A “missa pré-balada” – RELOADED

Aos que não viram o vídeo da “missa pré-balada” em Maringá, aqui vai ele de novo. Segundo o Fratres in Unum, além do vídeo ter misteriosamente desaparecido do youtube, o próprio padre “sumiu com seu post em que convidava os ‘jovens’ a fazer parte desta aberração litúrgica” [P.S.: O vídeo também está disponível no Myspace, com qualidade melhor].

Algumas pessoas comentaram aqui no Deus lo Vult! dizendo que organizavam esta missa ou participavam dela. Disseram que isso era uma tentativa de tirar os jovens das ruas e das drogas, que – segundo achavam – não estavam fazendo nada de errado, que estavam com as melhores das boas intenções, etc. Eu não duvido, em absoluto, da boa fé dos jovens que estão envolvidos com a celebração desta missa. No entanto, se as boas intenções podem servir de atenuantes para os erros que cometemos, não têm elas o poder mágico de transformar os erros em acertos, ou as coisas censuráveis em atos louváveis. Não é permitido a ninguém alterar a celebração da Santa Missa, que tem normas muito específicas de como deve ser. Já voltamos a este ponto.

Antes de qualquer outra coisa cabe perguntar: se os responsáveis por esta missa estavam tão seguros assim de que não estavam fazendo nada de errado, por que o vídeo foi rapidamente apagado do youtube? Se o pe. Luiz Carlos estava na mais perfeita obediência à Liturgia da Igreja, por que ele alterou o post do seu blog onde falava desta missa? Se quem não deve não teme, qual a razão do temor dos responsáveis pela “missa pré-balada”, a ponto de rapidamente esconderem o que estavam fazendo?

Volto ao mérito da questão. Não é “na minha opinião” que é errado transformar a missa em uma discoteca. Eu não “acho” que aconteceu um grave abuso em Maringá. As minhas opiniões e os meus achismos, os meus gostos e minhas preferências, absolutamente, não estão em questão aqui. Nunca estiveram. O ponto aqui é o seguinte: a Igreja Católica tem uma Liturgia, que contém uma série de símbolos e de gestos que precisam ser observados sob pena de (no mínimo) não se estar respeitando aquilo que a Igreja entende por “Liturgia”. Existem normas litúrgicas estabelecidas pela Igreja que devem ser seguidas. E isto não é a minha opinião, isto é o que a Igreja Católica determina. Volto aos documentos que parecem não ter sido lidos, e me permito fazer uma citação um pouco mais longa da Redemptionis Sacramentum:

[11.] O Mistério da Eucaristia é demasiado grande «para que alguém possa permitir tratá-lo ao seu arbítrio pessoal, pois não respeitaria nem seu caráter sagrado, nem sua dimensão universal».[27] Quem age contra isto, cedendo às suas próprias inspirações, embora seja sacerdote, atenta contra a unidade substancial do Rito romano, que se deve cuidar com decisão,[28] e realiza ações que, de nenhum modo, correspondem com a fome e a sede do Deus Vivo, que o povo de nossos tempos experimenta, nem a um autêntico zelo pastoral, nem serve à adequada renovação litúrgica, mas sim defrauda o patrimônio e a herança dos fiéis com atos arbitrários que não beneficiam a verdadeira renovação[29] e sim lesionam o verdadeiro direito dos fiéis à ação litúrgica, à expressão da vida da Igreja, de acordo com sua tradição e disciplina. Além disso, introduzem na mesma celebração da Eucaristia elementos de discórdia e de deformação, quando ela tem, por sua própria natureza e de forma eminente, de significar e de realizar admiravelmente a Comunhão com a vida divina e a unidade do povo de Deus[30]. Estes atos arbitrários causam incerteza na doutrina, dúvida e escândalo para o povo de Deus e, quase inevitavelmente, uma violenta repugnância que confunde e aflige com força a muitos fiéis em nossos tempos, em que freqüentemente a vida cristã sofre o ambiente, muito difícil, da «secularização».[31]

[12.] Por outra parte, todos os fiéis cristãos gozam do direito de celebrar uma liturgia verdadeira, especialmente a celebração da santa Missa, que seja tal como a Igreja tem querido e estabelecido, como está prescrito nos livros litúrgicos e nas outras leis e normas. Além disso, o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja. Finalmente, a comunidade católica tem direito a que de tal modo se realize para ela a celebração da Santíssima Eucaristia, que apareça verdadeiramente como sacramento de unidade, excluindo absolutamente todos os defeitos e gestos que possam manifestar divisões e facções na Igreja.[32]

Isto, repito, não sou eu que digo. Não importa aqui se os motivos são nobres, se se quer fazer uma missa “mais animada”, se se almeja “trazer os jovens para a Igreja”: quem trata a Santa Missa como se fosse uma coisa particular (que se muda e se “enfeita” como melhor se lhe aprouver) está, na verdade, atentando contra a Igreja – e, sinceramente, não faz a menor idéia do que seja a Liturgia Católica.

Como já disse o então Cardeal Ratzinger em um dos seus livros do qual eu agora não me recordo, há algo de muito errado quando se perde a noção de que a Liturgia é uma coisa que nós recebemos, e não que fabricamos. Tudo na Liturgia tem o seu lugar e tem a sua razão de ser: desde o ambiente Sagrado até os cantos, desde as leituras até a ordem da celebração, desde os gestos até os paramentos. E a Liturgia é assim porque é assim que a Igreja a define; porque “[a]s palavras e os ritos litúrgicos são” – nas palavras da Redemptionis Sacramentum – “expressão fiel, amadurecida ao longo dos séculos, dos sentimentos de Cristo” [RS 5]. Estamos falando de um tesouro que foi cultivado e enriquecido pela Igreja ao longo dos séculos, forjando santos, enfrentando – e vencendo – os inimigos do mundo! Quem acha que tudo isso pode ser simplesmente posto de lado e, em seu lugar, podem ser colocadas quaisquer coisas descartáveis do mundo moderno, repito, não sabe o que é a Missa. E de que adianta “atrair jovens” para uma coisa perfeitamente descartável e mundana, que não tem conexão alguma com o Sagrado e com o Transcendente? De que adianta atrair os jovens para a Igreja, ensinando-os (no ato mesmo de os atrair) a desrespeitar a Igreja e desobedecê-La? De que adianta trazer os jovens para missa impedindo-os de saberem o que é a Santa Missa?

Eu escrevi este texto aqui em 2006. Faz quatro anos. No entanto, subscrevo ainda hoje cada linha dele. São perfeitamente atuais, e têm tudo a ver com o que estamos discutindo aqui, agora. E termino, de novo, com as palavras do salmista: até quando, Senhor? Até quando ireis tolerar a abominação nos Vossos átrios? Até quando a desolação nos Vossos Templos? Até quando o Vosso povo perder-se-á por ignorância? Até quando deixareis impunes os que escarnecem de Vós e de Vossas Santas Leis e, traindo-Vos, escandalizam os pequeninos que Vós lhes confiastes?

Levantai-Vos, Senhor. E julgai a Vossa causa. Porque a devastação causada pelos Vossos inimigos é grande demais.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

91 comentários em “A “missa pré-balada” – RELOADED”

  1. Caríssimo Jorge,

    A matéria está perfeita e, para variar, você tem toda razão.

    O problema na discussão aqui dos comentários está, a meu ver, na falta de uma visão mais profunda do mistério encerrado na liturgia.

    Se todos os envolvidos tivessem claro que se trata do Calvário de Nosso Senhor (não representado, mas presente), não haveria sequer necessidade de trazer a baila os documentos recentíssimos da Igreja (feitos, em grande parte, justamente para freiar esses abusos). O bom senso mesmo se encarregaria de mostrar, que diante do Sacrifício redentor não cabe palmas, não cabe dança, não cabe irreverência.

    Sobre isto não há qualquer dúvida. Nunca houve, nem jamais haverá, qualquer mudança no cânon da Santa Missa. Nunca houve, nem jamais haverá, qualquer mudança na realidade presente no altar. A postura correta diante desse Mistério (que é o centro de toda Criação), portanto, também não pode mudar.

    Entretanto, é evidente que hoje existe uma grande confusão dos limites entre o louvor mais, digamos, sensível, comum aos homens modernos, e a adoração perfeita da Santa Missa. Confusão que Roma, aos poucos e paternalmente, vai dissipando.

    Minha sugestão aos defensores do evento que ocorreu dentro da missa é que continuem realizando, mas FORA da Santa Missa e fora do Templo ( que é, por definição, lugar de sacrifício).

    Continuem externando seu louvor a Deus, mas sem o risco de sacrilégio (Desculpa meus irmaos, mas diante da cruz o que cabe é lágrimas, contrição, reverência.. qualquer postura que não seja sóbria é fazer pouco caso do Sofrimento de Nosso Senhor, por mais que não se tenha a intenção).

    Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

  2. Luiz,

    Pax Christi!

    A CNBB não faz parte da hierárquia, não é magistério e não tem poder algum para legislar sobre liturgia. Sobre danças e manifestações não previstas no missal eu sugiro que vc leia o “Introdução ao Espírito da Liturgia” do então Cardeal Ratzinger, é bastante claro.

    Abraços.

  3. Sandra, parece que tens muitas perguntas a responder. E os documentos que te indiquei? Pelo menos a introdução da Redemptionis Sacramentum vai, só cinco páginas. Se quiser deixar seu e-mail posso lhe mandar em PDF, que tal?

    Rodrigo, tomara que Sua Excia. Revma. o Sr. Arcebispo atenda seu pedido! Se reprovar a “Missa pré-balada” quem sabe vocês se convençam; se aprovar, bem veremos em que ele irá se basear. E que ele tenha muita sorte de um texto assinado por ele defendendo uma coisa dessas não chegue ao Vaticano…

    Trazendo a discussão do outro post pra cá, o Sr. Leandro F. Fiori disse que Cristo “apareceu fazendo coisas que eram inovadoras pra época, como andar com prostitutas, pecadores, trabalhar aos sábados. A Igreja é lugar de jovens, de homossexual, de pecadores, pois eles são os que mais precisam de Deus!”
    Sr. Leandro, primeiro que Jesus é Deus, faz o que quiser e ordena como deve ser feito. Hoje temos Igreja, que manda como deve ser feito de acordo com as Escrituras e a Tradição. Banalidades que qualquer catequizado deveria saber, mas fazer o quê…
    Mas vamos lá: Cristo andava com prostitutas e pecadores. Isso não quer dizer que ele aderia à prostituição e ao pecado. O que ele buscava era a conversão dessas pessoas, sua salvação, e não apenas andar junto com elas. A Igreja acolhe os pecadores, mas busca sua conversão, sua renúncia ao pecado, e não que venham pecar dentro do templo. Se é para trazer o pecado para dentro da igreja para que precisamos dela? Da mesma forma, a Igreja busca os homossexuais – para que deixem de sê-lo -, mas não é lugar para o homossexualismo. Eles antes devem renunciar a este pecado, ter a firme intenção de não voltar a ele. Se não, de nada adianta sua conversão, que seria falsa.
    Dentro da igreja pode haver inúmeros pecadores, todos nós somos. Mas pecadores que estejam buscando a santidade, limitados pela fraqueza humana. Agora, incentivar o próprio pecado sob a desculpa esfarrapada de acolher o pecador, aí não dá!

  4. É por isso que nossas festas nas igrejas são tão bregas e decadentes!

    Ao invés de fazer uma confraternização divertida e decente nos momentos sociais, fazem missa show pq infelizmente tem gente puritana achando balada e festa como algo do mal, então, por isso, querem que tudo tenha Deus no meio e fazem essa coisa horrenda de missa “baile” como chama meu padastro hehe

  5. Dona Sandra,

    se detenha somente às perguntas do Jorge.

    Queremos saber se você está com a Igreja ou com padres e bispos da Mesma.

  6. Caro Christiano:
    Sugiro que você aprofunde seu conceito sobre hierarquia. Dizer que os BISPOS do Brasil não fazem parte da hierarquia revela esta necessidade. Sugiro também que estude um pouco mais sobre magistério. Não seria um equívoco de sua parte dizer que os Bispos não fazem parte do magistério? E por fim mais um equívoco: os bispos tem sim poder para legislar sobre questões litúrgicas. Verifique nos documentos que alguns de vocês mesmos citaram nos posts.
    Minha saudação.

  7. Aliás,

    Os que dizem que “não houve abuso litúrgico algum”, ou que “tudo isso é normal” demonstram que conhecem tanto de Liturgia como minha filha de 4 meses …

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  8. Luiz,

    Você é que tem que estudar. O Christiano disse:

    “A CNBB não faz parte da hierárquia, não é magistério e não tem poder algum para legislar sobre liturgia”.

    Ele não falou “Os Bispos”, mas “a CNBB”.

    Você leu o último pronunciamento do Santo Padre aos Bispos do Brasil (se não me engano, da regional na qual Brasília está incluída)?

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  9. Ricardo,

    Como voce pode provar que não faz parte do processo de “amadurecimento ao longo dos séculos”, essas inovações?

    Pelo simples fato de que (a) consistem em elementos claramente anti-litúrgicos e que não têm, em nenhuma cultura e sob nenhuma ótica, a menor relação com o sagrado; e (b) estão sendo feitos à expressa e descarada revelia do que a Igreja ordena.

    Quais foram as mudanças na liturgia desde o século I? Garanto que a maioria (como voce e outros cheios de naftalina, presentes aqui), na época, foi contra, chamou de ESCANDALOSAS etc.

    E eu garanto que o senhor não faz a menor idéia do que está falando, porque não houve nenhuma inovação no desenvolvimento orgânico da Liturgia ao longo dos séculos que fosse constituída na base da desobediência expressa, nem muito menos que se utilizasse de elementos aberta e incontestavelmente profanos (em oposição a “sagrado”).

    Inovação só é inovação no nascedouro. Lembra-se de Toynbee e de sua “minoria criativa”?

    Outra referência que não tem a menor relação com o que está sendo discutido aqui.

    – Jorge

  10. Ah, e outra coisa: com relação ao Doc. 43 da CNBB, ele nem de longe insinua que seja permitida a colocação de skates, globos de luzes e gelo seco na Santa Missa.

    Abraços,
    Jorge

  11. Fábio

    Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, Dom Pedro Luiz Stringhini, Dom Edmar Perón, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns,o Cardeal Dom Frei Cláudio Hummes e o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer não fazem parte da Igreja?

    Eles não tem autoridade para Celebrar a Missa?

    Você ficam discutindo, COMIGO?

    Ora vão reclamar com o Papa!

    Acredito, não tenho certeza, que no Vaticano se um de vcs for reclamar terá que passar pelo crivo do Cardeal Dom Frei Cláudio Hummes.

    Isso é MUITA falta do que fazer, ficar de fofoquinha e dedurando os outros!

    Parece aquelas “beatas” frustadas de romances que só se satisfazem cuidando da vida dos outros!

  12. desenvolvimento orgânico da Liturgia ao longo dos séculos que fosse constituída na base da desobediência expressa

    Começou a fazer raciocínio circular, algo em que voce é mestre.

    Desobediência expressa a quê? À Igreja. Claro que após as inovações serem incorporadas à liturgia, não se pode mais falar em desobediência. E por aí vai… como o círculo não tem fim…

  13. Dona Sandra, repito-me:

    1. Existem normas litúrgicas, sim ou não?

    2. Essas normas são para serem seguidas, sim ou não?

    3. Essas normas permitem coisas como skates e globos de luzes dentro da missa, sim ou não?

    Somente “sim” ou “não”, por gentileza, dona Sandra.

    Por gentileza, responda a isso antes de qualquer outra coisa. Para choramingar, fugir do assunto e disseminar desinformação mais uma vez, não precisa ser dar ao trabalho de escrever.

    – Jorge

  14. Sr. Ricardo,

    Desobediência expressa a quê? À Igreja. Claro que após as inovações serem incorporadas à liturgia, não se pode mais falar em desobediência

    Para variar, o senhor está falando sobre coisas que não faz a menor idéia do que sejam. Se o senhor tivesse se dado ao trabalho de ler os documentos citados (coisa que, confesso, é pedir demais para os ignorantes que só querem tumultuar), veria que o desenvolvimento da Liturgia está previsto sim nas normas litúrgicas, como indicado na Redemptionis Sacramentum já incontáveis vezes citada aqui (RS 27; Cf. Congr. para o Culto Divino e a Disc. dos Sacramentos, Instr., Varietates legitimae: AAS 87 (1995) pp. 288-314). Com grifos:

    Portanto, cada Bispo e a mesma Conferência não têm nenhuma capacidade para permitir experimentos sobre os textos litúrgicos ou sobre outras coisas que se indicam nos livros litúrgicos. Para que se possam realizar no futuro tais experimentos, se requer a permissão da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que concederá por escrito, prévia petição da Conferência de Bispos. Para isso não se concederá a não ser numa causa grave. (id. ibid)

    Portanto, a única coisa “circular” aqui é o movimento do vento dentro de sua cabeça oca, entrando por um ouvido e saindo pelo outro. Por gentileza, poupe-nos dos seus arroubos de estupidez.

    Abraços,
    Jorge

  15. Caro Luiz,

    Estudarei mais, a preguiça tem sido mais forte do que eu. Mas, fora isso, eu não disse Bispos, disse CNBB.

    Abraços.

  16. Sra. Sandra, parece que seu discurso está ficando (mais) oco. Se quer usar argumento de autoridade, fique você com esses bispos e cardeais brasileiros que eu fico com o Papa, seus documentos e os prefeitos de seus dicastérios. Nominalmente S. Emcia. Rvma. o Cardeal Francis Arinze, Prefeito-emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos – ou seja, a maior autoridade que poderia haver sobre o assunto liturgia abaixo do Papa. Veja o precioso vídeo que nos trouxe o Léo logo acima. Que tal? Diga-nos o que acha da fala de S. Eminência. E também as respostas que estás devendo a todos nós.

    Sr. Rommel Werneck, absolutamente sem sentido o que disseste. Achas mesmo que numa paróquia onde existem pessoas “caretas” que não permitem nem mesmo um baile no salão paroquial aconteceria uma “Missa pré-balada” ou “Missa baile”?

  17. Satanás está rido à toa com toda esta divisão na nossa Igreja. Satanás pode se dar ao luxo de ficar de férias por muito tempo enquanto pessoas rancorosas e envelhecidas precocemente ficam se digladiando entre si. Alías, acho que não há nada de novo sobre a face da terra. Se não estiver muito engandado em alguma de suas cartas Paulo fala que já havia divisões e intrigas logo no início da Igreja.
    Assim vocês e mais meia dúzia de bolgs continuam fazendo o trabalho que Satanás deveria fazer….

  18. A título de colaboração, ontem na TV Canção Nova, houve uma reprise do Programa Escola da Fé, apresentado pelo professor Felipe Aquino, exibido originalmente no dia 19 de Janeiro deste corrente ano.No programa em questão, estava sendo entrevistado pelo professor, o Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior (Pe. Paulo Ricardo), da Arquidiocese de Cuiabá.Ao responder um questionamento de uma telespectadora sobre quem é mais adepto da teologia da libertação, o clero e os leigos ou os bispos, ele, o Padre Respondeu sem titubear:

    -Há muito mais adeptos da Teolgia da Libertação, entre os padres e os leigos do que nos Bispos, se houver com os bispos é uma parcela pequeninissima, afirmou o sacerdote cuiabano.

    Por aí, Jorge e demais sensatos comentaristas, dá para se perceber pq gente como a Bibi, a Sandra, a Lia e o Roberto Quintas possuem esse pensamento herético, pois seus respectivos párocos, muito provavelmente devem estar enlameados até a alma com as ideias de Leonardo Boff e Frei Betto.
    É uma pena, pois os cegos deveriam ser proibidos de guiar outros cegos.

  19. Sr. Jorge

    Quem celebra a Missa ( o Padre o Bispo o Cardeal ou o Papa ) é quem determina como vai ser a celebração!

    Faça essa pergunta a ELES.

    Eu só uma mera fiel LEIGA que comparece às Missas. Não tenho poder nenhum de determinar como será a celebração!

    Todavia tenho certeza que os Celebrantes estão seguindo as Normas Litúrgicas, caso contrário seriam afastados da Paróquias da Diocese ou da Arquidiocese!

  20. Dna Sandra,
    só a titulo de curiosidade,
    já que a sra. não responde a nenhuma pergunta feita,
    mesmo assim vou tentar outra:

    a sra. gosta, adimira ou acredita piamente nos ensinamentos, argumentos ou opiniões de Frei Beto e/ou do Leonardo Boff?

  21. Lucio Clayton

    Conheço o trabalhos deles na Teologia da Libertação.

    Me lembro do Leonardo Boff ter “desobedecido” as ordens do Cardeal Joseph Ratzinger, que hoje é o nosso Papa e ter sido punido com o silencio, e depois ter “desistido” de ser Frei e pasasou a viver com uma professora.

    O Frei Betto é reconhecido mundialmente pelo seu trabalho em prol dos direitos humanos.

    Como advogada e cidadã admiro muito o trabalho dele, nesse sentido.

    Respeito MUITO os dois por tudo quanto fizeram e fazem pelos excluídos. Muito do nosso trabalho, hoje, nas Pastorais foram iniciados por eles.

    Quanto ao sacerdocio deles não me julgo competente para dar opinião.

    Quem tem que “fiscalizar” o Clero é o Vaticano.

  22. Dona Sandra,

    Se a senhora não quer nem saber das normas da Igreja e se recusa peremptoriamente a discutir a sua aplicação (ou não) nos tristes fatos que grassam no Brasil, escusando-se na justificativa de que é “uma mera fiel leiga” (sabendo, não obstante, ser tremendamente ferina contra sacerdotes e até bispos que têm a coragem de ser católicos), então faça-nos um grande favor a todos: desapareça daqui e chame os seus “celebrantes” para discutir conosco.

    Este espaço, se a senhora não percebeu ainda, é de discussões. Já que a senhora se recusa terminantemente a responder às perguntas mais elementares, preferindo enfiar a cabeça num buraco e recusar-se a olhar o que acontece ao seu redor, então pode se retirar. Chame aqui o seu pároco, o seu bispo ou quem quer que queira conversar, já que a senhora se recusa a fazê-lo.

    Até que as perguntas sejam respondidas (ou que a senhora traga-nos quem as responda), a senhora está dispensada de comentar por aqui. Agradecemos a preferência.

    Abraços,
    Jorge

    P.S.: Não, dona Sandra, não é “[q]uem celebra a Missa (…) [que] determina como vai ser a celebração”, é exatamente o contrário disso, como nós já mostramos: ninguém, ainda que sacerdote, tem autoridade para tratar a Liturgia a seu arbítrio. Isto são o que os documentos dizem. Como a senhora, no entanto, não quer saber deles e se recusa até mesmo a comentá-los, então vá baixar em outro terreiro. Discute-se com base em fatos objetivos, não em choramingas de gente que adora descer o sarrafo em um apostolado católico ao mesmo tempo em que se recusa terminantemente a analisar um documento da Igreja. Já cansou a palhaçada.

    J.F.

  23. Ricardo,

    De QUANDO é a Redemptionis Sacramentum?

    Da solenidade da Anunciação do Senhor, 25 de março do 2004. Está lá, no documento que já foi incontáveis vezes indicado, mas que o palhaço do senhor recusa-se a examinar.

    – Jorge

  24. Dona Sandra:

    “Respeito MUITO os dois por tudo quanto fizeram e fazem pelos excluídos. Muito do nosso trabalho, hoje, nas Pastorais foram iniciados por eles.”

    Ou seja, antes de Boff e Beto a Igreja sempre deixou o pobre na marginalidade.
    Beto e Boff são os arautos dos que tem fome…
    Dos descamisados…
    Dos sem tetos…
    Dos excluídos…
    Boff ama e apoia a causa do MST, enquanto Beto, na outra ponta da mesma linha, quer tornar legal o aborto.
    Ah! que seria da Igreja de Pedro, Paulo, Agostinho, Thomaz de Aquino, Santa Rita, Cura D’Arns, Teresinha, Padre Pio, se não fossem Beto e Boff.
    Diante da magnitude deles, todos os santos são figuras coadjuvantes.
    Viva Beto.
    Viva Boff.
    Viva Sandra.

    Olegário.

    Eu juro, um dia abandono de vez essa maldita internet.

  25. “Todavia tenho certeza que os Celebrantes estão seguindo as Normas Litúrgicas, caso contrário seriam afastados da Paróquias da Diocese ou da Arquidiocese!”

    Além de tudo, é ingênua! (será que é ingenuidade mesmo?).

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  26. Da solenidade da Anunciação do Senhor, 25 de março do 2004

    Minha pergunta foi retórica, ó imbecil! Significa dizer que, mesmo com todo conservadorismo católico, mudanças foram e vem sendo implementadas.

    Atreve-se a dizer como será a Liturgia, por exemplo, daqui a 100 anos? Quais novas “modernidades” – é onde entra a “minoria criativa”, a qual voce teima em ignorar – estarão presentes nela?

    Para irem até as instâncias superiores e serem incorporadas por motivo A ou B, elas primeiro começam devagarinho a serem testadas, ao sabor da aceitação popular.

    Esse acréscimo à liturgia por parte do padre progressista é para sentir o ambiente, pode-se dizer. Se cair no gosto da maioria, se for sendo ampliado o número de frequentadores e de paróquias (EU NÃO DESEJO ISTO, MEU DESEJO É QUE A IGREJA CATÓLICA EXPLODA EM MIL PEDACINHOS), com certeza a Liturgia será mudada – não hoje, agora, daqui a um mês ou um ano, mas que será mudada, será.

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