Novo Rei e nova Mesa

Sua Excelência Reverendíssima Dom Fernando Saburido, Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, saindo da Missa de Corpus Christi para a procissão pública do Corpo de Deus. Olinda, cidade alta, 31 de outubro de 2018, perto das onze horas da manhã.

Quantum potes, tantum aude 
Quia maior omni laude
Nec laudare sufficis.

Sim à Vida! 2014 – Pernambuco contra o aborto!

A oitava edição do Sim à Vida! ocorreu na manhã deste domingo, 19 de outubro, na Av. Boa Viagem. Mais uma vez, toda a Província Eclesiástica de Pernambuco foi às ruas para exigir, das autoridades públicas, o respeito à vida humana em todas as fases da sua existência, desde a concepção até a morte natural. Mais uma vez, milhares de fiéis católicos, de todas as idades, percorreram alegremente os já tradicionais quilômetros da orla recifense que, todos os anos, tornam-se palco deste ato de Fé e de cidadania. Mais uma vez, dissemos – e dissemos bem alto – que em nenhuma hipótese aceitamos o crime horrendo do aborto.

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Sete trios elétricos tomaram a avenida. Do alto de um deles, por volta das nove horas da manhã, D. Fernando Saburido, Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, proferiu o discurso de abertura do evento; após, uma oração, uma bênção episcopal e estávamos prontos para seguir ao longo da avenida. Sob o sol, sob a sede, sob o calor e o cansaço do dia; seguíamos.

No alto dos trios, músicas católicas; no chão, no asfalto, jovens e adultos, crianças e velhos, famílias e pessoas solteiras, sacerdotes e religiosos. Duas coisas, principalmente, chamaram a atenção este ano.

Primeiro, distribuímos o panfleto da Regional Sul 1 da CNBB sobre as eleições 2014. O momento que vivemos é delicado: a uma semana das eleições presidenciais, importa que todos os católicos tenham consciência do projeto de país que a Dilma e o PT têm para o Brasil. Importa reconhecer que, a despeito de quaisquer afinidades ou desavenças ideológicas que se tenham com qualquer um dos dois partidos que se enfrentam nas urnas no próximo domingo, o PT é, de longe, o partido mais abortista que já passou pela nossa presidência.

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Segundo, distribuímos também algumas réplicas, em tamanho natural, de um feto humano com doze semanas de gestação – aquelas que fizeram tanto sucesso durante a JMJ do ano passado. Tínhamos ainda algumas remanescentes, e achamos que o momento era por demais propício para a sua distribuição. É sempre impressionante ver como as pessoas recebem os bebezinhos: param, olham, sorriem, guardam e agradecem. E tudo isso é ainda fruto também da generosidade dos leitores do blog; os que àquela ocasião contribuíram com este projeto, saibam que ajudaram, também, a tornar mais bonita a caminhada pró-vida de Recife deste ano. Obrigado.

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Uma imagem, por fim, digna de atenção, eloquente e significativa: havia uma senhora fazendo protesto solitário contra a caminhada. Houve uma mulher que se deu ao trabalho de sair de casa, num domingo, portando um cartaz contra o Sim à Vida!. Só não prometo um doce para quem adivinhar o ParTido ao qual ela pertencia porque, de tão fácil, o cumprimento de tal promessa levar-me-ia à bancarrota. Sim, senhoras e senhores, uma eleitora de Dilma Rousseff incomodou-se com a caminhada! Por que será?

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Abaixo, algumas fotos do evento. Foi bonito! Que não tenhamos medo de fazer a nossa voz ressoar em público. Que a proposta possa crescer cada vez mais; que o nosso brado contagie um número cada vez maior de pessoas. A defesa da vida desde a concepção até a morte natural é uma bandeira que importa erguer corajosamente. Desfraldemo-la!

«Sim à vida» 2013, mais uma vez colocando Boa Viagem em defesa da Vida!

O nosso «Sim à Vida» reuniu, segundo estimativa do Jornal do Commercio, “cerca de 50 mil pessoas na orla de Boa Viagem” na manhã deste domingo. Pelo sétimo ano, nós saímos às ruas da cidade para protestar contra o aborto e para reafirmar o direito sagrado e inalienável à vida, desde a concepção até a morte natural.

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Foram sete trios elétricos, quatro horas de caminhada, três quilômetros entre o Castelinho e o 2º Jardim. Famílias estavam nas ruas para defender os que ainda não nasceram; crianças – de poucos anos, de colo, ainda nas barrigas de suas mães! – foram dar testemunho da importância das famílias. Em uníssono, defendíamos a vida humana, principalmente a mais inocente e indefesa.

Voluntários da Arquidiocese estavam espalhados por toda a orla recolhendo assinaturas pela aprovação do Estatuto do Nascituro. O Arcebispo Metropolitano participou de toda a caminhada, da abertura ao encerramento. Elba Ramalho também foi; compromissos a impediram de ficar até o final, mas ela fez questão de marcar a sua presença no início do evento e emprestar a sua voz e a sua imagem para defender os que ainda não podem falar por si próprios. Diversas outras autoridades religiosas, de toda a Província Eclesiástica de Pernambuco, estavam presentes, assim como muitos outros cantores e músicos que animaram a beira-mar durante toda a manhã.

Abaixo, algumas fotos da caminhada. E, como escrevi – de lá mesmo – no Facebook, «sigamos firmes, na defesa dos mais indefesos. Que o grito de hoje ecoe ainda amanhã, próxima semana, mês que vem, para o ano. Que ele se faça ouvir principalmente em cada situação de injustiça com a qual nos depararmos. Que a SSma. Virgem Aparecida nos ajude».

Site da Arquidiocese de Olinda e Recife deforma católicos: Carta de bispos eméritos revolucionários é apresentada como material de “formação”!

Nem só de apoios oficiosos ao Grito dos Excluídos vive a Arquidiocese de Olinda e Recife. Não satisfeita em envergonhar os católicos com a descabida participação do Arcebispo Metropolitano num evento onde se contradiz abertamente a doutrina da Igreja Católica, a Mitra também colocou no seu site oficial, na página principal, na seção de “Formação” (!), uma carta divulgada por três bispos eméritos na qual qualquer pessoa com dois dedos de testa reconhece o brado revolucionário de velhos inimigos de Cristo ávidos por transformarem a Igreja Católica no seu próprio e mesquinho projeto fracassado de uma “igreja” em tudo diferente d’Aquela fundada por Nosso Senhor.

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Sob o bem-sonante pedido por uma «Igreja servidora e pobre», os três bispos eméritos – «Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba, Dom Tomás Balduino, bispo emérito de Goiás e Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia» – destilam o seu veneno e conclamam os seus leitores a se colocarem contra a Igreja Católica. As informações abertamente falsas e insinuações diabólicas ocorrem em tal profusão que não podem ser fruto de mero descuido: ao contrário, indicam a tentativa consciente e deliberada de atingir a Igreja nas Suas características essenciais. Veja-se:

A organização do papado como estrutura monárquica centralizada foi instituída a partir do pontificado de Gregório VII, em 1078.

Trata-se de mentira pura e simples. Qualquer pessoa que tenha alguma vez na vida lido algum documento do Concílio Vaticano II (que essas raposas velhas, mentindo de forma descarada, evocam a seu favor!) sabe que a Lumen Gentium dedica um capítulo à «Constituição Hierárquica da Igreja» (LG, Cap. III), onde se pode ler que «para que o (…) episcopado fosse uno e indiviso, colocou o bem-aventurado Pedro à frente dos outros Apóstolos e nele instituiu o princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade de fé e comunhão» (LG 18, destaques meus). Não foi portanto Gregório VII quem colocou o papado como uma estrutura monárquica: foi o próprio Nosso Senhor!

Durante o 1º milênio do Cristianismo, o primado do bispo de Roma estava organizado de forma mais colegial e a Igreja toda era mais sinodal.

É mesmo? Quem disse? Não aceitemos levianamente essa “estória” da Carochinha contada por velhos maliciosos no afã de enganar os incautos. Olhemos a História. E, dentre inumeráveis exemplos que poderíamos aduzir aqui para demonstrar a falsidade dessa afirmação dos três bispos eméritos, fiquemos somente com um. De Santo Ireneu de Lião. Que aliás não era Papa.

Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo (…). Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa da sua origem mais excelente, toda a igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares, porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos (Sto. Ireneu de Lião, “Contra as Heresias”, Livro III, 3,2. Ed. Paulus, 2ª Edição, 1995, pp.249-250. Grifos meus).

Isto é o que era pregado e crido no século II! Isso sim é História, e isso era o que deveria estar na área de “Formação” de um site que se pretendesse católico. Não as doutrinas vãs de três lobos disfarçados de pastores. Vê-se, assim, que a única “forma colegial” que sempre vigorou na Igreja de Cristo é precisamente aquela da qual fala o Concílio Vaticano II: «o colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, entendido com sua cabeça, permanecendo inteiro o poder do seu primado sobre todos, quer pastores quer fiéis. Pois o Romano Pontífice, em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, tem nela pleno, supremo e universal poder que pode sempre exercer livremente» (LG 22). Esta é a doutrina católica, frontalmente contrária à tagarelice publicada com destaque no site da Arquidiocese de Olinda e Recife.

Concílio Vaticano II orientou a Igreja para a compreensão do episcopado como um ministério colegial. Essa inovação encontrou, durante o Concílio, a oposição de uma minoria inconformada. O assunto, na verdade, não foi suficientemente amarrado.

Na verdade, está tudo perfeitamente amarrado. Citando de novo a Lumen Gentium (grifos meus):

A Ordem dos Bispos, que sucede ao colégio dos Apóstolos no magistério e no governo pastoral, e, mais ainda, na qual o corpo apostólico se continua perpetuamente, é também juntamente com o Romano Pontífice, sua cabeça, e nunca sem a cabeça, sujeito do supremo e pleno poder sobre toda a Igreja (63), poder este que não se pode exercer senão com o consentimento do Romano Pontífice. Só a Simão colocou o Senhor como pedra e clavário da Igreja (cfr. Mt. 16, 18-19), e o constituiu pastor de todo o Seu rebanho (cfr. Jo. 21, 15 ss.); mas é sabido que o encargo de ligar e desligar conferido a Pedro (Mt. 16,19), foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos unido à sua cabeça (Mt. 18,18; 28, 16-20) (64). Este colégio, enquanto composto por muitos, exprime a variedade e universalidade do Povo de Deus e, enquanto reunido sob uma só cabeça, revela a unidade do redil de Cristo. Neste colégio, os Bispos, respeitando fielmente o primado e chefia da sua cabeça, gozam de poder próprio para bem dos seus fiéis e de toda a Igreja, corroborando sem cessar o Espírito Santo a estrutura orgânica e a harmonia desta (LG 22).

Querer forçar uma “colegialidade” independente do Romano Pontífice, assim, significa trair o Concílio Vaticano II. Significa não resgatar um ensinamento que não está “suficientemente  amarrado”, mas sim desdizer abertamente o que os Padres Conciliares ensinaram para toda a Igreja. Quem esses três bispos velhos pensam que são para contradizer tão descaradamente assim todos os bispos católicos do mundo reunidos com o Papa em um Concílio Ecumênico?

Entretanto, para dar passos concretos e eficientes nesse caminho – e que já está acontecendo – ele [o Papa Francisco] precisa da nossa participação ativa e consciente. Devemos fazer isso como forma de compreender a própria função de bispos, não como meros conselheiros e auxiliares do papa, que o ajudam à medida que ele pede ou deseja e sim como pastores, encarregados com o papa de zelar pela comunhão universal e o cuidado de todas as Igrejas.

O chamado ao cisma é sutil mas não pode deixar de ser apontado. Para os autores dessa carta diabólica, os Bispos não deveriam meramente ajudar o Papa «à medida que ele pede ou deseja». A conseqüência lógica e imediata disso é que os Bispos, segundo esta carta que está na parte de “Formação” do site oficial de uma Arquidiocese Católica, deveriam agir por conta própria – «como pastores» – mesmo que o Papa não peça ou não deseje! Ou seja, mesmo contra a vontade do Romano Pontífice! Coisa mais estranha ao catolicismo não pode haver. Contra esta doutrina absurda, repetimos de novo o que já citamos da Constituição Dogmática Lumen Gentium: «o colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Romano Pontífice» (LG 22). E essa «união» não é uma palavra vazia ou uma mera formalidade, mas ao contrário: para ser real, precisa ser efetiva. Alguém consegue imaginar coisa mais estranha a qualquer possível “união” do que agir à revelia do seu superior, mesmo contra a sua vontade? No entanto, é exatamente isso o que advogam os três autores desta malfadada carta! E a Arquidiocese de Olinda e Recife ainda a coloca com destaque na seção de “Formação” do seu site!

A ocasião, pois, é de assumir o Concílio Vaticano II atualizado

Três raposas velhas não têm autoridade nenhuma para “atualizar” o que todos os bispos do mundo chancelaram em união com o Papa. Deve-se assumir o Concílio Vaticano II com honestidade, com escrupuloso respeito àquilo que ele ensina, e não com essa “atualização” pirata que estas múmias putrefatas querem nos empurrar.

(…) reivindicando os plenos direitos da mulher, superando a respeito os fechamentos advindos de uma eclesiologia equivocada.

Para bom entendedor, pingo é letra. Quais são os «fechamentos» impostos às mulheres pela Igreja? A referência à ordenação feminina salta aos olhos. No entanto, sobre este assunto já se manifestou definitivamente o Magistério da Igreja por meio do Papa João Paulo II:

Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja (Ordinatio Sacerdotalis, 4).

Esta é a sã eclesiologia católica, que três bispos eméritos têm a desfaçatez de chamar de «equivocada» em uma carta à qual a Arquidiocese de Olinda e Recife dá publicidade por meio do seu site oficial! Afinal de contas, o que pretende a Mitra olindo-recifense? Servir à Igreja ou espalhar a revolta contra Ela?

[O] clericalismo vem excluindo o protagonismo eclesial dos leigos e leigas, fazendo o sacramento da ordem se sobrepor ao sacramento do batismo e à radical igualdade em Cristo de todos os batizados e batizadas.

É exatamente pelo fato desses três bispos serem batizados que devem respeito às autoridades eclesiásticas, em particular ao Magistério da Igreja. E, portanto, não poderiam jamais vir a público usando as suas credenciais de «bispos eméritos» para atacar a Igreja Católica e promover a subversão de Sua Doutrina. Que estes bispos comecem dando o exemplo e respeitando com seriedade as obrigações decorrentes do seu Batismo, em particular a submissão àquilo que ensina a Santa Madre Igreja! Seria engraçado se não fosse trágico: quando querem minar a importância do sacerdócio católico, falam em «radical igualdade em Cristo de todos os batizados e batizadas». Para poderem passar uma falsa aparência de autoridade nos seus ataques ao que a Igreja ensina, no entanto, não coram de vergonha em se alardearem bispos com o pretenso direito de agir mesmo quando o Papa não peça ou não deseje! E é esta hipocrisia sem tamanhos que o site da Arquidiocese apresenta como “Formação” para os católicos que por lá passarem!

Nos nossos países, é preciso ter a liberdade de desocidentalizar a linguagem da fé e da liturgia latina.

A tagarelice é pura birra contra a Igreja. Nós, países latino-americanos, estamos jurídica e historicamente ligados ao Rito Romano, quer os três bispos gostem, quer não. E ainda: que me conste, nós estamos no Ocidente! Nada do que é “ocidental” nos é estranho.

Finalmente, está em jogo o nosso diálogo com o mundo. Está em questão qual a imagem de Deus que damos ao mundo e o testemunhamos pelo nosso modo de ser, pela linguagem de nossas celebrações e pela forma que toma nossa pastoral.

O testemunho que somos chamados a dar ao mundo passa pelo respeito à nossa própria identidade e pela obediência àquilo que anunciamos. Ora, que “testemunho” é possível dar ao mundo quando se levanta de maneira tão cretina contra a instituição que se diz servir? Como é possível testemunhar alguma coisa para os de fora quando três bispos eméritos clamam à rebelião contra os fundamentos da Igreja? O que estes bispos eméritos estão fazendo, na verdade, é um grandíssimo e eloqüente contra-testemunho. Que a Arquidiocese de Olinda e Recife faça coro a tão grande pedra de tropeço é um escândalo injustificável.

“É hora de despertar, é hora e de vestir as armas da luz” (13,11). Seja essa a nossa mística e nosso mais profundo amor.

É verdadeiramente irônico que terminem conclamando os leitores a vestir «as armas da luz» três lobos caquéticos que no decurso do seu texto teceram incansáveis loas ao nefasto Pacto das Catacumbas

Vistamos, sim, as armas da luz, que são as armas da Verdade. E, como vimos, a Verdade passa longe desta carta escrita por três bispos eméritos que, longe de quererem servir à Igreja de Cristo, são movidos por um amor desmesurado a si próprios e a “modelos” fracassados de igreja que eles não conseguiram enquanto jovens colocar no lugar da Igreja de Nosso Senhor. Pretendem consegui-lo agora, quando já estão velhos e quando as suas mentiras já estão mais do que batidas?

Entre o que ensina a Igreja e o que dizem três hippies velhos que perderam o bonde da história, é bastante óbvio que qualquer pessoa que tenha amor à própria alma deve dar ouvidos não a estes, mas sim Àquela que é a Esposa de Cristo. Desgraçadamente, há aqueles que preferem deformar os fiéis católicos pelos quais tinham o dever de zelar. É verdadeiramente lamentável que a Arquidiocese de Olinda e Recife prefira se unir aos escarnecedores e transformar o seu site oficial em palanque para que velhos caquéticos destilem o seu ranço anti-católico e conclamem os seus ouvintes a uma ridícula rebelião contra Aquela que as portas do Inferno jamais vencerão. É uma vergonha que um site de uma Arquidiocese católica se preste a disseminar assim a revolta contra a Igreja.

Decreto – Indulgência Plenária por ocasião do Ano da Fé

Fonte: Arquidiocese de Olinda e Recife

Arquidiocese de Olinda e Recife
Cúria Metropolitana

DOM ANTÔNIO FERNANDO SABURIDO
Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica
Arcebispo de Olinda e Recife

Tendo o Santo Padre, o Papa Bento XVI, proclamado, com a Carta Apostólica Porta Fidei – o ANO DA FÉ, para ser vivenciado entre 11 de outubro de 2012 ao fim do dia 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei, e tendo a Penitenciaria Apostólica concedido a possibilidade de lucrar indulgência plenária por ocasião da celebração desse ANO DA FÉ; pelo presente ato, o Arcebispo de Olinda e Recife revoga o decreto de 11 de outubro de 2012 e

DECRETA

que os fiéis poderão lucrar a indulgência plenária observadas as condições prepostas no Decreto do dia 14 de setembro de 2012 da referida Penitenciaria Apostólica:

1. Cada vez que participarem em pelo menos três palestras e/ou conferências sobre os Documentos do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo;

2. Cada vez que participarem do Sacrifício Eucarístico na Igreja Catedral, Sé de Olinda, ou, como peregrinos, visitarem a referida Igreja participando de alguma função sagrada, ou pelo menos passando um bom tempo de recolhimento com meditações piedosas ou a recitação da liturgia das horas, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima, e invocações à Bem-Aventurada Virgem Maria. Os fiéis que, por motivos graves, não participam diretamente da Santa Missa, mas acompanham “ao vivo” a transmissão da mesma, seja de modo televisivo seja radiofônico, poderão alcançar a referida Indulgência;

3. Cada vez que, como peregrinos, visitarem as Basílicas: Nossa Senhora Auxiliadora, na Colônia dos Padres Salesianos, Jaboatão dos Guararapes; Nossa Senhora do Carmo, no centro do Recife; Nossa Senhora da Penha, no bairro de São José, Recife; Sagrado Coração de Jesus, Boa Vista, Recife; São Bento, Olinda; os Santuários: Mãe, Rainha e Vencedora três vezes admirável, em Ouro Preto, Olinda; Nossa Senhora dos Prazeres, Montes Guararapes, Jaboatão dos Guararapes; Nossa Senhora de Fátima, na Soledade, Recife; Santíssimo Sacramento, na Matriz da Boa Vista, Recife; as Igrejas mais antigas de cada vicariato: Convento São Miguel, em Ipojuca; Igreja Matriz dos santos Cosme e Damião, em Igarassu; Igreja Madre de Deus, Recife Antigo; Matriz Nossa Senhora da Luz, em São Lourenço da Mata; Matriz Nossa Senhora da Paz, em Afogados; Matriz Nossa Senhora do Rosário, em Muribeca; Igreja Matriz de Santo Amaro, em Jaboatão dos Guararapes, e nesses lugares participarem de alguma função sagrada, ou pelo menos passarem um bom tempo de recolhimento com meditações piedosas ou a recitação da liturgia das horas, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima, e invocações à Bem-Aventurada Virgem Maria;

4. Cada vez que participarem de uma solene celebração eucarística ou na liturgia das horas, acrescentando a Profissão de Fé de qualquer forma legítima nos seguintes dias: Festa do Batismo do Senhor: 13/01/2013; Solenidade de São José: 19/03/2013; Solenidade de Pentecostes: 19/05/2013; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo: 30/05/2013; Solenidade de São Pedro e São Paulo: 30/06/2013; Festa da Transfiguração do Senhor: 06/08/2013; Solenidade da Assunção de Nossa Senhora: 18/08/2013; Festa da Exaltação da Santa Cruz: 14/09/2013; Solenidade de Nossa Senhora Aparecida: 12/10/2013; Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo: 24/11/2013;

5. Um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita piedosa do batistério ou outro lugar, onde receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais com qualquer forma legítima;

6. Por ocasião da celebração ad Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013, no encerramento do Ano da Fé, quando será dada a Bênção Papal com indulgência plenária.

Dado e passado na Cúria Metropolitana de Olinda e Recife, aos 09 dias do mês de janeiro de 2013.

Dom Antônio Fernando Saburido
Arcebispo Metropolitano

Pe. Cícero Ferreira de Paula
Chanceler da Cúria

Faça chuva ou faça sol, Recife diz “Sim à Vida!” mais uma vez

Faça chuva ou faça sol. Foi com esta disposição que dezenas de milhares de fiéis – provenientes de todas as dioceses do Estado de Pernambuco – tomaram a Avenida Boa Viagem para engrossar as fileiras do 6º “Sim à vida!” que aconteceu na manhã deste domingo.

Éramos uma multidão (“pelo menos 100 mil pessoas”, segundo o Jornal do Commercio; “mais de 100 mil pessoas”, diz a Folha de Pernambuco). O dia estava nublado, ameaçando chuva; no entanto, só veio a chover bem depois, já próximo ao final do percurso. O clima ameno ajudou-nos a caminhar; do Castelinho ao Terceiro Jardim são bons 2,5km (provavelmente chegando a 3km se contarmos da Pracinha de Boa Viagem, onde estava o final da concentração), que levaram umas três horas e meia para serem percorridos pelos sete trios elétricos que estavam na avenida.

O senhor Arcebispo estava presente desde o início da caminhada, nas mensagens de abertura e de encerramento e também no meio do povo, saudando as pessoas. Com ele, também estavam presentes outros bispos das outras dioceses que fazem parte desta Província Eclesiástica, além de muitos religiosos e sacerdotes. Em uníssono, queríamos deixar a nossa mensagem: a vida humana merece respeito em todas as suas fases, desde a concepção até a morte natural, não sendo admissível nenhuma forma de violência em razão de alguma eventual fragilidade na qual o ser humano se encontre. Só Deus é Senhor da Vida: nós temos o dever de lutar em defesa da Sua Criação.

Os diversos trios elétricos animavam o percurso com músicas católicas; entre uma e outra, ecoava uma Ave-Maria e o brado de “Recife diz sim à vida!” que nós – jovens e adultos, velhos e crianças – saímos de casa hoje para fazer ressoar por toda a cidade. Da praia as pessoas olhavam para esta multidão que passava; das janelas dos prédios que ficam na avenida muitos moradores manifestavam o seu apoio ao nosso evento. Caminhávamos com alegria, encontrando pelo caminho diversos amigos de todos os lugares da cidade; como nós, eles também tinham ido à praia no domingo não para tomar banho de sol e água de coco, mas para caminhar junto com toda a Arquidiocese em defesa da vida.

Ao final do evento, por volta da uma da tarde, cansados mas felizes, chegamos ao ponto final da caminhada. Os trios liberavam a avenida; um deles ainda estava ligado, passando mensagens pró-vida das lideranças religiosas que se fizeram, enquanto as pessoas – eu inclusive – se preparavam para voltar às suas casas. No peito, a sensação do dever cumprido.

Nós fomos às ruas. Unidos, passamos a nossa mensagem; em multidão, deixamos claro que somos contra o aborto e todas as outras formas de violência à vida humana indefesa. Esta é a nossa voz, esta é a voz da população brasileira que, como mostram todas as pesquisas, é majoritariamente contrária ao genocídio de seres humanos nos estados iniciais da sua existência que os nossos Poderes Públicos – em vil subserviência a interesses estrangeiros – querem impôr ao Brasil à revelia dos brasileiros. Contra a Cultura da Morte, Recife hoje – e mais uma vez – disse Sim à Vida! Que este grito encontre eco na alma de cada brasileiro de bem. Que ele possa frutificar em nossa sociedade, garantindo assim a proteção radical e intransigente à vida humana à qual os seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus, têm direito inalienável. Que a Virgem da Conceição Aparecida, por Sua poderosa intercessão, livre o Brasil da maldição do aborto.

Convite: 6ª Caminhada Arquidiocesana “Sim à Vida” acontece neste domingo

Acontecerá no próximo domingo (21 de outubro), em Boa Viagem, a 6ª edição da Caminhada Arquidiocesana “Sim à Vida!”, que este ano contará com a participação de todas as dioceses de Pernambuco, segundo informa o site da Arquidiocese: «Bispos e delegações das nove dioceses que compõem a Província Eclesiástica de Olinda e Recife (Nazaré, Petrolina, Caruaru, Garanhuns, Floresta, Palmares, Afogados da Ingazeira, Pesqueira e Salgueiro) já confirmaram presença». Os preparativos já estão sendo feitos para garantir o bom andamento da marcha.

A presença de todos e de cada um é a da maior importância. Nestes tempos sombrios em que a cultura da morte avança agalopadamente, é fundamental que nós façamos conhecer os nossos valores e os nossos anseios, os quais fazem eco à voz da imensa maioria da população brasileira: o povo do Brasil não aceita esta criminosa banalização da vida humana que, infelizmente, vem nos últimos anos norteando a ação dos nossos Poderes Públicos. Urge dizê-lo cada vez mais alto, cada vez mais claramente. Todos à orla!

6ª Caminhada Arquidiocesana Sim à Vida
Local: Avenida Boa Viagem (em frente ao Castelinho)
Dia: 21 de outubro de 2012
Horário: 8h (Concentração)
9h (Saída)

E que a Virgem Santíssima, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, livre o Brasil da maldição do aborto!

Convocação: I Marcha em Defesa da Vida no próximo dia 30 de setembro, em Recife

No meio das turbulentas investidas da Cultura da Morte que estamos sofrendo este ano, a sexta edição do “Sim à Vida”a tradicional marcha arquidiocesana em defesa da Família e contra todas as propostas que atacam esta instituição que é a célula-mater da nossa sociedade – acontecerá no próximo dia 21 de outubro, na praia de Boa Viagem. Todos estão convocados.

Entendendo que a nossa situação atual exige uma multiplicação de esforços para demonstrar a insatisfação popular com as políticas pró-morte que o nosso governo está tentando implantar no Brasil, o Comitê Pernambucano da Cidadania pela Vida convida a todos para a I Marcha em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto, que acontecerá também em Boa Viagem no domingo anterior às eleições municipais. Trata-se de um evento de proporções menores do que o organizado pela Arquidiocese, mas que se reveste de uma importância capital porque ocorre antes do pleito de outubro, preservando assim uma das principais frentes do movimento pró-vida nacional que é a campanha “A vida depende do seu voto” – mobilização política que tenciona conseguir dos candidatos a cargos públicos um compromisso com a defesa da vida, feito mediante a assinatura de um Termo de Compromisso contra o aborto.

Repasso, assim, o convite que foi feito pelo Coordenador-Executivo do Comitê Pernambucano da Cidadania pela Vida para que todos tomem parte desta importante mobilização social. Participem! É urgente o apoio de todos. A defesa da vida exige o comprometimento pessoal de cada brasileiro que entende a importância de preservar o respeito incondicional à vida humana – em todas as fases do seu desenvolvimento – para que a nossa sociedade permaneça justa para todos: de maneira especial para os mais fracos e indefesos.

* * *

ATENÇÃO DEFENSORES DA VIDA – CONTRA O ABORTO

Iraponan Arruda, Silvério Pessoa e Nando Cordel, convidam para a I MARCHA EM DEFESA DA VIDA – BRASIL SEM ABORTO:

DEVIDO A TENTATIVA DE APROVAÇÃO DO ABORTO ATRAVÉS DO NOVO CÓDIGO PENAL, AINDA PARE ESTE ANO DE 2012, ESTAMOS CONVOCANDO TODOS PARA UMA AÇÃO URGENTE DE PROTESTO.

Pela urgência do assunto, PARA FAZER PRESSÃO POLÍTICA, a 1ª Marcha em defesa da vida – Brasil Sem Aborto, ficou marcada para o dia 30 de setembro de 2012 (ANTES DAS ELEIÇÕES).

A ideia é que cada Instituição leve três faixas de 1 metro por 3 metros, com as seguintes sugestões de frases:

– 1ª divulgando o nome da instituição;
– 2ª divulgando que os Espíritas, ou Evangélicos, ou Católicos dizem não ao aborto;
– 3ª referente ao voto pela vida (não votem em abortistas)

Obs.: As Faixas devem ser de fundo preto com letras brancas, ou amarelo com letras pretas ( por causa do sol, as faixas de fundo branco não ficam legíveis).

I MARCHA EM DEFESA DA VIDA – BRASIL SEM ABORTO

– 30 de setembro.
– Avenida Boa Viagem (EM FRENTE AO CASTELINHO)
09:00 14:30 concentração

PARTICIPEM E DIVULGUEM EM TODAS AS LISTAS!

PRECISAMOS DIZER AOS POLÍTICOS, ANTES DA ELEIÇÕES, QUE SÓ VOTAMOS NOS QUE DIZEM SIM À VIDA.

A MARCHA SERÁ UM “ESQUENTANDO O SIM À VIDA”
(Caminhada Católica Sim à Vida que acontecerá depois das eleições)

Iraponan Arruda
Coordenador Executivo
MOVIMENTO NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA
– BRASIL SEM ABORTO/PE

O escárnio redivivo: Dom Fernando Saburido VOLTA ao Grito dos Excluídos!

Há exatos dois anos, no dia 07 de setembro de 2010, a Arquidiocese de Olinda e Recife protagonizava um escândalo de dimensões inauditas quando o Arcebispo Metropolitano, Dom Fernando Saburido, participou alegremente de uma caminhada ao lado de inimigos declarados da Igreja Católica: comunistas, abortistas, gayzistas et caterva. Meninos, eu vi! Eu estava lá. Registrei as fotos que correram o mundo e redigi o texto ao qual faço referência hoje, dois anos depois:

Vale a pena perguntar: o que o Arcebispo estava fazendo em uma caminhada onde se defendiam o comunismo, o aborto, o gayzismo, o uso de preservativos e tantas outras imoralidades? O que a Arquidiocese tem a ver com estes escarnecedores da Igreja, para dar-lhes apoio e aumentar-lhes o número? E quanto às pessoas – havia tantas! – que, muito provavelmente sem saber do que se tratava o evento, fizeram-se presentes por conta da divulgação feita pela Arquidiocese e pelas paróquias – e, lá chegando, depararam-se com mulheres defendendo o aborto e travestis vestidos com as cores do arco-íris? O que justifica este conluio promíscuo entre os filhos da Igreja e os de Satanás? Qual a razão do silêncio das autoridades eclesiásticas sobre estas imoralidades e – pior ainda! – do apoio entusiasta a elas dado, a partir do momento em que estavam todos – Arcebispo, padres, religiosos, leigos – “caminhando e cantando e seguindo a canção”, dançando e sorrindo lado a lado com inimigos declarados da Igreja Católica?

No ano seguinte, 2011, eu fui de novo. Registrei aqui mais uma vez. Sua Excelência não estava presente, mas a velha cantilena dos inimigos da Igreja e da Civilização era rigorosamente a mesma. Do que escrevi ano passado:

A faixa da foto acima é bem representativa do manifesto: eles não aceitam Deus, não querem o Messias. Querem construir tudo sozinhos, por suas próprias mãos. Na verdade, Deus é o verdadeiro excluído a priori deste evento materialista – a faixa acima o diz com todas as letras! E, em um evento onde Deus não é bem-vindo, o que faziam os religiosos de Recife? Qual o sentido da participação das pastorais da Arquidiocese? O que fazem católicos em uma marcha para a qual o Todo-Poderoso não foi convidado e onde, aliás, é expressamente proibida a Sua entrada? E não me consta que as coisas sejam diferentes Brasil afora! Até quando os católicos caminharão de braços dados com os que zombam do Deus Altíssimo?

Pois bem: achando que as coisas estavam mais pacificadas, este ano eu não fui. Não obstante, qual não foi a minha desagradável supresa ao abrir o Facebook e ver que o perfil de Dom Fernando Saburido compartilhara um álbum da Arquidiocese de Olinda e Recife (!) sobre o 18º Grito dos Excluídos?

As fotos da galeria abaixo não foram eu que tirei. Estão no perfil oficial da Arquidiocese de Olinda e Recife do Facebook.

Fico me perguntando se alguma coisa mudou nesta caminhada do ano passado para cá; se houve algum evento novo que justificasse a presença de um sucessor dos Apóstolos neste escárnio público à lei de Deus. Infelizmente, nada parece ter mudado. A foto abaixo é a que ilustra a reportagem de G1 sobre o evento de hoje. A matéria aborda rapidamente os principais itens da pauta de reivindicações (aliás já históricas) do Grito:

  • “Nossa luta é pela distribuição de terra, renda e pelo fim da violência contra a mulher, além de um debate sobre o aborto”, disse a integrante Edvânia da Silva.
  • Nicolas Júnior, do movimento gay Leões do Norte, estava mais uma vez participando do Grito. “Estamos aqui lutando pela igualdade e pela criminalização da homofobia”, comentou. Também tinha mulheres levantando a bandeira do feminismo.
  • Mais de 60 representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também estiveram na caminhada.
  • O Levante Popular da Juventude, representado por bandeiras vermelhas na caminhada, queria o fim do racismo, machismo e homofobia.

Ou seja: nada de novo sob o sol. Como todo mundo sabe, o Grito dos Excluídos continua sendo uma passeata esquerdista onde se defende o aborto, a invasão de terras, a exaltação da sodomia, o feminismo e toda a caterva de ideologias e práticas contrárias à doutrina e à moral da Igreja Católica. E, sendo as coisas assim (como de fato o são), o que raios a Arquidiocese de Olinda e Recife, na pessoa do Arcebispo Metropolitano, estava fazendo (mais uma vez!) neste evento onde se reúnem os escarnecedores da Fé e que tanto ofende a Deus Nosso Senhor? O que justifica a presença de católicos em um evento onde se debocha do ensino da Igreja e se zomba das coisas de Deus? Por qual obscura razão Dom Saburido insiste em envergonhar assim a Sé de Dom Vital, engrossando alegremente as fileiras de uma passeata que reivindica tantas coisas contrárias ao que prega a Igreja à Qual ele jurou servir?

Recife diz sim à vida!

A despeito da lacônica nota publicada no Diário de Pernambuco, hoje pela manhã Recife – uma vez mais – disse sim à vida. Foi a quinta edição da marcha arquidiocesena na Av. Boa Viagem. Onde, mais uma vez, tive a graça de estar presente.

O percurso – de um pouco antes do Castelinho até um pouco depois do Primeiro Jardim – é de aproximadamente 2km. Às nove da manhã, saíamos atrás do primeiro dos trios elétricos. No total, eram cinco. Músicas religiosas enchiam a orla; a avenida, estava tomada de paróquias e de movimentos, que atenderam ao chamado da Arquidiocese para clamar contra o aborto e em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural.

Lá pela metade do percurso, o secretário do sr. Arcebispo sobe em um dos trios. “Já somos mais de cem mil pessoas”, ele diz. A avenida aplaude. Entre músicas e orações, caminhávamos sob o sol quente. As camisas e as faixas identificavam a nossa luta – diziam o quê reivindicávamos. Jovens e velhos, pais e crianças, todos doávamos a nossa manhã de domingo para, com a nossa presença, defender os direitos daqueles que não podem se defender sozinhos. Dos mais indefesos entre os mais indefesos.

Éramos muitos – na verdade, somos muitos. E movimentos assim são importantes porque colocam as coisas em sua verdadeira perspectiva – e mostram ao mundo que, a despeito de serem os inimigos do gênero humano que possuem vez e voz, há uma multidão que ainda não enlouqueceu e ainda possui verdadeiros valores morais. Há pessoas que não aceitam a cantilena imoral dos meios de comunicação oficiais. E estas estão cada vez mais dispostas (graças a Deus!) a se fazerem ouvir.

Eis as fotos:

P.S.: A Folha de Pernambuco noticiou “mais de 50.000 pessoas”. E publicou uma bonita foto de primeira capa.