Brasileiros: nem homofóbicos e nem pró-gays

O discurso do óbvio, apresentado de uma forma cretina pelos inimigos do senso comum: foi esta a impressão que eu tive ao ler a reportagem da VEJA de ontem segundo a qual a maioria dos brasileiros é contra a decisão do STF que deu respaldo legal à mancebia sodomofílica.

Discurso do óbvio, porque é bastante evidente para qualquer pessoa que não viva no mundo lunático das classes [ditas] “intelectuais” brasileiras que os brasileiros, não obstante apresentem uma enorme tolerância a uma vasta gama de comportamentos dissolutos [segundo a VEJA, «o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam gays»], mesmo assim mantêm clara a separação entre o certo e o errado e não aceitam que o Estado possa promover ou beneficiar um padrão de comportamento imoral [«[m]as ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças»].

Sem restrições aos homossexuais, mas resistente à agenda subversiva gayzista: eis a sociedade brasileira. Em um único golpe, os brasileiros nem são homofóbicos e nem são pró-gays. Exatamente as duas mentiras que o Movimento Gay gosta de alardear (como se aliás fosse possível os brasileiros terem preconceito contra os gays e, ao mesmo tempo, a institucionalização da “união homoafetiva” pelo STF estar em perfeita sintonia com os anseios da população brasileira!). Até aqui, o discurso do óbvio, que provavelmente fez os gayzistas espumarem de ódio contra a realidade dos fatos.

Agora, a parte cretina: segundo a matéria da VEJA, a “culpa” desta visão “retrógrada” da sociedade brasileira é do machismo, da velhice, da pobreza, da ignorância e da religião. Pois a revista cita, destacando os números:

  • 63% dos homens são contra, enquanto 48% das mulheres têm a mesma opinião.
  • Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%).
  • Territorialmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.
  • Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contra. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% desaprovam a medida.
  • Protestantes e evangélicos são os que se mostram mais resistente: apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

Ou seja: esta “intolerância” brasileira é uma alguma coisa de inadmissível e que só permanece graças à influência nefasta do atraso econômico, do conservadorismo estéril, do machismo, da falta de educação e do cristianismo. O homem nordestino semi-analfabeto pobre e cristão é, segundo a nossa imprensa, uma hipóstase múltipla entre a natureza humana e a legião dos Males que assombram o Brasil. Faltou só acrescentar com todas as letras: “e deve ser eliminado”. Mas é até desnecessário, porque a conclusão de que esta espécie inferior de cidadão deve deixar de existir está mais do que clara no teor da reportagem. Chega a ser impressionante o cinismo destes que pretendem combater um “ódio” inexistente com uma linguagem que, esta sim, destila ódio e preconceito do primeiro ao último parágrafo.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

30 comentários em “Brasileiros: nem homofóbicos e nem pró-gays”

  1. Jorge, eu ando tão sem paciência com os meios de comunicação …

    Sinceramente, minha vontade é de fugir para a Ilha de Trindade e ficar lá, sem celular, sem internet, sem nada, só pra não ter que ler/ouvir/ver as asneiras que eles proferem.

    Só para complementar onde chega o cinismo e a hipocrisia humana, ontem eu senti um misto de raiva, nojo e até “graça” quando li um texto da Ruth de Aquino, editora chefe da Época, falando sobre uma briga de mulheres no metrô que culminou com a queda de um carrinho de bebê sobre os trilhos.

    Dizia ela: “será que essas duas mulheres não cuidaram do que era mais importante: a vida daquela criança?!”

    Desenhando para quem não conhece a Sra. Ruth: ela é abortista.

    Enfim, cansa!

  2. Concordo com você, Jorge, também achei esta reportagem preconceituosa e racista. Imagina, dizer que os que têm preconceitos contra homossexuais são geralmente pessoas com baixa escolaridade, ou seja, ignorantes. Que a “intolerância” aos homossexuais é culpa do machismo, da falda de educação, do atraso econômico, do nordestino, do cristianismo… Claro, sempre acham o jeito de culpar o cristianismo pelos males do mundo. Acho um absurdo isso. E quanto a culpar os nordestinos então, se trata de um preconceito horrendo. Por isso que tenho nojo não só desta, como de tantas outras revistas.

  3. O que me deixa perplexo é que o nº de pessoas que aceitam o casamento homossexual é bem maior entre os católicos do que entre os protestantes, nesta hora me vem a seguinte questão, o que está acontecendo?, é o povo católico que prefere mais a companhia dos lobos que de seus pastores?, são os pastores que não estão sabendo guiar suas ovelhas?, o que está acontecendo?, minha opinião é que os pastores não estão sabendo guiar suas ovelhas, quem tem opinião contrária, por favor, exponha, mas quando vejo, ou melhor, não vejo nenhum padre, ou bispo, pregando algo sobre a homossexualidade tal como ensina a Igreja, quer seja nas missas, TVs, Rádio e por aí afora, isto quando não tiver padre que apóie, como o Pe. Fábio de Melo em um programa na TV o qual defendeu o PL 122, então eu vejo que os católicos estão perdidos, aí vem estas pesquisas apontando o quanto os católicos estão longe dos ensinamentos autênticos das Sagradas Escrituras e da Sagrada Tradição da Igreja, e ainda por cima, temos que engolir engraçadinhos protestantes como este que comentou em um determinado meio de comunicação o qual trouxe esta matéria: “Não vamos entrar no mérito de Lutero, uma vez que a conduta cristã evangélica segue os preceitos da igreja primitiva, diferentemente da conduta católica, fundada pelo imperador Constantino e de cultura e filosofia puramente romana”, e não entrando no mérito deste comentário, mas dá vontade de gritar nos ouvidos do Clero, para começar nos ouvidos dos bispos a seguinte pergunta: “A ONDE ESTÃO VOCÊS QUE NÃO GUIAM MELHOR SEUS FIEIS”?.

  4. Irmãos, gostaria de saber como um católico de verdade deve agir em relação aos homossexuais. Sei que não devo desrespeitá-los e nem quero isso, mas como devo me comportar em relação a eles?

    Há homossexuais em meu trabalho e por isso pergunto: devo evitar ter contato com eles? Às vezes penso que só de ser amigo de um deles poderia estar sendo conivente com suas más ações. Como um cristão pode ser luz na vida de uma pessoa dessas, que está mergulhada nas trevas do pecado?

    E dessa pesquisa uma coisa fica cada vez mais clara pra mim: que muitos que buscam os conhecimentos do mundo acabam por se afastar de Deus. Três amigos meus que entraram em universidades foram pouco a pouco se afastando de Deus… começaram com aquela história de “não é bem isso que a bíblia diz”, “a igreja precisa se modernizar” e se enveredaram por um caminho que com certeza não leva a Deus. Buscado as ciências mundanas, que não salvarão ninguém, acabam-se por esquecer da sabedoria que só Deus dá e da Salvação que só Jesus nos oferece. Prefiro continuar com meu trabalho, o qual me dá uma vida digna mas não luxuosa, mas pelo menos ando nos caminhos de Deus.

    Outra coisa: pergunto aos leitores daqui que fizeram ou fazem algum curso superior: o que há de tão demoníaco nas universidades que faz com que até pessoas que eram fervorosas na fé se afastem de Deus? Sei que isso não acontece com todos, mas queria saber o porque acontece com alguns.
    Imagino que é porque se deixam seduzir pelos prazeres do mundo. O demônio certamente sabe seduzir as pessoas…

  5. É claro que você não deve “evitar contato” com os homossexuais, a menos que sejam situações de pecados [v.g. se você tem tendências homossexuais, se a sua presença puder se confundir com um apoio à agenda gay (p.ex., indo a uma Parada Gay), etc.]. Nas situações normais, se você puder ser amigo deles e evangelizá-los pelo exemplo, é até melhor.

    Abraços,
    Jorge

  6. Alberto

    Fiquei por 5 anos na faculdade e NUNCA foi dito nada nem contra nem a favor de qualquer religião.

    Acredito que a tolerancia quanto às diferenças ( qualquer que seja ela ) não vem de ensino superior e sim da própria pessoa.

    Nos grandes centros convivemos com todas as diferenças e nos acostumamos a respeita-las, desde criança.

    Mas não quer dizer que não exista intolerancia, nas grandes cidades ( vide ataques na Av. Paulista )

    A questão de aceitar a diferença é pessoal e particular, vem da formação familiar, não creio que seja privilégio de universitários sulistas.

  7. Não entendi. A estatística está sendo contestada? a metodologia está furada? O Ibope não tem competência?

    Percebe-se que o fundamentalismo literalista cristão não ficou nada satisfeito com o resultado dessa pesquisa. Já os homossexuais se encheram de esperança por dias melhores. Em breve.

    Aliás, estou perguntando a todo mundo: quem encomendou essa pesquisa? De graça ela não ficou, nem foi brinde do Ibope, com certeza.

  8. Dona Sandra
    “Fiquei por 5 anos na faculdade e NUNCA foi dito nada nem contra nem a favor de qualquer religião.”
    Não é bem assim não, dona Sandra. Ou a senhora é muito ingênua, ou não conhece bem a realidade das universidades. O marxismo vem tomando conta das universidades, principalmente dos cursos de ciências humanas. Eu falo isso por experiência própria, eu estudo pedagogia em uma universidade pública. Meu curso é marxista, um bom número de professores do meu curso são marxistas, e eles vivem falando contra a Igreja. Eles ensinam o ateísmo. Sempre insinuam que religiosos são ignorantes. Quem discorda deles é tachado de alienado. Eles tratam os alunos como se fossem retardados, e não dão espaço para as pessoas pensarem diferente. Portanto, as coisas não são bem assim como a senhora colocou. Não existe esta tolerância toda não.

  9. Cristiane

    Ande sempre com um gravador e grave. Se houver intolerância religiosa, há uma lei que diz que é crime. Denuncie ao Ministério Público. Diferentemente das facilidades homofóbicas que não tem lei que criminalize a homofobia, as religiões estão protegidas. E bem protegidas.

  10. Cristiane Pinto

    Meu curso foi de Direito a única vez que falamos algo parecido com religião foi na matéria Direito Civil e Romano no primeiro semestre. Falou-se por alto do julgamento de Jesus.

    Discutiamos política, é claro, fora de sala de aula.

  11. Eu fiz um curso de ciências socias que é talvez, o curso mais marxista de todos.
    Para se ter uma ideia da bagaça:

    2 professoras de sociologia do PT;
    1 professor de antropologia do PT;
    1 professor de ciência política do PPS;
    1 professor de ciência política do PT;
    1 professor de história do PC do B;
    1 professor de economia do PT
    1 professor de antropologia do PC do B.

    E mais uns três ou quatro sem partido, mas simpatizantes da esquerda, incluindo um professor de estatística, uma professora de geografia e uma de didática na licenciatura, que disse inclusive, que é necessário falar mal da Igreja Católica.

    Basicamente a grande maioria falava mal da Igreja, principalmente o professor de antropologia e o de história. Este último falava as teorias da conspiração envolvendo a Igreja Católica mais do que manjadas do tipo “a Igreja duzia que o negro não tinha alma” e “a Igreja instituiu o celibato para herdar as riquezas dos padres”.

    E isso vem acontecendo em vários cursos como o de pedagogia conforme a Cristiane citou, filosofia, geografia, história, letras e artes.

    Os próprios livros didáticos de filosofia, sociologia e história são altamente marxistas e anti-clericais.

    E o engraçado é que nenhum professor do curso falou dos crimes de Stalin, Mao-Tsé Tung, Fidel Castro, Pol Pot etc.
    Nenhum falou também que o feminismo abortista do século XX tinha propósitos eugenistas.

    Às vezes tenho vontade de refazer o curso só para desmentir e provar que esse pessoal não passa de preconceituosos.

    Sobre a doutrinação marxista nas escolas, universidades e livros didáticos: http://www.escolasempartido.org/

  12. Mas o seu curso é de Direito, claro que é diferente. Mas vá estudar pedagogia, sociologia, história, para você ver. Os marxistas mesmo criticam o curso de Direito, dizem que o Direito é a favor da burguesia.

  13. Dona Sandra
    Mas o seu curso é de Direito, claro que é diferente. Mas vá estudar pedagogia, sociologia, história, para você ver. Os marxistas mesmo criticam o curso de Direito, dizem que o Direito é a favor da burguesia.

  14. E só para acrescentar: todas as apostilas que são usadas no meu curso, melhor dizendo, todos os xéros que eu tiro são de livros marxistas e anti-clericais.

  15. Hum… então o problema com as universidades é esse discurso político e anti-clerical?

    Vocês poderiam me recomendar algum livro que combata as mentiras que levantam contra a Igreja Católica? Mas um livro que seja de confiança pra que eu possa recomendar a uns amigos… Digo isso porque uma vez li um texto na internet de um padre ou teólogo defendendo a Igreja sobre as acusações exageradas que fazem quanto à inquisição. Acontece que o padre/teólogo quase negava que a Inquisição tinha acontecido… Assim não dá, perde totalmente o crédito.

    Quero algum material que reconheça os erros que feitos por membros da Igreja e mostre quais erros eles não cometeram. Não apenas sobre a Inquisição, mas sobre o catolicismo em geral.

  16. “Hum… então o problema com as universidades é esse discurso político e anti-clerical?”

    Sim.

    “Vocês poderiam me recomendar algum livro que combata as mentiras que levantam contra a Igreja Católica? Mas um livro que seja de confiança pra que eu possa recomendar a uns amigos…”

    Para Entender a Inquisição – Prof. Felipe Aquino.

    Igreja Católica: Construtora da Civilização – Thomas E. Woods.

    História da Igreja de Cristo (10 vols.) – Daniel Rops

    Os Intelectuais na Idade Média, Para um Novo Conceito da Idade Média – Jacques le Goff.

    Idade Média: O Que Não nos Ensinaram – Regine Pernoud

    “Digo isso porque uma vez li um texto na internet de um padre ou teólogo defendendo a Igreja sobre as acusações exageradas que fazem quanto à inquisição. Acontece que o padre/teólogo quase negava que a Inquisição tinha acontecido… Assim não dá, perde totalmente o crédito.”

    Pois quem perdeu crédito comigo foram exatamente os professores que tive e demais preconceituosos que fizeram acusações sobre a Igreja e não apresentaram prova nenhuma.

  17. Tomo a liberdade de fazer algumas considerações ao comentário de Benjamin Bee destinado à Cristiane.

    “Ande sempre com um gravador e grave”

    Não sei se os professores irão permitir. Particularmente não gosto da ideia de gravar coisas escondidas. É melhor desmascarar os mentirosos na hora. E como ela mesma disse que os textos marxistas, os mesmos já podem servem de prova. Sugiro que envie o material para o site Escola Sem Partido que mostrei no meu comentário.

    “Diferentemente das facilidades homofóbicas que não tem lei que criminalize a homofobia, as religiões estão protegidas. E bem protegidas.”

    A mesma lei que proíbe preconceito contra religião proíbe preconceito contra homossexuais. Calúnia, injúria e difamação valem para qualquer um.
    As religiões estão bem protegidas? Será? Os livros didáticos são escolhidos pelo MEC e eles escolhem exatamente os que esculhambam com a Igreja e defendem os homossexuais.
    O preconceito anticatólico foi oficializado pelo próprio Estado.
    Não. O Estado é pró-homossexualismo e anticristão. O partido que está no poder baseia-se em uma ideologia abertamente anticristã em geral e anticatólica em particular.
    Quem define o que os estudantes devem aprender é o Estado e o mesmo foi tomado por ideólogos marxistas.
    Já tentaram empurrar um livro para crianças de 10 anos que ensina a masturbação e ensina a criança a ir contra a autoridade dos pais;
    Já tentaram empurrar uma cartilha que mudam o sentido das palavras de acordo com o marxismo e as ideologias politicamente corretas;
    Já tentaram empurrar um kit gay;
    Já tentaram empurrar um livro de “educação” sexual de péssimo gosto;
    Já tentaram empurrar um livro que ensina a falar errado.
    Portanto, essa história de que a religião é protegida é pura balela.

    Em tempo: Não sou contra estudar marxismo e outras ideologias nas universidades, muito pelo contrário. Sou contra é tomar essas ideologias como dogmas e omitir propositalmente autores críticos ao marxismo e ainda têm o cinismo de falar em diversidade e pluralidade.

  18. A lista do Messias é ótima. Vou apenas acrescentar alguns outros títulos de excepcional valor no assunto:

    – A Inquisição em Seu Mundo, de João Bernardino Gonzaga – infelizmente (também incompreensivelmente) esgotado, podendo ser adquiridos em sebos. Vale a pena procurar!

    – O Outono da Idade Média, de Huizinga – estou lendo este formidável livro, que lançou uma luz considerável sobre a história medievalista, da qual certamente se serviram Le Goff, Regine Pernoud, Duby e outros;

    E mais dois ótimos livros do Prof. Felipe Aquino:

    – Ciência e Fé em Harmonia – muito boa contribuição do professor à forjada incompatibilidade entre fé religiosa e conhecimento científico, tão cara a ateus intolerantes cientificistas, metidos a senhores da razão;

    – Uma História Que Não é Contada – interessante complemento à leitura do livro de Thomas Woods, citado pelo Messias, inclusive adicionando informações muito interessantes.

    De resto, reforço as sugestões do Messias, com um destaque para o livro do Prof. Felipe sobre a Inquisição, uma agradável surpresa num meio editorial fortemente contaminado pelo justiçamento anticatólico do passado.

  19. Cristiane Pinto

    Não entendo, se o curso não te agrada,
    os professores não instruem como você deseja por que não muda?
    Não sei quanto à burgueses ( acho até engraçada essa conotoção )mas as melhores recordações da minha juventude foram os anos de faculdade.
    Fiz amizade com pessoas de tordos os cursos do campus e com a maioria dos professores.
    Deve ser terrivel estudar dessa forma.

  20. Dona Sandra
    A pedagogia me agrada, o que não me agrada é o marxismo. Eu até gosto da pedagogia. Tem coisas no curso que até gosto de aprender, como por exemplo, sobre o desenvolvimento da criança. Existem matérias que eu gosto, como psicologia. E também conheci pessoas legais na faculdade, gosto do ambiente. A única coisa ruim é o marxismo. Quando entrei na universidade, não sabia da realidade das universidades. Não sabia que o marxismo havia tomado conta das universidades. Não sabia que meu curso era marxista, só fiquei sabendo depois. Acredite, pensei até em desistir, várias vezes, não só por causa do marxismo, também porque não é fácil estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Eu trabalho só meio período, mas mesmo assim, nem sempre consigo dar conta. Tenho de ler muito texto, fazer trabalhos da faculdade, e não tenho tempo livre o suficiente para isso, então tenho de me virar como posso. Se eu pudesse estudar em faculdade particular, estudaria. Mesmo porque imagino que em universidade particular não tenha de me deparar com o marxismo, afinal, os donos das faculdades particulares são burgueses, como dizem os marxistas. Mas acontece que não tenho condições. Nem todo mundo consegue bolsa para estudar em faculdade particular, e nem todo mundo que trabalha ganha o suficiente para pagar as mensalidades. É por isso que tenho de continuar na pública mesmo. Eu sei que existem outros cursos, mas não me interesso pelos outros. Não me interesso por administração, por exemplo. Eu quero é ser professora, fazer especialização para dar aulas para alunos com deficiência. Se não fosse pedagogia, seria história, mas não tem curso de história na universidade que frequento. Além do mais, ouvi falar que até mesmo nos cursos de história o marxismo tomou conta. Então, não tem jeito não, não tenho muita escolha. Além do mais, é até bom que eu saiba mais sobre o comunismo. Antes eu tinha uma idéia romântica do comunismo, aquela idéia de repartir para ajudar os pobres me parecia maravilhosa. Só quando entrei na universidade que fui saber o que é realmente o comunismo, e que não era aquela maravilha toda que eu pensava, não. Foi bom para eu cair na realidade. Os comunistas não querem ajudar os pobres não, eles usam o pobre como pretexto. Eles só procuram os próprios interesses. E por incrível que pareça, foi os próprios marxistas que me fizeram odiar o comunismo. Um professor meu falou ontem, na aula (o professor é marxista) que o comunismo é uma ditadura. Ele próprio, um marxista, admitiu que no comunismo não existe liberdade, que no comunismo as pessoas não podem pensar diferente, pois não há espaço para isso. Que no comunismo nem é permitido outras formas de arte que não sejam relacionadas ao comunismo. Não há liberdade de expressão, nem nada disso. Por isso que não concordo com o comunismo, é uma ditadura, as pessoas perdem o direito de pensar livremente. Quem é contra o comunismo, é perseguido, torturado e morto. E o pior é que os professores marxistas defendem isso. Eles fecham os olhos para os crimes que os comunistas cometeram. Eles defendem Stálin, Fidel Castro e Mao Tsé Tung. Imagine, eles dizem que Stálin não era nenhum monstro, e que foi apenas autoritário. Eles defendem Stálin, mesmo sabendo de tudo o que aquele ditador fez. E ninguém pode discordar deles. Eles vivem falando contra a Igreja, e sou obrigada a ficar calada, porque não adianta bater de frente com marxistas. Eles tendem a perseguir, a ficar de marcação contra alunos que são contra o comunismo. Vi isso acontecer com uma colega minha. O professor de filosofia ficou de marcação com ela, depois que ela deixou claro que era contra o comunismo. Eles não dão espaço para a gente pensar diferente. Marxistas em geral são arrogantes, eles se acham os donos da verdade, os senhores absolutos da razão. Quem não pensa como eles é ignorante, alienado. Realmente, é horrível estudar assim. Mas felizmente nem todos os professores são marxistas, existem professores legais, e são estes que fazem com que o curso seja um pouco mais suportável. Além do mais, é bom eu saber sobre o comunismo, para poder criticar. Assim, não estarei criticando sem saber exatamente do que falo. Muitas vezes, é preciso conhecer o inimigo, saber com quem estamos lidando, entende? Para melhor combatê-lo.

  21. Alberto
    “Digo isso porque uma vez li um texto na internet de um padre ou teólogo defendendo a Igreja sobre as acusações exageradas que fazem quanto à inquisição. Acontece que o padre/teólogo quase negava que a Inquisição tinha acontecido… Assim não dá, perde totalmente o crédito.”
    Erros com certeza existiram. Ninguém aqui nega isso, mesmo porque procuramos não ser como os marxistas, por exemplo, que distorcem os fatos a favor do comunismo. Eu jamais vou distorcer os fatos a favor da Igreja, apenas vou dizer a verdade, jamais vou mentir. A Inquisição não deixava de ser um tribunal humano, portanto, não era perfeita. Mas muita coisa que se ensina nas escolas e universidades não passa de um monte de mentiras, de distorções da história. Houve alguns membros da Igreja que fizeram coisas abomináveis sim, infelizmente. Não apenas na Inquisição, foi assim em toda a história da Igreja. Mas o problema é que as pessoas culpam a Igreja toda por causa do que alguns membros fizeram, e isso não é justo. Algumas coisas que ensinam é verdade, mas uma boa parte é mentira, ou seja, ensinam muito mais mentiras do que verdades. Você vai saber melhor pesquisando, lendo estes livros que te indicaram. A Inquisição, por exemplo, não era um mal em si mesma. A Inquisição era bem menos cruel do que tribunais seculares. Mas claro que houve padres desonestos, que julgaram as pessoas acusadas de heresia de acordo com os interesses deles, como aconteceu com Santa Joana D’arc.

  22. Alberto
    “Outra coisa: pergunto aos leitores daqui que fizeram ou fazem algum curso superior: o que há de tão demoníaco nas universidades que faz com que até pessoas que eram fervorosas na fé se afastem de Deus? Sei que isso não acontece com todos, mas queria saber o porque acontece com alguns.”
    Isso acontece com alguns porque eles já têm uma fé fraca, e quando entram numa universidade, muitas vezes se deparam com marxistas, que vivem falando contra a Igreja, ensinando um monte de mentiras contra a mesma, e ensinam o ateísmo. Sim, porque os marxistas são todos evolucionistas, ensinam que o homem veio do macaco. Ensinam também que religião é alienação, que Deus não existe, nem vida eterna. Daí, para alguns jovens perderem a fé é um pulo… Mas isso só acontece com aqueles que se deixam doutrinar. Eu, por exemplo, se fosse em outra época, quando estava afastada da Igreja, talvez até caísse na conversa dos marxistas. Mas felizmente, antes de entrar na faculdade, já tinha voltado para a Igreja e fui procurando, aos poucos, saber da verdadeira história da Igreja. Assim, não caí na conversa dos marxistas, o que eles dizem entra por um ouvido e sai pelo outro.

  23. Messias
    “Em tempo: Não sou contra estudar marxismo e outras ideologias nas universidades, muito pelo contrário. Sou contra é tomar essas ideologias como dogmas e omitir propositalmente autores críticos ao marxismo e ainda têm o cinismo de falar em diversidade e pluralidade.”
    Concordo com você. Não sou contra estudar o marxismo. Como eu disse lá em cima, é bom saber sobre marxismo para poder criticar caso não concorde. O problema é que os marxistas não mostram outros pontos de vista, não mostram autores contrários ao marxismo, somente autores que são a favor. Eles vivem falando contra a Igreja, não dão espaço para se pensar diferente, e ainda têm a cara de pau em falar em diversidade, em respeito às diferenças. Logo eles, que são tão preconceituosos, principalmente em relação à religião em geral, e ao catolicismo em particular. Sim, porque eles falam mal principalmente da Igreja Católica, nem tando das outras religiões. Pasme, cheguei a ver uma professora marxista elogiar o protestantismo. Eles adoram falar na Inquisição, esquecendo-se de que o comunismo matou bem mais gente que a Inquisição. Ou seja, querem tirar o cisco dos olhos dos outros, sem ver a trave que está nos olhos deles. Nunca vi nenhum marxista criticar o islamismo, uma religião onde todos sabem que existem terroristas (embora nem todos fossem). Os muçulmanos mataram muita gente, aposto que mataram bem mais gente que a Inqusição. Mataram principalmente cristãos, e nunca vi os marxistas criticarem esta religião. Uns hipócritas, é o que todos os marxitas são.

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