“Desmoronadas as igrejas, não desmorona a Fé”

[Fonte: Messainlatino.it
Tradução: Gustavo Souza
]

Desmoronadas as igrejas, não desmorona a Fé.

missa-pos-guerra

Dedicamos esta imagem aos terremotos de Abruzzo: as esplêndidas igrejas daquela cidade estão desmoronadas ou gravemente danificadas. Assim também era durante a guerra mundial em tantos lugares. O edifício está em ruínas, mas nesta velha fotografia vemos uma missa solene celebrada com sobriedade e dignidade, como se realmente fosse a primeira, como se fosse a última, como se fosse a única.

Também entre aqueles escombros, o Rei dos Céus se faz presente, por meio do Seu Sacerdote: um poder inestimável dos ordenados, que nem mesmo os anjos possuem. Também em meio a tantas ruínas e desolação, é possível subir ao altar de Deus, nossa alegria: introibo ad altare Dei / ad Deum qui laetificat iuventutem meam. Na dor e na provação, é justo cantar os louvores do Altíssimo: Confitebor tibi in cithara, Deus, Deus meus. Quando, por fim, não temos mais nada, podemos confiar em Deus: Spera in Deo, quoniam adhuc confitebor illi.

Em uma Missa, também entre tantas angústias [ambasce], o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de nosso Senhor são oferecidos ao Pai pela nossa salvação, pelos nossos pecados, pelas nossas necessidades, em comunhão com toda a Igreja militante, com os beatos e com as almas santas do purgatório. Queremos agora os nossos leitores sacerdotes dediquem aos terremotos de Abruzzo o dom extraordinário das intenções da Santa Missa.