Os últimos quatro meses – Mãe de anencéfala

Quem disse que não faz sentido?

Quem é capaz de dizer que não vale a pena…?

Não ao aborto. Porque também os que vão nascer devem ser levados em consideração. Também os que vão morrer têm direito a voto.

Ver também: Nascimento de Esther Ferreira Villamil Martins.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

13 comentários em “Os últimos quatro meses – Mãe de anencéfala”

  1. Uma querida Colega teve seu bebe anencefalo.
    Ela e o marido doaram todos os órgãos do filho.
    Com isso 8 (oito) crianças foram salvas.

  2. O mais incrível é que as pessoas consigam achar “melhor” os testemunhos dados à Época e à Revista Crescer, pelas famílias que OPTARAM PELO ABORTO: “não gosto de lembrar”, “foi a pior coisa que me aconteceu”, “foi horrível”.

    As próprias reportagens trazem os tags “dor” e “sofrimento”.

    Gente, olha o testemunho dessa mulher! Olha a paz de espírito que ela transmite! Olha o amor que ela tem pela filha! Olha a união da família!

    Como dizer que “não conseguir falar” é melhor que “eu tenho saudade”?!?!?!?!

    P.S: eu choro toda vez que eu menciono o testemunho da Dra. Quézia.

  3. Realmente, gente, de acordo com as fotos, não vi nenhum indício de tristeza no rosto desta mulher, enquanto estava esperando o bebê. Muito pelo contrário, ela estava feliz. Aproveitava cada momento ao lado da filha, sabendo que iria perdê-la. E ela realmente transmitiu uma paz de espírito. Vejam que belo testemunho é o da Dra. Quézia. Pelas fotos deu para notar até mesmo a união da família! Todos felizes com a chegada do bebê! E, infelizmente, mesmo havendo casos como esse, tem gente que insiste em defender aborto em casos de anencefalia… Lamentável!

  4. Além do vídeo há um relato escrito da própria mãe de como foi o parto e os 40 minutos que ela teve com a filha!

    Lindo e de emocionar o amor e dedicação que os pais e todos em volta deles tiveram com essa criança! E eu não consigo entender como alguém pode dizer que matar o filho é o melhor que se pode fazer numa situação dessas.

    Segue o link do relato: http://www.nucleobemnascer.com.br/relato-de-partos/quesia-tamara

  5. Cristiane, é claro que não deve ser fácil saber que seu filho não é seu, que você pode não voltar da maternidade com um bebê no colo.

    Na verdade, TODOS NÓS deveríamos saber disso, pois nenhum de nós têm certeza do futuro. Por exemplo: uma colega minha teve gêmeas. A que nasceu saudável, faleceu dez dias depois devido a uma infecção hospitalar. A que nasceu com complicações vai fazer 4 anos…

    Porém, há uma diferença enoooorme entre saber que foi feita a vontade de Deus (seguir o curso natural da vida) e passar o resto da vida se perguntando quanto tempo seu filho teria vivido caso não fosse assassinado…

  6. Rafaela, o relato do parto da Dra. Quézia e da Esther foi, sinceramente, o mais belo que eu já li!

  7. Karina
    Não sou mãe, mas concordo com você, não deve ter sido nada fácil para ela saber que não voltaria da maternidade com a filha no colo, que a filha não iria sobreviver. Uma mãe sofre muito em situações como esta. Não digo que ela não tenha ficado triste, ao contrário, ela chorou quando a filhinha morreu.

    O fato é que ela não se deixou abater, mesmo sabendo que a filha não sobreviveria, pelo menos foi isso que me pareceu. Por isso eu já a admiro, mesmo não conhecendo ela. Porque a impressão que eu tive foi que ela não se deixou dominar pela tristeza, e olha que não deve ter sido nada fácil passar pelo o que ela passou. E por não ter se deixado abater, ela viveu momentos felizes enquanto estava esperando o nenê. Eu a admiro porque nem todos pensam como ela, infelizmente, porque tem gente que não pensaria duas vezes em optar pelo aborto, e não foi o que a Dra. Quézia fez.

    Decididamente, não são todas as pessoas que são capazes de fazer o que ela fez, mesmo porque as pessoas andam tão egoístas… Porque infelizmente tem gente que defende o aborto em casos de anencefalia, sem culpa alguma, sem dor na consciência. Tem gente que não pensa que uma criança não deixa de ser um ser humano só porque não tem parte do cérebro… Por isso admiro muito essa mulher. Se fosse comigo, eu teria feito o mesmo. Jamais teria coragem de matar meu bebê, mesmo sabendo que ele não sobreviveria…

  8. Cristiane diz: “mesmo porque as pessoas andam tão egoístas…”

    Isso explica tanta coisa nesse mundo doido. Pais que tratam filhos como brinquedos, filhos que tratam pais como empregados, pessoas que usam as outras como objetos descartáveis, seja no campo sexual, da amizade ou profissional.

    Olha, por mais difícil que seja saber que seu filho possa falecer a qualquer momento, muito pior é saber que ele faleceu por omissão sua. Um dos meus maiores receios quando saio para trabalhar é “e se acontecer alguma coisa e eu não puder estar ao lado do meu filho para um último beijo?!?!”

    Mas, a ideia vigente hoje é “sofrer pra que?!”. E isso mesmo entre “cristãos”, como se a Cruz de Cristo significasse que nenhum de nós mais sofreria.

  9. Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
    __ Ah! Eu vou chorar.
    __ A culpa é tua -disse o principezinho. __ Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse…
    __ Quis -disse a raposa.
    __ Mas tu vais chorar! -disse ele.
    __ Vou – disse a raposa.
    __ Então não terás ganho nada!
    __ Terei, sim – disse a raposa __ por causa da cor do trigo.
    Depois ela acrescentou:
    __ Vai rever as rosas. Assim, compreenderá que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.

    (trecho do livro O Pequeno Príncipe)

  10. Para quem não leu o livro, “a cor do trigo”, mencionada pela raposa, diz respeito à cor do cabelo do Pequeno Príncipe.

    A partir do momento em que o principezinho cativou a raposa, ele se tornou único para ela, e os campos de trigo se lhe tornaram especiais pois lembravam o cabelo do pequenino.

    É assim: quem opta pelo aborto, só lembra da dor. Quem opta pela vida, lembra da cor do trigo…

  11. Parabéns a essa família, muito linda a sua história, que DEUS os abençoe e console como somente ELE sabe fazer. Me emocionei ao assistir, realmente vendo essas cenas, fica impossível imaginar um mãe que opta (?) por não ter essas emoções.
    Recentemente eu e minha esposa entregamos um filho a DEUS, ela ao quinto mês de gestação, perdeu muito líquido e tivemos que escutar do m´dico a sentença: “não podemos fazer mais nada pelo seu filho, apenas esperar que a senhora entre em trabalho de parto espontaneamente, pois seu filho não irá sobreviver”. Isso no domingo e na terça nosso filhinho (Francisco) faleceu ainda no ventre de minha esposa, nascendo morto após algumas horas. Ainda hoje guardamos saudades de nosso filho, que sabemos estar no céu junto de Nosso Senhor, quiçá rezando e pedindo por nós, eu minha esposa e nossa primeira filhinha.

  12. Fico muito feliz por esse relato, também passei pelo mesmo acontecimento só que com uma grande diferença em um hospital Público e sem ninguém para me acompanhar, meu bebê morreu ao nascer e eu pode sentir somente a presença do bom Deus.
    Mães amem seus filhos não importa como eles venham, perfeitos ou com mal formação eles são um tesouro sagrado.

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