Debate sobre o aborto – Facvldade de Direito

Ontem à noite, estive presente em um debate sobre o aborto realizado na centenária Facvldade de Direito do Recife. Um amigo ia defender a posição de absoluto repúdio ao aborto, contra “uns abortistas”, conforme ele me havia dito. Fui ver o espetáculo.

Na mesa, quatro pessoas: uma moderadora e três debatedores. O Thiago Moraes, meu amigo, defendendo a posição “da Igreja”; uma mulher da ONG abortista SOS Corpo, chamada Sílvia Regina, e um advogado criminalista, chamado Paulo César. No início, uma exposição preliminar de cada um deles: primeiro o católico, depois a senhora da ONG, e por fim o criminalista.

A platéia era ofensiva à posição da Igreja; Thiago optou por um estilo agressivo, falando alto, com indignação, pondo ênfase nas palavras, elevando o tom de voz; até o final do debate, iriam dizer que ele estava “esbravejando”, “expondo as coisas de uma forma raivosa”, “impondo e não debatendo”, etc. Embora não saiba até onde foi proveitosa, acredito que tenha sido uma estratégia; ele queria indignar as pessoas, e conseguiu. Falou em Lei Natural e na importância de se defender a vida humana, pois a omissão nesta defesa solapa toda a ordem jurídica; falou que a posição contrária ao aborto é “racionalmente defensável”, e esforçou-se para desvinculá-la da “posição da Igreja” – termo que carrega uma conotação religiosa; falou na “mistificação” do aborto, nos ossos carcomidos de Comte, e falou que, no Brasil, não iria acontecer a mesma coisa que na Colômbia, porque esta aqui “é a Terra de Santa Cruz” e os abortistas iam encontrar resistência. Falou bem, e o estilo agressivo irritou a platéia.

Depois, veio a mulher da SOS Corpo. Cara feia, fala mansa: falou que o aborto “sempre foi praticado” desde que o mundo é mundo, que só passou a ser crime no Brasil “na década de 40”, que a culpa era das “sociedades patriarcais”, que “as nossas mães também abortam”, que “as freiras abortam”, que um “embrião de ser humano” não era um ser humano porque, para ser “um ser humano”, era necessário ter “um projeto de vida”, falou na luta das mulheres, nas conquistas do feminismo, que as mulheres têm direito a abortar porque têm o direito de escolher o seu futuro, porque os métodos contraceptivos falham, porque quando uma “porcaria de gravidez” vem na hora errada e a mulher está cheia de problemas, a vida “é o que menos importa”, e falou que uma sociedade que liberasse o aborto seria “mais humana”, e blá-blá-blá-blá-blá… como muito argutamente comentou uma amiga à saída, o tom de voz manso dela “escondia” as barbaridades faladas. Se a gente fosse prestar atenção à quantidade de besteiras proferidas no meio da fala suave, iria ficar impressionado.

Depois, o advogado. Possuía um tique no olho esquerdo, mas falava bem, e prendia a atenção: o cerne do seu discurso era o fato de que “nós não poderíamos responder a uma mulher que aborta com o Direito Penal”, porque o drama por ela vivido já lhe era sofrimento o bastante. No meio das besteiras [o sujeito era relativista e pragmático até a medula], pelo menos duas informações trazidas por ele são relevantes:

– a maior parte dos doutrinadores ensina que o art. 128 do Código Penal consiste em uma exclusão de ilicitude [? ou “de tipicidade”? Não conheço os termos jurídicos…], e não de punibilidade (trocando em miúdos, que o aborto provocado em caso de estupro e quando não há outra forma de salvar a vida da mãe não simplesmente “não é punido”, mas sim “não é crime” mesmo – sobre este assunto, talvez valha a pena a leitura deste documento que encontrei – não li ainda – no site do padre Lodi).

– a porcentagem de absolvição para mulheres que cometem aborto e são levadas a julgamento, pelo menos nas capitais, é próxima dos 100%, de modo que, segundo ele, se o Legislativo não tiver a coragem de retirar o aborto do Código Penal, a própria sociedade vai se encarregar de fazer com que a lei vire “letra morta” por simples desuso.

Pronto. Após a primeira fala de cada um dos debatedores (e – na minha opinião erroneamente – sem tempo para as réplicas e tréplicas), seguiram-se blocos de perguntas, com três em cada bloco (só houve tempo para dois blocos). Obviamente, os debatedores aproveitaram-se deste tempo concedido para fazerem as réplicas que cabiam (principalmente o Thiago, que havia sido o primeiro a falar). Como o tempo era curto, ele foi lacônico: “o assassinato [como o aborto] também sempre existiu e a gente não vai legalizá-lo por causa disso”; “se você é católico, se você é hinduísta, budista, ateu ou o que seja, você deve ser contra o aborto”; “um embrião é um ser humano, e não ‘um projeto’ de ser humano”; e outras sentenças proferidas com a concisão exigida pelo tempo e a agressividade adotada como estratégia. Do fundo do auditório ensaiaram algumas vaias. Ele conseguiu realmente incomodar.

Daqui em diante, pouco ou quase nada é digno de menção, porque a palhaçada atingiu o apogeu. A sra. Sílvia falou do patriarcalismo da Igreja, o sr. Paulo falou no respeito às opiniões dos outros, ambos iluminaram o auditório com incontáveis alusões às fogueiras da Inquisição, rejubilaram-se com o fim da Idade Média que já passou e não volta mais, enforcaram o último rei nas tripas do último padre com as loas ao Iluminismo, falaram mal de Dom José com a atitude “que envergonhou Recife” diante do mundo, e foram completamente vãos todos os esforços do Thiago para arrancar o debate da esfera do preconceito e trazê-lo para a da argumentação racional. Não adiantou.

No fim, o povo já não ouvia o que Thiago falava, pois o burburinho crescia, os pedidos de silêncio aumentavam, as perguntas começaram a ficar [ainda mais] estúpidas [“se sua mulher fosse estuprada, o que você faria?”], e quase ninguém percebeu a leitura de um texto sobre Moloch no final – texto muito bom, diga-se de passagem. Fim de noite, saí do debate com duas sensações: frustrado, porque são pessoas como aquelas que estavam no auditório que serão os futuros formadores de opiniões e fazedores de leis; e atônito, porque os abortistas não são capazes de apresentar um único argumento e, contudo, defendem as suas barbaridades assim mesmo e encontram quem lhes dê ouvidos! Mas um outro amigo que lá estudava disse-me que foi muito bom: afinal, as pessoas estariam nos próximos dias comentando sobre o assunto, criando assim um território fértil para se fazer apostolado.

Tomara que elas discutam, sim, e discutam com sinceridade, sem paixões, sem preconceitos, sem irracionalismos; tomara que os pró-vida daquela faculdade – entre os quais conto alguns bons amigos – tenham as oportunidades de que precisam para defender as crianças por nascer. E que a Virgem da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, seja em seu favor; e  que Ela livre o Brasil da maldição do aborto.

48 comentários em “Debate sobre o aborto – Facvldade de Direito”

  1. Prezada Srta. Emanuelle, Ave Maria Puríssima!

    Fico triste com sua saída, que espero seja apenas temporária, pois gostaria muito de, com mais tempo do que disponho agora, debater a seguinte declaração da senhorita, que me parece gravemente equivocada:

    “Essa questão do aborto é totalmente de razão natural. Argumentos religiosos nunca devem ser levantados. Quando se vai a um debate, não há interesse em converter o oponente, mas em destrui-lo em virtude da platéia que deve rever conceitos e tornar-se pró-vida.”
    (Emanuelle Carvalho Moura)

    Contra essa estratégia que não hesito em qualificar de ruinosamente naturalista, limito-me, por ora, a recomendar enfaticamente o seguinte artigo excelente, que bem mereceria ser traduzido:

    Robert SISCOE, The Problem with the Pro-Life Movement [O problema do movimento pró-vida], The Seattle Catholic, 22 de junho de 2002, http://www.seattlecatholic.com/article_20020629_The_Problem_with_the_Prolife_Movement.html

    A senhorita, e quem mais se interessar, encontrarão aí uma excelente argumentação desenvolvendo os mais comprovados pela história e sólidos princípios Católicos que impugnam essa sua tática a la Opus, que me parece fundar-se numa compreensão bem errada da natureza do homem e da sociedade, possivelmente até sabendo um pouco ao liberalismo de fundo pelagiano.

    Mas claro que fico aberto a que se me mostre, e ao autor do artigo supracitado, que estamos enganados nesse ponto. E boa leitura!

    Em união de orações e sempre no amor da Santa Igreja,
    Felipe Coelho

  2. Caro Sr. Felipe Coelho:

    PAX!

    Agradeço o link! Apesar de conhecer um pouco o ótimo site da Seattle Catholic — pena que a interromperam! –, não sabia deste artigo.

    []´s

  3. Como frequentador deste blog e eventual comentarista espero, sinceramente, e rezarei para que aconteça uma conciliação entre a Emanuelle e o Carlos, dois participantes que têm contribuído positivamente, no meu entender, para enriquecer e estender os temas postados pelo Jorge.

    Aproveito para dizer que discordo do Vítor Penna. Em nenhum momento, percebi qualquer intenção na Emanuelle de parecer sabichona. Muito pelo contrário, senti-me enriquecido com as informações e opiniões que nos trouxe, especialmente no assunto que está na crista no momento – o aborto.

    Vi a Emanuelle respondendo com precisão e muitíssimo bem a alguns participantes que postaram carradas e mais carradas de sofismas, de falso conteúdo científico, e penso que isso foi bom para nós.

    Vi qualidade nos textos da Emanuelle, muito bem redigidos, e só tenho a elogiar a sua prolixidade, a fluidez e a clareza do que escreve.

    Acho, pois, injusto o comentário negativo do Vítor e faço minhas estas palavras do Felipe Coelho: espero que a sua saída, Emanuelle, seja temporária, somente.

  4. Caríssimos!!!

    Tenho que convir com o Sr. Eduardo Araújo…

    Faço de suas,… minhas próprias palavras.

    Estimada Emanuelle… carecemos de muitos e bons Católicos e fieis a Santa Igreja e ao Santo Padre. A Santa Igreja passa por muitas tormentas ultimamente, em decorrência de tantas e tantas asneiras proferidas contra ela. Você enriquece muito nossa luta contra o erro e em favor da Verdade.

    Encarecidamente,… que seja temporária sua ausência.

    Abraços e até mais ‘ver’.

  5. Prezada Emanuelle,

    Lamento por sua decisão “radical”. Acho que não era para tanto…

    Considero que não vale a pena insistir nessa minipolêmica que não leva a nada. Permita-me, porém, emitir estes últimos comentários à guisa de defesa.

    E quero me defender primeiramente da suspeita de ter sido o causador da sua exclusão voluntária dos debates. Porque quem vier a ler as últimas mensagens poderá ficar com a impressão de que fui eu o culpado por sua decisão. Mas estou consciente de que em nenhum momento ofendi diretamente sua pessoa.

    De modo que considero que sua saída se dá apenas por sensibilidade excessiva (e falo isso com sinceridade, sem nenhum intuito de ofender). Também não critico isso, porque é normal que algumas pessoas sejam mais sensíveis que outras, o que não é nenhum demérito.

    Entendo que as polêmicas devem ocorrer num ambiente de liberdade, com um mínimo de censura (salvas a moral e o respeito às autoridades). Mas já que tal liberdade aborrece a sua sensibilidade, talvez tenha sido acertada a sua decisão de abandonar a participação ativa nos debates.

    Mas, outro trecho de sua mensagem deixa entrever que o culpado de sua saída é o Jorge, que não estaria fazendo uma moderação ao seu gosto:

    “Mas vou me abster de entrar nos debates, afinal, não há proteção do moderador para que certos abusos não aconteçam e os nervos não se inflamem.”

    De minha parte, considero excelente a moderação do Jorge, que censura apenas palavrões e ofensas graves e gratuitas às autoridades religiosas.

    O mais ele deixa passar, e isso me parece razoável, já que, se for levar em conta as suscetibilidades de cada participante, acabaria por ter que cortar quase tudo.

    Você tem razão quando diz que:

    “O Sr. Jorge Ferraz é uma pessoa inteligente e sabe se defender (parece-me que é ‘de maior’ e vacinado também). Foi ele, aliás, que deixou o comentário do Sr. Mário, que o xingava de palhaço, vir à público.”

    De fato, o Jorge não precisa da ajuda de ninguém porque é bem capaz de se defender sozinho, e sempre com muita classe e competência.

    Logo, eu deveria mesmo ter ficado “na minha”. Afinal, para que se meter em briga alheia? Não sei. O fato é que fiquei indignado com a agressividade e o desrespeito do tal Mário e achei que era justo tratá-lo também de forma dura.

    Você diz que:
    “Defesa legítima é algo pessoal e não por outrem. E, de qualquer modo, quando passa dos limites não pode mais ser chamada de legítima, tanto que alguém que, ‘para se defender’, mata um agressor a 14 facadas, praticou qualquer outra coisa – menos legítima defesa.”

    Aqui você se engana: a legítima defesa tanto pode ser própria quanto de outrem.

    Depois, essa comparação com alguém que desfere 14 facadas num agressor me parece bastante exagerada. No caso das facadas haveria evidente excesso doloso que descaracterizaria a legitimidade da defesa. Não vejo paralelo com o caso que discutimos: Mário xingou de palhaço; eu xinguei de otário. Aqui há uma certa proporção nos xingamentos, não? Então, cadê o excesso de minha parte?

    Emanuelle, admito que, grosso modo, xingar alguém não é certo. Mas entendo que essa regra só vale se esse alguém também se comporta de forma correta. E é aqui que reside a nossa divergência. Eu acho que quem merece, pode ser xingado (para ser bastante sincero, entendo que contra os inimigos de Deus e da Igreja vale todas as armas – menos a mentira – máxime em legítima defesa); já você acha que ninguém, em hipótese nenhuma, pode ser insultado com xingamentos.

    Apenas para mostrar a você que o seu ponto de vista é no mínimo questionável, relembro-lhe que Nosso Senhor XINGAVA os fariseus, levitas e doutores da lei de hipócritas, víboras, sepulcros caiados, filhos do demônio etc. E se Ele os xingava é porque mereciam.

    Tchau, Emanuelle.

    Carlos.

  6. Dona Emanuelle,

    A senhora disse:

    “Pois é, Ângela: é isso mesmo. Às vezes a gente exagera e isso não ajuda muito. Reconheço que fui agressiva neste comentário (foi à Sra. que escrevi isso? porque nem lembro mais o nome da mulher para quem o falei… lembro-me apenas que ela, agora, fala mal de todo o movimento da RCC por ter passado por uma grande decepção pessoal, parece que, hoje, virou lefebrista: o que é uma pena).”Sic!

    Veja só; queria tanto ficar quietinha no meu canto, mas como calar-me diante disso?
    A senhora está falando sério? Leu mesmo o comentário da Ângela? Acho que não leu direito não é? Porque por duas
    vezes ela diz o meu nome e eu vou repetí-lo: EDENILDE.
    Se ainda houver dúvidas o post em questão não foi removido e os nossos comentários também não.

    Quer dizer que que por ter deixado a RCC por considerá-la um câncer dentro da Santa Igreja eu teria necessariamente sofrido uma grande decepção e ainda por cima virei Lefebvrista?

    Deixe-me-me repetir aqui: nos meus dez anos de movimento passei por todos os ministérios existentes fui coordenadora de grupo de oração e como eu poderia dizer? Era digamos… da diretoria. Não tenho portanto nenhum tipo de frustração.(hierarquicamente falando) Não fui rebaixada de cargo, não briguei e não tenho mágoa de ninguém.

    Por que que deixei o movimento? Cansei das loucuras, dos abusos, da protestantização do mesmo e não faz para mim a menor diferença se a senhora acredita ou não.

    Se estamos no erro por ignorância é perdoável, mas se sabemos parece à senhora razoável permanecer nele?

    Assim como hoje eu o combato, também já o defendi muito quando ainda acreditava nele.

    Minha cara senhora, sou católica apostólica romana, só isso.
    Sigo a Cristo, através da Santa Igreja e do Papa. Não mudei de movimento. Não caio mais nessas esparrelas modernistas. A RCC foi o único movimento a que pertenci.

    A senhora diz que falo mal de todo o movimento. Como não falar? Não lhe ocorre que pode ser a minha forma de apostolado? Claro que não ocorre não é? Julgar e criticar é muito mais fácil. Ainda que a senhora alegue que eu também julguei e critiquei, ao menos eu o fiz e faço, baseada em fatos; e contra fatos não há argumentos. Ao contrário da senhora que me julgou e tirou conclusões sem conhecer-me, eu falo daquilo que vi e vivi. Só isso.

    Se quero o bem das pessoas (não importa quais sejam) porque não advertí-las contando a minha história? E pode acreditar que não faz nenhum mal à minha alma, pelo contrário, faz um bem enorme. Se eu continuasse na RCC certamente não seria mais católica.

    No caso da RCC é preciso generalizar sim. Quanto a ter paciência, não parece ser o seu forte pois não?

    “Se a Sra. não vai muito com a minha cara porque elogio o movimento da RCC (apesar de ter minhas reservas) e não passar a mão na cabeça de certos erros cometidos como esse gol contra com a Ministra Dilma, eu não posso fazer nada, minha cara. Saiba que o movimento pró-vida também já marcou muitos “gols contra” e, nem por isso, deixo de admirá-lo ou de fazer parte dele. Tenho mais motivos de ser a favor da RCC do que do movimento lefebrista que para mim, é cheio de gente que só critica e aponta erros, mas não colocam a “mão na massa”(sic!)

    Não sei para quem é esse parágrafo se para mim ou para a senhora Angela; seja como for, a senhora continua julgando, dizendo que os supostos lefebvristas (que eu não sei sequer se existem, ao menos com essa designação) não colocam a mão na massa. Como a senhora sabe disso?

    Lamentável a sua opção pela RCC, mas enfim, há gosto pra tudo.

    Isto posto, também lamento a sua saída dos debates, pois que argumenta e escreve muito bem. (desde que pare de julgar sem conhecimento de causa, até porque julgar todos julgamos de alguma forma) é quase impossível não fazê-lo.

    Por fim, colo aqui dois parágrafos de um comentário do Carlos com os quais concordo plenamente.

    “Veja que quando o Mário Otário xingou o Jorge de palhaço, você não protestou. Só quando eu entrei na briga e o xinguei também foi que você se encheu de indignação.

    “Desculpe-me a franqueza, mas isso é próprio do sentimentalismo carismático, que é todo doçura para com protestantes, ateus e todos os inimigos da Igreja, mas que não admite nenhuma combatividade por parte dos católicos. Lamento isso.”

  7. Sra. Ângela,

    Obrigada por sua defesa. Já nem me lembrava mais.
    À época não quis responder à senhora Emanuelle por acreditar que tantas besteiras escritas não mereciam a minha atenção; mas agora confesso que não resisti.

    Não refutei extamente tudo o que ela escreveu posto que não é o caso aqui.

    Muito obrigada mais uma vez. Foi muito simpático sua parte. Acredite eu não mereço.

    Deus há de recompensá-la.

    Em Jesus e Maria.

  8. (Por favor, Jorge, publique – se o fizer – este aqui, não quero entrar com o link irmazinha)

    Essa é a última (prometo para mim mesma):

    1. Não estou saindo da participação dos debates por ter me ofendido pessoalmente com ninguém. Sou do movimento pró-vida como muitos aqui presentes o são – nem mais, nem menos;

    2. Estou me retirando dos debates porque penso que eles só valem à pena quando há moderação, com a não exposição de certos comentários tanto na forma abortista, atéia, protestante… quanto católica. Mas não sou dona do blog (e nem quero ser), só estou registrando uma impressão particular como leitora e admiradora;

    3. Se o raciocínio do Sr. Carlos estivesse certo quanto à legítima defesa (onde a sua forma particular de se “defender” mais parece a decadente lei do olho por olho, dente por dente ), a autotutela seria válida amplamente e não restrita a certos casos extremos. Por isso, os conflitos sairam do campo de resolução dos particulares e foram para o Estado-Juiz que, para arbitrar, teoricamente, o faria com mais imparcialidade e sentimento de justiça. Seguindo essa lógica: “fulano me xingou, vou xingar ele por isso, é legítima defesa”, vem aqueles que dizem “fulano matou minha filha, vou matar ele também, é legítima defesa”: é a mesma lógica da violência que gera violência. Não é justiça: é vingança . E, por que a pena de morte seria válida como legítima defesa da sociedade? Alguém poderia se perguntar. Porque quem a aplicaria seria o Estado e não os familiares da vítima. Se fossem estes os aplicadores da pena de morte, configuraria-se vingança, a qual Deus condena veementemente, posto que, apesar de Caim ter matado Abel, ninguém podia tocar em um fio de cabelo do Caim, pois todos os vivos da época eram parentes dele .

    4. Nosso Senhor não xingava ninguém, ele constatava um fato e o dizia com a autoridade de ser Deus e Juiz Justíssimo, de conhecer o coração e as intenções daquela pessoa (qualidades que não possuimos). Não nos foi dado (a mim e ao Sr. Carlos, penso eu) esse poder na terra nem precariamente, não temos essa autoridade. O Sr. Carlos não é juiz, nem eu sou juiza. Para isso precisamos passar em um concurso público e estar em processo com contraditório e ampla defesa garantidos;

    5. Pode ser muito duro o que estou falando, e falo não porque gosto e para me sentir bem ou “sabichona”. Estou dizendo isso porque sinto ser necessário. Cada um, que faça seu exame de consciência pessoal. Somente pecamos quando temos anteriormente ciência de que isso é pecado de fato. Então, para concluir, deixo aqui as palavras muito bem escritas, que recebi, recentemente, por correio eletrônico, do Dr. Rodrigo R. Pedroso sobre essa questão:

    Insultar alguém jamais é um ato de caridade. Você não insulta quem você ama. É mesmo possivel ser energico e corrigir duramente alguém sem necessidade de insultá-lo. A injuria é um pecado pior que a fornicação (porque se dirige contra a pessoa humana em ato) e que o furto (pois a dignidade do proximo vale mais do que seu patrimonio). Insultar é, objetivamente, um ato de odio e de desprezo. Além disso, por pior que seja a pessoa, você está insultando alguém por quem Cristo morreu e derramou seu sangue. E a ira, raiz da injuria, é um dos sete pecados capitais.

  9. Cara Emanuelle,

    Já que você insiste, insisto também (já sei que você vai dizer que isso é olho por olho e dente por dente, pois para você tenho que suportar tudo caladinho, senão é vingança. Fazer o quê?).

    E só insisto porque você citou meu nome algumas vezes e tentou rebater meus
    argumentos.

    Você diz:
    “Se o raciocínio do Sr. Carlos estivesse certo quanto à legítima defesa (onde a sua forma particular de se “defender” mais parece a decadente lei do olho por olho, dente por dente), etc”.

    Cara Emanuelle, você não tem a mínima noção do que seja legítima defesa. Aprenda: legítima defesa é a imediata reação a uma agressão injusta, com os meios necessários de que dispõe o agredido, os quais devem ser usados moderadamente. Se a reação não for imediata, como foi no meu caso, aí sim, seria vingança. Ao devolver um xingamento com outro, usei moderadamente do único meio que dispunha (se eu tivesse dado um tiro no Mário, aí a reação teria sido imoderada).

    O tal Mário xingou o Jorge de palhaço. Quereria você o quê? Que eu, para defender a honra do Jorge, fosse buscar a tutela judicial? Por uma mera discussão num blog da internet?
    Isso aqui é um debate virtual, minha filha. Um pinga-fogo, bate-pronto, pingue-pongue, toma-lá-dá-ca. Não dá para parar toda hora que alguém faz um xingamento ou usa uma palavra menos educada e abrir um processo judicial.
    Sua hipersensibilidade exacerbada te faz perder a noção do bom senso.

    Você diz, debochando:
    “fulano me xingou, vou xingar ele por isso, é legítima defesa”.
    É é mesmo, para sua decepção. Se alguém te xingar injustamente de palhaça e você retrucar na mesma hora: “Palhaço é você!”, todo mundo te dará razão e dirá que você agiu em legítima defesa. E se o fulano que te xingou primeiro processar você pela sua resposta, te garanto que não há juiz no mundo que irá te condenar. A não ser que você dê o azar de pegar um juiz que pense exatamente como Emanuelle Carvalho Moura, que acha que ninguém pode se defender nunca, em hipótese nenhuma. Mas ele estará fazendo injustiça.

    Adiante, com você dizendo:
    “vem aqueles que dizem ‘fulano matou minha filha, vou matar ele também, é legítima defesa'”.

    Quer dizer que se alguém estiver matando sua filha, você, por caridade, não age em legítima defesa dela, matando o desgraçado, se for preciso? Sua noção de legítima defesa é singular!

    É claro que se alguém já matou minha filha, não tenho o direito de matar a filha dele, pois isso realmente é vingança. E a vingança pertence a Deus… Mas se eu pegar na hora…

    Veja essa contradição sua. Você diz que se eu estivesse certo, “a autotutela seria válida amplamente e não restrita a certos casos extremos.”

    Minha cara Emanuelle, você não sabe que a legítima defesa é justamente um desses casos restritos de autotutela? Se não sabe nem uma coisa básica dessas, como se arroga um conhecimento que não tem?

    Veja mais essa:

    “Nosso Senhor não xingava ninguém, ele constatava um fato e o dizia com a autoridade de ser Deus e Juiz Justíssimo, de conhecer o coração e as intenções daquela pessoa (qualidades que não possuimos).”

    Chamar alguém em público de hipócrita, víbora, sepulcro caiado, filho do demônio etc., não é xingar?

    É claro que Nosso Senhor, sendo Deus, conhecia o coração hipócrita e mentiroso daquelas pessoas, e portanto era infalível nos seus julgamentos.

    Mas não creio que é preciso ser Deus para constatar a má fé e a maldade do Mário ao postar uma mensagem daquele nível.

    Você diz que “Não nos foi dado (a mim e ao Sr. Carlos, penso eu) esse poder na terra nem precariamente, não temos essa autoridade.”

    Como não? Deus não te deu inteligência? E essa inteligência não é para você julgar as coisas, inclusive a má-fé e a maldade dos inimigos?

    “O Sr. Carlos não é juiz, nem eu sou juiza. Para isso precisamos passar em um concurso público e estar em processo com contraditório e ampla defesa garantidos”.

    Quer dizer que eu, para me defender de um insulto feito num debate na internet, tenho primeiro que passar num concurso público para juiz e garantir ao meu ofensor um processo com contraditório e ampla defesa???

    Tenha paciência, Emanuelle. Sua hipersensibilidade te faz perder o senso das proporções.

    Por fim, você apela para a autoridade de um certo Dr. Rodrigo R. Pedroso, que lhe ensinou o seguinte:

    “Insultar alguém jamais é um ato de caridade. Você não insulta quem você ama. É mesmo possivel ser energico e corrigir duramente alguém sem necessidade de insultá-lo. A injuria é um pecado pior que a fornicação (porque se dirige contra a pessoa humana em ato) e que o furto (pois a dignidade do proximo vale mais do que seu patrimonio). Insultar é, objetivamente, um ato de odio e de desprezo. Além disso, por pior que seja a pessoa, você está insultando alguém por quem Cristo morreu e derramou seu sangue. E a ira, raiz da injuria, é um dos sete pecados capitais.”

    Assim, como colocado pelo Dr. Rodrigo, em teoria, tá muito bem. Mas pergunte para o Dr. Rodrigo se isso vale para o caso da legítima defesa. Se ao insultar alguém que me insulta injustamente estarei faltando com a caridade e praticando ato de ódio e desprezo.

    Ora, se alguém vem me agredir fisicamente, de forma injusta, eu posso reagir e agredi-lo também, não posso? E por que isso não valeria para o insulto, que é menos grave que uma agressão física? Pense, Emanuelle.

    Cristo morreu e derramou seu sangue, objetivamente, por todos os seres humanos, mas nem por isso deixou de insultar os fariseus. E Nem por isso deixou de surrar os profanadores do templo.

    Cristo, que é o nosso modelo perfeito, parece que não tinha essa noção de que católico deve ser um banana que aceita qualquer provocação e que só trata os inimigos com mimos carinhosos. Faltou você e (talvez) o Dr. Rodrigo para ensinar a Ele um pouco da caridade carismática.

    Essa mensagem ficou bem maior do que eu desejava. Para concluir, digo apenas que comecei a palpitar nesse excelente blog há cerca de um mês e só me lembro de ter insultado o “EU” (que você xingou de nojento) e mais uns dois ou três palhaços que vieram insultar o Bispo D. Sobrinho, o Papa, a Igreja, e defender o aborto com sofismas miseráveis. Você, por exemplo, eu jamais insultei. Pelo contrário, elogiei várias vezes. E é isso o que recebo em troca…

    Amar e proteger tanto os inimigos da Igreja em detrimento daqueles que a defendem me parece muito mais grave do que uma palavra ofensiva emitida no calor de uma disputa. Mas, como eu já notei várias vezes, o seu senso das proporções parece que anda abalado.

    Dr. Rodrigo conclui seu ensinamento dizendo o seguinte: “E a ira, raiz da injuria, é um dos sete pecados capitais.”

    E a ira santa? também é um dos sete pecados capitais? Ou será virtude?

    Estou com a consciência tranquila, pode apostar.

    Que Nossa Senhora te faça abrir os olhos e te proteja sempre.

    Carlos.

    p.s.: Emanuelle, vamos encerrar aqui essa nossa briguinha boba que não leva a nada? Estendo a você minha mão, com toda sinceridade, porque a quero como amiga, não como adversária. Espero que aceite. E espero também que você deixe de birra e volte à luta. Você argumenta muito bem, especialmente contra os abortistas. E eles só têm a ganhar com a sua retirada. Volte, deixe de bobagem! Essa luta não é pela glória pessoal de nenhum de nós. É pela Igreja! É pelos nascituros! Vamos brigar juntos, lado a lado, cada qual no seu estilo. Você com elegância, eu com caneladas, que não sei fazer outra coisa. Que acha?
    C.

  10. Minha mãe era do ”movimento carismático”. Hoje graças a Santíssima Virgem Maria, Mãe do Meu Senhor, ela saiu desse pseudo movimento católico.

    Hoje minha mãe está vendo com os próprios olhos os escândalos deste movimento protestante infiltrado dentro da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, e que estranhamente os ”carismáticos” não falam uma só palavra.

    Mas ela às vezes tem recaída; e quando ela tem essas recaídas eu falo a seguinte frase:

    ”Mãe, tire este coração carismático e coloque um coração Católico Apostólico Romano.”

    Graças a Deus ela não contínua com o seu comportamento ”carismático” politicamente correto.

  11. Caro Jorge,
    será sempre assim: as potências infernais sempre lutarão contra a Igreja; não podemos baixar a guarda.

    Graças a Deus, nossa experiência na Faculdade Católica Rainha do Sertão, da diocese de Quixadá (www.fcrs.edu.br) foi bem diferente. Tivemos hoje no Curso de Direito, por ocasião da semana de aniversário, denominada “Expressão Católica”, uma mesa redonda sobre o caso do aborto da menina de 09 anos em Recife.

    Compuseram a mesa um padre (mestre em moral), uma médica, uma doutora em filosofia e um advogado que abordaram o tema a partir de suas competências, com muita seriedade científica.

    O auditório, com cerca de 100 alunos, mostrou sede de conhecer a versão da Igreja, desconhecida, naturalmente, por conta do desserviço que a mídia faz. Evidentemente, no meio acadêmico, houve os defensores do aborto, mas, creio que, globalmente, o resultado foi muito positivo, pois os pró-vida reafirmaram sua opção e os que estavam “balançados” mostraram-se honestamente convencidos a partir dos argumentos da Igreja.

    Em intervenções que fiz, usei muito das informações adquiridas neste tempo de contato que mantenho com a senhora Julie Maria, com o Demervaldo e com muitos outros homens e mulheres que fazem o bem, entre os quais o senhor, aqui nestas plagas da internet.

    Percebo que nosso trabalho é o da formiguinha; lento, mas eficaz (um formigueiro pode derrubar até mesmo uma casa…)

    Comento a estupidez jurídica do advogado no debate de Recife: não há exclusão de tipicidade. Mesmo quando permitido pela justiça, o aborto será sempre um fato típico (uma ação criminosa). O médico tem que passar, sim, por inquérito policial, ao final do qual o delegado simplesmente declara que, no caso, afasta-se a punibilidade (a pena prevista para o crime do aborto). Nunca a tipicidade (o caráter criminoso), mas, sim, ao final de toda uma investigação, a punição ao autor do crime (o aborto). Lamento que haja advogados que não estudam e que compõem a grande massa de bacharéis que não sabem o que dizem e dizem o que não sabem, constituindo-se a vergonha da advocacia.

    Abenço-o e Guardo-o no coração de Maria Santíssima,

    Pe. Renato Moreira de Abrantes

  12. Revmo. pe. Renato, sua bênção!

    Agradeço muitíssimo pelas palavras de encorajamento do senhor, bem como (e principalmente!) pelas orações, das quais eu tenho – Deus é testemunha – tanta necessidade. Que a Virgem Santíssima possa recompensá-lo pela caridade.

    Sim, não podemos baixar a guarda, porque o inimigo faz guerra sem trégua contra a Igreja e, quando menos esperamos, ele se lança sobre nós. É necessário, como diz Nosso Senhor, vigiar e orar. Precisamos estar sempre sóbrios e vigilantes. Estes debates são uma boa oportunidade de – um pouco que seja – fazer a visão da Igreja conhecida. Agradeço a Deus pelo que ocorreu na faculdade Rainha do Sertão! É de passo em passo, de batalha em batalha, de alma em alma, que nós podemos ganhar o mundo para Cristo.

    As coisas como estão constituem-se, sim, como o senhor disse muito bem, uma vergonha. Para a advocacia, para a política, para a educação, para virtualmente tudo. Urge sermos bons católicos e formarmos bons católicos; para que Nosso Senhor possa reinar no mundo.

    Memento mei ad altare Dei, Pater.

    em Cristo,
    Jorge Ferraz

  13. [p.s.: Emanuelle, vamos encerrar aqui essa nossa briguinha boba que não leva a nada? Estendo a você minha mão, com toda sinceridade, porque a quero como amiga, não como adversária. Espero que aceite. E espero também que você deixe de birra e volte à luta. Você argumenta muito bem, especialmente contra os abortistas. E eles só têm a ganhar com a sua retirada. Volte, deixe de bobagem! Essa luta não é pela glória pessoal de nenhum de nós. É pela Igreja! É pelos nascituros! Vamos brigar juntos, lado a lado, cada qual no seu estilo. Você com elegância, eu com caneladas, que não sei fazer outra coisa. Que acha?]

    Caríssima Emanuelle!!!

    Me atrevo a lhe pedir, como admirador que sou de seus comentários e textos aqui postados, que considere, ao menos com mais abertura de coração, ao que o nobre Carlos lhe propôs.

    Tenho muita alegria em comentar, às pessoas de meu convívio, de que aqui neste espaço pude ‘encontrar’ muitos excelentes, bons e verdadeiros Católicos Apostólicos Romanos. Todos nós temos nossas falhas e limitações. Não podemos deixar que nossas falhas e também as falhas destes outros amigos Católicos, nos impeça batalhar juntos em busca da promoção da Verdade e da Santa Igreja de Cristo. Também eu já xinguei, e já fui xingado. Já pedi desculpas e já me pediram desculpas.

    Você não imagina a alegria que sinto, e a motivação que tenha aqui, neste espaço, para buscar ser sempre um melhor Católico e servir Nosso Senhor mais intensamente.

    Tenho admiração por tantos quantos por aqui deixam sua contribuição em defesa da Verdade de da Santa Igreja, e não posso deixar de manifestar isso publicamente.

    Seja Jorge, Carlos (ainda dou risadas quando me lembro das ‘árvores’, (rs)), João de Barros (aliás, que eu mesmo me desentendi uma certa ocasião, mas que deixamos de lado as ‘picuinhas’ e seguimos em frente com o mesmo objetivo: levar as pessoas a conhecer a Verdade), Julia Maria, Edenilde,… seja você caríssima Emanuelle, e todos os outros que aqui já manifestaram sua catolicidade autêntica. Todos devemos, uns para com os outros, o amor fraterno. E também, por que não, a correção fraterna.

    Enfim, encarecidamente, venho pedir-lhe que reconsidere sua atitude de ‘não mais fazer comentários’ neste espaço. As almas que estão sedentas de Deus é que serão prejudicadas amiga (se me permite!) Emanuelle.

    Vem cá!?? Dei-nos sua mão… e juntamente com o Carlos, Jorge e ‘companhia limitada’, lutar pela promoção da Sã Doutrina da Santa Igreja de Cristo!!! (rs)

    Juntos, com nossas limitações e falhas (uns para com outros, em determinados momentos, eu sei mas…), seguramos nossas ‘armas’, cada qual com sua especialidade ou maneira, sermos fieis e verdadeiros soldados (e soldadas (rs)) de Cristo.

    E que Deus possa sempre nos cumular de momentos oportunos para amarmos unas aos outros como Ele nos amou. “Como é bom ver os irmãos assim, reunidos!”

    Abraços e até mais ‘ver’.

    André Víctor

  14. Estou descumprindo o que havia dito, mas por uma boa razão.

    Acho que realmente caí em contradição quando preguei humildade mas proferi palavras grosseiras. É que quando se escreve, principalmente levado pelo sentimento, tudo sai de forma pior de que se almeja. Na verdade, repliquei os insultos onde me identifiquei como defensor da idéia em oposição ao do escritor do post supra, daí ofendi e errei.

    Por isso, peço perdão pelos excessos e pelo xingamento desnecessário.

    Quanto à Emanuele, gostaria de dize-la que não mude seu comportamento por pessoas que não valem a pena: tenha piedade desse coitado sim, mas não vale a pena conversar nem sobre o clima com ele. Continue assim, aprecio seus princípios de paz. Apesar de católico apenas por batismo, aprecio tudo que considero de positivo da religião.

    Fico sempre com a consciencia limpa porque quem me conhece sabe que não sou nenhum grosso – muito pelo contrário – e tenho personalidade para defender as minhas opiniões.

  15. Senhor Mário,

    Por isso, peço perdão pelos excessos e pelo xingamento desnecessário.

    Claro! Está desculpado.

    Abraços,
    Jorge

  16. Caríssimo André Víctor,
    Suas belas palavras me comovem. Raramente encontro pessoas com tanta grandeza de alma como você revela ter. Sua bondade chega ao ponto de ver em mim uma nobreza que eu – definitivamente – não possuo. Nobreza tem você, que sofre com a desunião daqueles que deveriam estar unidos.
    Muito obrigado mesmo. Que Deus te recompense e que Nossa Senhora te traga sempre junto ao Seu Imaculado Coração.

    Com algum esforço, evito responder às estocadas do Mário, para não melindrar ainda mais a Emanuelle, de quem ainda espero um aperto de mão virtual. Já estou com o braço esticado há alguns dias e começa a dar cãimbras. Não acredito que a caridade da Emanuelle está toda reservada só para o Mário, que confessa ser católico só de batismo. Será que só um miserável pecador como eu, que no entanto tenta ser católico além do batismo, não merece a sua amizade?
    Carlos.

  17. Gente, vamos parar com isso (está parecendo uma novela mexicana). Somos todos adultos, não é? Como já disse, não estou magoada com ninguém como “pode ter parecido” aos olhos de alguns. Espero que essa discussão se encerre. Está chegando ao ridículo tal qual as discussões sobre Olavo no outro poste, lembra-me uma música de conversão de um protestante:

    Eu era um bêbado, e viva drogado, hoje estou curado, encontrei o Olavo, encontrei o Olavo, encontrei o Olavo!

    Olavo parece mesmo que mudou a vida de muita gente…

  18. Oi, Emanuelle!

    Quanto vejo não te tempo!… rsrsrsrs!

    Deus te abençoe sempre, minha irmãzinha, digo, Irmanzinha…

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