Errata – audiências sobre Reforma do Código Penal

Fui informado pelo Brasil Sem Aborto que, ao contrário do que foi informado aqui anteriormente, nenhuma audiência sobre a Reforma do Código Penal foi cancelada. A confusão é provavelmente porque aconteceram três audiências distintas que estão sendo comentadas como se fossem uma só.

– Houve uma audiência com a presença dos senadores no dia 08 de Março sobre o anteprojeto de Reforma do Código Penal. Já estava marcada, era sabido e ocorreu como prevista.

– Houve também outra audiência comemorativa sobre o Dia da Mulher. Estava prevista, mas nós não sabíamos. Um grupo pró-vida só descobriu quando chegou lá, e participou dela também. Foi nesta audiência que a brasileira de verdade disse que as senadoras não representavam as mulheres.

– Houve uma terceira audiência no dia seguinte, 09 de Março, apenas com os juristas, também sobre a Reforma do Código Penal. Já estava marcada, era sabido e ocorreu como prevista. Essa foi a audiência em que apenas um jurista votou contra o anteprojeto.

Pedimos desculpas pela confusão. Hoje (14 de março), às 20h00 (horário de Brasília), a dra. Lenise Garcia falará sobre o assunto na Radio Maria. Não deixem de ouvir.

Curtas: Crucifixos, Batinas e Outdoor sobre a Santa Missa

Crucificar os crucifixos, por João Pereira Coutinho. “Isso não significa, ao contrário do que pensam os fanáticos do secularismo, que o espaço público deva ser limpo de qualquer exibição de religiosidade. Significa que, precisamente por habitarmos estados seculares, todas as exibições de religiosidade são legítimas”.

Padre, use batina: a ciência recomenda!, no Tubo de Ensaio. “Assim como uma toga significa justiça, um terno caro significa poder e um jaleco de laboratório significa atenção e foco científico, o traje clerical é associado a ‘fé, dedicação e ao compromisso de liderança responsável na comunidade religiosa’, e o líder religioso ‘pode exercer suas tarefas e inspirar seguidores de forma mais efetiva quando usa esse tipo de vestimenta'”.

Outdoor Católico em Votuporanga, por Celito Garcia. “O ato é simples. Sabemos que um outdoor não pode despertar no coração de todos os católicos este fervor eucarístico. Mas é um esforço!”. Abaixo, a bonita foto. Parabéns aos católicos do “Apostolado IGNIS” pela iniciativa! Que ela possa dar frutos neste tempo propício da Quaresma.

Outdoor católico em Votuporanga

A brasileira de verdade

Excelente vídeo! Mostra a mulher brasileira de verdade: a que não caiu no canto-de-sereia das feministas, a que não tem tendências revolucionárias, a que reconhece o seu valor específico e não aceita ser tratada como se fosse um homem de saias. Principalmente, a mulher que não se vê representada pelas parlamentares do sexo feminino: a mulher em cujo nome alegam agir para, na verdade, promover uma agenda ideológica frontalmente contrária aos seus valores mais importantes. A mulher que é – esta sim! – representativa da maioria das mulheres do Brasil.

Vi no Wagner Moura. E faço eco: “Parabéns para a brasileira de verdade que faz o pronunciamento no vídeo registrado pela TV Senado”. Que as suas palavras sejam amplamente repercutidas, para desmascarar a grande farsa das “políticas para as mulheres” – que, na verdade, estão é a serviço de interesses escusos.

Aumento de manifestações contra o aborto no Alô Senado

[A notícia saiu na semana passada (08 de março) no site do Senado e só reforça aquilo que todos nós já estamos cansados de saber: o povo brasileiro é contrário à legalização de práticas contra a vida como o aborto e a eutanásia. Este é um resultado concreto da mobilização pró-vida contra a reforma do Código Penal. Como disse um distinto prelado, esta luta pode até ser inglória; mas não nos é permitido deixá-la de lado. Deus vê. E, já aqui na terra, nós conseguimos colecionar alguns pequenos troféus, algumas bonitas vitórias. Como esta. Mesmo que alguns digam que este “não é o momento” de defender a vida, importa obedecer antes a Deus e se colocar em defesa daqueles que são indefesos. Porque nós talvez padeçamos de graves defeitos cognitivos, de profundas limitações pastorais, de uma terrível cegueira estratégica: mas o fato é que nós, incrivelmente, entendemos que a vida deve ser defendida sempre.]

O Alô Senado registrou um aumento significativo, nesta quarta-feira (7), do volume de manifestações sobre a descriminalização do aborto e da eutanásia. Os cidadãos se manifestaram, em sua maioria, contrários à liberação do aborto e da eutanásia. Para estes, o povo brasileiro é a favor da vida e, segundo eles, esta proposta desrespeita o posicionamento da sociedade.

“Nós entendemos que esse não é o momento de nos manifestarmos [contra o aborto]” – D. Steiner, Secretário-Geral da CNBB!

Todos os católicos brasileiros minimamente informados sabem que atualmente está em curso no Legislativo uma proposta de reforma do Código Penal que escancara as portas para que o aborto seja praticado impunemente no Brasil. Todos estão acompanhando apreensivamente o caso; a votação do ante-projeto que seria no último dia 8 de Março acabou sendo adiada – por pressão dos pró-vida – para o dia seguinte [p.s.: a audiência do dia seguinte, apenas com os juristas, já estava agendada. A audiência do dia 8 de março ocorreu normalmente].

No dia 9 de março, o ante-projeto foi aprovado quase que por unanimidade. Segundo informa o Brasil Sem Aborto, a comissão de juristas reunidas para avaliar o texto aprovou-o “em uma votação de 16 votos favoráveis e 1 único contra”.

Todo o movimento pró-vida do Brasil está mobilizado para frustrar estas manobras abortistas do Governo. Os blogs as estão atacando com firmeza, o clero – p.ex., o pe. Paulo Ricardo e Dom Odilo Scherer – está informando os fiéis católicos sobre a reforma do Código Penal, os leigos estão ligando para o Senado e enviando emails e faxes para os senadores manifestando a sua desaprovação. O assunto está sendo amplamente discutido internet afora. Estamos travando uma verdadeira guerra ideológica contra aqueles que querem acabar com a proteção da vida humana nos estágios iniciais da sua existência.

Impressionantemente, contudo, há quem despreze tudo isso. E não são os nossos adversários ideológicos: estamos falando de membros da própria Igreja Católica. Não é um membro qualquer: é parte do clero e, ainda mais, é um bispo. E não é qualquer bispo: trata-se de Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB.

Exatamente. Sua Excelência, em matéria publicada no Diário de Pernambuco (aqui para assinantes, reproduzida aqui), disse achar que este “não é o momento” de se manifestar sobre o assunto (!!). Reproduzo:

Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, evitou atacar a proposta abertamente, mas ressaltou que “todos sabem a opinião da entidade sobre o aborto”. “Nós entendemos que esse não é o momento de nos manifestarmos. Quando o Congresso Nacional começar a discutir efetivamente um projeto de lei, nós participaremos das audiências públicas”, disse o bispo. Apesar da posição mais reservada, a CNBB enfatizou ontem, último dia de reunião do Conselho Permanente da entidade, instância de decisão abaixo apenas da Assembleia Geral, que os bispos participem ativamente das discussões sobre a reforma do Código Penal, tanto no Senado quanto na comissão da Câmara que está finalizando relatório sobre a matéria. A ideia é pressionar pela não aprovação de temas sobre aborto, redução de maioridade penal, entre outros assuntos em pauta.

Se agora – quando as discussões estão iniciando – não é o momento de se manifestar, quando é que vai ser, Excelência? Quando a hegemonia de pensamento for construída na base da repetição unânime do pensamento abortista sem que os seus adversários se apresentem porque Vossa Excelência “entende” (!) que eles não devem se manifestar agora? Quando é que a gente deve se manifestar, Dom Steiner? Depois que o aborto for aprovado? Depois que o caminho para a sua aprovação no Congresso já estiver todo pavimentado pelos subseqüentes pareceres favoráveis (um já foi dado!) apresentados exatamente nestes “momentos” em que Vossa Excelência prefere que fiquemos calados?

Entende-se que Sua Excelência não queira dar a cara a tapa. Isto nos envergonha, é pusilânime e é degradante, mas é de se esperar. O que não se entende é que o Secretário Geral da CNBB não queira defender a Cristo e ainda venha a público desqualificar aqueles que O estamos defendendo. O que não se entende – e nem se pode admitir – é que um bispo que não queira ajudar os católicos utilize a imprensa para os atrapalhar. Sua Excelência faria muito melhor se tivesse ficado calado.

Para os que não concordam com este “fogo amigo” do secretário-geral da CNBB, os contatos da Secretaria estão aqui. O email de Dom Leonardo Steiner – que consta no site da Conferência – é o leonardousteiner@uol.com.br. Escrevamos – respeitosamente! – ao Secretário-Geral da CNBB. Façamos com que ele perceba o mal que está causando. Digamo-lhe, em alto e bom som, que não estamos dispostos a deixar o mal triunfar pelo silêncio dos bons. Digamos a Dom Steiner que não aceitamos o “cala-boca” dele, porque não temos o direito de ficarmos calados. A situação é grave, e seremos cobrados tanto por nossas ações quanto por nossas omissões.

Maria Clara: geneticamente selecionada para curar a irmã

Não posso deixar de registrar a excelente cobertura que a Gazeta do Povo, de Curitiba, deu ao caso da menina gerada por meio de fecundação artificial e que foi geneticamente selecionada para salvar a irmã de uma doença (aliás, há um filme de 2009 – My Sister’s Keeper – com a mesma temática).

Irmãos feitos para salvar irmãos, por Salmo Raskin: “Há o risco de a criança que veio ao mundo para salvar seu irmão se sinta diferente quando compreender o que motivou o seu nascimento. Traz à tona o temor de que possa estar mais próximo o dia em que também será aceita a seleção de embriões por fatores não ligados a doenças, ou até a manipulação de material genético de embriões”.

Bebê-medicamento é uma solução?, por Lenise Garcia: “Sorte de Maria Clara, que, por ser saudável e compatível, sobreviveu. Mas ela saberá, ao longo de sua vida, que não foi escolhida por ela mesma, mas apenas por alguns de seus genes. E Maria Vitória saberá que teve mais sorte ainda, por ter sido concebida naturalmente, pois se ela fosse fruto de uma fertilização in vitro teria ido para o ralo”.

Os limites da Genética, por Gazeta do Povo (Editorial): “[E]mbriões, saudáveis ou não, acabam indefinidamente congelados ou são simplesmente descartados – a “solução” mais comum, nas palavras do próprio médico que atendeu os pais de Maria Clara. São seres humanos cujo único “defeito” foi não ter os genes corretos – ou também apresentariam talassemia ou, mesmo sendo saudáveis, não tinham as características exigidas para proporcionar a cura de Maria Vitória. Deve-se ressaltar que eugenia é eugenia independentemente de ocorrer no útero, em laboratório ou mesmo após o parto, e também independe do objetivo da seleção; do contrário, acaba-se legitimando o pensamento de que os fins justificam quaisquer meios”.

São opiniões excelentes que carregam ainda o mérito de serem exceções honrosas: tomadas de posição assim não são facilmente encontradas na grande mídia nacional. O serviço que o jornal paranaense presta à sociedade brasileira é inestimável. Não deixem de escrever para o jornal (clicando aqui (para o terceiro texto), ou por meio do email: leitor@gazetadopovo.com.br) parabenizando-o pela linha editorial que vem adotando, e que está – na contramão de parte esmagadora da imprensa brasileira – em sintonia com os princípios e valores do povo brasileiro.

Reforma do Código Penal: a audiência frustrada

– Para ontem, dia oito de março, Dia Internacional da Mulher, estava agendada a realização de uma audiência pública em Brasília para se discutir o ante-projeto de reforma do Código Penal. Esta proposta de reforma, como nós já denunciamos, é tão-somente mais uma tentativa de se introduzir sorrateiramente o aborto no Brasil.

Graças à mobilização dos pró-vida, que se fizeram maciçamente presentes, a audiência foi cancelada. Os inimigos da civilização perceberam que não teriam maioria para vender ao Parlamento a sua visão torpe de mundo como se fosse um legítimo anseio popular. [p.s.: na verdade, a audiência ocorreu conforme previsto. Apenas a votação é que foi feita no dia seguinte.]

– É possível que tal audiência seja realizada hoje (sexta-feira, nove de março de 2012), de modo que pedimos a todos os brasileiros que continuem mobilizados. Foi indubitavelmente uma vitória para nós: os abortistas perderam o “simbolismo” da data e nós ganhamos mais tempo para nos manifestar. Demos graças a Deus.

– O cel. Paes de Lira traz maiores detalhes no vídeo abaixo:

– Continuemos em vigília e em oração por esta causa tão importante! Supliquemos sem cessar à Virgem Santíssima que Se compadeça de nós e nos poupe desta infâmia. Que Ela livre o Brasil da maldição do aborto.

“A Dignidade Cristã da Mulher” – Alice Von Hildebrand

[Excelente texto para o dia de hoje! Trago apenas um excerto para meditação. Que as mulheres nunca se esqueçam da especificidade do seu valor; que elas não sacrifiquem a sua feminilidade nos altares quiméricos da falsa “igualdade” pregada nos dias de hoje; que elas não caiam no canto-de-sereia das feministas que tanto mal causaram nos últimos anos – não apenas às mulheres, mas a toda a humanidade.]

Não se esqueça de que Ele, a Quem o universo inteiro não pode conter, foi “escondido” no ventre da Santa Virgem por nove meses. Uma vez que você percebe isto você ficará maravilhada pelo duplo mistério que Deus confiou a você: conceber um ser humano feito à imagem e semelhança de Deus, e dar à luz a ele em meio à dor e sofrimento. Não se esqueça que foi também em meio à dor e sofrimento que Cristo reabriu para nós os portões do paraíso – o qual foi fechado pelo pecado.

Para a mulher foi concedido o impressionante privilégio de nobre sofrimento para que um novo ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, pudesse vir ao mundo. Medite sobre isto por um momento e você sentirá uma profunda reverência pelo seu corpo. Ele pertence a Deus, e não é um “brinquedo” que você pode dispor para própria satisfação.

Alice Von Hildebrand
A dignidade cristã da mulher

Dias Tumultuados: crucifixos, hackers e aborto

Estes últimos dias estão sendo bastante tumultuados. Ao mesmo tempo em que o pe. Paulo Ricardo é atacado com virulência e este fato mobiliza a internet inteira em sua defesa, outras coisas importantíssimas também acontecem e correm o risco de passar despercebidas.

Na contramão do Direito contemporâneo e da tomada de consciência da importância do respeito à liberdade religiosa, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou a retirada dos crucifixos dos prédios públicos. Uma questão que julgávamos já superada volta à tona; com uma canetada, os magistrados gaúchos nos lançam de volta às Trevas do final do século XVIII das quais já nos havíamos desvencilhado. O retrocesso é enorme.

Heroicamente, o bispo de Frederico Westphalen, Dom Antonio Keller, lançou uma nota pastoral que era também um protesto: «Podem nos tirar os crucifixos e as imagens expostas em locais públicos. Mas jamais poderão tirar de nós a fé e a adesão aos princípios e valores do Evangelho». Parabéns a Sua Excelência! E preparemo-nos para defender a Fé da Igreja. Afinal, Cristo estava aqui antes dos fanáticos laicínicos inventarem sua própria religião idiota.

Grupo Anonymous reivindica ter derrubado ontem o site do Vaticano! Como comentou magistralmente o frei Rojão, não há nada de novo: são apenas «[c]oisas velhas e atrasadas que aporrinham a humanidade há muito tempo [e] aprenderam a usar computador»…

– Hoje é o Dia Internacional da Mulher e, desgraçadamente, os inimigos do gênero humano estão reunidos em Brasília para, em audiência pública, discutirem a reforma do Código Penal que, na verdade, é mais uma tentativa sub-reptícia de legalizar o aborto no Brasil. Faço eco ao pedido do Wagner Moura: «Mulher, você pode fazer alguma coisa: ligue gratuitamente para o Alô Senado, 0800-612211, registre a sua vontade de que ninguém use uma reforma no Código Penal para legalizar o aborto no Brasil e peça, enfaticamente, que os senhores Luiz Flávio Gomes e Luiza Nagib Eluf sejam excluídos imediatamente da comissão que trata do novo Código Penal». Esta é uma batalha de todos nós; não podemos permitir que a infâmia do aborto possa macular esta Terra de Santa Cruz.

Hoje é o dia da mulher e, nele, devemos nos lembrar d’Aquela Mulher que é em Si o modelo perfeito de toda feminilidade. Neste dia em que nos querem vender uma caricatura de mulher que, pretendendo uma suposta autonomia, reivindica o direito de matar os seus próprios filhos, apresentemos ousadamente Aquela que, dentre todas as filhas de Eva, é a Única digna de representar todo o gênero feminino. É Maria Santíssima a Mulher na qual todas as outras devem ter os olhos fixos, ansiando por imitar-Lhe as virtudes. Neste Oito de Março, rezemos à Virgem Santíssima para que interceda pelo Brasil. É Ela a Mulher que deve orientar a verdadeira compreensão do papel feminino em nossa mundo – aliás, Ela é a única que pode fazê-lo de modo digno.

Contra os que promovem o escândalo: Refutação de carta contra o pe. Paulo Ricardo

Do início da semana para cá, circulou na internet uma carta contra o pe. Paulo Ricardo, escrita por alguns membros do clero de Cuiabá (e adjacências) e endereçada aos “Excelentíssimos e Reverendíssimos Senhores Bispos, Padres e Povo de Deus”. Muito já foi dito sobre o assunto (p.ex., aqui, aqui, aqui e aqui). O resumo da ópera: o pe. Paulo Ricardo exerce um apostolado indiscutivelmente valoroso nos meios de comunicação social, tarefa santa e da mais alta importância que não poderia deixar de lhe angariar alguns desafetos. Querem calar o padre Paulo Ricardo: em suma, é isto o que está acontecendo. E querem calá-lo da forma mais incoerente possível, fazendo eles próprios – no ato mesmo de “denunciar” o conhecido sacerdote – tudo o que alegam ter feito o pe. Paulo Ricardo.

A íntegra da carta pode ser encontrada no primeiro link deste texto. Vou comentar grandes e vários trechos dela, na ordem em que foi escrita; não porque a epístola seja um primor de retórica ou porque contenha algum argumento minimamente sério (aliás, muitíssimo pelo contrário, como se verá); mas para que não reste dúvidas sobre o quanto é descabida esta perseguição toda, e para que fique claro a todos os que se aproximam da polêmica sem preconceitos quem está agindo segundo a Igreja e quem, ao contrário, trabalha contra Ela.

Consternados dirigimo-nos aos senhores para levar a público nossos sentimentos de compaixão e constrangimento com relação ao nosso co-irmão no sacerdócio, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, do clero arquidiocesano de Cuiabá. O que nos move é nosso desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão.

Os autores desta carta devem estar de brincadeira. Esqueceram por completo (ou nunca ligaram para) os princípios mais elementares da correção fraterna, segundo a qual as queixas que porventura se tenha contra um irmão devem ser tratadas em privado. A carta inteira transpira esta incoerência, esta linguagem dupla que mantém, lado-a-lado, uma alegada nobreza de intenções unida ao mais vil e desprezível tratamento reservado ao pe. Paulo Ricardo, conforme será visto.

Diante de um homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado toma-nos, como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia.

Aqui nós encontramos, já desde o começo, a linha mestra que irá conduzir todo o texto: os ataques gratuitos, sem que seja apresentado absolutamente nada para embasar as acusações que são feitas. Causa espécie que uma carta endereçada a bispos e que tem por objetivo denunciar as (alegadas) atitudes negativas de um sacerdote não traga um único exemplo daquilo que alega! O padre Paulo Ricardo é uma figura pública, que possui um site na internet, perfis nas redes sociais e centenas de vídeos no youtube (160 só no seu canal oficial). A coisa mais fácil do mundo seria, portanto, selecionar alguns trechos do (farto!) material produzido pelo padre e apresentá-los como exemplos da tese que se deseja demonstrar. Curiosamente, a carta não traz nada disso e se limita a lançar acusações sem provas; o único trecho de uma pregação do padre que é citado (veja-se mais abaixo) depõe contra os próprios autores da carta, uma vez que ele (como era de se esperar) não contém nenhuma das coisas das quais o padre Paulo é acusado ao longo do texto.

Registre-se ainda, a propósito, a absurda incoerência de pretender que delicadezas como «amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado» brotem de um «desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão»! Onde a “comunhão” e a “unidade” em sacerdotes atacando publicamente outro sacerdote? Onde o “amor à Igreja e ao sacerdócio” em provocar escândalo com esta carta lançada aos sete ventos e que expõe uma divisão na Igreja de Mato Grosso? Onde a “verdadeira justiça, reconciliação e perdão” em um monte de (graves!) acusações feitas em público e sem apresentar provas?

Diante de suas reiteradas investidas contra o Concílio vaticano II, contra a CNBB e, sobretudo, contra seus irmãos no sacerdócio invade-nos um profundo sentimento de constrangimento e dor pelas ofensas, calúnias, injúrias, difamação de caráter e conseqüentes danos morais que ele desfere publicamente e através dos diversos meios de comunicação contra nós, sacerdotes e bispos empenhados plenamente na construção do Reino de Deus.

Aqui, a coisa mais fácil do mundo (repetimos) seria apresentar exemplos destas “reiteradas investidas” feitas “publicamente e através dos diversos meios de comunicação” pelo pe. Paulo Ricardo. Impressionantemente, contudo, a carta não apresenta nada! Lança apenas a acusação. Ora, eu não li a totalidade da produção intelectual do pe. Paulo Ricardo, mas já tive contato com parte considerável do que ele fala e escreve e jamais o vi fazer “investidas contra o Concílio [V]aticano II, contra a CNBB” ou contra sacerdote algum em particular. A menos, é claro, que para esta gente:

  1. defender a hermenêutica da continuidade seja investir contra o Vaticano II (e assim o Papa está contra o Vaticano II);
  2. entender que a CNBB não é uma instância hierárquica intermediária entre as dioceses e o Papa seja agir “contra a CNBB” (e assim o Código de Direito Canônico está contra a CNBB); e
  3. exortar os sacerdotes para que sejam fiéis à sua vocação seja caluniar os sacerdotes (e assim a totalidade dos santos sempre esteve contra o clero).

Porque outras coisas não se encontram nas prédicas do padre Paulo Ricardo. Se os seus desafetos têm algo contra ele, que apresentem! No apostolado público do sacerdote, no entanto, não se encontram as coisas das quais ele é acusado. E novamente: lançar em público acusações graves sem apresentar provas do que se diz não pode jamais proceder de uma sincera “busca da verdadeira justiça”, como pretendem os autores da carta!

Depois disso os detratores do pe. Paulo pretendem (enfim) embasar as suas acusações. Citam uma palestra do pe. Paulo proferida durante um encontro chamado “Vinde e Vede”:

Leiam com paciência. Transcreveremos aqui parte de sua palestra proferida na última edição do “Vinde e Vede”. Intitulada “Totus tuus, Maria!”

Leiam a transcrição na íntegra lá na carta. Aqui, por questões de espaço, eu ponho somente o vídeo:

Existe alguma coisa de censurável nesta pregação? Alguma coisa que já não tenha sido dita incontáveis vezes pelos santos (p.ex., Santo Afonso)? Alguma coisa que não seja verdade? Alguma referência nominal a algum sacerdote concreto, que pudesse dar azo a algum constrangimento? Ou porventura não existem maus sacerdotes no mundo? Ou por acaso a gente não pode falar que o clero deve ser santo mas (infelizmente) nem sempre o é de fato? Por qual motivo houve quem se ofendesse com esta pregação? Os que vêem nisso “ofensas”, “calúnias”, “injúrias” ou “difamação de caráter” contra si próprios não estão, eles mesmos, vestindo a carapuça?

Prosseguem os autores da carta:

Pobre em espírito e conteúdo, esta palestra escamoteia um texto não oficial, escrito pelo fundador e personalidade maior do Movimento Sacerdotal Mariano, Padre Stefano Gobbi.

E daí? Estas aparições não foram oficialmente reconhecidas pela Igreja mas também não foram consideradas falsas e nem proibidas.

E, independente disso, o conteúdo da mensagem utilizada pelo pe. Paulo Ricardo é idêntico ao de outras aparições reconhecidas como verídicas pela Igreja (p. ex. La Salette). E quando a Igreja reconhece como verídica uma aparição é porque não encontra nela nada que seja contrário à Fé da Igreja. Qual a razão, portanto, das reclamações aqui? Acaso os signatários desta carta contra o pe. Paulo não querem também escrever denúncias contra a Virgem de La Salette?

Repitamos: não se vê por qual motivo a palestra do pe. Paulo possa ser “desastrosa e danosa à reputação de milhares de sacerdotes”. O pe. Paulo está falando dos sacerdotes de má vida sem citar nominalmente nenhum deles. Ora, se há “milhares de sacerdotes” que se identificam com a descrição do mau padre então estes deveriam fazer um exame de consciência e se empenhar com mais afinco na própria salvação. E não atacar o pe. Paulo Ricardo, que – repetimos – não está inventando nada que já não tenha sido dito pela Igreja incontáveis vezes.

Ainda Bento XVI, por ocasião da Conferência de Aparecida nos advertia: “Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a uma bagagem, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoções fragmentadas, a adesões seletivas e parciais da verdade da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados. Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez” […]. (DAp. N. 12).

Perfeitamente. No entanto, o que isso tem a ver com a palestra do pe. Paulo Ricardo sobre um texto que faz eco a mensagens da Virgem Santíssima aprovadas pela Igreja? Na verdade, é exatamente o contrário. Esta passagem corrobora tudo quanto o padre Paulo Ricardo disse. Senão vejamos:

Quem defende uma Fé “reduzida a uma bagagem”? O pe. Paulo Ricardo, que clama por coerência entre Fé e vida, ou os maus sacerdotes ávidos por fazerem acordos com o mundo – e para os quais as exigências do Cristianismo são um fardo?

Quem defende que a Fé seja “um elenco de normas e proibições”? O pe. Paulo Ricardo, que testemunha a alegria de ser cristão, ou os maus sacerdotes que querem impôr o silêncio sobre os defensores da Igreja Católica, que querem proibir a pregação do Evangelho?

Quem defende a “prática de devoções fragmentadas”? O pe. Paulo Ricardo, que se esforça por apresentar-se como um sacerdote o tempo inteiro, ou os maus padres que pensam poder acender uma (ou meia…) vela para Deus e outra para o mundo e para o pecado?

Quem defende “adesões seletivas e parciais da verdade da fé”? O pe. Paulo Ricardo, que é perseguido por ser intransigente na defesa radical da Fé íntegra, ou os maus sacerdotes para os quais a parte incômoda do Evangelho “não vale mais” nos dias de hoje?

Quem defende “uma participação ocasional em alguns sacramentos”? O pe. Paulo Ricardo, que defende que os sacerdotes santifiquem-se ministrando os Sacramentos, ou os maus sacerdotes para os quais a Santa Missa e uma reunião de católicos sem a presença de um padre têm o mesmo valor?

Quem defende a mera “repetição de princípios doutrinais”? O pe. Paulo Ricardo, que se esforça por traduzir a Fé da Igreja para os homens do mundo atual, ou os maus sacerdotes que só mencionam os elementos da espiritualidade católica para os ridicularizar?

Quem defende “moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados”? O pe. Paulo Ricardo, que prega por uma conversão verdadeira, ou os maus sacerdotes interessados em “relativizar” a Moral Católica e que – estes sim! – por conta disso não convertem verdadeiramente ninguém?

Qual é, enfim, “o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja” que faz com que a Fé se vá “desgastando e degenerando em mesquinhez”? É o do pe. Paulo Ricardo, que clama por conversão e pelo abandono dos pecados, ou é o dos maus sacerdotes de vida medíocre para os quais quem defende a Fé da Igreja é um incômodo que deve ser silenciado?

Ora, fica evidente que o texto do Papa – como não poderia ser diferente – vem ao encontro de tudo o que o padre Paulo Ricardo faz no seu valoroso apostolado nos meios de comunicação social. Sendo assim, qual a razão dele ter sido colocado numa carta repleta de acusações infundadas contra um sacerdote do Deus Altíssimo dedicado à realização do seu ministério? O que querem, afinal, os signatários desta carta? Semear a cizânia entre os fiéis católicos e fazer parecer que o padre Paulo Ricardo está contra o Papa Bento XVI gloriosamente reinante?

O moralismo crispado e falso de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior reduz a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições, com uma verdadeira obsessão de traços patológicos pelo uso da batina.

Em primeiro lugar, é simplesmente falso que o pe. Paulo Ricardo reduza “a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições”. Qualquer pessoa que tenha qualquer contato com o apostolado dele sabe que isto é uma mentira grosseira.

Em segundo lugar, a alusão à batina, no texto transcrito, é completamente marginal. O ponto são os sacerdotes que vivem em pecado, e não os que não usam batina.

Em terceiro lugar, ao contrário do que diz a explicação cânonico-macarrônica dos signatários da carta (para os quais o padre não deve usar batina coisa nenhuma, pois a sua identidade sacerdotal “se expressa no testemunho pessoal e nas obras apostólicas e não na batina”), o fato é que existe a obrigatoriedade do uso do traje eclesiástico. Remeto à leitura do estudo completo, e cito só a conclusão para ilustrar:

Pelo Direito Canônico – que mand[a] os clérigos e religiosos usarem o traje -, pelas razões históricas, teológicas, filosóficas, antropológicas, psicológicas e pastorais apontadas – que justificam a obrigação do seu uso -, e pelo Magistério da Igreja – que, nos discursos dos Papas e nos documentos da Cúria, conforma a conveniência, a oportunidade e a legalidade preceptiva do uso do traje -, concluímos, após oportunas refutações a explicitações, que o hábito, o clergyman e a batina são um bem a ser preservado. Só a lei, sem os motivos interiores, seria bastante para ser cumprida pela mente católica. Só os motivos, sem a lei, igualmente, já recomendariam o suficiente para o uso. Os motivos e a lei juntos, portanto, demonstram a impossibilidade de descumprimento ordinário do preceito do traje eclesiástico.

Portanto, são (mais uma vez) descabidas as queixas dos signatários da carta contra o pe. Paulo. O problema deles é com a disciplina católica e com as tradições da Igreja: não com o sacerdote de Cuiabá.

A partir daqui, a carta descamba para [mais] uma série de agressões pessoais injustificadas: o pe. Paulo seria “dono de uma personalidade no mínimo controversa”, teria uma “influência nefasta” que divide o clero e os fiéis, “ultrapassa[ria] os limites do fanatismo quando se trata (sic) de questões teológicas, eclesiais e pastorais”, seria “apenas um polêmico” cheio de “interesses de carreira” (!!). Ainda: “Guardião de ortodoxias e censor de plantão”, o pe. Paulo teria o costume de “ser pouco honesto”. Depois do rosário de impropérios (repetimos, sem que seja apresentado nenhum elemento em favor das acusações feitas: tudo gratuito, sacado da cartola como mágica), o texto prossegue:

Por ocasião da campanha eleitoral para a presidência da república, enfurnou-se em um cordão de calúnias, ameaças e difamação contra candidatos, contra o povo e contra a própria CNBB.

A nossa sorte é que tudo o que aconteceu nas eleições de 2010 está muito bem documentado. Os fatos: a sra. Rousseff (atual presidente do Brasil e então candidata pelo Partido dos Trabalhadores), que já defendera publicamente o aborto e que estava concorrendo à presidência por um partido notoriamente abortista, foi desmascarada pelos corajosos bispos da Regional Sul 1 da CNBB, que produziram panfletos endereçados a todos os brasileiros explicando o papel desempenhado pelo Governo na legalização do aborto no Brasil. Logo em seguida, os panfletos foram censurados e apreendidos a mando do Governo. O pe. Paulo Ricardo, heroicamente, junto com mais um punhado de padres e bispos católicos, sustentou até o fim que os católicos não podiam apoiar com o seu voto um candidato que fosse defensor do aborto. Por conta disso, a sra. Rousseff perdeu uma vitória certa no primeiro turno, ad majorem Dei Gloriam. E foi obrigada a se disfarçar de cristã e a se comprometer a não mexer na legislação do aborto no Brasil.

Tudo o que pe. Paulo Ricardo fez foi cumprir com o seu dever de sacerdote católico e orientar o povo de Deus a ele confiado! Coisa diferente não disse o Papa Bento XVI na ocasião: quando “os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”. Ora, o pe. Paulo Ricardo estava fazendo exatamente aquilo que o Papa depois afirmou ser um “grave dever” dos pastores! Do que se queixam, então, os seus desafetos?

Mas a cereja do bolo vem no final. Após esta carta ridícula repleta de informações sem fundamento, os sacerdotes que a assinaram formulam assim o seu pedido:

Solicitamos, portanto, de Vossas Excelências Reverendíssimas que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior seja imediatamente afastado das atividades de magistério no Sedac e das demais atividades por ele desenvolvidas nas diversas instituições formativas sediadas na Arquidiocese e fora dela tais como direção espiritual de seminaristas, palestras, conferências e celebrações, pois não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros. Pedimos também que seja afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte, isto é, meios eletrônicos, meios impressos, mídias sociais e rede mundial de computadores.

Ou seja: aqueles que escreveram alegadamente movidos por um angélico “desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão” não desejam perdoar o pe. Paulo Ricardo, não pedem que os (alegados) erros dele sejam corrigidos nem nada do tipo. Os seus objetivos são bem menos nobres: o que eles querem, pura e simplesmente, é que o padre seja impedido de falar sobre o que quer que seja, em qualquer lugar. Não apenas nas instituições formativas (da Arquidiocese ou fora dela), mas em tudo: da mídia impressa à internet. Não pedem simplesmente que ele seja proibido de falar “em nome da Arquidiocese” (o que já seria disparatado, mas era pelo menos possível), mas é muito mais do que isso: querem que ele seja “afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte”. Ou seja: querem que nenhum grupo de católicos convide o padre Paulo para pregar em um retiro, que nenhum canal de televisão transmita uma homilia do pe. Paulo Ricardo, que nenhum blog divulgue nenhum dos seus textos, que o site do pe. Paulo Ricardo seja apagado e que o Youtube apague todos os vídeos do sacerdote, entre outras coisas. O que eles pedem, portanto, é, além de injusto (uma vez que não apresentaram absolutamente nada que desabonasse a conduta do sacerdote no seu apostolado em defesa da Igreja Católica), completamente impossível e nonsense. De onde se pode ver com clareza quem é que “não tem saúde mental” nesta história toda.

Isto, enfim, é o resumo de todo este espetáculo lastimável: um grupo de sacerdotes atacando gratuitamente um padre de reconhecido zelo e cujo apostolado é de indiscutível importância para o momento atual que vive a Igreja Católica no Brasil. Uma carta tornada pública por seus próprios autores – os quais, na verdade, fazem exatamente aquilo de que acusam o pe. Paulo Ricardo: promovem a divisão na Igreja, escandalizam os fiéis católicos, e ainda têm a audácia de assinar “[n]a obediência, na fé e na comunhão para nunca mais acabar”! É contra esta injustiça que clama aos céus que nós, católicos, precisamos nos manifestar.

1. Assinemos esta petição em defesa do pe. Paulo Ricardo, que já conta com mais de seis mil assinaturas.

2. Escrevamos respeitosamente para os bispos da Regional Oeste II, falando em defesa do pe. Paulo Ricardo e testemunhando o bem que ele tem feito pela Igreja no Brasil. Os emails são os seguintes:

Dom Milton Antônio dos Santos SDB
Arquidiocese de Cuiabá
dmilton@terra.com.br

Dom Antônio Emídio Vilar SDB
Diocese de São Luís de Cáceres
diocese.vilar@terra.com.br

Dom Derek John Christopher Byrne SPS
Diocese de Guiratinga
djcbb@yahoo.com

Dom Gentil Delazari
Diocese de Sinop
delazarigentil@hotmail.com

Dom Juventino Kestering
Diocese de Rondonópolis
juvake@terra.com.br

Dom Neri José Tondello
Diocese de Juína
nerijosetondello@yahoo.com.br

Dom Protógenes José Luft SC
Diocese de Barra do Garças
domprotogenes@hotmail.com

Dom Vital Chitolina SCJ
Diocese de Diamantino
diocesedtno@uol.com.br

Dom Benedito Beni dos Santos:
Diocese de Lorena (Diocese da Canção Nova)
dbbsantos@uol.com.br

3. Isto é o mais importante: rezemos com mais fervor e mais afinco pelo clero! A fim de que Nosso Senhor olhe com particular cuidado por Sua Igreja, para que Ele nos faça sempre mais firmes na Fé e para que triunfe, o quanto antes, o Imaculado Coração da Virgem Santíssima.

Levantemo-nos em defesa dos bons sacerdotes. Testemunhemos em favor da seriedade do seu trabalho e dos frutos que dele vêm em abundância. Não deixemos que o estardalhaço dos inimigos da Igreja Católica possa prevalecer sobre a serenidade do apostolado católico; não permitamos que as feras selvagens se lancem sobre os jardins cultivados com tanto suor e lágrimas por aqueles que outra coisa não querem que não o triunfo da Igreja Católica e a propagação do Evangelho na Terra de Santa Cruz. Que São Miguel Arcanjo nos proteja – e nos preserve – no Bom Combate, sempre.