“Comecei a achar o ateísmo aborrecido”

Várias pessoas já leram (e escreveram sobre) a interessantíssima entrevista que o Pondé concedeu recentemente à VEJA. Eu também quero dar os meus dois tostões sobre o assunto. Desnecessário dizer que vale a leitura na íntegra.

É bem verdade que – como disse o frei Rojão – “[u]m filósofo que conclui a existência de Deus é realmente um filósofo, não estes garotinhos mimados de classe média que leram Dawkins, que nem é cientista, nem filósofo”; e, nos tempos de indigência intelectual nos quais vivemos, isto é digno de ser mencionado e celebrado. Ainda mais quando o filósofo em questão – o Luiz Felipe Pondé – não é um cardeal católico, nem um piedoso padre católico, nem um renomado teólogo católico. Não é nem sequer um católico. Que, aliás – para horror dos livres-pensadores modernos -, foi ateu por muito tempo, até começar “a achar o ateísmo aborrecido”.

“Aborrecido”! É talvez dos mais elegantes adjetivos que eu vi serem usados recentemente para se referir – com propriedade – ao ateísmo. A miséria intelectual auto-elevada – ridicularmente – ao patamar de única posição socialmente aceitável, provocando os maçantes jantares aos quais o Pondé se refere com tanto bom humor. Como se fossem uma decrépita cerimônia ritual onde os velhos fiéis de uma religião sem fé bajulam-se mutuamente, em um mecanismo de auto-afirmação que é a antítese perfeita dos cultos religiosos onde os fiéis confortam-se uns aos outros. Nem mesmo nisso eles são originais. O diabo só faz mesmo tocar cover das canções do Céu.

E o ateísmo é aborrecido, porque auto-limitado. Porque pobre, raso, estéril. Incapaz de satisfazer aos anseios humanos mais profundos – insistindo em ficar às margens e negar a existência do oceano que se descortina diante dele. Um bufão que se julga rei, emitindo ordens disparatadas em sua estultície e rasgando as vestes, espantado, ao perceber serem bem poucos os que o levam minimamente a sério para além das mesas dos “jantares inteligentes”.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

97 comentários em ““Comecei a achar o ateísmo aborrecido””

  1. Nossa, tô morrendo de medo da erística ateísta de uma tal Rebecca Goldstein.

    O primor da “argumentação” consiste no seguinte:

    1 – iguale a fé religiosa a crenças em seres fantásticos tipo Papai Noel, duendes, coelho da Páscoa etc;

    2 – após esse espantalho de meia tijela, esculhambe a fé religiosa do outro dizendo palavras de ordem (“é só uma superstição”, “acredita num livro mitológico”, dentre outras imbecilidades);

    3 – diga – por mais estúpido que seja – que acreditar em Deus deveria implicar a crença adicional em TUDO – em Zeus, Odin, Thor, Papai Noel, coelho da Páscoa etc;

    4 – depois pose de sumidade filosófica, conhecedor de lógica e vítima de xingamentos dos religiosos (nem pense em admitir que os tais “xingamentos” consumam uma reação bem adequada a quem estupidamente XINGA a fé religiosa do outro chamando-a “crença mitológica”, “superstição” etc).

    Francamente, prefiro Schopenhauer.

  2. Exemplo de LEITURA MENTAL de quem não acredita em Deus, mas acredita saber do que o outro gosta sem que este sequer tenha feito qualquer menção no assunto:

    “Porque você não gosta dos bons livros de teologia, filosofia, história, divulgação científica ?”

    Desespero de causa, desespero de causa, tava demorando, senhora dos pseudo debatedores …

  3. E por falar em xingamentos e respeito …

    “Nenhum argumento do mundo é suficiente para convencer um crente de que seu Deus é uma criação humana”

    “os livros santos sejam fábulas recriadas, expurgadas, adicionadas ao longo de milênios”

    “as religiões sejam apenas superstições mais elaboradas, e se perpetuaram graças aos usos,costumes, tradições, doutrinação, educação, etc.”

    “Um crente jamais demove sua fé porque as religiões não são movidas pela razão; seu argumento reside no autoengano”

    Em todas essas frases estúpidas jaz subentendido um grande desrespeito à fé religiosa. Há nelas diversos xingamentos implícitos, fáceis de ser deduzidos:

    – se você não conseguiu se “desvencilhar do Deus recebido na infância”, seria um adulto com mente de criança, um tolo;

    – se você não concorda com o poderosíssimo “argumento” do ateu de que Deus é uma criação humana (naturalmente e unicamente porque dito pelo ateu), é porque seria um alienado, teimoso, intransigente, obscurantista;

    – imagine, então, que você acredita num “livro mitológico” que diz ser sagrado. E lá interessa se você deva ser respeitado na sua crença da sacralidade de suas Escrituras – convém ao ateu apenas dizer que não passa de um livro mitológico recheado de fábulas (embora ele seja INCAPAZ DE PROVAR essa alegação);

    – ah! e como a crença não é movida pela razão, isso faz de você um sujeito irracional, supersticioso, um coitado que engana a si próprio.

    Pronto!

    Diga o nome certo disso: estupidez, imbecilidade. Diga o nome certo de afirmações absurdas como a tal “convenção tribal”, sem fulcro histórico algum, chamando-as de asneiras. E diga o nome certo da atitude de quem fala em respeito e posa de vítima daquilo que realmente é: hipocrisia.

    Isto feito, é só esperar o ateu coitadinho, a pobre vítima, reclamar dos xingamentos dos religiosos malvados, que não sabem argumentar (é só trazer uma “boa professora” atéia), que não gostam de ciência nem de história (sei, sei …).

  4. Debate – religioso versus ateu (II)
    Fidley (religioso): “Bem, que tal a fé em que a nossa própria vida individual tem um propósito? … que a vida em geral tem um significado …? que para o universo importa que estejamos aqui,…? … a fé na dignidade da vida humana …?”. “Como é possível viver coerentemente, … sem a fé num propósito, sentido e dignidade transcendentes?” (p.412)
    Argumento-refutação nº 19 (Apêndice do livro): a “premissa repousa sobre uma confusão entre o propósito de uma ação e o propósito da vida. São as atividades humanas que têm propósitos – ou não têm”. “A noção de que a vida inteira da pessoa serve a um propósito, acima e além do propósito de todas as escolhas da pessoa, é obscura”. (p.500) “cada vida humana é preciosa – digna de ser vivida, não dispensável – sem sustentar que cada vida humana tenha um propósito no esquema geral das coisas”. (p.501)
    Fidley : “Alguns tipos de fé são inevitáveis porque sem eles as nossas vidas se tornariam incoerentes”. “É preciso algo de fora da vida do indivíduo para fazê-la ter importância, e esse algo deve ter em si agência e propósito. Deve ter intencionalidade, o que significa que deve ter uma mente. E é exatamente isso que Deus é”. (p.413)
    Argumento-refutação nº 20 : “A premissa é ilícita, ela é da forma “Este argumento precisa estar correto porque é intolerável que este argumento não esteja correto”. (Falácia do Pensamento Desejoso). “não teremos importância daqui a um milhão de anos, e não há nada que possamos fazer em relação a isso. Neste caso, não deveríamos declarar que é intolerável – simplesmente temos que conviver com isso”. (p.502)
    (36 Argumentos … de Deus – Rebecca Goldstein)

  5. Comentário sobre o “debate religioso versus ateu (II)”

    Inicialmente, Fidley faz uma série de indagações com vias a despertar uma reflexão sobre os temas. Não há aqui qualquer afirmação. E no argumento-refutação n° 19, Goldstein ou não entendeu a proposta, ou foi desonesta, pois é evidente que há propósitos em atividades não humanas.
    “A noção de que a vida inteira da pessoa serve a um propósito, acima e além do propósito de todas as escolhas da pessoa, é obscura” Certamente! É preciso fé para crer nisto. Porém a negação desta noção é igualmente obscura! Ambas não são demonstráveis. Portanto, é preciso fé também para crer nesta negação.

    Na segunda participação, Fidley fala na fé de modo mais abrangente e tenta conciliar ou convergir as inquietações humanas até Deus. É uma proposta que carece de fé, sem dúvida! Contudo, o argumento-refutação n° 20 afirma que a premissa é ilícita… Ora, não há nada de ilícito em se fazer inferências e sugerir uma resposta. Veja que é dito “deve”. Nem chegam a ser uma afirmações categóricas, até porque é impossível fazê-las neste caso. Mas daí a dizer que são ilícitas beira a falta de conhecimento de lógica ou desonestidade intelectual. Some-se a isto a afirmação de Goldstein: “não teremos importância daqui a um milhão de anos, e não há nada que possamos fazer em relação a isso”. Esta sim uma legítima afirmação que requer prova…

    Conclusão: Não há refutação aos argumentos de Fidley e sim uma imposição de argumentos de Goldstein de maneira inapropriada e sem sustentação, ou seja, com deficiências superiores as dos argumentos de Fidley. Portanto, não passam de meras opiniões os argumentos de Goldstein. Logo é preciso fé para crer no que ela diz.

    Se a razão dos ateus se baseia em argumentos deste tipo, certamente eles são mais crentes do que os crentes.

    A fé não está sujeita a estreitos argumentos lógicos e/ou empíricos. E isto torna o ateísmo aborrecido, pois a fé é própria do ser humano.

  6. Fidley (religioso): “se você tem alguma dúvida de que a rejeição da fé em Deus empobrece a vida e rouba a homens e mulheres o senso de significado que torna suas vidas coerentes, então basta que você olhe à sua volta, para o hedonismo vazio, o narcisismo neurótico, a degeneração dissoluta …”. (p.414)
    Argumento-refutação nº 16 (Apêndice) : “o Deus do qual as pessoas extraem sua moralidade (por exemplo o Deus da Bíblia e do Corão) não estabeleceu absolutamente o que reconhecemos agora como sendo moralidade. O Deus do Velho Testamento manda seu povo ter escravos, exterminar seus inimigos, executar blasfemos e homossexuais e cometer muitos outros atos hediondos” “precisamos consultar alguns padrões de moralidade que não vêm de Deus para julgar quais aspectos da palavra de Deus devem ser tomados …”. (p.495)
    (36 Argumentos … de Deus – Rebecca Goldstein)

  7. Se a Bíblia fosse um livro compreensível a qualquer leigo, o Magistério da Igreja não teria função nem razão de existir. Mas pela ignorância bíblica presente no argumento n° 16 acima, o Magistério se faz necessário.

  8. Ygor, a ver pelo ateu fanático que está transcrevendo esse lixo de pseudo argumentação, é fácil concluir que os maiores ignorantes e intolerantes da época atual são essa súcia de descrentes recalcados, tremendamente infelizes com a sua FÉ ateísta, verdadeiros intelectualmente indigentes, burros até não mais poder no assunto pelo qual têm nítida obsessão – a religião alheia.

    O que ateus anti-religião da laia do Assis não conseguem (talvez por incapacidade mental) compreender é que é lícito a todo e qualquer ser humano debruçar-se e tentar responder às questões do sentido de sua vida, de sua origem, de seu fim e de sua finalidade.

    Pois bem, toda pessoa tem – ou deveria ter – o direito de posicionar-se em relação a essas questões conforme seus pontos de vista, suas reflexões, sua experiência de vida, suas crenças.

    Enfim, se um ateu ACREDITA que tudo se resume à matéria, é obra do acaso e não possui finalidade, que seja feliz com sua crença, porque, sim, essas alegações não têm base comprobatórioa. No entanto, esses prepotentes acham de vir aqui e com toda a empáfia achincalhar nossa fé, como se possuíssem um conhecimento último que permitisse-lhes afirmar baboseiras com ares de verdade e depois de instados a provar essas “verdades” saem pela tangente posando de vítimas.

    Esse rosário de pseudo refutações ateístas é ridícula. Veja como a “analista” responde ao religioso no tocante à existência de um propósito para a vida:

    “A noção de que a vida inteira da pessoa serve a um propósito, acima e além do propósito de todas as escolhas da pessoa, é obscura”

    Agora, desafio essa pseudo analista e seu fanático macaquinho ateu de auditório a justificar por que a noção de um propósito para a vida é “obscura”. E se ela está se referindo, por “obscura”, a uma impossibilidade de provar empiricamente, isso se aplica também à alegação contrária, que – pela própria autora – também seria obscura!

    Mas é cada uma … De rir!

  9. Eduardo, os argumentos do ateísmo, a primeira vista, parecem fortes, mas examinando com mais cuidado, encontra-se diversas falhas. Basta analisar os fundamentos para se perceber os sofismas que obscurecem o pensamento dos ateus. Penso que lhes falta auto-análise honesta.

  10. Deus Existe ?
    Joseph Ratzinger X Paolo Flores d’Arcais

    Antes do debate, o Papa Bento XVI apresenta um texto – A Pretensão da Verdade Posta em Dúvida – onde o Pontífice diz:
    “questiona-se cada vez mais se é realmente oportuno aplicar o conceito de verdade à religião”;
    “Para o pensamento atual, o cristianismo de modo algum está mais bem situado que as demais religiões”; (p.11)
    “com a teoria da evolução parece ter sido superada a doutrina da Criação; (p.11/12);
    “a origem da Igreja em Jesus parece duvidosa”;
    “O fundamento filosófico do cristianismo se mostra problemático … e seus fundamentos históricos são postos em xeque por efeito dos métodos históricos modernos”.
    “Por isso, também é fácil reduzir os conteúdos cristãos ao simbólico, não lhes atribuir maior veracidade que aos mitos da história das religiões (p.12)

    Assim, o papa começa por algumas questões críticas da religião ou do cristianismo. Depois, no entanto, ele investe resoluto na superação de tudo isso celebrando o triunfo de sua Fé. Afinal, repetindo um personagem de um certo livro, “ninguém é mais doutrinado do que o próprio doutrinador”.

    Paulo Flores D’Arcais (ateu italiano): “Se a revelação é um gratuito ato de amor, por que Deus teve de escolher a complicadíssima via … das obscuridades indecifráveis?”. “Qual o sentido de um Deus enigmista ou prestidigitador?”. (p.119)

  11. “Assim, o papa começa por algumas questões críticas da religião ou do cristianismo”.

    Retificando: O Papa começa por algumas questões críticas para aqueles que não compreendem ou são contra a fé.

    “Depois, no entanto, ele investe resoluto na superação de tudo isso celebrando o triunfo de sua Fé”.

    Bem, e o que você esperava de alguém que tem fé e ainda é simplesmente o Papa?

    “Afinal, repetindo um personagem de um certo livro, “ninguém é mais doutrinado do que o próprio doutrinador””.

    Qual o problema com a Doutrina?

    E sobre as perguntas de Paulo D’Arcais, elas são formuladas, evidentemente, com a imagem negativa que ele faz de Deus e da Doutrina. Na primeira pergunta, D’Arcais considera a via complicada, obscura e indecifrável. Ora, esta é a opinião dele e de muitos, mas para quem crê, mesmo considerando a via complicada, aceita o caminho e nele segue com coragem. Na segunda pergunta, D’Arcais questiona a lógica de Deus, também com sua própria visão. Será que Deus é enigmista? Será realmente prestidigitador? Primeiro D’Arcais deveria provar a veracidade destas afirmações contidas em suas perguntas para depois questionar o sentido da fé em Deus. Mas de modo objetivo, ninguém no mundo conseguirá responder a estas duas perguntas e muitas outras. Para quem não tem fé, ficam as dúvidas e a não aceitação da religião. Para quem tem fé, estas perguntas não são tão relevantes pois aceita-se os desígnios de Deus, reconhecendo-se a limitação e fraqueza humana, entre outras coisas.

    Agora sobre a boa pergunta inicial:”Deus existe?”

    1) Qual seria o sistema axiomático que concluiria a existência de Deus sem assumir sua existência a priori? Eu não conheço tal sistema.

    2) Qual seria o sistema axiomático que concluiria a não-existência de Deus sem assumir sua não-existência a priori? Também não conheço tal sistema.

    3) Como o homem estuda o universo? Ele, de um modo geral, observa os fenômenos ocorridos repetidas vezes, dá nome aos objetos em questão e, apoiado em sua inteligência adquirida com o tempo, faz inferências e procura concluir algo do que observou. Daí surgem as teorias. Mas veja que uma teoria, apesar de importante e muitas vezes necessária, nada mais é do que a interpretação de um fenômeno ocorrido. Note que a teoria está sujeita ao fenômeno, mas o fenômeno não está sujeito à teoria. Ele ocorre, seja por acaso, seja por ato divino, independente da teoria a ele atribuída. Pode se repetir indefinidamente ou variar, ou não mais ocorrer…e aí altera-se a teoria. Note ainda que as teorias são ideais e não representam integralmente o ocorrido, mas tão somente dão uma orientação a respeito do fenômeno. Dá para observar mais coisas, porém penso que já é suficiente o observado acima para concluir que o universo não está sujeito às nossas teorias, e sim o oposto.

    4) Quando se pergunta se Deus existe, se você espera uma prova lógico-científica, certamente vai se decepcionar, pois Deus, se existe, assim como o universo, não está sujeito a uma simples demonstração lógico-científica nossa.

    Por outro lado, se tomarmos como axioma a existência de Deus, justificamos a fé e a Igreja. Também, se tomarmos como axioma a não-existência de Deus, justificamos o ateísmo. Aqui nos encontramos em pé de igualdade. Ou cremos que Deus existe ou cremos que Deus não existe. A opção é pessoal e independe da verdade ser uma ou outra.

    Assim, como pode um ateu atacar a fé cristã se ele não pode provar que está certo? Como pode se julgar superior intelectualmente se as teorias humanas são falhas, imperfeitas, limitadas, contraditórias as vezes, e a própria ciência humana se apoia em premissas obscuras, sem provas e apoiadas, muitas vezes, em meras opiniões de supostos especialistas? Um exemplo simples: O que é um ponto? Não há definição precisa para ponto. Ele é tido como termo indefinido na matemática, uma das bases do pensamento humano. Portanto, quando um ateu critica a fé de um religioso, ele está considerando a fé em Deus falsa e sua fé em não-Deus verdadeira, sem tê-la realmente demonstrado. Que nome se dá para isso?

    Conclusão: Para a sua pergunta inicial, Sr. Utsch, minha resposta é: Eu CREIO que Deus existe!

  12. DEUS EXISTE ?
    Debate
    Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) versus Paolo Flores d’Arcais (ateu italiano)
    Tradução: Sandra Martha Dolinsky
    Editora Planeta – 2009 (125 p)

  13. A razão católica silenciou a fé ateísta!

    GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE!!!

  14. Haverá alguma atitude mais arrogante que a postura de um religioso ? Apesar de gostarem de falar de humildade, submissão, resignação, compaixão, os religiosos sempre foram soberbos em relação aos descrentes de seu credo e intolerantes também até com os discordantes dentro de sua própria crença.
    Conforme diz Sam Harris, autor de Carta a Uma Nação Cristã, “não existe uma visão de mundo mais repreensível, em sua arrogância, do que a visão de um crente religioso”. Ele sempre imagina: “o criador do universo se interessa por mim, me aprova, me ama e vai me recompensar depois da morte; minhas crenças atuais, vindas das escrituras, continuarão sendo a melhor expressão da verdade até o fim do mundo; todos os que discordam de mim passarão a eternidade no inferno…”. (p.73)
    Já o escritor e ateu José Saramago, por exemplo, quando perguntado se ele poderia abandonar o ateísmo, respondeu que só foi levado ao ateísmo por falta de qualquer argumento sólido para a crença em um Deus.

  15. O que diz Sam Harris, expressa apenas a visão preconceituosa e insipiente que ele tem dos religiosos. Certamente esta não é a minha visão de mundo!

    Quanto ao que diz Saramago, respeito esta argumentação dele. Porém minha argumentação, de igual peso, é que fui levado ao catolicismo por falta de qualquer argumento sólido para a descrença em Deus.

    Em qualquer meio social do mundo há todo tipo de gente, inclusive entre os religiosos. Logo, esta estória de postura de religioso não se sustenta.

    A não ser que seja uma crítica pessoal… Se este for o caso, meu comentário anterior, previamente, selou o debate: Ficou claro que não existem refutações e as argumentações ateístas contra a Igreja, contra seus fiéis ou contra Deus, não passam de mera opinião preconceituosa. E seu comentário acima, Sr. Utsch, é a “cereja do bolo” que faltava!

  16. Acho muito engraçada a hipocrisia de ateus como o senhor Assis Utsch, papagaio do grandisíssimo hipócrita ateu Sam Harris.

    Essa conversa de religioso “soberbo” e “intolerante” com os coitadinhos dos descrentes é uma mentira ardilosa que tenta inverter o que de fato acontece: uma corja ateísta militante, estupidamente agressiva, fanática extremista, incivilizada e – aí, sim – de uma arrogância animalesca.

    Vamos tomar o exemplo do Assis. Quem foi, dentre nós crentes, que visitou algum blog (LIXO) ateísta para achincalhar com as porcarias usuais desses ateus recalcados? Mas ele, assim como outros elementos fanáticos anti-religiosos, usam e abusam de aparecer aqui nos “brindando” com pérolas de comportamento intolerante e distante de qualquer indício de civilidade, dizendo na nossa cara, sem o menor senso de respeito, que somos crentes em uma superstição, que o livro que temos por sagrado é “mitológico” e “de fábulas”.

    Depois de tudo e tendo a devida réplica de nossa parte, o agressor ateísta, num ápice de indizível cinismo, posa de vítima dos crentes “arrogantes”. Que piada? Cuidado, palhaços de circo, os idiotas ateus ameçam seus empregos!

    Não foram os religiosos que ensejaram essa sanha de fúria ateísta. Foram estúpidos da laia de um doentio Dawkins, de um prepotente Dennett, de um primaríssimo Sam Harris, de um convencido Hitchens, quem partiu para o ataque injustificado contra a religião e por extenso, bem subentendido, contra os religiosos, como se fossem supostas vítimas de um preconceito. Isto, numa sociedade que eles mesmos costumam festejar por um alegado crescente secularismo.

    Além de arrogantes, estupidamente agressivos e de uma intolerância inaudita, destaca-se a inacreditável insipiência em relação á religião, como bem acentuou o Ygor, referindo-se ao primário Sam Harris. E o mais interessante, ainda, é a hipocrisia de quem vê arrogãncia na manifestação de uma crença religiosa, mas não enxerga o próprio simplismo arrogante de quem vive pondo rótulos negativos em que dele discorda, apenas por não ter uma visão de vida igual ao materialismo fracassado dele, que tenta impor como se fosse a suprema postura diante de questões fora do escopo da limitadíssima verificação experimental humana.

    Arrogantes, intolerantes e repreensíveis são ateus, como o militante fanático que investe contra quem dele difere. Quem é aqui que não aceita diferenças? Tenho certeza que todo crente não se incomoda com os ateus, que podem se regozijar á vontade com o lixo do seu ateísmo, nas procarias de seus espaços, um dizendo e o outro concordando com a beleza da finitude de uma vidinha tão insignificante, mero fruto do acaso.

  17. Como os religiosos matavam no passado ? Matavam crucificando, estripando, degolando, queimando, lapidando, afogando, esquartejando, estrangulando, esfolando, escorneando, enterrando, serrando, flechando, amputando, escardeando, enclausurando, eviscerando, flagelando, penitenciando, mutilando, espetando, decapitando, enforcando, apedrejando, sangrando, envenenando, torturando, martirizando, pisoteando, esmagando; ou por sede, fogo, dor, espada, espontões, grilhões, martelo, lança, cravos, animais, estilete, machado, foice, ferramentas, amarras, porretes, bordões, vara, água fervente, precipício, pente de ferro, cutelo, canhão; ou através de outros instrumentos, meios e armas diversas. (O Evangelho Segundo Jesus Cristo, p. 381/393, José Saramago)- (Ver também a história das Cruzadas, da Inquisição, a Guerra dos Trinta Anos (entre católicos e protestantes), a Noite de São Bartolomeu (Paris) e centenas de conflitos religiosos. (No islamismo, as lutas entre shiitas e sunitas matam milhares anualmente).
    Depois de civilizados pelo Iluminismo os cristãos não matam mais, salvo em alguns poucos lugares, como na Irlanda do Norte.
    Mas continuam dizendo aos seus oponentes, pela Internet, como o fazem aqui, palavras igualamente intolerantes, como por esemplo essas que nos acusam de estupidez, hipocrisia, corja de ateístas, incivilizados, animalescos, arrogantes, intolerantes, cínicos, furiosos, prepotentes, ignorantes, fanáticos, mentirosos, agressivos, animalescos, etc.
    Os religiosos são tão dogmáticos que eles são incapazes de perceber que o questionamento de suas crenças, não é uma agressão pessoal, como eles fazem.

  18. Nossa, como o Jorge libera um comentário como este último comentário e não dá resposta alguma?.

  19. Bem, sr. Utsch,

    Citando as tendenciosas opiniões de Saramago, o sr. não está questionando nossas crenças, mas tão somente nos difamando. Se o sr. se baseia em Saramago, nós pomos toda a nossa confiança em Cristo e em Sua Igreja.

    E se o sr. não sabe a diferença entre questionamento pertinente e questionamento pejorativo, está na hora de ampliar seus horizontes literários e deixar de lado Sam Harris, Goldstein, Saramago e Cia Limitada, pois estes só fazem atacar a fé, coisa que não conhecem.

    Se o sr. quiser realmente debater questões de fé, despoje-se do espírito dos autores acima citados e faça as boas perguntas como fez, por exemplo o ateu Régis Hanssem no post “”Sobre as “provas”(!) da inexistência de Deus””, CONFIRA!

  20. Assis, acrescente ao rol de qualificativos que muito bem lhe acabem o de extremo burro.

    A sua listinha de maneiras de matar dos “religiosos malvados” tem um pequenino problema: ela se aplica igualmente e de modo abrangente a toda a humanidade ainda hoje, incluindo-se ateus imbecis assassinos e intolerantes.

    Outra coisa: não generalize, não: você está longe de ser um oponente sério com disposição ao debate. Sobre isso, acompanho o Ygor, que lembrou bem o ateu Régis Hanssem, diametralmente diferente de você: sabe discordar com polidez, sem a baixaria que caracteriza comentários recalcados como os seus, Assis. Aliás, a sua insistência em vir aqui para nos distribuir coices é também ela típica de ateus com todos os adjetivos que lhe serviram à carapuça e que você, ridiculamente, consegue fazer o favor de dar provas. Quer ver: para que melhor exemplo de estupidez sua que invocar um tribunal fajuto do passado para insinuar uma analogia também fajuta entre atos violentos de há muito tempo atrás com as réplicas que suas intervenções imbecis receberam aqui? Essa recorrência ao passado, vista em si mesma, já é uma grossa imbecilidade e está na base da intolerância que ateus idiotas como você nutrem pela religião. E atribuir tudo isso aos outros é uma atitude francamente hipócrita. Viu, Assis, como você é tão bobo que nos ajuda sem perceber?

    Ademais, você claramente não quer debate nada, não faz nenhum questionamento sincero. Só o que faz é um ataque cego, desesperado, até.

    Faz o seguinte: já que somos malvados, obscurantistas, que acreditamos em fábulas e assim por diante, faça de conta que você, um ser inacreditavelmente superior, venceu o duelo contra os pobres crentes. Vitória para o Assis! Pronto, agora vai curtir a droga do teu ateísmo e nos deixe em paz. Cuidado, Assis, nós somos perigosos para tua magnífica existência …

  21. Eduardo,

    Tenho visto que nossos opositores confiam em demasia naqueles autores “consagrados”. Quando expomos os erros destes autores, nossos opositores “apelam” e é aí que perdem o debate, mesmo não o admitindo. Curioso não?

  22. Caríssimo Ygor,

    Muito curioso, de fato.

    Observe, também, a incapacidade associada à total indisposição para um verdadeiro debate dessa gente. A preocupação deles é simplesmente vencer, como se estivessem num duelo de vida ou morte. Eis aí outro germen da intolerância.

    Outra coisa: tava demorando para o ateu fanático falar de cruzadas e inquisição, não é mesmo? Claro, o conhecimento histórico que ele tem desses assunto tem aquela mesma profundidade de um pires. Mas isso denota justamente o desespero para vencer o “duelo” a qualquer custo. Depois do monte de asneiras ultra-asininas (como a tal convenção das tribos hebraicas) e de outras baboseiras completamente replicadas aqui, o ateu fanático volta as baterias para nos agredir por outras frentes. O final da coisa é que nunca haverá final: mesmo que mostremos a história por trás das cruzadas, das inquisições e a origem das lendas negras (advindas em boa parte com o iluminismo mentiroso que ele venera), ainda assim, no caso de lhe faltar argumentos ele vai buscar outra lenda negra para compor o seu julgamento hipócrita da religião.

    Caríssimo Sidnei,

    O Jorge faz-nos um grande favor mostrando o tipo de arJumentação de certos ateístas – deixar claro que não são todos – até para que fiquemos preparados quando esses imbecis tentarem nos empurrar para a parede, como eventualmente acontece.

    Graças a isso, podemos ver a imensa fragilidade intelectual dessas alegações, em alguns casos incluindo distorções ridículas de história, filosofia, ciência (malgrado a característica empáfia deles) e – pior de tudo – a ignorância astronômica em assuntos religiosos. Vide as baboseiras desse Assis sobre a Bíblia.

    É bom, portanto, que tenhamos o conhecimento da mediocridade dessas pessoas, verdadeiros militantes agressivos e intolerantes. Ainda há muitos crentes que têm pavor diante de tais figuras e não imaginam o quanto é fácil defender-se desses ataques grosseiros/grotescos.

  23. Concordo Eduardo,

    É uma tática evasiva a de trazer sucessivas críticas, ou fazer diversas perguntas de uma vez com o intuito, não de debater, mas de confundir. Parece que eles pensam que todo religioso é intelectualmente incapaz… ledo engano!

  24. Por Que o Ateu É Ateu

    1. Deus. Para um ateu Deus é um conceito. A suposta Divindade não é um ser real, mas apenas ideal, já que só existe no plano das ideias. As divindades foram criadas pelo homem desde o primeiro momento em que adquirimos consciência de nossos tormentos: a morte, os perigos, nossas angústias, etc. A partir daquele instante precisamos de uma Proteção e buscamos uma Divindade que nos resguardasse. Nossos primeiros protetores eram os fetiches, totens, xamãs, etc, etc. Depois essas entidades foram se transformando em deuses e finalmente no Deus único. (Algumas sociedades ainda mantêm o politeísmo)
    2. Os Livros Sagrados. Os livros santos de todos os credos são fábulas mitológicas, são narrações que foram sendo recontadas, recriadas, expurgadas, adicionadas durante milênios. Primeiro de forma oral, depois escritos. Eram textos sobre pedras, madeira, folhas, couros ou peles, numa linguagem precária, repetidos ao longo dos tempos, sempre variando conforme aquela regra: Quem conta um conto lhe acrescenta um ponto.
    3. As Religiões. As religiões são superstições mais elaboradas. Mais elaboradas porque no decorrer de sua construção elas foram criando seus livros, sua literatura, doutrina, teologia, sua própria cultura, o que serviu para o estabelecimento de sua respeitabilidade. As crenças, alicerçadas sobretudo nos medos, mantiveram-se por toda a história da humanidade graças aos costumes, tradições, doutrinação, educação e conveniências de poder. Seus dogmas então estabelecidos levaram a muitos morticínios, dezenas de milhões morreram em seus conflitos, desde as guerras mais antigas, como também nas Cruzadas, na Guerra dos Trinta Anos, na Inquisição, na Noite de São Bartolomeu, nas guerras papais e em outros milhares de lutas religiosas, maiores ou menores. (Os conflitos entre shiitas e sunitas há séculos matam milhares a cada ano).
    4. Jesus Cristo. Se um Homem-Deus viveu há dois mil anos dizendo e fazendo todas as proezas que lhe atribuem, por que ele só figura nos Evangelhos? Por que ele não aparece na história nem na literatura romana, grega, judaica ou outra da mesma época? Não seria ele um personagem imaginado pelos muitos místicos daquele tempo, conforme muitos afirmam? Ademais, todas as narrativas sobre esse Homem-Deus têm todas as características das mitologias.
    5. O Universo. Por que existe o Ser ao invés do Nada? Se a explicação mitológica não deve ser aceita, só podemos nos valer das possibilidades científicas. Se o Ser não pode ser criado do Nada; se o Nada não existe; se qualquer nicho do Universo está repleto de partículas; se cada partícula está permanentemente em movimento, então o Universo, de alguma forma, sempre existiu por sua própria contingência imanente.
    6. As Provas de Deus. As supostas provas de Deus não vão além de alegações, todas elas refutadas.
    7. A Moral. Os religiosos costumam evocar Deus como fonte da moral, o fundamento da ética. Mas este argumento torna-se inconsistente se confrontado com os inumeráveis horrores praticados pelo homem por inspiração de seu Deus. E os mandamentos divinos são tão contraditórios que os próprios crentes são obrigados a selecionar quais devem prevalecer ou que interpretações devem ter. Já a ética é um imperativo decorrente da própria necessidade da convivência humana.
    8. A Vida. Só estamos aqui porque o arranjo cosmológico aleatoriamente estabelecido permitiu que na Terra moléculas pré-biológicas se tornassem biológicas, e evoluíram.

  25. Rapaz, seguinte: isto aqui é lugar de se debater, e não de pontificar dogmas ateus nem tampouco de divulgar textos ruins e totalmente desvinculados dos demais comments.

    As oito definições dogmáticas dos ateus (acima) são absolutamente gratuitas e abertamente ridículas (o Universo “sempre existiu por sua própria contingência imanente”???? Cáspita! Aristóteles deve estar se revirando no túmulo!). Depois são os religiosos que não usam o cérebro.

    – Jorge

  26. Ah!

    E sobre a grande lista de “como os religiosos matavam no passado” (sic) , tirada d’O Evangelho Segundo Jesus Cristo de Saramago (que obviamente não é fonte de nada, mas eu não vou nem falar nisso), o ateu ou está de sacanagem ou é um analfabeto funcional, porque nesta passagem do livro Saramago está falando de COMO OS MÁRTIRES MORRERAM, e não como os religiosos matavam!!

    Eis o nível dos que se debatem contra a Igreja. Eis a inteligência e a moral dos que duvidam de Deus. Eis a miséria intelectual à qual chegamos.

    – Jorge

  27. Jorge, em particular, esse ateu Assis é um dos mais mentalmente débeis que já passaram por aqui. Note que ele foge como um rato das respostas às asneiras que inicialmente postou (ex. a convenção israelita que “criou” Deus).

    No mais, como bem acentuou, os dogmas ateístas são ridículos e denunciam, eles também, a incapacidade intelectual de quem os profere.

    Sei que não é interessante perder mais tempo com essa anta ateísta militante, mas só para ilustrar a terrível ignorância da alimária, confira-se o número 4, sobre Jesus Cristo. É um amontoado de asneiras, mas cumpre destacar que o autor e seus macaquinhos de auditório revelam nada saber de história, pois se assim fosse não seria desconhecido deles que a pior história é a contemporânea aos fatos historiados. Ademais, nenhuma história confeccionada na antiguidade é contemporânea. Todas são posteriores e, por vezes, bem posteriores aos fatos narrados. O que sabemos dos césares, por exemplo, vem quase tudo de Suetônio, Tácito e Dion Cássio, todos eles viventes em época posterior à daqueles príncipes.

    Quanto à literatura, ela deve ser encarada como … literatura! Ela pode suscitar a pesquisa, nunca confirmá-la! Somente um néscio e dos mais tolos para afirmar uma besteira desse quilate. Imagine se Homero fosse fonte da história grega. Ou a Eneida, de Virgílio, consignasse a verdadeira origem de Roma (que inclui meninos mamando em loba e o deus Marte namorando uma mortal).

    Note-se, ainda, a imensa bobagem de desconsiderar os Evangelhos num universo de documentos de época. Isso mostra a tremenda parcialidade e a notável impsotura intelectual desses ateus militantes. A imbecilidade é tal que o ateu Assis questiona a ausência de “literatura judaica”. Ora, mesmo que os Evangelhos fossem vistos – por ele próprio – como mera literatura, ela seria o quê, então? Literatura da Cochinchina? Ou de Plutão? Incrível! No mesmo parágrafo, um amostra de pura desonestidade intelectual, uma parcialidade medonha na abordagem, e uma contradição boba, ridiculamente boba.

    Por fim, quando o analfateu Assis insinua “características das mitologias” nos relatos evangélicos, ele paga tributo a uma das maiores tolices divulgadas na rede: um vídeo que só pode ter sido forjado por uma mente doentia, com distorções e mentiras grotescas no intuito de comparar Cristo com Hórus, Mitra e (pasmem!) até com Dionísio.

    Vê-se, pois, o benefício de você deixar essas criaturas escreverem essas asneiras, para que crentes, a exemplo do Sidnei, possam ver o quanto os ateístas militantes são indigentes e desonestos intelectuais, além da peculiar insistência em “vencer”, num completo desespero de causa. Coitadinhos. Um bom psiquiatra talvez pudesse ajudá-los.

  28. A Condição Fabulesca e Mitológica dos Livros Santos
    Por que é possível dizer que os livros sagrados, o Documento de Deus, são fábulas ? É devido exatamente ao conteúdo desses livros. Em suas páginas, dentre outras milhares de narrações fabulescas, podem-se ver coisas como : o arrebatamento de “Elias ao céu por um redemoinho” (2Reis – 2Rs 2); a abertura do Rio Jordão por esse Elias, quando ele “feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas”. (2Rs 2.8); e o momento de seu arrebatamento aos céus, “quando um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro [Elias e Eliseu]”. (2R 2.11)
    Mas nem só fábulas mágicas povoam os livros santos, existem também várias centenas de mandamentos que são verdadeiros horrores, os genocídios, como por exemplo quando o Senhor manda Moisés fazer a “vingança contra eles [os midianitas]” e envia à guerra “mil homens de cada tribo entre todas as tribos de Israel”, ou seja, “doze mil ao todo”, e então “mataram todo homem feito. Mataram … os reis midianistas, … levaram presas as muheres dos midianitas e as suas crianças, … todos os seus animais, e todo o seu gado, e todos os seus bens. Queimaram-lhes todas as cidades … e os seus acampamentos. Tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais”. (Números 31.2-12).
    Além de fábulas do extraordinário, do mágico, do fantástico e dos horrores, tem-se também as fábulas da idolatria. Pois o Deus inventado é muito ciumento e egoísta; ao longo de todos esses livros Ele está permanentemente reclamando mais idolatria para Si e naturalmente não admite a idolatria de outros deuses.

  29. Assis, aqui, AINDA?

    Vai ser fanático assim lá nos porões da malta ateísta, cara!

    Sua leitura “bíblica” é ridícula.

    Por que é possível dizer que tudo o que você escreve é idiota e ridículo?

    É devido exatamente ao conteúdo dos seus comentários bobocas, em que pulula a idiotice ateísta segundo a qual “se eu não acredito então é fábula”.

    Fábula, francamente, é a “inteligência” de ateus ridículos tipo você. Isso, com certeza, pertence ao domínio do extraordinário, do fantástico, do conto de fadas.

    O resto nem vale a pena comentar, tamanha a baboseira, tamanha a burrice. Confundir ordens circunstanciais com mandamentos é a prova cabal de sua insuficiência e patifaria intelectuais. Ah! Deve ser porque Deus “manda”, logo é “mandamento”.

    E não adianta, Assis:

    Nós acreditamos em Deus e na Sua Palavra, não em um ateu medíocre, militante, desesperado em querer impor os seus “mandamentos”.

    Engraçado como Deus é tão “inventado”, que você não consegue passar mais de uma semana sem vir aqui falar Dele. Olha só, babaca, como Deus – quer você queira, quer não – está presente na tua droga de vida, a ponto de você não conseguir esquecê-Lo.

    De todos os ateus que já frequentaram este blog, provavelmente você é o mais medíocre, coincidentemente o mais fanático.

    Já escrevi acima: vamos acordar que você venceu o “duelo” contra os religiosos malvados que acreditam em fábulas. VOCÊ VENCEU ASSIS! Agora volta pro teu pasto ateísta e tenta viver sem tentar convencer os outros com NADA mais COISA ALGUMA QUE SE APROVEITE!

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