O Papa Francisco e o aborto: a esquizofrenia da grande mídia

Ontem correram o mundo notícias “bombásticas” sobre as críticas que o Papa teria feito à forma como a Igreja transmite a sua Doutrina Moral. Citando uma entrevista do Romano Pontífice a uma revista jesuíta, as matérias que pulularam na internet foram as mais disparatadas possíveis. Exemplo:

Para Papa, Igreja não pode interferir espiritualmente na vida dos gays
– Papa abre Igreja aos gays, aos divorciados e às mulheres que abortam
– Igreja insiste demais em homossexualidade e aborto, diz papa
Papa critica obsessão da igreja por aborto, casamento gay e contracepção
Et cetera, et cetera, et cetera.

As causas mais gerais dessa loucura generalizada se encontram no diálogo de surdos entre a Igreja e a Imprensa que o prof. Carlos Ramalhete apontou com extrema perspicácia ontem mesmo. A leitura do texto dele é recomendadíssima, para que se possam evitar perturbações provocadas pela situação atual e por outras idênticas a ela que já apareceram e sem dúvidas ainda haverão de aparecer enquanto houver jornalismo medíocre no mundo.

Quanto ao caso concreto, é importante dizer quanto segue:

1. A íntegra da entrevista de Sua Santidade pode ser encontrada aqui.

2. A frase que provocou celeuma – sobre não se poder «insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos» – não se encontra solta no tempo e no espaço, como se o Papa estivesse estabelecendo diretrizes de ação para a Igreja em geral e para todas as situações possíveis. Como se trata de uma entrevista, o Papa Francisco está dando uma resposta para uma pergunta específica, e portanto é óbvio que o alcance de suas palavras deve estar circunscrito ao contexto dela. É evidente que elas não servem para guiar toda e qualquer ação dos católicos, pela simples razão de não ter sido isso o que foi perguntado a Sua Santidade.

3. A pergunta à qual o Papa Francisco responde é a seguinte:

[E]xistem cristãos que vivem em situações não regulares para a Igreja ou, de qualquer modo, em situações complexas, cristãos que, de um modo ou de outro, vivem feridas abertas. Penso nos divorciados recasados, casais homossexuais, outras situações difíceis. Como fazer uma pastoral missionária nestes casos? Em que insistir?

4. O Papa, portanto, não está falando da ação evangelizadora da Igreja simpliciter – e nem muito menos da apologética! -, e sim da «pastoral missionária» a ser feita junto a cristãos específicos – grifo, a cristãos específicos – que sofrem com problemas de ordem moral. O Papa, assim, não está falando do combate contra o Movimento Gay internacional ou contra a Indústria do Aborto, e sim do diálogo com cristãos arrependidos de seus atos. Veja-se:

Penso também na situação de uma mulher que carregou consigo um matrimónio fracassado, no qual chegou a abortar. Depois esta mulher voltou a casar e agora está serena, com cinco filhos. O aborto pesa-lhe muito e está sinceramente arrependida. Gostaria de avançar na vida cristã. O que faz o confessor?

Ora, o que isso tem minimamente a ver com o movimento feminista que pleiteia um “direito” ao assassinato de seres humanos inocentes ou com a Planned Parenthood? Absolutamente nada. Carece totalmente de sentido, portanto, fantasiar que o Papa pretenda banir o movimento pró-vida católico, sacramentar o “casamento” homossexual, abolir a Moral da Igreja ou qualquer outro disparate do tipo.

5. Ainda: não se trata de pretender converter os pecadores sem lhes apontar os seus pecados, e sim de acolher os penitentes que, já arrependidos de suas faltas, buscam sinceramente a graça de Deus; e fazê-lo sem que seja necessário ficar remexendo em feridas passadas dolorosas. A situação concreta que o Papa apresenta, como vimos, é a de uma mulher que no passado abortou e agora está sinceramente arrependida. É óbvio que numa situação dessas (e em outras análogas) o confessor não pode «insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos». É óbvio que esta mulher precisa sentir-se perdoada por Deus, e não ainda mais atormentada pelo seu pecado passado e do qual já se arrependeu, sem no entanto conseguir se perdoar.

6. Mais: não se trata de deixar de falar de temas morais, mas sim de harmonizá-los com a totalidade do ensino da Igreja. Porque, caso contrário, eles podem parecer regras arbitrárias e sem sentido. O que o Papa diz está corretíssimo: «o anúncio do amor salvífico de Deus precede a obrigação moral e religiosa». E ainda: «A mensagem evangélica não pode limitar-se, portanto, apenas a alguns dos seus aspectos, que, mesmo importantes, sozinhos não manifestam o coração do ensinamento de Jesus». É claro que é assim. Não fosse a Moral radicada na obediência a um Deus que é amor, ela se transformaria em um conjunto de imposições tirânicas e desprovidas de sentido. Não existe Moral sem Deus, e desvincular aquela Deste é um erro que obviamente não pode dar frutos de conversão.

7. Estas palavras do Papa, por fim, que falam por um lado da melhor maneira de acolher cristãos já arrependidos de seus pecados e, por outro, de não apresentar a Moral Católica desvinculada da totalidade da Mensagem Evangélica para não a desacreditar, não mudam em um átimo o dever da Igreja de continuar fazendo incansável guerra contra os promotores de pecados. Pretender que se deva agir com estes últimos da mesma forma que o Papa manda acolher os pecadores arrependidos é um completo nonsense e uma falsificação grosseiríssima das palavras de Sua Santidade.

E a maior prova de que o Papa não tem (e nem poderia ter) a menor intenção de alterar a forma de pregação da Igreja está nas palavras que ele próprio dirigiu hoje (sexta-feira, 20 de setembro, um dia depois da veiculação da entrevista supracitada) aos participantes de um encontro promovido pela Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos. O original italiano desse discurso do Papa Francisco está aqui. Uma repercussão em português pode ser encontrada aqui. Desta última, destaco:

O Papa referiu-se esta sexta-feira em termos muito claros ao drama do aborto e ao direito à vida, deixando muito claro que a protecção da vida é “uma verdadeira prioridade do magistério, particularmente no caso da vida indefesa, isto é, os deficientes, os doentes, os nascituros, as crianças, os idosos”.

Numa audiência uma delegação de médicos católicos, Francisco foi mais longe e disse que as crianças que são “condenadas ao aborto” têm “o rosto do Senhor”, tal como os idosos cujo direito à vida não é respeitado.

E é exatamente isto o que está no original: «Per questo l’attenzione alla vita umana nella sua totalità è diventata negli ultimi tempi una vera e propria priorità del Magistero della Chiesa, particolarmente a quella maggiormente indifesa, cioè al disabile, all’ammalato, al nascituro, al bambino, all’anziano, che è la vita più indifesa». “Por isto, a atenção à vida humana na sua totalidade se tornou nos últimos tempos uma verdadeira e própria prioridade do Magistério da Igreja, particularmente àquela mais indefesa, isto é, ao inválido, ao doente, ao nascituro, à criança, ao ancião – que são as vidas mais indefesas”. E ele ainda vai mais longe:

O terceiro aspecto é um mandato: sede testemunhos e difusores desta “cultura da vida”. O vosso ser católico comporta uma responsabilidade maior: antes de tudo com relação a vós mesmos, pelo empenho de coerência com a vocação cristã; e depois diante da cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana sua dimensão transcendente, marca [impronta] da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante de sua concepção. Este é um empenho da nova evangelização que muitas vezes exige andar contra a corrente, pessoalmente [pagando di persona].

E termina:

Nunca deixem de rezar ao Senhor e à Virgem Maria para terem sempre a força de cumprir bem o trabalho de vocês, testemunhando com coragem – com coragem! Hoje se exige coragem! -, testemunhando com coragem o “Evangelho da Vida”. Muito obrigado!

Não se trata de “deixar de lado” a pregação moral da Igreja, e sim de saber que esta é uma «prioridade do Magistério». Não se trata de “falar menos” nestes assuntos, e sim do «mandato» de agirmos «contra a corrente», «testemunhando com coragem o Evangelho da Vida». Ora, isso é rigorosamente o oposto do que se alardeou ontem na mídia irresponsável!

E o castigo para a leviandade da imprensa é a contradição, que chega às raias da esquizofrenia; ontem diziam que o Papa criticara a «obsessão da Igreja com o aborto», hoje anunciaram que o Papa disse ser «a defesa da vida uma verdadeira prioridade do Magistério». E continuarão dizendo ora uma coisa e ora o seu contrário, mesmo de um dia para o outro, porque a preocupação de certa mídia sensacionalista não é (e nem nunca foi) com a verdade dos fatos ou com a coerência do seu discurso, mas tão-somente com o “novo”, com o “sensacional”, com o “bombástico”. Esta é a função desta mídia. Engana-se quem pensa que o objetivo dela é informar alguém de alguma coisa.

Do nosso lado, enganar-nos-emos ainda mais terrivelmente se lhe prestarmos ouvidos. Confudir-nos-emos e nos perderemos, porque a missão dela é confundir e dispersar. Não caiamos nesta armadilha tão tosca e pueril! Os nossos olhos devem estar fitos no Eterno, e não nas inconstâncias esquizofrênicas dos meios de comunicação.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

33 comentários em “O Papa Francisco e o aborto: a esquizofrenia da grande mídia”

  1. Lamentável o frenesi dos blogs cismáticos (rad-trads, por exemplo) que estão detonando o papa baseados na distorção que a mídia fez. Libera nos Domine!

  2. Concordo em perdoar, não julgar e amar, quem peca contra si mesmo. Só não concordo de a igreja incentivar. Independente da religião, aborto é assassinato, crime hediondo, homosexualismo na prática desvirtua a natureza dos homens. Querer mudar conceitos científicos e naturais como família, casamento (casal), é uma IGNORÂNCIA sem tamanho. Só é casal aquele par que tem condições de acasalamento, e família consta de pai, mãe que geram filhos.

  3. É verdade, essa mídia é uma porcaria mesmo,ela sempre distorce a verdade dos fatos.

  4. Acho o nosso Papa FRANCISCO uma bencao sem dimensao para nossa amada IGREJA!

  5. O Papa Francisco,sem dúvidas é o pastor para o nosso tempo.Que Deus o guarde e proteja.

  6. Com certeza o Papa Francisco tem razao em tudo que diz Deus o ilumine nessa ardua caminhada….

  7. O PAPA FRANCISCO PODERIA, AO NÃO SER CONTUNDENTE COMO OS ANTECESSORES, FACILITAR À IMPRENSA INIMIGA DA IGREJA APROVEITAR-SE DAS OPORTUNIDADES; ELA SOBREVIVE DE FRAUDES.
    Em geral vinculada a ideologias e seitas secularmente inimigas da Igreja, como os maçons, comunistas e protestantes, além disso mais convém à imprensa hoje em dia, raras exceções controlada por globalistas, é o “frisson” da noticia; se verdade ou não depois se vê.
    O terreno em que o Sumo PontÍfice caminha é minado, ardiloso e os hostis à Igreja se aproveitarem de sua fala compassiva com os errantes – truncam como via de regra palavras, textos ou relatam frases soltas noutros contextos para confundirem os incautos católicos – imaginemos quando age suave, gentil e acolhedoramente com os infratores católicos – nunca ameniza as faltas em si – gerariam-lhes mais chances de interpretações caluniosas, convenientes aos interesses das ideologias niilistas, para as quais “qualquer pau serve para bater na Igreja”.
    O Papa nada tem dito que a Igreja já não o faça sempre, embora se arriscaria na forma como se expresse, oportunizando de o interpretarem como conivente com seus erros, como se acolhesse os membros da DITADURA DO RELATIVISMO, em nome de uma suposta “compreensão, fraternidade e pacifismo”.
    O único problema no caso seria de tratar a imprensa mundial repelente à Igreja como que o interpretaria corretamente, bem intencionada; muito ao contrario, deveria sempre às entrevistas se considerar, salvo poucas exceções, em meio a uma alcateia de lobos vorazes, possuidores de secular ódio à Igreja.

  8. concordo em perdoar, não julgar,acolher quem de fato arrependeu-se ,só não concordo com o crime de aborto ,com homosexualismo, , sou católica e professo a minha fé na minha igreja , e SANTO PADRE O PAPA FRANCISCO , SEJA FIRME E CORAJOSO POIS NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ESTAR SEMPRE AO SEU LADO , E NÓS QUEREMOS E QUALIDADE DE CRISTÃO E NÃO QUANTIDADE

  9. DEUS não é moralista .DEUS É PAI PERDOA SEMPRE , MAIS JESUS DISSE TEUS PECADOS ESTÃO PERDOADOS VAIS E NÃO TORNES A PECAR ,.

  10. Deus abençoe o Santo Padre e o guarde do Mal. Desde quando a mídia se interessou pela verdade? Nunca . Sempre esteve, salvo raríssimas exceções, a serviço de interesses espúrios. Não é possível que as pessoas ainda a levem a sério. Ganhariam mais se procurassem, em caso de dúvidas, um sacerdote de sua confiança ou lessem bons autores. Também não se trata de simplesmente defender o Papa a qualquer custo, como muitos supõem ou acusam, mas de estar atento aos que semeiam divisões na Igreja. E não são poucos.

  11. Precavendo-se de repórteres da mídia geral – GLOBO, SBT, BAND, REDETV!, RECORD ETC., REVISTAS E JORNAIS NACIONAIS OU ESTRANGEIROS a pronunciamentos do papa Francisco!
    SEJA SELETIVO; PROCURAR APENAS AS FONTES SEGURAS E CREDENCIADAS PELA IGREJA!
    Para o papa – segundo os repórteres globalistas – “A Igreja não poderia interferir espiritualmente na vida dos gays, abre-a a eles, aos divorciados e às mulheres que abortam ou seja, doravante vale tudo e a Igreja insiste demais em homossexualidade e aborto e o papa critica obsessão da Igreja por aborto, casamento gay e contracepção etc.”.
    A intenção desses mercenários repórteres é de vilipendiar a Igreja, jogar uns católicos contra os outros, os relativizar para serem presas mais fáceis das ideologias, como as marxistas, e um povo desarmonioso e relativizado, sem fé, fica mais fácil dominar e enfiar-lhe goela abaixo a doutrina comunista; confira , veja se a doutrina do PT não se enquadra nisso direitinho, apoiando tudo que seja contra a Igreja católica e Cristo?
    Lembra-se da farsa montada pelo grande ídolo deles, Stálin: “Pio XII, o papa de Hitler”, bem mais tarde desmascarada?

  12. Apenas acho que o papa deveria deixar claro que a obsessão não e da igreja e sim do mundo: na midia não se fala em outras coisas como aprovacao do aborto, homossexualismo. A igreja não condena o pecador e sim o pecado. Falar da misericórdia da igreja tudo bem, falar da obsessão contra estes pecados e diferente , leis estão sendo aprovadas eos céus estão gritando pois o homem esta assassinando inocentes, nossa senhora em suas mensagens chora pelas almas das crianças assassinadas. Sei que estou pecando por criticar o sumo pontífice, vou me confessar, mas na atual conjuntura a igreja precisa ser firme e fiel a deus, isto e ser obsessivo?então que sejamos por cumprir a palavra dele.

  13. Infelizmente a colocação doa palavras dar margem a interpretação da imprensa. Esta não distorceu nada. Apenas reforçou um aspecto que a interessava até porque o papa realmente dizer que a Igreja tem certa obsessão em falar de aborto casamento gay e contracepção. Ora, numa época em quase da totalidade dos bispos não afirma mas esta verdades (vejam a fraca reação frente a lei do aborto disfarçado do governo do PT) o papa afirmar que falar, divulgar, ou se mobilizar contra o aborto e o casamento gay é obsessão presta um grande mau à Igreja. como fica então as marchas pela vida, a reação dos grupos conservadores na França+? Qualquer abortista ou defensor do movimento homossexual poderá afirmar que estas marchas são obsessão como o papa disse. E a história de quer a Igreja não tem direito de interferir na vida espiritual d gays? Se a Igreja não interferir na vida espiritual das pessoas vai interferir em que? a concordância das religiões? Isto já´tem as pessoas dom mundo fazendo e em nome destas cosias deixam de lado a Lei de Deus. Não há outra coisa a fazer não rezar pelo papa e pedir ao Espírito Santo que o ilumine em suas palavras e ele não der margem a estas expressão no mínimo confusas. E além disto nenhuma católico é obrigado a concordar como tudo que o papa disse em uma entrevista. E deve sim até criticar se este não foi feliz na mesma. Entrevista não é declaração cátedra.

  14. A habilidade do Jorge Ferraz em cobrir a nudez dos papas-vaticano-segundo eu consideraria uma virtude, e muitas vezes sou tentado a considerar como tal, se não julgasse o problema por questões muito mais graves e batidas nas discussões. O Jorge está certíssimo na crítica que faz das interpretações levianas e tendenciosas feitas pela imprensa. Porém, ele próprio faz algo parecido, só que sob a capa da virtude, interpretando tendenciosamente em favor do senhor em questão. No tempo do Grande Cisma, mesmo um São Vicente Ferrer confundiu-se e seguiu um antipapa acreditando ser ele verdadeiro papa; porque o Sr Jorge estaria isento? Mas “o cãozinho da boa vontade”, como disse Santa Teresinha, já exorciza muitos demônios. Há sim um ranço forte de desdém por parte do senhor Bergoglio para com a Igreja tal qual ela sempre foi, e uma soberba refinada na pregação de uma Igreja melhor, regenerada, como querem seus amigos da maçonaria judaica e o mundo cultivado há dois séculos por seus princípios anticatólicos. Eu espero estar errado, espero mesmo, quanto a forma como vejo atualmente a situação da Igreja. Mas mesmo me esforçando não consigo aderir a esse cínico e habilidoso modo de olhar para o mal e dizer que é bem. O senso comum tem me parecido mais convincente que os delírios gnósticos e fantasiosos do Carlos Buquê e companhia.

  15. “Lembra-se da farsa montada pelo grande ídolo deles, Stálin: “Pio XII, o papa de Hitler”, bem mais tarde desmascarada?”

    É mesmo? E quem disse que foi desmascarada?

    Elie Wiesel, sobrevivente de Auschwitz, fez discurso que marcou 65º aniversário da liberação do campo de concentração

    http://holocaustobr.blogspot.com.br/2010/01/nobel-da-paz-critica-papa-pio-12-de-se.html

    Entidades judaicas reiteram críticas a beatificação de Pio XII

    http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/12/21/ult6817u5708.jhtm

    Comunidade judaica expressa incômodo com canonização de Pio 12

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/06/1300706-comunidade-judaica-expressa-incomodo-com-canonizacao-de-pio-12.shtml

  16. O assunto aqui é o Papa Francisco e não Pio XII, mas tem gente que gosta de misturar as coisa e vem falar tolices, assim com este tal, há judeus que não gostam de CRISTO, da Igreja e do Papa, é claro que sempre terão algo contra a CRISTO, a Igreja e o Papa, e dependendo do que fez Pio XII tudo o que ele poderia ter feito e muito mais, não adiantaria de nada, pois esta gente odeia o cristianismo e ponto final, mas graças a DEUS ao lado destes judeus que odeiam a Igreja, há os que são justos e não são cegados pelo ódio, e reconhecem o trabalho de Pio XII fez em favor dos judeus na II guera mundial: “http://direto.amaivos.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=1625&cod_canal=46”; “http://assembliadedeusnobrasil-debate.blogspot.com.br/2012/07/pio-xii-e-lendas-negra-sobre-os-judeus.html”; “http://www.zenit.org/pt/articles/rabino-defende-canonizacao-de-pio-xii”.
    Se Pio XII, não fez mais, foi devido ele ter sido prudente, haja vista que se ele não tivesse agido com astucia não teria salvado nem a vida dele e nem a de ninguém. Somente sujeitos que tem suas bundas sentadas em suas confortáveis cadeiras e citando depoimentos de judeus odiosos, e que não estiveram na pele de Pio XII para decidir o que fazer e como fazer, tendo em vista um ditador maluco em seu alcance e que qualquer ato de Pio XII que atraísse a ira de Hitler, as coisa poderiam ter se tornado pior do que estava, e que poderia vir aqui para falar m… em cima de m…

  17. Paulo Caldas, que leva jeito de no mínimo, protestante: seria bom distinguir os judeus ligados a Jerusalém e os do governo de Tel Aviv, os quais, por sinal são suspeitos de encabeçarem a direção Nova (Des)Ordem Mundial!
    HÁ UMA PLACA NO MUSEU DA LIBERDADE EM ROMA EM PREITO DE GRATIDÃO DOADA NO ANO DE 1946 PELOS JUDEUS AO PAPA PIO XII, abaixo:
    O Congresso dos Delegados das comunidades israelitas italianas, realizado em Roma, pela primeira vez após a Libertação, é obrigado a pagar tributo a Sua Santidade, e, para manifestar o mais profundo sentimento de gratidão de todos os judeus, por mostrar a Fraternidade humana da Igreja durante os anos de perseguição e quando suas vidas foram postas em perigo pelas atrocidades nazi-fascistas. Muitas vezes, sacerdotes suportaram prisões e campos de concentração e até mesmo sacrificaram as suas vidas para ajudar os judeus. Essa prova que o sentimento de bondade e caridade que ainda conduz o justo tem servido para diminuir a vergonha das indignidades suportadas, o suplício sofrido das perdas de milhões de seres humanos. Israel ainda não terminou o sofrimento: Os judeus sempre lembrarão o que a Igreja, sob ordens do papa, fez por eles naquele momento terrível “. Moção aprovada pelo Terceiro Congresso da Comunidade Israelita Italiana realizado em março de 1946.
    Os judeus opositores do papa poderiam ser os mesmos que maquinaram a farsa de Stálin para denegrir a Igreja; porém, vários escritores judeus não católicos modernos contestaram as acusações de o grande Pio XII pactuar com Hitler!
    Os pastores protestantes, 99% sim a Hitler, inclusive foi eleito graças aos votos dos Estados protestantes; perdeu em todos os católicos, sabia dessa, também?!

  18. Precaver-se de repórteres da mídia geral – GLOBO, SBT, BAND, REDETV!, RECORD ETC., REVISTAS E JORNAIS NACIONAIS OU ESTRANGEIROS a pronunciamentos do papa Francisco!
    SEJA SELETIVO; PROCURE APENAS FONTES SEGURAS OU CREDENCIADAS PELA IGREJA!
    Para o papa Francisco – segundo os repórteres globalistas a serviço das ideologias socialistas – “A Igreja não poderia interferir espiritualmente na vida dos gays, abre-a a eles, aos divorciados e às mulheres que abortam ou seja, doravante vale tudo e a Igreja insiste demais em homossexualidade e aborto e o papa critica obsessão da Igreja por aborto, casamento gay e contracepção etc.”.
    CONFIRAM AS DIFERENÇAS DA FALACIAS DA MIDIA E DA FALA DO PAPA.
    SOBRE OS HOMOSSEXUAIS:
    Existem cristãos que vivem em situações não regulares para a Igreja ou, de qualquer modo, em situações complexas, cristãos que, de um modo ou de outro, vivem feridas abertas. Penso nos divorciados recasados, casais homossexuais, outras situações difíceis. Como fazer uma pastoral missionária nestes casos? Em que insistir?
    SOBRE AS MULHERES INCIDENTES NO ABORTO:
    Penso também na situação de uma mulher que carregou consigo um matrimónio fracassado, no qual chegou a abortar. Depois esta mulher voltou a casar e agora está serena, com cinco filhos. O aborto pesa-lhe muito e está sinceramente arrependida. Gostaria de avançar na vida cristã. O que faz o confessor?
    DEFESA DA VIDA E MAIS:
    O Papa referiu-se esta sexta-feira em termos muito claros ao drama do aborto e ao direito à vida, deixando muito claro que a protecção da vida é “uma verdadeira prioridade do magistério, particularmente no caso da vida indefesa, isto é, os deficientes, os doentes, os nascituros, as crianças, os idosos”.
    Numa audiência uma delegação de médicos católicos, Francisco foi mais longe e disse que as crianças que são “condenadas ao aborto” têm “o rosto do Senhor”, tal como os idosos cujo direito à vida não é respeitado.
    CONCLUSÕES FINAIS:
    O terceiro aspecto é um mandato: sede testemunhos e difusores desta “cultura da vida”. O vosso ser católico comporta uma responsabilidade maior: antes de tudo com relação a vós mesmos, pelo empenho de coerência com a vocação cristã; e depois diante da cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana sua dimensão transcendente, marca [impronta] da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante de sua concepção. Este é um empenho da nova evangelização que muitas vezes exige andar contra a corrente, pessoalmente [pagando di persona].
    E termina:
    Nunca deixem de rezar ao Senhor e à Virgem Maria para terem sempre a força de cumprir bem o trabalho de vocês, testemunhando com coragem – com coragem! Hoje se exige coragem! – testemunhando com coragem o “Evangelho da Vida”. Muito obrigado!
    A intenção desses globalistas mercenários repórteres é de vilipendiar a Igreja, jogar os católicos uns contra os outros, os relativizar para serem presas mais fáceis das ideologias, como as marxistas, e um povo desarmonioso e relativizado, sem fé, fica mais fácil dominar e enfiar-lhe goela abaixo a doutrina comunista; confira, veja se a doutrina do PT não se enquadra nisso direitinho, apoiando tudo que seja contra a Igreja católica e Cristo?
    Lembra-se da farsa montada pelo grande ídolo deles, Stálin: “Pio XII, o papa de Hitler”, bem mais tarde desmascarada, sendo uma das provas contrarias a placa em Roma dos judeus italianos no Museu da Liberdade em gratidão pelos milhares de judeus salvos pelo papa Pio XII.

  19. O texto do Geraldo demonstra a confusão mental e a alienação desses católicos cegos: acreditar nessa balela de “Nova Ordem Mundial”, “Iluminati” ,etc, só mesmo sendo um paranoico adepto de teorias da conspiração.

    “Os judeus opositores do papa poderiam ser os mesmos que maquinaram a farsa de Stálin para denegrir a Igreja; porém, vários escritores judeus não católicos modernos contestaram as acusações de o grande Pio XII pactuar com Hitler!”

    Outra prova de sua esquizofrenia: Stalin era um ferrenho anti-semita, logo não poderiam ter sido judeus que maquinaram a tal farsa de Stalin. E que escritores “judeus não católicos” são esses? São judeus ou católicos?

    “Os pastores protestantes, 99% sim a Hitler, inclusive foi eleito graças aos votos dos Estados protestantes; perdeu em todos os católicos, sabia dessa, também?!”

    Hitler foi eleito graças a manobras parlamentares e contou com o apoio da maioria dos bispos e padres da igreja católica, já que ele era católico – e nunca negou isso.

    Quanto a Pio XII, só pelo fato de muitos sobreviventes do holocausto fazerem ressalvas a sua atuação na 2ª guerra mostra que seus papel foi no mínimo controverso, para não dizer omisso.

  20. A ênfase no “já arrependidos” é problemática, muitas pessoas aproximam-se de Deus ainda com a consciencia dos próprios pecados amortecida pelo mundo, acolher as pessoas em ação evangelizadora apenas após o arrependimento, seja ele explíçito ou tácito, incorre em escolher com viés no pecado e não na salvação. E escolher pessoas significa necessariamente em discriminar a quem de antemão nem chegou a aderir ao evangelho, mas encontra-se na fase de experiencia pessoal que, muitas vezes, mas nem sempre, tem seu ponto forte no abandono de situações de pecado. Eu mesmo comentei o triste fato de ver lideranças e pessoas em evidencia em situação de pecado, fruto de uma tolerancia igualmente pecaminosa, mas muitas vezes motivada pela ignorancia e pelo bombardeio das lutas pró-gay que estão na mídia. O pecador contumaz deve ser alvo da evangelização e da experiencia do amor de Deus, embora seja ainda incapaz de militar nas fileiras de cristo.

  21. “Quanto a Pio XII, só pelo fato de muitos sobreviventes do holocausto fazerem ressalvas a sua atuação na 2ª guerra mostra que seus papel foi no mínimo controverso, para não dizer omisso.”

    Omisso para você e um monte de idiotas úteis que odeiam a Igreja, se você estivesse no coro de Pio XII faria o que? Serias macho suficiente para bater de frente com Hitler e ao mesmo tempo burro o suficiente para perder a vida e não salvar a de ninguém. Como há pessoas que se julgam esperrretas , são tão esperrrtas em que se tivesse em uma situação como a de Pio XII na 2º guerra mundial não só não salvaria a vida de ninguém, mas seriam uns verdadeiros covardes e teriam se mandado do Vaticano com mala e cunha e não estariam nem aí para o povo judeus, o povo da cidade de Roma. Hoje com suas nádegas situadas confortavelmente em suas cadeiras ainda continuam a falar bobagens em cima de bobagens, vai arrumar o que fazer que aqui ninguém vai ligar para suas parvoíces.

  22. “Os pastores protestantes, 99% sim a Hitler, inclusive foi eleito graças aos votos dos Estados protestantes; perdeu em todos os católicos, sabia dessa, também?!”
    Hitler foi eleito graças a manobras parlamentares e contou com o apoio da maioria dos bispos e padres da igreja católica, já que ele era católico – e nunca negou isso.

    Não se nega que houve católicos que apoiaram a Hitler, agora, dizer que toda a Igreja o apoiou, isto é uma mentira deslavada, houve várias opositores católicos contra Hitler sim senhor, e ainda, a Alemanha sempre foi um país e maioria protestante, haja vista que o protestantismo nasceu lá, então além de católicos uma grande gama de protestantes também apoiou Hitler, então não venha com esta conversa fiada que só os católicos apoiaram Hitler que aqui não cola, e outra grandes [CENSURADO] Hitler se dizer católico, qualquer bocó pode-se dizer católico, agora entre se dizer católico e ser um verdadeiro católico há uma grannnnnnde diferança.

  23. A maioria da população alemã apoiou Hitler: tanto católicos como protestantes… “santinhos” não houve 100% em nenhum dos lados…

  24. Hitler não se dizia católico, apenas reconhecia ter sido batizado católico. Muito pelo contrário, ele nutria um desprezo visceral por todo o cristianismo, Igreja Cátólica em particular, condensado no seu apreço quase fanático pelo “filósofo do nazismo” Alfred Rosemberg. Quase toda a matriz anticristã do nazismo encontra-se em letras claras n’ O Mito do Século XX”, livro no qual filósofo adorado por Hitler expõe todo o seu ódio contra os cristãos, considerados um subproduto judeu, obscurantista e fracos, uma ameaça ao “super-homem” do arianismo.

    No mais, interessante é a confusão intelectual desses anticatólicos cegos. O Papa Pio XII foi reverenciado pela Primeira Ministra israelense Golda Meir e por inúmeros judeus TESTEMUNHAS de sua atuação favorável, salvando da morte cerca de 800 mil deles. Aí, o papa se torna um vilão porque uns fulanos estão a criticá-lo, agora!? Ah, mas um dos fulanos é sobrevivente de Auschwit. Ora, a maioria do Estado Maior de Hitler desconhecia a Solução Final, mas segundo os bacanas do anticatolicismo Pio XII sabia e deveria ter berrado e esbravejado que iria evitar a matança. O mundo iria 1. ouvir e 2. atender ao papa, certo? Cambada de cínicos! Estivéssemos hoje imersos nessa situação não faltaria quem vomitasse o bordão de que o Estado é laico e o papa não deve se intrometer em assuntos políticos. Duvidam?

  25. É PRECISO ACREDITAR NO PODER DA ORAÇÃO, E COMPREENDER QUE ELA É CAPAZ DE ILUMINAR TODAS AS DÚVIDAS E INCERTEZAS, CAUSADAS PELA FORÇA DO MALIGNO, QUE SE UTILIZA DE INÚMERAS FORMAS PARA CONFUNDIR AS ALMAS VIVENTES E, SE APROPRIAR DELAS. SÓ COM UM ESPIRITO FORTALECIDO É POSSÍVEL ENCONTRAR RESPOSTAS PARA TODAS AS DÚVIDAS HUMANAS.

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