Canção Nova, Edinho Silva, Eto Jardim, Reinaldo Azevedo e o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais: o imbroglio

Registrem-se os fatos ad perpetuam rei memoriam:

1. A rede católica Canção Nova anunciou a criação de um programa apresentado pelo deputado petista Edinho Silva, inimigo da Igreja de Cristo. O nome do programa é “Justiça e Paz”.

2. O sr. Eto Jardim, administrador da Canção Nova, disse que o programa foi um pedido explícito de Dom Cláudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.

3. Os católicos Brasil afora indignaram-se com a palhaçada. Os protestos encontraram eco até mesmo no blog do Reinaldo Azevedo, conhecido comentarista político. As reclamações começaram a chegar em Dom Benedito Beni, bispo de Lorena, sob cuja jurisdição está a Canção Nova em Cachoeira Paulista.

4. Reuniões aconteceram. A Canção Nova resolveu cancelar este programa bem como todos os outros da sua grade que eram apresentados por políticos. O Reinaldo Azevedo comemorou (pessimamente) o ocorrido.

5. O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, por meio do seu Twitter oficial, divulgou o texto comemorativo do Reinaldo Azevedo acima citado, indo assim na contramão do que dissera anteriormente o sr. Eto Jardim: o administrador da Canção Nova tentara vender o programa como uma iniciativa do mesmo Dicastério que, depois, divulgou alegremente o seu cancelamento.

Os fatos são verídicos conforme os links supracitados os atestam e dão fé. O que significam, contudo, só o tempo dirá.