Aborto e CTEHs, no Brasil e no mundo

– No Brasil: o número de abortos “com amparo legal” cresceu 43%. Vale salientar que não existe aborto com amparo legal, como (entre outras pessoas) o padre Lodi já mostrou muito bem. O que existe é o assassinato ilegal e imoral de crianças sendo praticado graças aos impostos pagos pelos cidadãos de bem e à sanha assassina do Ministro da Saúde et caterva. Rezemos pelo Brasil, a fim de que Deus tenha misericórdia e o sangue de inocentes derramado nesta Terra de Santa Cruz não atraia a justa ira do Todo-Poderoso.

– No mundo: Estados Unidos aprovam testes de CTEHs em humanos. A FDA autorizou que uma empresa na Califórnia fizesse testes (que devem começar “ainda no verão deste ano”) com dez pacientes, dos quais oito estão completamente paralisados. É estranho, porque há bem pouco tempo – em outubro do ano passado – a agência reguladora norte-americana havia recusado estes testes clínicos

A sra. Lygia Pereira, que encabeça o assassínio de embriões humanos tupiniquim, havia dito em setembro último: “agora já acho que no ano que vem teremos o primeiro teste clínico com células-tronco embrionárias no mundo”. Infelizmente, parece que a pesquisadora vai acertar no seu palpite. Que Deus tenha piedade dos Estados Unidos.

– Não sei se todos já leram o padre Lodi: cadeia para as mulheres que fazem aborto? Vale muito a pena, e é crucial que entendamos muito bem o jogo dos abortistas, nestes tempos em que a vida humana é tão atacada e o Governo Brasileiro está tão diligentemente empenhado na implantação, per fas et per nefas, a ferro e a fogo, do assassinato de crianças no Brasil. Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida livre esta Terra de Santa Cruz da maldição do aborto.

Mais células-tronco embrionárias

Notícia trazida pela FOLHA DE SÃO PAULO de hoje: “UFRJ usa célula de embrião para curar cobaia paralítica”. A notícia chama o sucesso de “feito inédito no país” – o que é verdade. No entanto, nada foi dito sobre o fato de que cientistas americanos já fizeram isso antes (desde 2006 ou talvez até desde 2003) e, até agora, as células-tronco embrionárias são um tremendo fracasso terapêutico. Ou seja: nada de novo sob o sol.

O Jornal da Ciência traz a notícia (ou melhor, a nota) da FOLHA que complementa a anterior: “Nos EUA, teste deve começar dentro de poucos meses”. Mesmo? Que maravilha de rigor jornalístico! “[U]ma empresa” (qual?) fez o pedido, e os testes “deve[m] começar” em poucos meses. Sem fonte, sem nada… sei não, estou com a forte impressão de que isso é somente a cenoura amarrada na frente do burro…

Enquanto isso, cientistas europeus dizem que células-tronco retiradas dos testículos podem ser são tão boas quanto as embrionárias. O mundo inteiro preocupado com as questões éticas relativas ao extermínio sistemático de seres humanos em estado embrionário, com as (mais que conhecidas) limitações terapêuticas das células-tronco embrionárias… e o Brasil comemorando por se enveredar em caminhos que outros já trilharam e não levaram a lugar nenhum!

Também enquanto isso, o menino João Victor, de 9 anos, está esperando o remédio cuja promessa a Tia Zatz fez. Será que a doutora da USP já se esqueceu? Eu, não esqueci.

Dois ligeiros comentários sobre CTEHs

Primeiro, o número de brasileiros imolados no altar da Ciência Moderna é desconhecido. Trinta e cinco foi o número originalmente divulgado, mas as pessoas disseram ter ouvido outros números nos telejornais. G1 fala em “pouco mais de trinta” e a VEJA (aqui em segunda mão) fala em 308 embriões doados, dos quais 36 transformaram-se em blastocistos. A triste verdade é que ninguém se importa com este número, no meio da euforia pseudo-científica corrente. Tenha Deus misericórdia de nós todos.

Segundo, a dra. Lygia Pereira, em entrevista concedida à Folha de São Paulo, disse que o objetivo agora “é produzir essas células em grande escala”, e que “no ano que vem, será feito [nos EUA] o primeiro teste para lesões na medula”. Para mim, é novidade; ainda recentemente, saiu que a FDA havia recusado testes clínicos com CTEHs. A médica brasileira tem pressa. E dar com os burros n’água “em galope” pode ser trágico.