Curtas

– Não sei se é verdade que alguns índios “dos Andes e da América” devolveram a Bíblia a João Paulo II em 1985, quando o Sumo Pontífice visitou a América. “Reynaga [Movi­mento Índio Tupac Katari (Kheswa)] disse que quando o Papa se encontrar em Cuzco, capital do anti­go império Inca, os índios lhe devol­verão os evangelhos levados por colo­ni­za­dores para oprimir os povos ameri­canos, e destruirão publicamente seus vestidos ‘ocidentais’ para vestir seus trajes típicos”.

O motivo? “[E]m cinco séculos, ela [a Bíblia] não nos deu nem amor, nem paz, nem justiça”. Nossa! Vai ver, eram os incas que tinham amor, paz e justiça! Ou os maias. Ou os aztecas. O que essa gente acha que foi a conquista do México? Dentre todas as coisas que existem no mundo, parece que só o Cristianismo consegue não ter nada de bom para oferecer. Impressionante, não?

* * *

– Exportação brasileira: MST em Paris. Com fotos, vejam. “Agora o Movimento dos Sem Terra atravessou o Atlântico. Vai ver quer ocupar as plantações de vinho da Alsácia e Lorena e os palácios parisienses”. Seria cômico se não fosse trágico. Sem-terra na Europa! Quem diria, hein?

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Quando a Igreja alemã excomungou o Nazismo – descoberta da Pave the Way Foundation.

Nos documentos achados por Michael Hesemann, colaborador da PTWF, consta que, em setembro de 1930, três anos antes que Adolf Hitler subisse ao poder, a arquidiocese de Mogúncia condenou de forma pública o Partido Nazista.

Segundo as normas publicadas pelo Ordinário de Mogúncia, estava “proibido a qualquer católico inscrever-se nas filas do Partido Nacional-Socialista de Hitler”.

“Aos membros do partido hitleriano não era permitido participar de funerais ou de outras celebrações católicas similares.”

“Enquanto um católico estivesse inscrito no partido hitleriano, não podia ser admitido aos sacramentos.”

A denúncia da arquidiocese de Mogúncia foi publicada em primeira página pelo L’Osservatore Romano, em um artigo de 11 de outubro de 1930.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

24 comentários em “Curtas”

  1. excomungou o nazismo??? Não é o que as fotos nazicatólicas dizem!!!

  2. Muito interessante essa informação sobre o nazismo. Porque só o que se lê por aí é que a ICAR era aliada deste regime…

  3. “Dentre todas as coisas que existem no mundo, parece que só o Cristianismo consegue não ter nada de bom para oferecer. Impressionante, não?”

    O orgulho gay aparece bem na fita, os sem terra nem sempre, mas aparecem bem também, a cultura indígena, afro, até o Edir Macedo aparece bem na fita.

    Mas o Cristianismo e, principalmente, a Igreja Católica são feios. Feios e maus. Sempre. Não há nenhum dessa “raça” que faça qualquer coisa que presta. A Igreja sempre aparece ridicularizada. Ou então, só aparece “bem” na fita quando está baixando a cabeça e dobrando os joelhos perante o deus-mundo-moderno.

  4. Engraçado que quando um bispo ou arcebispo pisa na bola, a ICAR não tem nada a ver com isso, já que não houve pronunciamento papal.

    Agora quando é o contrário, quando UMA arquidiocese resolve não dar hóstia pra nazistas, você, Jorge, com uma falsidade intelectual aviltante, corre a escrever que a IGREJA CATÓLICA condenava o nazismo, o que é uma EVIDENTE mentira.

    Abraços

  5. Essa de paz, amor e justiça nas civilizações pré-colombianas foi ótima. Ninguém escravizava ninguém, nem explorava os agricultores, nem fazia sacrifícios humanos antes dos europeus chegarem…

    Só não é mais engraçado do que o MST na Alsácia =D O que vão fazer, ocupar o McDonalds que nem o pessoal do partido verde de lá?

    Agora, esse documento sobre o nazismo da Igreja na Alemanha é um achado. Se foi publicado n’Osservatore, devia ter o conhecimento de Roma (procuro imginar que l’Osservatore nos anos 30 era mais comportado do que hoje…) Seria bom encontrar alguma fonte romana a respeito.

    Paz e bem.

  6. Mallmal,

    Engraçado que quando um bispo ou arcebispo pisa na bola, a ICAR não tem nada a ver com isso, já que não houve pronunciamento papal.

    Você sabe que o motivo não é esse, Mallmal.

    Quando um leigo católico, um padre, um bispo ou um Papa faz besteira, a Igreja não tem nada a ver com isso porque Ela já tinha condenado a besteira antes e, portanto, o mau leigo, mau padre ou mau bispo está desobedecendo a Igreja quando faz besteira.

    Agora quando é o contrário, quando UMA arquidiocese resolve não dar hóstia pra nazistas, você, Jorge, com uma falsidade intelectual aviltante, corre a escrever que a IGREJA CATÓLICA condenava o nazismo, o que é uma EVIDENTE mentira.

    Não, é uma evidente verdade, dado que o Nazismo foi condenado pelo Papa na encíclica Mit Brennender Sörge em 1937 (e, portanto, não é porque “não houve pronunciamento papal” que a Igreja não é responsável pela besteira dos maus católicos, e sim porque – muito ao contrário – houve pronunciamento papal contrário aos maus atos dos maus católicos).

    Abraços,
    Jorge

  7. A Igreja não se pronuncia meticulosa e tempestivamente sobre todos os assuntos, e nem deveria, do contrário não faria outra coisa. Ela não funciona como a justiça ou as leis de um Estado, em que tudo deve ser pronunciado ou escrito.

    A Igreja age por princípios e quem os desobedece está automaticamente em desacordo com a Igreja, sem que o papa precise estar pessoalmente consciente disso. Aliás, é por isso que as penas canônicas mais sensíveis — sobre atos contra Deus, a Igreja, o Pontífice, a vida humana — são latae sententiae.

    Um exemplo claro e próximo disso é a Teologia da Libertação. Ela existe desde os anos 60, mas o primeiro documento oficial da Cúria Romana (nem do papa foi) sobre o assunto foi de 1982. Documento papal, então, foi só em 84. Isso não significa que os hereges não eram hereges até então, ou que Roma tivesse de condenar a TL oficialmente para que os hereges fossem condenados ex tunc; isso não existe.

    Abraços.

  8. Emerson

    Voce é empregado? Se for, saiba que todas as benesses trabalhistas das quais voce usufrui não foram dadas de mão-beijada pelos “capitães de indústria”; foram conquistadas por grupos semelhantes ao MST, combatidos duramente, inclusive, pelos próprios empregados de outrora, sem falar, claro, nos próprios patrões.
    É fácil para voce criticar o MST, hoje em dia.

    Se não for empregado, será, óbvio. A não ser que voce seja um nababo, um inútil.

  9. Tadinho deles! Pegaram cada um seu dinheirinho suado, suas economias para esta viagem. Eu tenho pena dessa gente adulta! Ainda bem que o inferno é ecumênico e a viagem até lá será gratuita!

  10. o padre Tiso foi ditador nazi eslovaco…
    Segundo a lie da igreja, 1 padre não pode exercer cargo político sem autorização da igreja… então… a igreja deu carta branca a Tiso….

  11. “Quando um leigo católico, um padre, um bispo ou um Papa faz besteira, a Igreja não tem nada a ver com isso porque Ela já tinha condenado a besteira antes e, portanto, o mau leigo, mau padre ou mau bispo está desobedecendo a Igreja quando faz besteira.”

    Ahan. Jorge, isso é estabelecer as premissas num “ganha-ganha” ridículo. Se a Igreja está certa, é porque está certa. Se está errada, é a pessoa que está errada.
    Seja honesto, então, e produza a frase: Quando um papa, bispo ou padre faz algo de bom, não é a IGREJA que o está fazendo e, sim, ele mesmo.

    “Não, é uma evidente verdade, dado que o Nazismo foi condenado pelo Papa na encíclica Mit Brennender Sörge em 1937 (e, portanto, não é porque “não houve pronunciamento papal” que a Igreja não é responsável pela besteira dos maus católicos, e sim porque – muito ao contrário – houve pronunciamento papal contrário aos maus atos dos maus católicos).”

    Tá. E onde estão as excomunhões públicas e, digamos, didáticas dos nazistas? Hitler foi excomungado? Por que não? O Ambrogio Ratti (que nome adequado!), vulgo Pio XI, devia estar bem ocupado e “siesqueceu” de condenar o nazismo DEPOIS do começo da matança, né?
    Onde está o ex cathedra pós-começo da guerra??? Onde estava o Espírito Santo nessa hora? Esqueceu de inspirar o Pio?

    Ah, tá! A ICAR só se pronuncia quando tudo está bom, tudo está bem. No resto do tempo, joga o jogo, levanta a mão – HEIL! (Há INÚMERAS evidências fotográficas) – e reza para não garfarem o seu bolso…

    Não podia esperar diferente de um papado que [CENSURADO] Mussolini…

  12. Jorge, ótima esta noticia da Zenit a respeito do Nazismo.
    .
    Eu colaborei no blog(está 1/2 desorganizado) de um amigo sobre esse tema,veja estes links:
    .
    “Hiler e Igreja Protestante”
    .
    http://pioxiicaluniado.blogspot.com/search/label/Igreja%20Nazi-Protestante
    .
    “Como Jesus chegou a ser nazista no protestantismo alemão”
    .
    http://pioxiicaluniado.blogspot.com/search/label/Jesus%20Ariano
    .
    “O Nazismo na Igreja protetante”
    .
    http://pioxiicaluniado.blogspot.com/search/label/Jesus%20Nazista
    .
    “Os protestantes votaram em Hitler”
    .
    http://pioxiicaluniado.blogspot.com/search/label/Protestantes%20votaram%20em%20Hitler
    .
    tem alguns erros (Hindenberg ao invés de Hindeburg,)

  13. caprichou nessa hem Jorge?
    digamos que os incas, os maias, os astecas não foram menos violentos que a Igreja ou o Ocidente Cristão, em suas guerras, massacres e genocídios.
    estes povos ao menos não enganavam a humanidade com uma mensagem hipocrita que fala em “amor ao próximo”, etc.

  14. Pô, Mallmal, tanto tempo aqui e ainda confunde os conceitos! Excomunhão e ‘ex-cathedra’ não se aplicam nesses casos que você citou. E quando começaram as matanças Pio XI já tinha morrido.

  15. Profeta,

    Ninguém aqui está tentando maquiar a história do Ocidente cristão. O que se critica é essa tentativa espúria de mostrar uma visão idílica dos dos povos pré-colombianos.

    Além disso, a doutrina cristã condena violência, genocídios, sacrifícios de vidas humanas, etc e se os homens praticam tais atos é apesar da doutrina e não por que ela pede isso.

  16. O AniMallmal não cansa de passar atestado de burrice! O ódio do burrinho pela Igreja Católica faz com que ele perca até o raciocínio lógico:

    “Se a Igreja está certa, é porque está certa. Se está errada, é a pessoa que está errada.”

    É isso mesmo, animal! Quando um médico pratica um erro e mata o paciente, foi ele, o médico, que errou, e não a Medicina. Quando um juiz aceita suborno, corrupto é ele, o juiz, e não a Justiça.

    “Seja honesto, então, e produza a frase: Quando um papa, bispo ou padre faz algo de bom, não é a IGREJA que o está fazendo e, sim, ele mesmo.”

    Quando um papa faz o bem é porque está obedecendo à IGREJA. Logo, quem fez o bem, neste caso, foi ele próprio e também a IGREJA, que só faz o bem.

    Você não passa de um [CENSURADO].

    Carlos.

  17. Carlos, foi impressão minha ou você se censurou? =D

    Mallmal, não há dois pesos e duas medidas. A premissa são os princípios católicos. A Igreja tem o dever de mantê-los e defendê-los — e reconhece-se que, de uma forma ou de outra, tem cumprido seu papel, do contrário nem saberíamos que princípios são esses — e se alguém do corpo da Igreja os fere, fere o que a Igreja prega e ela não é responsável por isso, exceto para mostrar o erro e punir de acordo.

    Isso é válido tanto para um membro da Igreja, quanto para 99% dela: as leis da Igreja e os princípios cristãos são maiores do que ela. Usando a metáfora do Carlos, a ciência médica não pode ser taxada de falha ou errada mesmo se a totalidade dos médicos a desrespeitarem.

    E “ex-cathedra” não é um “poder de x-man” que lê a mente das pessoas e distingue se são boas ou más. Infalibilidade papal não tem a ver com a conduta dos pessoas, mas com pronunciamento sobre temas de fé e moral, o que é bem diferente. A violência e a “matança” dos nazistas (se é que podemos dizer isso antes da guerra) não era clara na época para Pio XI, como não era para Pio XII, nem para Chamberlain, nem para De Gaulle, nem para Churchill, nem para Roosevelt. Tanto que o mundo só descobriu o terror dos campos de concentração depois que a guerra acabou e os aliados chegaram lá.

    Abs

  18. Extraído do blog mostrado poelo Vanderley:

    http://pioxiicaluniado.blogspot.com/search/label/1806%20-%20Judeus%20agradecem%20ao%20Papa

    Judeus agradecem ao Papa

    Historicus

    Reconhecimento dos judeus no passado:”No governo de Napoleão, em 1806, foi convocada uma assembléia dos judeus do Império da França e do Reino da Itália. Tratava-se duma Assembléia dos Notáveis, pessoas importantes e respeitadas, representantes oficiais e autorizadas das comunidades judaicas dos diferentes países. Durante os trabalhos, um dos membros, M. Avigdor, a 30 de maio de 1806, fez um discurso, aprovado por toda a assembléia, no qual ele agradecia calorosamente ao Papa e ao Clero católico pela proteção dispensada aos judeus no decurso dos séculos, tendo-os acolhido nos Estados da Igreja quando tinham sido expulsos dos outros Estados e por ter contribuído, em vista disso, para proteger a sua identidade nacional. Esta comunicação se encontra no livro do sacerdote francês de origem judaica, Joseph Lémann, datado dos fins do século XIX, com o título de “Napoleão e os judeus”, e reeditado pela Casa Avalon. Limitamo-nos a citar alguns trechos significativos dele, expostos cronologicamente, em particular:

    — a proteção dada ao culto judaico no século VII pelo Papa S. Gregório Magno (Denz. 250 — nota da redação);
    — a proteção dispensada aos judeus pelos bispos da Espanha, que, no século X, os defenderam contra o povo que os queria chacinar, proteção aprovada pelo papa então reinante;
    — os bispos das dioceses de Uzes e de Clermont, no século XI, que também os protegeram;
    — a sua defesa por São Bernardo, no século XII, contra os excessos de zelo dos cruzados;
    — a sua defesa por Gregório IX, no século XIII que, na França e Inglaterra, proibiu as conversões forçadas e a abolição de seu culto;
    — Clemente V que facilitou a sua instrução;
    — Clemente VI que lhes proporcionou abrigo em Avinhão, [onde se desenvolveu e se manteve uma comunidade judaica florescente — Nota da Redação];
    — Nicolau II que escreveu à Inquisição para proibi-la de forçar os judeus a abraçar o cristianismo.

    E a lista poderia continuar.

    Reconhecimento dos judeus após o genocídio hitleriano

    “Sobre o genocídio dos judeus perpetrado por Hitler, limitar-nos-emos a relembrar alguns fatos conhecidos de todos antes que uma campanha mentirosa de opinião pública contra a memória de Pio XII, nos meios protestantes e comunistas, não os faça cair no esquecimento.

    Esta campanha, posteriormente, se estendeu sempre mais e foi substituída por uma representação completamente deformada da realidade.

    Eis os fato:

    personalidades judias eminentes — inclusive a Sra. Golda Meir, no dia da morte de Pio XII — quiseram agradecer publicamente ao Papa, Pio XII, pela obra vasta e ramificada da Igreja Católica em favor dos judeus durante a perseguição nazista.

    É um fato verificado que centenas de milhares de judeus devem a sua salvação à ajuda da Igreja (segundo o judeu E. Lapide Pinchas, entre 700.000 e 850.000 — cit. no livro de M. Mattioli “Gli Ebrei e la Chiesa” — 1933­1945, [Os judeus e a Igreja], Mursia ed. Milão, 1997, p. 106).

    Os judeus puderam esconder-se em todos os edifícios possíveis e imagináveis da Igreja, em certos casos mesmo nos conventos de clausura (isto aconteceu por ex. em Assis, para uma família inteira de judeus holandeses. cf. “Os Judeus e a Itália durante a guerra 1940-1945”, compilação de entrevistas de Judeus que sobreviveram, por N. Caracciolo, com prefácio de A. De Felice, e um ensaio de M. Toscano, Roma, Bonacci, 1986, pp. 204-205.

    A intervenção da Igreja conseguiu, em certos casos, impedir a deportação de algumas comunidades, como para 55.000 judeus romenos, concentrados na Transmítria [região da Moldávia e da Armênia — Nota da Redação]. O livro de M Mattioli (cit. pp. 105-109) é rico de testemunhos neste sentido.

    Entre eles, além do de Golda Meir (cit.), o testemunho seguinte: “A 29 de novembro de 1945, cerca de 80 delegados, representando judeus salvos dos campos de concentração alemães, foram recebidos em audiência pelo papa, para lhe agradecer por tudo o que ele tinha feito. Como se pode ler no pedido de audiência, eles solicitam a honra suprema de poder agradecer pessoalmente ao Santo Padre pela generosidade que ele mostrou para com eles, quando perseguidos durante o período fascista e nazista” (op. cit., p. 107).

    Tais agradecimentos comoventes repetiram-se. Posteriormente o grande rabino de Bucareste, Dr. A Safran para com o Núncio Apostólico em 1943 e 1944, o qual declarou numa entrevista a um jornal romeno, após a retirada dos alemães. “… a grande autoridade moral do Sr. Núncio nos salvou. Com a ajuda de Deus ele conseguiu que não houvesse mais deportações .. Dedicou-se ativamente ao repatriamento de todos os judeus da Transmítria, mas se ocupou particularmente com os órfãos, como um pai amoroso.” (op. Cit. 107-108).

    E, enfim, a carta do grande rabino de Jerusalém, Herzog, ao Núncio Apostólico de Ancara, A. Ronncalli (o futuro papa) de 28 de fevereiro de 1944: “O povo de Israel jamais esquecerá os socorros trazidos a seus eminentes Delegados num dos momentos mais tristes de nossa história” (op. cit. 108, os itálicos são nossos).Devemos crer que hoje, em 1997, Israel se esqueceu disto? que não se quer mais reconhecer nos sentimentos de gratidão expressos em nome dum povo inteiro pelos seus chefes religiosos e políticos e, então, testemunhas diretas e bem informadas de acontecimentos trágicos? Não o cremos. Parece-nos antes que alguns setores do judaísmo, os que o intelectual leigo Sérgio Romano — num ensaio recente, inclui com preocupação na expressão “judaísmo intransigente ” (S. Romano — Lettera ad un amico ebreo = Carta a um amigo hebreu, Longanez, 1997) — que alguns setores do judaísmo, repetimos, estão a ponto de tentar (por motivos inteiramente incompreensíveis), hoje em dia, no Ocidente, fazer crer na existência duma “questão judia” (existente apenas na sua imaginação) à força de repisar continuamente o passado doloroso num registro grandemente polêmico.”
    (“Sim Sim, Não Não” – agosto/98 – pg. 03-04)

  19. É claro que a Igreja não apoiou o nazismo. Agora… se fosse hoje não faltariam bispos e padres a apoiá-lo!

  20. É muito ingênuo acreditar que as fotos de bispos com nazistas são a “comprovação final” de que a Igreja apoiou o nazismo. Seria o mesmo que, daqui a 70 anos, ver fotos de bispos com comunistas, fazendo missa com candomblé ou usando cocar e dizer que a Igreja hoje é afro-sincrético-socialista.

    (Bispos e sacerdotes assim, infelizmente, não são pontos fora da reta. Apesar de não ser maioria – graças a Deus – há muitos deles na América Latina.)

    Mas quem disser isso em 70 anos ainda vai se achar na razão, porque os documentos específicos do papas contra o comunismo seriam a Igreja “saindo da reta”, ou então muito velhos (do século XIX) e sem validade depois do CVII. E ninguém encontraria um decreto do papa específico contra usar cocar ou pipoca na escadaria do Senhor do Bonfim.

    É essa a lógica que estão tentando usar aqui.

    Paz e bem.

  21. Carlos

    Quantas vezes será necessário explicar esses conceitos oas neo ateus? Qualquer pessoa usando somente sua razão natural conseguiria entender isso e não prolongaria a discussão inutilmente.
    Já está provado historicamente que a Igreja condenou o nazismo, se poderia ter feito melhor, aí é outra discussão.

  22. Lampedusa: “Além disso, a doutrina cristã condena violência, genocídios, sacrifícios de vidas humanas, etc e se os homens praticam tais atos é apesar da doutrina e não por que ela pede isso”

    nhenhenhem. aquilo que o sr diz não é aquilo que está escrito. ou o sr está se fazendo de rogado ou o sr está dando um atestado de desonestidade. ou pior, está censurando ou desacreditando a Santa Igreja e o Ocidente Cristão, que fez tais coisas “em nome de Deus”. uma leitura menos tendenciosa da hist´roia e da biblia te mostrariam que não é bem assim como afirma.

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