Carta de um sacerdote a um amigo petista

[Carta enviada por um sacerdote a alguns amigos petistas, algumas semanas antes do início do processo eleitoral brasileiro. Com a devida autorização, tomei a liberdade de a reproduzir. Reveste-se ainda de extrema oportunidade, tanto pela importância dos pontos levantados quanto pela forma sistemática através da qual eles são abordados.]

Alguns pontos para reflexão

I. Problema moral em geral.

A. Uma deliberação da vontade (escolha) é moralmente honesta quando concorrem três elementos:

a.       Objeto bom ou indiferente: o fim objetivo (que não depende da intenção do sujeito), o objeto.

b.      Meios bons ou indiferentes: o método empregado.

c.       Intenção boa: o fim subjetivo, ou meta do sujeito (o bem que eu tenho vontade de alcançar).

Se faltarem um ou dois desses elementos, a ação é má. Se faltar a boa intenção, é dolosa.

E, olhando pelo prisma do Evangelho, é pecado tanto mais grave quanto maior for o mal que se escolhe.

B. Há objetos que são intrinsecamente maus, que podem ser conhecidos como tais pela razão (lei natural) e são explicitados nas formulações negativas do Decálogo.

As formulações negativas são taxativas e não admitem exceção.

Para um exato conhecimento do objeto político de uma decisão, cada problema deve ser situado no quadro em que lhe é próprio. Não se pode colocar o uso da força no exercício do direito à legítima defesa no campo da violência. O problema do aborto deve ser enquadrado no âmbito do direito à vida. Se for colocado no campo da saúde pública, do direito da mulher ao seu corpo ou das opções meramente religiosas, desnatura-se o enquadramento moral e jurídico do objeto da decisão (uma coisa é decidir entre matar e não matar, outra coisa é decidir como combater as mortes ou doenças causadas pelo aborto clandestino; uma coisa é decidir levando em conta os direitos de duas pessoas – mulher e nascituro – outra coisa é decidir entre a vida da mulher e um “glomérulo de células” nocivas ao corpo). Os direitos à propriedade e à liberdade, combinados com o bem comum. E assim por diante. Aqui só exemplifico os problemas mais evidentes. Mas há problemas vinculados ao direito dos pais de escolherem sem coação por parte do Estado a linha de educação (sexual, moral, religiosa, ideológica, etc.) dos filhos, o direito à formação da família, o direito à proteção da saúde (não à eutanásia e não aos tratamentos excessivos), o direito  à propriedade privada combinado com a hipoteca social dos bens privados, o direito à liberdade de expressão, etc.

O modo de enquadrar estes problemas não é moralmente neutro. E vinculam a consciência da pessoa que deve escolher.

II. O problema moral em relação à eleição.

A. Os partidos.

Os partidos podem ser considerados um instrumento político para a consecução do bem comum ou como a expressão de uma utopia.

No primeiro caso, ele é um meio e deve ser avaliado quanto aos métodos que emprega na luta política e à utilidade em vista do fim a ser alcançado.

No segundo caso é a ideologia que deve ser analisada em relação ao bem comum.  A pessoa que adere a uma ideologia deve tomar o cuidado de confrontar se o ideal de sociedade e o ideal de “nova-humanidade” que o partido encarna corresponde ao bem comum da sociedade.

O tipo de adesão é diferente. No primeiro caso é puramente instrumental e não há dificuldade em se confrontar criticamente com a organização. No segundo caso, a adesão e a militância reveste muita paixão política, chegando por vezes a ser acrítica e, no pior dos casos, se tornar uma “idolatria”: o partido-utopia-ideologia pode se tornar uma “religião civil” (expressão muito usada na esquerda européia, para indicar a ideologia que pretende substituir a religião tomando-lhe as características mais marcantes).

Aqui quero testemunhar o meu sofrimento no seminário e nos primeiros anos do ministério: a ideologia da TdL (Teologia da Libertação – que me ligava ao Partido) tinha se tornado a lente através da qual eu olhava a Igreja (doutrina e indicações morais ou disciplinares). A ideologia pastoral e partidária tinha se tornado o meu critério de avaliação do Evangelho e do Magistério da Igreja: não o contrário.

B. Questões práticas: nas eleições é preciso levar em conta alguns elementos políticos:

a)      o candidato uma vez eleito pode apelar para a objeção de consciência ou tem obrigação de fidelidade partidária em todos os pontos do programa e resoluções, inclusive os que vão contra a sua consciência?

b)      o cargo para o qual é eleito lhe dá possibilidade objetiva de realizar os pontos imorais do programa?

c)      o mandato é vinculado ao partido ou ao eleitorado?

Se o partido consente a objeção de consciência, por exemplo, posso escolher um candidato para o senado ou câmara dos deputados que esteja num partido com um programa que contém pontos eticamente inaceitáveis, desde que tenha a certeza moral (absoluta é impossível) de que ele votará contra tais projetos. Por outro lado, não posso escolher um candidato que estou moralmente certo de que votará a favor mesmo que de um único ponto imoral.

Se o partido exige a fidelidade partidária sem exceções e o seu programa contém projetos vinculantes contrários à lei natural, e os cargos para os quais concorrem seus candidatos dão poder de realização desses projetos – ainda que haja muitos projetos bons em concomitância – não é possível votar nesses candidatos.

III. Consciência do cristão

Além do aspecto meramente racional colocado acima que onera a consciência da pessoa reta e do cidadão, o Cristão tem a vantagem de conhecer as mesmas verdades que a razão atinge com esforço por meio da Divina Revelação. A razão e a fé são as duas asas com as quais o espírito humano voa no céu da verdade. Sem uma delas é mais frágil o espírito humano, não mais forte.

O compromisso da pessoa com a própria consciência é no cristão ao mesmo tempo compromisso com Jesus Cristo e a sua Esposa.

As indicações dos Bispos

  1. Indicações de critérios: são vinculantes na medida em que correspondem ao Magistério da Igreja e ao Evangelho. Devemos levar em conta ao decidir.
  2. Indicações positivas de candidatos: Não é consentido aos pastores indicar ou patrocinar candidatos como católicos. Se o fizessem se trataria somente de opinião pessoal, posso me considerar livre para discutir e discordar, respeitados os critérios a que se refere o n. 1.
  3. Indicações negativas: Quando os Pastores dão uma indicação negativa, de candidato, de pessoa ou de partido, porque contrárias à lei natural (direito à vida, direitos fundamentais da pessoa humana, à liberdade religiosa, etc), o católico fica vinculado em consciência à indicação negativa. Um exemplo histórico: o Papa Pio XII declarou que os católicos não podiam votar no Partido Comunista (stalinista, trotskista ou gramsciano) sem cometer pecado mortal, por causa dos fins anti-religiosos e totalitários que perseguia.
  4. Há uma indicação geral da Igreja: uma proibição dos católicos de se associarem a organizações de qualquer tipo que contenham entre os seus objetivos, fins contrários ao Evangelho e à ordem moral (social ou pessoal). Não é ilícito cooperar com estas organizações quando perseguem fins indiferentes ou bons, discernidos um a um. Por exemplo: não posso me associar à maçonaria (ficaria em pecado mortal e proibido de comungar), mas posso colaborar com os mações em formas de solidariedade social que não envolvam compromisso doutrinal ou moral. Posso colaborar com partidos que têm pontos de programa ilícitos, em tudo o que não me obrigue a comprometer a minha adesão ao Evangelho e à ordem moral.
Por fim uma resposta a uma pergunta concreta.

Outro dia você me perguntou por que a Igreja critica só o PT e a Dilma.

Posso fazer a mesma pergunta: por que depois de tantos anos dando apoio mais ou menos direto ao PT a Igreja no Brasil começou a assumir uma posição crítica?

Quando os Bispos do País tomam uma posição assim crítica, contra uma posição histórica favorável, é preciso perguntar quem foi que mudou. A doutrina social da Igreja, se mantém a mesma.

O próprio Dom Paulo Evaristo Arns, que não pode ser suspeito de ser de direita, é crítico em relação ao programa do PT (especialmente ao PNDH 3, retocado mas não desmentido) e à candidatura Dilma.

Não estou falando da posição do D. Luis Bergonzini, que não é a posição de todos os Bispos do Brasil, estou falando dos critérios que a CNBB propôs.

Os programas oficiais dos partidos: o programa de governo do PT e dos demais partidos vai ser apresentado entre hoje e amanhã. Por que não foi apresentado antes? Temor da crítica política ou das organizações da sociedade civil?

Resta o fato de que a imprensa não conseguirá dar cobertura sobre eles antes de se começar o silêncio eleitoral. Não creio que tenha sido (digo em relação a todos os partidos sem exceção) uma decisão inocente.

Resultado: eu pessoalmente não costumo dizer em quem voto. Mas dessa vez não consegui ainda decidir se votar em um candidato ou em um partido, se abster-me, se fazer um voto útil. Não sei ainda. Mal pela primeira vez depois do fim da ditadura militar, me sinto mal como eleitor e como cidadão.

Padre Hiereus

Mais 1000 ave-maria’s pela salvação do Brasil!

Houve uma vitória nas eleições de domingo passado. Não porque estejamos agora em uma situação confortável, ou porque tenhamos finalmente um representante digno [ao menos] concorrendo à presidência da república: não. Como eu já tive a oportunidade de comentar aqui, o futuro do Brasil que se insinua no pleito do final do mês é sombrio. Terrível e sombrio.

No entanto, houve indubitavelmente uma vitória. Em primeiro lugar, a ex-terrorista do PT – que cantava vitória no primeiro turno em virtualmente todas as pesquisas eleitorais divulgadas – amargou uma terrível derrota. Venceu, sim, mas não com a vitória que esperava: as eleições foram para o segundo turno, porque mais da metade dos brasileiros votantes não a querem como presidente do Brasil (se contarmos, aliás, os votos brancos, nulos e as abstenções, este percentual vai para quase dois terços). O recado foi dado: esta derrota foi sofrida pelo partido que, atualmente, é a maior ameaça a esta Terra de Santa Cruz.

E, em segundo lugar – e o que é o mais importante! -, finalmente foi trazida à luz do dia a inamovível barreira moral que os brasileiros sempre respeitaram, mas o governo sempre fez questão de ignorar: o aborto. Basicamente, estas eleições foram para o segundo turno porque foi tornada pública a escandalosa posição do PT em geral (e da sra. Rousseff em particular) favorável ao assassínio metódico e sistemático de crianças inocentes no ventre de suas mães, com o apoio do Estado. E, isso, o povo brasileiro não aceita com facilidade. Pela primeira vez em anos, a questão moral tantas vezes denunciada em meios de comunicação alternativos (basicamente na internet, em sites, blogs e listas de discussão) atingiu a grande mídia, e muitas pessoas foram esclarecidas sobre as reais intenções da Dilma Rousseff et caterva. A derrota foi tão fragorosa que até os inimigos da Igreja sentiram. Louvado seja Deus! Rendamos graças ao Senhor porque Ele é bom, e porque Eterna é Sua Misericórdia.

Por isso, e considerando por um lados os bons frutos advindos de nossa campanha de orações e, pelo outro, a terrível situação que ainda se descortina diante de nossos olhos, vamos relançar a campanha de 1.000 ave-marias pela salvação do Brasil, desta vez com um pouco mais de divulgação e com algumas novidades – a serem reveladas em tempo oportuno. Não deixemos de rezar pela salvação da nossa Pátria. Não deixemos de recorrer à intercessão da Virgem Santíssima que – como mais uma vez foi demonstrado – tanto pode fazer em favor daqueles que Se lhe achegam humildemente.

Continuemos, portanto, rezando pela salvação do Brasil! Abaixo, o texto-base da campanha conforme publicado hoje à noite no En Garde!. Estaremos iniciando oficialmente, como no mês passado, a vinte dias do segundo turno – ou seja, na próxima segunda-feira. Divulguem a campanha tanto quanto for possível! Os que rezaram antes, precisamos ainda de suas orações. Os que não rezaram, têm mais uma oportunidade – e uma necessidade premente! – de rezar. E cumpre-nos fazer com que a campanha chegue ao conhecimento dos que ainda não estão sabendo dela. Não economizemos nesta divulgação. Utilizemos esta semana em nosso favor.

Nossa Senhora Aparecida,
Livrai o Brasil do flagelo do comunismo!

* * *

Fonte: En Garde!

2º Turno da Campanha de Oração pela Salvação do Brasil

As Eleições foram para o 2º Turno e a Campanha de Oração pela Salvação do Brasil também vai.

Foi visível o efeito de nossas orações na Eleição. Desde que começamos a rezar, as pesquisas só mostraram queda da candidata comunista e abortista do PT além de que o próprio Presidente Lula deixou de lado o disfarce e mostrou a face nua e crua de seu stalinismo em diversas declarações. Apesar da Campanha de Oração ter tido este efeito direto sobre a candidatura oficial comunista, esta é uma Campanha contra o comunismo, genericamente, venha de onde vier: rezamos pela libertação do Brasil do comunismo, quem quer que seja o comunista, apesar de ser o PT quem mais expressa a face do comunismo no Brasil atual. Mas a Campanha é contra os comunistas abertos e também contra os disfarçados.

De fato, Deus veio em nosso socorro. A questão do aborto é agora pauta no noticiário e foi ela quem levou a Eleição para o 2º Turno: a vida humana tem a relevância que deve ter e os brasileiros dão, com o voto, um grito contra o abortismo.

Mas a Virgem em Fátima e em Pernambuco pediu para rezarmos perseverantemente. Não devemos crer que um 2º Turno ou uma vitória eleitoral sejam o fim do comunismo no Brasil: os comunistas têm uma militância aguerrida, têm universidades, sindicatos, empresários, banqueiros, poder político e econômico, domínio cultural, até padres; têm a maior organização política da América Latina, o Foro de São Paulo. Não devemos nos iludir crendo que as Eleições sejam o único campo de batalha contra o comunismo: é o menor deles.

O nosso campo de batalha real contra esta ideologia antricristã é a vida cotidiana: é a recuperação das universidades para Cristo, dos trabalhadores, dos empresários, das paróquias (quantas há infectadas pela Teologia da Libertação!) e de tudo o mais que no Brasil hoje esteja manchado pelo marxismo ateu. Eis uma grande guerra, que não se resume às Eleições! Na verdade, as Eleições são o menor dos campos: é no dia-a-dia, na vida, nas praças, nas famílias, no trabalho… que batalhamos realmente por Cristo e contra Marx e Satanás, seu patrão.

A Campanha de Oração terá seu 2º Turno, como as Eleições. Não porque esperamos que  apenas das Eleições venha toda a vitória (seria ingenuidade), mas porque o momento é simbólico e porque sabemos que de nossas orações virá o milagre que esperamos.

Rezemos! Rezemos! Rezemos!

Atendamos ao pedido da Virgem em Pernambuco! Rezemos o Terço e ofereçamos novamente 1000 Ave-Maria’s pela Salvação do Brasil, rezando o Terço durante os 20 dias anteriores ao pleito.

E mais que isso, trabalhemos realmente na nossa vida cotidiana. Estudemos as Encíclicas e a Doutrina da Igreja; combatamos o abortismo e o comunismo em todo lugar e a todo momento; retomemos para Cristo os sindicatos, as repartições públicas, as universidades, os centros de poder político e econômico: para Cristo, tudo para Cristo, não para nós ou para Marx!

Esta guerra poderá durar muitos anos, poderá ser um projeto a longo prazo… ou não, dependendo do fervor de nossas orações, de nossa devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria, que façam Nosso Senhor se debruçar em Misericórdia sobre nós.

Rezemos! Rezemos! Rezemos o Terço!

A Campanha reinicia dia 11 de Outubro, a 20 dias do 2º Turno das Eleições!

Repliquem em seus Blogs e Listas, como da primeira vez.

Rezemos o Terço, peçamos Misericórdia a Deus e vençamos os inimigos de Cristo nesta Terra de Santa Cruz!

Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil do flagelo do Comunismo!

Boicote à Canção Nova, já!

Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos! […] Como é que nós ficamos assim, como se nada tivesse acontecendo, numa boa, com medo de perder isso, medo de perder aquilo… que perca tudo! Nós só não podemos perder é Jesus Cristo nessa vida. E a nação brasileira tem que ser uma nação cujo Deus é o Senhor!

Impressionante a coragem do pe. José Augusto, na Canção Nova, afirmando claramente uma série de verdades que certos católicos estão empenhados em ocultar – para vergonha nossa. Vejam aqui a primeira parte do vídeo e aqui a segunda. Boas verdades – necessárias verdades! – que, finalmente, é um padre a falar em cadeia nacional. Nos alto-falantes da Canção Nova, enfim empregados com a seriedade que a situação atual exige.

Mas eu prefiro morrer com a verdade do que viver na mentira e depois ir pro inferno. [aplausos] Eu sei que é fácil para vocês baterem palmas. E depois se esconderem. E depois não se pronunciarem, e não se dizerem, com medo! Mas é fácil bater palmas.

Bravo, pe. José Augusto! Infelizmente, era bom demais para ser verdade, e não durou. Neste vídeo, onde é lida uma “nota oficial da Canção Nova”, o Mons. Jonas – custa-me acreditar que tenha sido realmente ele! – diz que “a Canção Nova não apóia candidatos ou partidos; acolhe a todos”. Não, mons. Jonas, não! “A todos”, não! A todos, o senhor não pode acolher, porque não pode acolher os inimigos de Cristo que atentam contra as leis de Deus, contra a vida humana inocente! Os inimigos devem ser combatidos, e não “acolhidos” – a menos que se convertam. “Acolher” os que militam ostensivamente contra Deus é trair a Cristo. A história já mostrou o bastante que, quem poupa o lobo, termina sacrificando as ovelhas.

Como se a desgraça não fosse já suficiente, foi também publicada esta nota da Fundação João Paulo II, “mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação”, que desqualifica nominalmente o pe. José Augusto:

E, em especial, sobre o episódio desta manhã, 05 de outubro, não autorizamos o pronunciamento público do sacerdote Padre José Augusto Souza Moreira sobre o Partido dos Trabalhadores, bem como a opinião do mesmo representa tão somente seu pensamento, não sendo em hipótese alguma o pensamento da instituição.

Como assim, as palavras do padre José Augusto não são “em hipótese alguma o pensamento da instituição”?! O padre não falou senão sobre fatos públicos amplamente conhecidos e sobre a Doutrina Católica! Acaso o PT não é um partido favorável ao aborto? Acaso não estamos correndo o risco de que o PT ganhe as eleições do próximo dia 31 de outubro? Acaso não é verdade que os católicos não podem apoiar de nenhuma maneira candidatos nem partidos abortistas? Se estas coisas não são “em hipótese alguma o pensamento da instituição”, então a conclusão que se impera é que esta “instituição” não é católica. Outra tese não é possível de sustentar. E olhe que eu nem comentei, neste post, sobre o escândalo do sr. Gabriel Chalita apoiando escancaradamente a candidata abortista do Partido Abortista dos Trabalhadores

Chega. Já é demais. É necessário fazer um boicote expresso à Canção Nova, posto que a emissora, considerada enquanto instituição, está claramente mancomunada com Satanás e já não tem mais a coragem de anunciar o Evangelho. O sal já perdeu o sabor e, portanto, agora não serve senão para ser calcado aos pés dos homens. Os que colaboram financeiramente com a Canção Nova devem deixar de fazê-lo imediatamente, sob pena de cooperação material com uma farsa de catolicismo que não diz a Verdade e ainda persegue e desacredita os que têm a coragem de proclamá-la. Não podemos aceitar que se utilizem assim em vão do Nome de Deus, enganando o povo fiel e prestando tão grande desserviço à Igreja de Nosso Senhor.

“Não, não és Franciscano” – Frei Ângelo Bernardo

[Publico, a seguir, a primeira parte de um artigo muito oportuno que me foi enviado por um frei amigo meu. Deveria ter sido publicado ontem – dia de São Francisco de Assis -, mas o corre-corre das atividades quotidianas mo impediram de fazer. Peço desculpas ao meu caro amigo religioso. Faço-o agora, com muita alegria! Importa defender a memória do grande santo de Assis, contra as suas deturpações que grassam tão impiedosamente nos dias de hoje. Em particular, na imagem disseminada pelo sr. Leonardo Boff, sobre quem trata o presente artigo. Que São Francisco de Assis interceda por nós! E nos conceda verdadeiros franciscanos.]

Não, não és franciscano!

frei Ângelo Bernardo, OMin.

Estas são considerações indignadas de um filho do poverello de Assis. Desde a leitura, releitura, apreciação da fala do “Doutor Leonardo Boff”, procurei ler suas obras com afinco, sobretudo a que o ‘condenou’: “Igreja: Carisma e Poder – Ensaios de Eclesiologia Militante”, editado pela Vozes em 1981, bem como outras obras há anos publicadas, como “Jesus Cristo Libertador”, tendo sua primeira edição em 1972 e outras mais recentes. Para não incorrer em erros e contradições, busquei entender o seu pensamento, o modo como, o a partir donde ele escrevia e escreve.

Desde a primeira vez que li a enfadonha entrevista do “Doutor” à revista IstoÉ, em 28 de Maio passado, fiquei espantado com tanta arrogância da parte de quem já foi um dia, um filho de São Francisco. São falas de alguém que, certamente, “já não tem mais nada a perder” e, por isso mesmo, atira qual guerrilheiro para todos os lados, sobretudo, para o coração daquela que lhe acolheu um dia: a Igreja. Manifestamente, ressalta inúmeras vezes, ao longo dos anos e da entrevista, sua ojeriza ao sucessor de Pedro, ao Vigário de Cristo, o Papa Bento XVI.  É claro que todos têm consciência de que quando ele o ataca, o faz não pela investidura papal, mas pelo cardeal que o silenciou, anos atrás, Joseph Ratzinger.

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Eis o futuro do Brasil

Eis o que nos espera ao final do mês. Eis os dois monstros, lado-a-lado: a face de ambos em desarmoniosa sintonia, em uma horrorosa complementaridade que, olhando o todo, faz lembrar o próprio Satanás [agradecimentos ao Carlos Ramalhete, na lista tradicao-catolica, pela foto e sua descrição].

Eis quem está disputando o cargo máximo da nossa Pátria! Como já era esperado, Alien vs. Predador, Satanás vs. Belzebu. Não sei se o responsável por esta foto – publicação original n’O Dia – tinha a intenção de pôr às claras o monstro parido do conluio entre o PT e o PSDB, mas ele o conseguiu perfeitamente. No Dia das Bruxas, será blasfemamente sacramentada a grande farsa de impôr ao povo brasileiro a opção por um dos dois lados da mesma face. Por um dos dois lados do rosto de Satanás.

Eis, portanto, evidente e com redobrada clareza, a premente necessidade de rezarmos e rezarmos e rezarmos mais pela salvação do Brasil. Na completa e absoluta ausência de perspectivas no horizonte, na total incapacidade de ações meramente humanas, precisamos confiar na Divina Providência e, de olhos elevados ao Céu, esperar que do Altíssimo nos venha a Salvação – contra todos os prognósticos e para além de qualquer coisa que podemos até mesmo imaginar. Das mãos da Virgem Santíssima, Senhora terrível ut castrorum acies ordinata, é que nos poderá vir o socorro neste momento terrível, no qual Satanás – com metade do rosto da Dilma e, a outra metade, do Serra – já se ri e zomba do povo brasileiro.

Rezemos! Esta aqui é a Terra de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. E o Dia das Bruxas é também a véspera da solenidade de Todos os Santos. Que todos os justos no Céu, diante do Trono do Altíssimo, possam interceder pelo Brasil. Que seja em nosso favor a Virgem Soberana; que Ela, com o Seu valor, possa nos livrar do inimigo que arremete furiosamente contra nós.

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“Hoje, no Brasil, (…) é um absurdo que não haja a descriminalização [do aborto]” – Dilma Rousseff

Eis, novamente, em um vídeo curto, claro e direto, a sra. Rousseff afirmando com todas as letras que é um absurdo não haver no Brasil a descriminalização do aborto. Mais uma vez, está exposta claramente, nas palavras dela própria, a posição da candidata petista à presidência do Brasil.

Diante disso, de que valem os elogios criminosos de Gabriel Chalita et caterva? Que os católicos não se deixem enganar por lobos em pele de cordeiro. Saibam, todos, o quê exatamente estão apoiando quando conferem o seu voto à senhora Dilma Rousseff. A despeito do que digam os políticos da Canção Nova.

Mensagem aos católicos do Brasil – Dom Antonio Keller

Vivemos tempos de confusão. Alguns partidos, com clareza meridiana, apresentam em seus programas princípios contrários à nossa Fé. Portanto, coerentemente, seus candidatos e candidatas não podem receber os nossos votos.

Dom Antonio Rossi Keller

Não deixem de assistir. O pleito é amanhã. Que o Deus Altíssimo ilumine e proteja os brasileiros.

Em tempo, hoje se completa o milheiro de ave-marias oferecidas à Virgem Aparecida pela salvação do Brasil. Estou certo de que Ela saberá ouvir estas orações que nós, pecadores miseráveis, dirigimos a Ela ao longo das últimas semanas. Que Ela se compadeça de nós. Que o Deus Altíssimo volte para nós a Sua face, e seremos salvos.