João Paulo II e o cilício, Bento XVI e El País

Só comentando: todo mundo já deve ter ouvido falar do novo livro sobre João Paulo II, escrito pelo postulador da causa de beatificação, o monsenhor Slawomir Oder. Eu não li o livro, mas a julgar pelas notícias que saíram a única coisa que parece interessar nele é a informação de que o Papa usava cilício e penitência.

Aliás, a notícia não fala em cilício e penitência; diz somente que o Vigário de Cristo “se flagelava regularmente”. O cilício, fui eu que coloquei, uma vez que acho perfeitamente razoável supôr que o Pontífice o utilizava. E ponho o cilício na história porque o piedoso instrumento de ascese já foi, nos últimos anos, devidamente demonizado pelos inimigos da Cruz de Cristo. E, a Opus Dei, junto com ele.

Alguém comentou em um email ou no twitter que João Paulo II, comunicativo como sempre foi, jamais poderia ser chamado pela mídia de retrógrado ou medieval pela utilização do cilício ou da penitência. Seguindo esta lógica, o resultado deveria ser a absolvição das penitências corporais, uma vez que mesmo João Paulo II as utilizava. Ledo engano. Uma senhora chamada Barbara Gancia, ilustre desconhecida de mim até hoje, já resolveu jogar lama na imagem do falecido pontífice. Entre outras diatribes e vitupérios que não ouso reproduzir, esta senhora sentenciou que João Paulo II seria “um sujeito de mentalidade medieval!”.

A revelação de que o Servo de Deus João Paulo II fazia penitências corporais deveria servir para resgatar estas santas práticas de ascese – até o presente momento restritas ao gueto dos fanáticos ultra-reacionários e de extrema-direita da Opus Dei. No entanto, já estão tentando fazer precisamente o contrário: na cabeça de alguns anti-clericais, se o Papa usava cilício e penitência, isso não significa que o cilício e a penitência são coisas boas, mas sim que o Papa é um desequilibrado, um sadomasoquista. Contra gente preconceituosa como a sra. Gancia não há nada que se possa fazer. Ela já botou na cabeça que as penitências corporais são coisas do Capeta no qual ela não acredita, e ai de quem aparecer para as defender. Com esse tipo de gente, não vale nem a pena perder muito tempo.

Enquanto isso, e por incrível que pareça, na contramão de tudo o que se poderia esperar, tive a grata surpresa de encontrar no El País uma matéria com o singelo título de en defensa de Benedicto XVI! E fico pensando cá com os meus botões: se a Barbara Gancia se escandaliza e rasga as vestes ao saber que João Paulo II se flagelava, qual será a opinião dela sobre o Papa Bento XVI gloriosamente reinante? E chego à conclusão de que não quero nem saber. Tenho a ligeira sensação de que seria alguma coisa bem parecida com o que se critica na reportagem espanhola acima citada. Os anti-clericais são tão previsíveis. Às vezes eu acho incrível como eles conseguem manter platéia.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

74 comentários em “João Paulo II e o cilício, Bento XVI e El País”

  1. Jorge: o correto é silício ou cilício? Porque no título colocaste uma palavra, e no post outra…

  2. Silício é o da tabela periódica.
    Cilício é o cinto de penitência.
    .
    .
    Entre outras diatribes e vitupérios que não ouso reproduzir, esta senhora sentenciou que João Paulo II seria “um sujeito de mentalidade medieval!”.
    .
    Uai, mas ele era um sujeito com mentalidade medieval. E exatamente por isso era amado por todos. Ser chamado de “sujeito com mentalidade medieval” é um baita elogio.

  3. Nossa!

    O correcto, em se tratando do instrumento de mortificação, é cilício. Com ‘c’. Nem acredito que escrevi com ‘s’ logo no título :(

    Obrigado pela correção. Abraços,
    Jorge

  4. Caro Jorge, a paz!!

    Apenas para enriquecer o vosso texto, acrescento que o livro também atesta o fato do papa Wojtyla ter crido nas aparições de Medjugorje.

    No livro emerge as palavras, acreditando ser apalavras suas pronunciadas em 1987, durante um breve colóquio, com a vidente Mirjana Dragicevic, a qual ele confiou: «Se não fosse Papa, já teria ido a Medjugorje a confessar».

    Uma intenção que encontra a sua confirmação no testemunho do Em.mo Cardeal Frantisek Tomasek, arcebispo emerito de Praga, o qual, o sentiu dizer que se não fosse papa, já teria ido naquela pequena aldeia para oferecer ajuda e assistência aos peregrinos.

    Um fraterno Abraço!
    Pe. Mateus Maria

  5. Em tempo,

    O livro fala que ele usava disciplinas. O nome da mulher é Bárbara Gancia, con N. Dizer de alguém que tem a mentalidade medieval é um elogio. Queria eu ter a mesma mentalidade que Santo Tomás.

  6. Luís Guilherme ,

    Verdade Luís! Mas os modernistas e relativistas de plantão tem um conceito de mentalidade medieval que não corresponde a realidade.

    Abs
    Rodrigo

  7. Por curiosidade: existe alguma obra que retrate a mentalidade medieval de maneira diferente da “clássica” (a famosa “Idade das Trevas”)?

    Obrigado…

  8. Alien, não sei se é exatamente o que você procura, mas existe uma interessante obra da historiadora Regine Pernou – Idade Média: o que não nos ensinaram, editora Agir, 1994.
    Cito dois trechos do livro:
    “Entretanto, na própria Idada Média, viu-se o livro tomar a forma com que se apresenta até hoje, o codex, instrumento de cultura, que dái em diante, substitui o volume, o rolo antigo; a imprensa não poderia prestar os serviços que prestou senão graças a invenção do livro. É, igualmente, nesta época que foi elaborada a linguagem musical usada no Ocidente até hoje.”
    “As religiosas desta época – sobretudo as quais, digamos de passagem, ainda nos faltam estudos sérios – são na maioria mulheres extremamente instruídas, que poderiam rivalizar, em sabedoria, com os monges mais letrados do tempo. A própria Heloísa conhece e ensina às monjas o grego e o hebraico. Os mosteiros femininos eram lugares de oração, mas, também, de ciência religiosa, de exegese, de erudição.”

  9. Ter mentalidade medieval é um elogio que cabe a poucos!

    Talvêz a santidade de JPII possa se referir ao final de seu pontificado, pois do restante ficam marcas desabonadoras e, talvê também, ele seja tão santo qto. Escrivá… enfim a história e a Graça responderão a essa dúvida!

    Em Jesus e Maria!

  10. Como disse o Pe. Paulo Ricardo em uma palestra recente (coloco entre aspas mas as palavras não foram exatamente estas):

    “Qualquer coisa serve de porrete pra bater na Igreja”.

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  11. Prezado Valdir

    Realmente São Josémaria foi um grande santo.
    Acabo de ler um livro chamado O Homem de Villa Tevere. Nele, pude conhecer mais
    o dia-a-dia do padre fundador da Obra.
    O início difícil da casa em Roma, onde está o seu corpo, até o reconhecimento da Igreja tornando o Opus Dei uma prelazia.
    São Josémaria era amigo, afetuoso, não cedia nas virtudes, sempre com sorriso no rosto e trabalhava sem cessar, pondo nas mãos de Deus o futuro da Obra que ele “viu”
    completa, ainda no dia 2 de outubro de 1928 enquanto fazia um retiro espiritual. Estava ele pondo em ordem algumas anotações, no seu quarto, quando vê o OpusDei finalizado como Deus queria.

    abç
    Emerson

  12. Léo disse: “Qualquer coisa serve de porrete pra bater na Igreja”.

    Isso é tão verdadeiro que chega a ser engraçado. Se duvidar, até se consegue imaginar um anti-religioso culpando a Igreja pelo dedão encravado dele. :P

  13. A proposta do blogue citado pelo Emerson é boa, mas parece coisa da TFP: por exemplo, a “francofilia” — um dos textos postados tem por título “A França, povo eleito desde o batismo”. A francofilia, a paixão por tudo o que viesse da França, era um dos traços do dr. Plinio Corrêa de Oliveira, sendo nisso imitado por seus discípulos. Acho perigoso confundir a defesa da fé e de determinados princípios de ordem social com preferências políticas e culturais contingentes, em que cada fiel pode ter sua própria opinião. Eu, por exemplo, em matéria de culturas nacionais, tenho maior admiração pela Alemanha e, quando se trata de santos, me identifico mais com os espanhóis.

  14. Bibliografia sobre a Idade Média:

    1. Origens da Idade Média (Carrol Bark)
    2. História das Cruzadas (Paul Rousset)
    3. A Revolução Industrial da Idade Média (Jean Ginpel)
    4. Idade Média – o que não nos ensinaram (Régine Pernoud)
    5. Hildegarda de Bingen (Régine Pernoud)
    6. Santo Tomás de Aquino, São Francisco de Assis (Chesterton)
    7. Pensar na Idade Média (Alain de Libéra)
    8. La Grande Clarté du Moyen Âge (Gustave Cohen)
    9. A Filosofia na Idade Média (Gilson)

  15. Jonas, acrescente aí que não só os franceses se achavam o povo mais abençoado da face da terra, os ingleses e depois os americanos também pensavam, e ainda alguns, pensam assim, principalmente os americanos os quais acreditam que são o povo eleito, a nação escolhida por DEUS, para levar sua mensagem ao mundo, tenho grande admiração pelo E.U.A, principalmente pela justiça americana e pela organização social e política daquele pais que fizeram ser a maior potência do mundo atualmente, porém, querer atribuir isto a uma vontade divina, e por isto querer se meter nos assuntos políticos e religiosos de outras nações, é um fator que torna uma nação como os E.U.A odiada pelo resto do mundo, não se deve misturar fervor patriótico e muito menos nacionalistas em questões de fé, muitos colocaram seu fervor nacionalista acima da fé e só o que conseguiram foi desacreditar a religião que pertenciam, sem que a religião fosse o fator desse nacionalismo exacerbado, exemplo, os padre e bispos que apoiaram Hitler na Alemanha, contra gosto da Santa Sé, hoje a Igreja leva culpa por estes padres e bispos quando é acusada por apoiar Hitler quando na verdade somente alguns sacerdotes e bispos na Alemanha que o apoiaram.

  16. Prezado Jonas.

    Concordo com o que você falou, mas lá também tem bastante coisa para se aproveitar.

    abç
    Emerson

  17. Saudações Emerson!

    Não lí muito a respeito de São JMEscrivá e longe de mim ser juíz da santidade de alguém, contudo sabemos que as regras para o processo de santificação de uma pessoa foi simplificado e é mais “fácil” ser santo hoje!! Você como conhecedor da vida de São Escrivá saberia algo sobre impedimentos de testemunhos contra a piedade de Josemaria Escrivã, quando de seu processo de beatificação (tive informações de que pessoas prejudicadas por ele foram impedidas de prestar seu testemunho!).
    Ademais, pelos frutos conheceremos a árvore!

    Em Jesus e Maria!

    P.S.: O site que vc postou (Glória da Idade Média) realmente é da TFP e afins, no entanto concordo com vc que tem muita coisa boa e de muito proveito!

  18. Qual o problema com a TFP?Acho as campanhas deles ótimas, principalmente a contra o aborto. A revista Catolicismo, deles, também é muito boa.

  19. Prezado Valdir.

    Eu e minha esposa temos freqüentado bastante o Opus, em retiro, confissões, direção espiritual, círculos de estudo. Conheço alguns padres e pessoas da obra. O que eu posso lhe falar é que se tem um grande respeito e amor pela Igreja. Você sabe que eles são muito atacados, mas eu e minha esposa não entendemos o motivo, ainda mais agora que estamos bem próximos deles, ela inclusive é cooperadora e não encontramos nada que desabone o apostolado.
    Dizem que o Opus manipula a cúpula da Igreja com doações em dinheiro, inclusive para o processo de beatifiação de São Josémaria, que eles infiltram pessoas na sociedade para trabalhar exclusivamente pela obra etc. Como se fosse uma sociedade secreta.
    Quando São Josémaria ainda era vivo, tirando a parte da manipulação para a sua beatificação, já se falava de tudo, e isso entristecia muito ao padre.

    …Em 1942. Josemaría Escrivá está no ponto de mira de demasiadas acusações, falatórios, injúrias e calúnias. Disparam de todos os lados. Começou, abrasante e cruel, o que ele chamará “a contradição dos bons”. Numa noite, na residência da rua Diego de Léon, desvelado e inquieto por todos esses ataques malévolos, vai ao pequeno oratório. Ali, sozinho, de joelhos diante do sacrário, chora como um homem acossado que não pode se defender. Soluça, sem se preocupar de enxugar as lágrimas que lhe queimam a face. Ao cabo de algum tempo, com um vigor de inusitada valentia, encara Jesus Cristo: – Senhor, se Tu não precisas da minha honra, eu para que a quero?
    Passados anos, confessará: “E custava-me, custava-me porque sou muito soberbo, e caíam-me umas lagrimonas…Desde então, tudo me importa um pepino!”…(Pilar Urbano)

    Então Valdir, assim era o padre, uma homem simples, amigo, trabalhador, com um amor enorme pelas coisas de Deus.

    Sobre a questão das pessoas prejudicadas por ele que foram impedidas de falar eu não sei quais são os motivos e nem as pessoas, mas posso perguntar. Caso você consiga o nome delas e as suas reclamações, por favor me envie, para que a resposta fique mais satisfatória.

    Um abraço.
    Emerson

  20. Prezada Michele

    Não nego que a TFP tenha coisas boas. Mas não gosto da associação que fazem entre a fé católica e coisas puramente contingentes, como a paixão pela França (nítida no blog trazido à baila) ou a monarquia. Não acho que ninguém precise ser monarquista para ser católico, coisa que a própria Igreja já declarou várias vezes. E se o fulano gosta da cultura francesa, tem todo o direito de fazê-lo — o problema é ficar procurando razões (pseudo)teológicas para essa preferência pessoal. Além disso, o estilo “chá das cinco” com que escrevem os tefepistas é de dar náuseas em qualquer cristão…

  21. Depois desse trecho:

    A revelação de que o Servo de Deus João Paulo II fazia penitências corporais deveria servir para resgatar estas santas práticas de ascese – até o presente momento restritas ao gueto dos fanáticos ultra-reacionários e de extrema-direita da Opus Dei.

    fiquei em dúvida se você realmente apóia a mortificação corporal? Afinal, se nas suas próprias palavras, ela é coisa de ultra-reacionários de extrema-direita, por que divulgá-la? Se utilizou de ironia (como imagino), saiba que ficou muito estranho.

    Se preferir, pode ignorar o comentário.

  22. Caro Henrique,

    Sim, eu apóio as mortificações corporais, e sim, foi uma ironia. Perdoe-me minhas limitações literárias. Procurarei fazer melhor da próxima vez.

    Abraços,
    Jorge

  23. Emerson!

    Buscarei os dados (sobre os contestadores da santidade de Escrivá) mais exatos possíveis… só não sei se não seria offtopic???

    Em Jesus e Maria.

  24. Prezado Valdir

    Vale lembrar que a canonização de uma pessoa é um fato dogmático, que envolve o exercício do magistério extraordinário da Igreja. Ou seja, quando o papa declara solenemente que determinada pessoa morreu em estado de graça, ele não pode errar. Pôr em causa a canonização de um santo é, por necessidade lógica, pôr em dúvida a infalibilidade papal.

  25. Concordo com que o Leo e o Lúcio disseram e vou repetir a frase: “Qualquer coisa serve de porrete para bater na Igreja”.

    E qual foi o porrete dessa vez? Mostrar que o falecido Papa João Paulo II era insano por se autoflagelar.

    Para vocês verem que a “avaliação” que o “mundo” faz dos outros é distorcida, mas interessa mesmo essa distorção para encobrir várias mazelas, medos ou mesmo para fazer autopromoção.

    Desgraçadamente, faz parte dos novos tempos, afinal, vivemos ‘a cultura da destruição do outro’ e tal fato está ocorrendo em cascatas (vejam o que ocorre no Big Brother, O Aprendiz e tutti quanti na mídia mundial).

    Fulano destroi Sicrano que, para se sentir melhor, destroi Beltrano e assim por diante, até o momento em que mais um será o escolhido. Quem irá para o paredão dessa vez? O Papa João Paulo II.

    Curioso que só agora veio à tona o assunto da autoflagelação. Não estou lembrada se houve, em todos os anos do pontificado de João Paulo II, qualquer referência a isso. Se houve, gostaria de que alguém postasse aqui as notícias.

    Contudo, apenas fiz um prolegômeno. Vamos ao que interessa esclarecer:

    1) A Opus Dei é um dos movimentos da Igreja Católica.

    2) Não é o Papa que segue a Opus Dei. É a Opus Dei que segue a autoridade papal.

    3) É de conhecimento dos católicos que, na história dos santos(por exemplo, na de São Francisco de Assis), a autoflagelação era/é um sacrifício de desapego ao mundo material, por mais que, aos nossos olhos, possa parecer “medieval” ou “insana”. Aliás, a própria Igreja aceita a autoflagelação, desde que seja moderada.

    4)Detalhe: A autoflagelação é uma escolha individual. Se o Papa João Paulo II a realizava, é um questão íntima dele.

    Observação: Não estou defendendo a autoflagelação, apenas conceituando o que ela é e o que representa. Pessoalmente, não concordo com essa atitude. Creio que há maneiras outras de uma pessoa de penitenciar.

    Ora, por que a imprensa não explica os fatos acima? Interessa a ela tal explicação? Não. Ela prefere divulgar a autoflagelação do papa para vender a notícia, para chamar a atenção, para transformá-la em cena cinematográfica como a do filme o “Código Da Vinci”, no qual vemos o personagem Silas se autoflagelando. A ideia é causar o horror e associar a autoflagelação à insanidade.

    Só que o público deve lembrar que o filme foi baseado num livro de FICÇÃO escrito por Dan Brown no qual a Opus Deis é a vilã da história e Cristo, um homem comum que se casou com Maria Madalena e teve filhos, sendo essa descendência identificada com o Santo Graal. Chorrilho de bobagens fictícias!

    Diante disso, eu me pergunto qual seria a intenção da mídia e do livro de Dan Brown? Para mim, tanto a mídia como o livro, que são ficções, pretendem algo mais real, ou seja, a intenção é, a longo prazo, destruir a fé dos católicos pelo discurso do horror ou da loucura. A autopromoção não só dá lucro, mas também “destroi as coisas belas”, como já disse Caetano Veloso na música “Sampa”.

    Eu só queria saber qual é a intenção do livro do monsenhor Slawomir Oder. Vou lê-lo. Espero que não seja a autopromoção e o lucro fácil. Seria a gota d’água um religioso entrar nesse verdadeiro “Show de Truman” em que vivemos.

    Felicidades a todos!

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