilustra bem o que se pode falar sobre o caso Williamson. Muitíssimo feliz o autor na forma utilizada para criticar a censura anti-qualquer-coisa-referente-ao-Holocausto:

Num mundo que gosta de se anunciar sem preconceitos e repudia a censura, existe um bloqueio drástico sobre o Holocausto. Comentar o horror nazi não pode ser feito fora da versão oficial. São admitidas todas as opiniões, menos essa. O pior é a forma inquisitorial, fanática e abespinhada com que o assunto é enfrentado. Quem nega as câmaras de gás deveria ser tratado com um sorriso pela ignorância e uma gargalhada pela tolice. Hoje o disparate é tanto que não merece mais. Em vez disso todos estes democratas e republicanos, supostamente tolerantes, condenam da forma mais persecutória o Papa por ele terminado o castigo canónico. Parece que Williamson devia ser excomungado de novo, agora não por insubordinação mas por opinião histórica. E Bento XVI também, mesmo não concordando com ele.

– Dois textos do Heitor de Paola sobre o aborto: “Alguns mitos e fatos científicos no debate sobre o aborto” e “Quando começa a vida”. Excelentes, porque argumentam sob uma ótica estritamente científica, evitando ao máximo (julgo eu, propositalmente) qualquer referência ética ou religiosa a fim de que o discurso seja assimilável por qualquer um e se evitem as cretinas acusações de “ingerência religiosa” e “estado laico” e blá-blá-blá. Do segundo:

[É] inevitável concluir que o aborto é uma espécie de homicídio, ou filicídio, de um ser já com individualidade que tem, in potentia, todas as condições de se desenvolver plenamente. Qualquer decisão, seja pessoal, seja jurídica, não deve evitar este conhecimento.

– Mais do Krause: uma tréplica ao artigo de Lucas Camarotti, no Jus Navigandi. A tréplica chama-se Laicismo antimetafísico e o colapso do Ocidente. O cara é muito bom! Excerto:

Tal conceito [de “laicidade ateu e materialista”], além de insustentável do ponto de vista lógico, é propugnado por uma fragorosa minoria, ainda que influente na sociedade. Nele, vislumbra-se a aversão às religiões positivas e a aversão à metafísica, tão cara aos grandes filósofos gregos. Por melhor que seja Richard Rorty, estou certo de que, diante de Aristóteles, que tanto se preocupou com a “filosofia primeira”, posteriormente denominada “metafísica”, ele é um menino de colo.

– O Gustavo teceu uns comentários sobre o III Fórum Mundial de Teologia e Libertação. A matéria completa está lá (para quem tiver estômago); os comentários sensatos do meu amigo, intercalados ao longo do texto, ajudam a torná-lo menos indigesto.

Querer “desenvolver” (isto é: inventar) uma teologia que sirva às nossas pretensões é desonestidade. É como iniciar uma pesquisa científica com uma conclusão pré-fabricada; é ir a campo querendo apenas coletar dados que corroborem o resultado que se quer obter

– O Marcio colocou no Tubo de Ensaio um texto longo, mas que vale muitíssimo a pena, sobre a controvérsia na qual esteve envolvido Galileo; trata-se de uma resenha de um livro publicado recentemente no Brasil pela Loyola. Recomendo fortemente, por ser um compêndio bem interessante e completo (tanto quanto é possível) sobre o assunto.

O tempo mostrou que Galileu tinha razão – mas as descobertas recentes sobre seu processo desmentem vários mitos e mostram que é impossível dividir os personagens do episódio em mocinhos e bandidos. Então, por que ainda hoje existem pessoas (inclusive professores) que continuam a afirmar coisas como “Galileu foi morto na fogueira”? “Quem tem algum preconceito contra a Igreja vai perpetuar os mitos porque sequer vai procurar conhecer os fatos, ou os argumentos contrários. Enquanto o mundo for mundo, essa postura permanecerá”, avalia dom Sérgio.

Mais curtas sobre o aborto

– Na Espanha foi aprovada uma lei que permite o aborto livre, dentro de um prazo que, no entanto, ainda resta estipular. E este prazo pode ainda ser estendido, para os casos de má-formação fetal e riscos de saúde para a mãe. Quanto ao primeiro caso, configura assassinato; quanto ao segundo, configura eugenia; quanto ao terceiro, configura inexistência, já que não existe aborto terapêutico.

Na verdade, não existem argumentos razoáveis para se defender o aborto – absolutamente nenhum. A sanha abortista é um ato de vontade perversa, e nunca uma conclusão isenta de princípios racionais válidos. Comentando com um amigo sobre o assunto certa vez, ele me disse que, para ele, “saúde da mulher” incluía a sua “saúde psíquica”… o aborto deve ser combatido em todos os casos. O assassinato de crianças em hipótese alguma pode ser legalizado; todos os sofismas e pseudo-motivos alegados por ele são, sempre, passíveis de extensão, são sempre pequenos territórios conquistados, que naturalmente conduzem para além deles porque, derrubado o princípio primeiro e inegociável de que a vida humana é um bem que deve ser protegida, a diferença entre uma restrição e uma outra restrição um pouco menos restrita é meramente quantitativa.

– Há um outro ato público – este NÃO é aquele que foi aqui noticiado – promovido pelo  Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, que tenciona exigir a não-expulsão dos deputados pró-vida do PT e a imediata instauração da CPI do aborto. Ocorrerá “em frente ao prédio da sede nacional do PT no SCS Qd.02 Ed. Touffic, dia 19/03/09 a partir das 09h”.

A favor da imediata instauração da CPI do aborto, é claro que nós somos. Já com relação à expulsão do Bassuma [e de outros deputados] do PT, eu tenho uma posição diametralmente oposta: sou a favor de que ele seja expulso o quanto antes, para que fique claro para todos a verdadeira face do Partido Abortista e para que os deputados pró-vida, livres dos tentáculos do monstro assassino, possam trabalhar verdadeiramente pela causa da vida. Vale muito a pena ler a carta do pe. Lodi ao Bassuma, onde o reverendíssimo sacerdote diz: Faço votos de que os pró-vida do Brasil inteiro se unam para acelerar o processo de expulsão, não só de Vossa Excelência, mas de todos os que não concordam com o programa petista de desintegração dos valores cristãos. Que o trigo seja expulso, sim, do meio do joio.

Divulgação – Ato Público em defesa da Vida, São Paulo

Reproduzo o convite que recebi por email; é importante que os paulistas (e todos os que puderem estar em São Paulo na ocasião) participem, a fim de que o Brasil ouça a voz daqueles que não concordam com a cultura da morte que está sendo implantada no Brasil.

* * *

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AMIGOS!


Vamos dizer SIM à VIDA!


Vamos dar um NÃO ao Projeto de lei nº 1.135/91!

NÃO ao aborto no Brasil!


 
Vamos divulgar!


Vamos levar o maior número de pessoas!


Vamos organizar caravanas!



 
Grande Ato Público

de Defesa da Vida!




 



 
Dia 28 de março de 2009, sábado.


10 horas,


Praça da Sé, São Paulo, SP.

Sugestões de leituras diversas

No “Exsurge Domine”, texto escrito pelo Gustavo Souza e por mim, sobre a moral sexual católica.

No site da CNBB (sim, isso mesmo!), este artigo de Dom Aloísio sobre o ensino da Teologia. Excerto: Quando é que vai haver unidade entre católicos  e outros amantes da  Palavra, lendo a mesma Bíblia?  Nunca. É que para nós “o encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita, ou contida na Tradição, foi confiado só ao  magistério vivo da Igreja” (DV nº 10). Essa é a nossa praxe de fé, seguida pelos verdadeiros mestres dos ensinamentos de  Jesus.

Em ZENIT, esta notícia segundo a qual a Igreja Greco-Católica na Romênia corre o risco de ter seus bens expropriados pelo Estado. «Se este projeto de lei for aprovado se repetiria o que aconteceu em 1948, quando Stalin privou a Igreja na Romênia unida a Roma, greco-católica, do direito de existir, subtraindo-lhe os bens e prendendo seus bispos», afirma Dom Virgil Bercea, bispo da eparquia greco-católica de Oradea.

No Jus Navigandi, este texto do dr. Paul Medeiros Krause, sobre o Estado Laico e a religião materialista. O defensor do aborto, seja ele ministro, desembargador ou semideus, é o maior de todos os delinquentes que a humanidade já produziu.

Tratamento “pioneiro” com CT’s fetais gera tumores

Lembram-se daquele caso da garota que foi à China fazer um tratamento com células-tronco obtidas a partir de fetos abortados? Não sei se é a mesma técnica, mas G1 publicou hoje uma triste notícia de um garoto que “recebeu o tratamento pioneiro em 2001, em um hospital em Moscou”: ele desenvolveu tumores.

A manchete fala apenas em “menino tratado com células-tronco”, o que é uma meia-verdade que, no atual contexto do debate sobre o assunto, transforma-se em uma grande mentira. Não foi meramente um tratamento “com células-tronco”, e sim um tratamento com células-tronco fetais. Não sei – como disse – se é o mesmo tipo de tratamento ao qual se submeteu a brasileira na China, mas é sem dúvidas algo de muito similar. A notícia original da BBC repete o óbvio: todo mundo concorda que as células-tronco embrionárias geram tumores e, aparentemente, as células-tronco fetais têm o mesmo problema.

Quantas tragédias o homem ainda vai produzir na sua busca desenfreada por panacéias universais obtidas às custas de vidas humanas julgadas descartáveis? Que o Altíssimo se compadeça de nós, e o Espírito Santo – Spiritus Sapientiae – possa sempre iluminar os homens da ciência.

A imposição da cultura gay

A cultura gay impõe-se não apenas “na canetada”, como querem fazer com a já tristemente célebre lei da Mordaça Gay. Acontece também “na surdina”, na subversão dos costumes, na glamourização do “gay way-of-life”, na disseminação de elementos gayzistas por meio das coisas banais do quotidiano; e o efeito de se viver no “mundo gay” que os gayzistas querem criar, onde se está diuturnamente exposto à homossexualidade, pode ser devastador. Especialmente para crianças e adolescentes. Os gayzistas sabem muito bem disso.

Isso explica, por exemplo, que a “Batwoman” seja lésbica. Quadrinhos que fazem apologia ao homossexualismo seriam impensáveis algumas décadas atrás! Não conheço esta personagem – descrita como “socialite lésbica à noite e uma combatente contra o crime mais tarde da noite” -, mas certamente o gibi tem leitores e fãs, e muito provavelmente uma parte considerável destes é formada por crianças e jovens. É sintomático que os propagadores do gayzismo desejem ganhar este espaço… eles sabem que, apresentando um super-herói homossexual, a sua figura enobrece e exalta os seus maus hábitos, que passam por bons, normais e – quiçá – até invejáveis e imitáveis.

A mesma coisa aconteceu numa escola do Distrito Federal, onde um professor foi acusado de fazer apologia ao homossexualismo. Sala de inglês, aula sobre verbos no passado, alunos entre 12 e 14 anos; a música escolhida pelo docente dizia “Eu beijei uma garota só para experimentar. Espero que meu namorado não se importe. Eu beijei uma garota e gostei do gosto de cereja do batom dela”. A “justificativa” do “educador”? Os verbos da música, todos eram no passado e eram o foco que eu tava trabalhando com os alunos na época. O colégio pediu para que o professor escolhesse outra música, e ele não concordou, levou a música para a sala de aula, e foi afastado da escola – graças a Deus! Se o motivo era verdadeiramente trabalhar os verbos no passado (e não fazer uma desgraçada apologia ao homossexualismo – de novo, nada surpreendentemente, entre adolescentes), então por que o professor não obedeceu ao colégio e escolheu uma outra música? Acaso a única música existente na língua inglesa que utiliza verbos no passado é uma música de uma lésbica? Que palhaçada!

Enquanto isso, o Governo Brasileiro diz que 99% – isso mesmo, 99%!! – dos cidadãos do país são “homofóbicos” e – mais grave! – precisam ser “reeducados”. A informação original é de LifeSiteNews.com, e a reportagem d’O GLOBO citada está aqui. O que é ser homofóbico? É acreditar em coisas como “Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos” e “A homossexualidade é um pecado contra as leis de Deus”. Note-se ainda que esta estatística estapafúrdia nos diz que os próprios homossexuais são homofóbicos, já que – segundo eles próprios informam – “estudos atuais estimam que entre 5 a 10 % da população mundial seria composta por homossexuais”, e nenhuma ressalva é feita no sentido de dizer que o Brasil seja diferente.

A “reeducação” já começou e – como “é de pequenino que se torce o pepino” – ela almeja principalmente as crianças e os jovens: o homossexualismo presente nos heróis de quadrinhos e nas músicas badaladas são exemplos disso. Sinto muito, mas é um tremendo absurdo que 99% da população precise ser “reeducada” pelo 1% restante; a idéia é tão estúpida e, a presunção, tão descabida que me admira não ser ela objeto de chacota pública. Só podem ser já os efeitos da cultura gay. Acordemos, antes que seja tarde.

CDD’s, aborto e impunidade

As abortistas pelo direito de matar – piada!denunciaram estar sofrendo perseguição. Sofreram uma denúncia de fazerem “apologia ao aborto e facilitação de crime”. Não sei o que estas senhoras fazem à boca miúda, nas conversas privadas, nos eventos que organizam; no entanto, em uma palestra na UFPR, a sra. Rosangela Talib teria dito (de acordo com a denúncia) que a organização passa informações às mulheres sobre “profissionais e serviços [que] prestam atendimento seguro”.

Apressaram-se as assassinas a declarar que só o fazem para os casos de “aborto legal” (que só existe na cabeça dos abortistas, e não no ordenamento jurídico brasileiro, nunca é demais repetir). Na minha cabeça, contudo, é claro como água no pote que, se uma pessoa acha que assassinar é um direito, pouco ou quase nada importa a legislação machista, patriarcal e opressora das mulheres contra a qual militam furiosamente as feministas de todos os naipes. Se estas fulanas vieram a pública repudiar “a forma autoritária e inquisitória encadeada por grupos fundamentalistas com o claro propósito de evitar o debate social e realizar verdadeira perseguição às pessoas e organizações que buscam a conquista da liberdade e da emancipação de homens e mulheres” e denunciar “a existência de um processo de perseguição em curso no Brasil, com o indiciamento de mais de mil mulheres no Mato Grosso do Sul, e com a aprovação na Câmara dos Deputados de uma CPI da inquisição (do aborto), em dezembro de 2008”, eu não duvido das acusações que foram feitas. Todo abortista é, sem a menor sombra de dúvidas, um criminoso em potencial, que deve ser mantido bem longe de qualquer chance de dar vazão ao seu instinto assassino.

Enquanto isso, remédios abortistas são vendidos impunemente no Orkut. Os números que a matéria cita são alarmantes: “Para retirada dos eventuais “restos” [do feto abortado] foram feitos, só em 2008, no estado do Rio 13.342 procedimentos, entre curetagens e esvaziamentos de útero, de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS). Em todo o país, foram 190.493 procedimentos no mesmo período”. Estamos falando de algumas centenas de milhares de assassinatos covardes de crianças inocentes por ano!! Isso é mais de quatro vezes o – já escandaloso! – número de homicídios por ano no Brasil. E, dos assassinos de crianças, quantos foram punidos?!

Provavelmente, as supracitadas senhoras devem considerar verdadeiros heróis os “profissionais” que se dispõem a prestar este “serviço” às mulheres. Por completa e manifesta incapacidade de discernimento moral, as abortistas pelo direito de matar – e, aliás, todos os abortistas – não deveriam ser levadas a sério em nenhuma discussão civilizada (salvo para refutação pública de seus descalabros); no entanto, estão sempre na grande mídia como se fossem experts no assunto e vozes abalizadas a serem ouvidas! Estes criminosos sem moral e sem respeito pela vida humana tencionam soterrar o país sob uma montanha de cadáveres de crianças inocentes. Urge fazer alguma coisa. Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida livre o Brasil da maldição do aborto.