Curtas

– Os ateus não gostaram do panfleto da Regional Sul 1 da CNBB contra o PNDH-3. No “Bule Voador”: “Todos conhecemos a incrível capacidade da CNBB e da Igreja Católica para se pronunciar em assuntos que deveria deixar para especialistas. (…) A vítima agora, é inclusive uma pessoa declaradamente cristã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Alguém avise aos “humanistas” que se dizer cristão é bem diferente de sê-lo.

La Iglesia católica, en el punto de mira del lobby homosexual en todo el mundo. E não poderia ser diferente. A aplicação da velha história de “como cozinhar um sapo” (que, em espanhol, ficou “una rana”): “No se trataba ya de pelear, sino de conseguir con mano izquierda y buena presencia que el americano medio llegara a pensar con un bombardeo mediático incesante que «la homosexualidad solo es otra cosa y se encogiera de hombros. De esa manera – aseguraba Kirk [neuropsiquiatra]-, la batalla por tus derechos y tu reconocimiento estaría virtualmente ganada y solo sería cuestión de esperar»”.

Deus e a terra, do Schwartsman. Só queria apontar que (a) Epicuro é um falso paradoxo, como o próprio articulista comenta; (b) o mal não é uma “aparência”, e sim uma ausência; e (c) é interessantíssimo que o articulista reconheça que o acaso, “a ausência de propósito”, são insuportáveis ao ser humano. Pena que tenha perdido uma ótima chance de se aprofundar nas causas dessa insuportabilidade.

O bebê de Frei Betto. O sujeito atingiu novos patamares de blasfêmia ao imaginar os filhos das núpcias de Santa Teresa de Ávila com Che Guevara (!!!!). Faço coro ao Reinaldo: “É chocante saber que este senhor é considerado um ‘pensador’ em certo círculos do Brasil”.

Dom Williamson diz que os diálogos entre a Santa Sé e a FSSPX são uma conversa de surdos. “Ou a Fraternidade trai a si própria, ou Roma se converte, ou então será um diálogo de surdos”. Infeliz posicionamento! Que a Virgem Santíssima, Sedes Sapientiae, interceda por estas disputationes theologicae.

Cardeal Hummes próximo de ser substituído. Não só ele, como também o cardeal Kasper (iminente) e o cardeal Re (por volta da Páscoa). Que o Espírito Santo ilumine o Papa Bento XVI, e o salve das mãos de seus inimigos!

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

31 comentários em “Curtas”

  1. Segundo os ateus, se uma pessoa se declarar Napoleão Bonaparte,ela é Napoleão Bonaparte. Não importa a realidade, e sim o que se fala, a despeito de ser uma enorme mentira.
    Agora entendo porque eles são ateus, mesmo sendo uma crença tão irracional. É aplicando esse princípio “brilhante”.O que importa a verdade pra eles?

  2. Curioso quando o assunto é FSSPX, alguns católicos não não hesitam em apoiar as investidas dos inimigos da Igreja. Ora, está clarissímo o que Dom Williansom disse e o que a notícia maldosamente tira do contexto e manipula:

    Olha o que diz o título original:

    “Dom Williansom chama a conversa entre a FSSPX e Vaticano diálogo de surdos”

    E o que diz realmente Dom Williansom:

    “Ou a Fraternidade trai a si própria, ou Roma se converte, ou então será um diálogo de surdos”.

    Ou seja, Dom Williansom simplesmente coloca em questão o que é possivel de acontecer, prevendo que se as conversações doutrinárias não chegarem a um consenso entre ambas as partes, aí sim, terá sido um diálogo de surdos.

    Que a FSSPX considera que Roma precisa se converter não é novidade nem para os neoconservadores. O resto é só maldade o que fazem com esse Bispo.

  3. Salada mista- Deixemos de fora os rótulos, o aborto é crime para os ateus, católicos, e religiosos de todos os credos e até para a ciência.O papa tem razão em pedir aos católicos que usem a internet, por motivos óbvios, o mundo gira e não para, parado vai ficar quem não se ligar.
    Dan Brown é apenas um escritor que quer ganhar notoriedade e dinheiro e claro para escrever é preciso pesquisar. Os ateus vivem atacando de preferência a igreja católica, aliás é a mais atacada por todos, será porque? aí sim mora o perigo. O Haiti, foi mais uma catástrofe natural, das que já estamos acostumados a ver, geralmente no fim de ano, Deus não castiga ninguém, porque o homem já estragou quase tudo, e continua a destruir o nosso eco-sistema,depois é fácil dizer, porque Deus fez isso? E por último, sei que é muito difícil,viver alegre e em paz com as nossas atitudes é muito melhor e se vier algo ruim, é mistério, ninguém sabe, e é extamente essa a explicação da igreja católica, é mistério de Deus, ela não fica dando explicações que não tem nenhuma prova cabal e Deus não tem explicação, procurar é uma perda de tempo, para quem duvida das estrelas , da lua, dos mares e dos rios, das florestas e de toda a beleza natural deve-se perguntar , quem fez isso? Para mim basta a beleza para não duvidar de Deus.

  4. 26
    JanPADRE FÁBIO DE MELO DIZ UM MONTE DE BESTEIRAS E AINDA AFIRMA QUE A PROPOSTA DE JESUS É SOCIALISTA
    Posted by Adversus Haereses in Hereges, heresias

    Refletir é preciso, orar não é preciso
    Data 16/01/10 às 12:16 h Autor Editoria Vezes 77

    http://www.novoeste.com/news_Refletir+%E9+preciso,+orar+n%E3o+%E9+preciso.html

    Fábio José de Melo Silva nasceu ao som de “Jesus Cristo” de Roberto Carlos, cantado pelo médico que fez o parto. Isso foi o que lhe disseram na infância, e o garoto gostou da lenda, do som e da oração. Aos 38 anos, padre Fábio de Melo canta e persegue o sucesso, como o rei da música romântica brasileira; e, celibatário, dedica-se a salvar almas, como o Nazareno.

    A reportagem é de Paulo Totti e publicada pelo jornal Valor, 16-01-2010.

    O público não o decepciona. Seus discos foram campeões de vendas em 2008 e vice em 2009. Depois de 50 semanas na lista da revista “Veja” – capítulo da autoajuda e do esoterismo! -, dois de seus livros chegaram em segundo e quinto lugares entre os mais vendidos no ano passado. Bate recordes a audiência de seu programa das quintas-feiras na rede de TV Canção Nova, “o maior veículo de comunicação católica do mundo (127 operadoras de TV a cabo, 396 retransmissoras)”. Fãs/fiéis lotam estádios e até quadras de escolas de samba onde se apresenta. E é uma multidão a fila para receber a eucaristia nas missas que celebra.

    Na companhia do padre Fábio, este “À Mesa com o Valor” é sóbrio e frugal, apesar de bem cozidos e delicados os peixes, densos e enxutos os risotos do restaurante Toscana, no centro de Taubaté. Abstêmio desde sempre – “problemas de alcoolismo em família” -, padre Fábio nem sequer pede água no almoço, o que faz que seus convivas, a assessora de imprensa da Som Livre, a fotógrafa e o repórter, se limitem à água mineral ou ao guaraná diet com gelo e laranja.

    Um metro e 70, olhos castanhos, camisa esporte azul com finas listras brancas e uma grande bolsa/pasta a tiracolo (na bolsa, celular, bloco de anotação, caneta… “E a ‘Bíblia’?” “Não, a ‘Bíblia’, não”). Padre Fábio esperava a equipe às 11h30 e antecipa desculpas pelo pouco tempo disponível. “Tenho um compromisso às 13 horas.” No restaurante todos o conhecem e o tratam com reverência – aparentemente é o que acontece em toda a cidade. Graças ao padre, essa cidade industrial (Volkswagen, Ford, Alstom), com 270 mil habitantes, à margem da Via Dutra e a 130 quilômetros de São Paulo, Taubaté ficou mais conhecida dos brasileiros. Até então a famosa da cidade era a idosa senhora que, segundo Luis Fernando Verissimo, acreditava “até nos ministros da área econômica” de governos recentes.

    Ar jovial, é difícil chamar padre Fábio de senhor. Seu sorriso é um pouco tímido e discreto, maneira bem-educada de mostrar cordialidade. Rir mesmo, às gargalhadas, só o fez uma vez durante o almoço. Foi quando disse que a Paulinas, editora dos seus primeiros livros, lhe pagava 6% do preço de capa (a Ediouro paga 12% agora) e o repórter acrescentou: “Isso porque a Paulinas é sua companheira de Igreja…”

    “Como decidiu usar a música em seu trabalho de evangelização? Foi reação à penetração pentecostal?”

    “Não penso meu ministério como uma forma de competição. Acho isso muito mesquinho, sabe? Não falo só para católicos, mas para o ser humano. Minha missão é pregar o Evangelho e é aí que entra o meu trabalho: desdobro o Evangelho em outras formas de comunicação. A arte sempre fez parte da minha vida. Sou caçula de oito irmãos, com ascendência familiar de muita sensibilidade artística. Meu pai era pedreiro e violeiro. Tocava moda de viola. A família também era muito religiosa. Arte e religiosidade estiveram sempre de mãos dadas.”

    “Sua música é religiosa, mas não é para cantar durante a missa…”

    “Religioso para mim é tudo o que está tocado pela beleza, pela linguagem simbólica. Muitos compositores fizeram isso sem saber que estavam fazendo, ou até mesmo conscientes disso, não sei. É injusto classificar música profana e música sacra. A única diferença é em relação à música litúrgica, da liturgia dos ritos religiosos. A outra música sempre vai ter a possibilidade de ser religiosa, pelo próprio conceito de religião: estar religado a um valor superior.”

    Padre Fábio é isso. Há pouca diferença entre púlpito e mesa de restaurante. Quando fala, é sempre um pregador, propagador e até propagandista de certezas religiosas.

    “Acredito na perspectiva aristotélica de que o bem e a beleza são traços de uma mesma verdade. Onde há beleza há bondade.”

    “E o que reservar à feiura e a maldade?”

    “Feiura e maldade são a negação do sagrado. A arte, esse atributo humano, é uma forma de resgatar a beleza original. Deus potencializa o mundo com tudo o que é bom. Gosto do mito do paraíso perdido, a história de que, por meio de um erro, fomos privados de um valor maior. Existe o livre-arbítrio e você se aproxima de Deus quando tem a possibilidade de escolher e decide pelo bem. É o verdadeiro retorno ao paraíso. Como líder religioso, tenho a responsabilidade de também fazer refletir. Tenho muito medo da religião que só faz rezar.”

    Fábio nasceu em Formiga, Minas, 195 quilômetros a oeste de Belo Horizonte, e é tido como um intelectual por seus colegas da Igreja. Escreveu sete livros – destaque para os best-sellers “Quem me Roubou de Mim” (editora Canção Nova) e “Cartas Entre Amigos” (Ediouro), este em parceria com o vereador paulistano Gabriel Chalita (PSB). É mestre em antropologia e teologia laureado nas faculdades católicas que frequentou: Lavras (MG), Brusque (SC) e Taubaté (SP). Nesta última, em 2001, ordenou-se padre da Congregação do Sagrado Coração de Jesus (SCJ) na Faculdade Dehoniana (a congregação foi fundada pelo padre francês Leon Dehon, 1814-1882).

    No seminário, começou a cantar e a compor. O primeiro disco, “De Deus um Cantador”, pela Paulinas-Comep, foi lançado em 1997. Em novembro de 2009, apareceu seu 15º CD, “Iluminar” (Som Livre), com convidados especiais como Zezé di Camargo e Luciano, Elba Ramalho, André Leonno e a banda Roupa Nova. Com “Mulheres Cheias de Graça” (Ediouro), o sétimo livro, seu total de unidades vendidas, discos e livros, está próxima dos 2 milhões.

    Melodias e arranjos de seus discos lembram Roberto Carlos e as letras, a poesia de J.G. de Araújo Jorge – “pelo estilo popular, comercial até” -, mas se diz admirador de Chico, Caetano, Paulo César Pinheiro, Fernando Brant, Milton, Roberto Guedes. Prosadores e poetas preferidos são Guimarães Rosa, Autran Dourado, Drummond de Andrade e “minha paixão”, Adélia Prado.

    Muito bonita a frase sobre “medo da igreja que só faz rezar”. Mas o que significa?

    “É necessário refletir sobre as questões humanas. Como padre, tenho todos os calvários da humanidade diante de mim. Por mais que se tenha passado por um processo de descrédito, muita gente ainda confia na autoridade do padre, do pastor. É quando posso motivar o ser humano à reflexão. Isso também é uma forma de oração. Religião é um processo de melhoria do ser”.

    “Você falou em mito do paraíso perdido. Por que mito?”

    “A linguagem do ‘Gênesis’ é simbólica. A verdade está no que ela sugere. A metáfora da expulsão do paraíso e a história de Adão e Eva são tentativas de expor com muita sabedoria a fragilidade humana. Deus estabelece o paraíso, o lugar onde o homem será encontrado por Ele. De repente Adão e Eva, por decisão própria, saem daquele território e se perdem. Não é que Deus não quer encontrá-los, o homem é que não estava no lugar certo na hora do encontro marcado. Precisa crer em Deus para acreditar nisso. Metáfora lindíssima!”

    “Como o senhor ajuda a mudar a sociedade ou isso não faz parte da religião?”

    “Faz parte. Não proponho uma religião que faça esquecer a vida.”

    São 12h05 e o maître vem tirar os pedidos. Padre Fábio: “Gosto dos peixes daqui. Os risotos também são bons”. Maître: “O salmão fica bem com risoto de manga”. Repórter: “Para mim, tudo bem”. Fábio (ao maître): “Meu amigo, tem como fazer esse abadejo com um molho que não seja gorgonzola?” “Alcaparra?” “Não tem molho de limão? Uma coisa simples? Não?… Então sem molho, só o abadejo, grelhado. E risoto de manga também”.

    Como todo sacerdote do Sagrado Coração de Jesus, padre Fábio fez, ao ordenar-se, votos de obediência, castidade e pobreza.

    “Você mantém o voto de pobreza?”

    “Eu me desliguei da congregação há dois anos. E entrei na diocese. Antes tinha voto de pobreza. É o que chamamos de secularização. Para o desligamento, preciso de bispo que me acolha e diocese que me queira. Dom Carmo, bispo de Taubaté, me acolheu; a diocese de Taubaté me quis, e sou liberado para fazer esse trabalho de comunicação. Não sou melhor do que nenhum padre, meu trabalho é que é diferente. Há muito tempo um livro escrito por um padre não está na lista dos mais vendidos; a Igreja precisa ocupar esse espaço.”

    “O que você ganha com suas obras agora é seu?”

    “Justamente. Administro agora os recursos que me sobram.”

    “E quanto do que sobra você devolve à comunidade?”

    “Ajudo a Canção Nova e entidades beneficentes do país todo. Em vez de criar uma instituição nossa, ajudamos as que já existem. Quando um evento é totalmente beneficente, o organizador só paga os custos. Aí não tem cachê meu. Já deixamos, limpo, para uma instituição social, R$ 200 mil num único evento. Sempre ajudamos uma obra social local. Entre construir a torre da igreja e a creche local, a gente vai ajudar a creche. Já tem muita parede erguida.”

    “Você fiscaliza o uso do dinheiro? Pode aparecer um picareta…”

    “… Já apareceram muitos. Mas minha equipe fiscaliza.”

    “O voto de obediência você mantém. E o da castidade? O que acha do celibato?”

    “Sou a favor do celibato.”

    A resposta é rápida.

    “Não tenho problema com o celibato, para mim foi uma escolha. Ninguém disse que seria diferente. Ninguém me enganou. Quando fiquei padre, sabia que seria assim. A castidade é minha escolha. Seria péssimo pai, péssimo marido, se tivesse que fazer tudo o que faço e ainda cuidar da família.”

    “Escreve livros, canta, há moças que o acham bonito. Como é o assédio?”

    Padre Fábio está corado. “É mais virtual do que real. (Pausa)… As pessoas vão me tratar do jeito que eu autorizar. Se alguém quer me banalizar e eu aceito, ela vai banalizar até o fim do evento e vai contaminar outras pessoas. Se corto o mal pela raiz, meu amigo, vou ser respeitado.”

    “Por falar nisso, você tem pecado? Não sou seu confessor, mas…”

    “Meu maior pecado é a incapacidade de lidar com o tempo. Quando você não compreende o tempo, acaba sendo injusto com as pessoas, quer que deem resultado antes da hora, exige o que não tem direito de exigir.”

    “Você cobra demais dos fiéis, como um Deus inclemente?

    “Não. O pecado diz respeito às pessoas que trabalham comigo. O primeiro grupo a ser evangelizado é a minha equipe. Temos que praticar o cristianismo entre nós. Às vezes exagero na cobrança…”

    Padre Fábio é também obediente ao que prescreve a Igreja em outras questões modernas, como o aborto: “Sou contra o aborto, em qualquer ocasião e qualquer situação. Acredito no absoluto valor da vida.”

    Homossexuais?

    “Se não tenho como mudar a maneira como a Igreja interpreta os homossexuais, posso mudar a maneira como os trato.”

    “E como os trata?”

    “Com muito respeito, não se pode esquecer que Jesus Cristo foi misericordioso o tempo todo.” Células-tronco? “O debate é recente demais, não sou estudioso do tema. Mas a grande questão é onde começa a vida.”

    Padre Fábio diz que quando a ciência comprova que a Igreja está errada, esta “até pede perdão”, como aconteceu com a condenação de Galileu. A Igreja fará isso, segundo ele, se a sua posição sobre células-tronco for contestada cientificamente. “Já imaginou se estivéssemos fechados às descobertas da psiquiatria? Fenômenos psíquicos, e até parapsicológicos, são verdades humanas, não têm nada de demoníacos.”

    “Como é a sua rotina?”

    “Rapaz, eu me desdobro no ofício de cantar, de compor, de escrever, de ser filho da dona Ana, minha mãe, viúva, que vive comigo em Taubaté, tem 72 anos.”

    O padre tem um programa semanal na rede de TV Canção Nova, de Cachoeira Paulista, e faz de 15 a 20 “eventos” por mês – nunca é show ou apresentação, é sempre evento.

    “Estudou música, canto, composição?”

    “Não. É intuição mesmo.”

    “Mas violão você toca?”

    “Muito mal, mas toco. Piano também arrisco. Mas componho sem instrumento. Vou fazendo serviço e depois busco as harmonias. Quando não tenho informação suficiente para a harmonia, peço ajuda.”

    “Compõe primeiro a letra?”

    “Não, primeiro a melodia.”

    “Cantarola?”

    “Justamente. Daí eu faço letra para aquele verso e vou buscando acordes, harmonias.”

    O cantor e compositor Fábio de Melo tem antecessores na Igreja, padres cantores que lhe servem de inspiração. Um deles é o paulista e salesiano Jonas Abib, fundador da Canção Nova. Na Bahia, o jesuíta paraguaio Casimiro Irala fundou o movimento Oração Pela Arte (OPA), que, aliás, revelou Daniela Mercury. E José Fernandes de Oliveira, o Padre Zezinho (SCJ), também mineiro e também radicado em Taubaté, a quem Fábio considera “um expoente da música popular cristã do Brasil”.

    “E o padre Marcelo Rossi?”

    “Tem muita coragem, seu trabalho de comunicação marca a história da Igreja Católica no Brasil. É recordista de vendas, reúne quase 20 mil pessoas todas as quintas-feiras em seu ‘santuário’ de São Paulo. Pode não comunicar a você, a mim, mas ao povo que está ali.”

    Torcedor do Cruzeiro, Fábio só tem tempo de acompanhar futebol pela TV.

    “No seminário em que posição você jogava?”

    “Na que podia. Era muito ruim, jogava na posição que sobrava. No seminário prevalece uma regra socialista: todo mundo tem o direito de participar.”

    “A propósito, seu parceiro, o católico Gabriel Chalita, vereador em São Paulo, trocou o PSDB pelo PSB, virou socialista. O que você acha do socialismo?”

    “A proposta de Jesus é socialista, né? O socialismo tem sido mal interpretado. Bem aplicada, sem os exageros da antiga União Soviética, a proposta socialista só edifica.”

    Não se espere de padre Fábio radicais manifestações. Ele não veio ao mundo para dividir. Sobre a Renovação Carismática, por exemplo:

    “Tive contatos com a Renovação e hoje não tenho mais. Mas acho o movimento importante, promoveu maior participação do leigo dentro da Igreja. Saí porque acho perigoso a gente se classificar ‘sou padre carismático’ ou ‘sou padre da Teologia da Libertação’. Isso empobrece o sacerdócio. Sou padre da Igreja, preciso atender todo o povo”.

    Teologia da Libertação?

    “Também foi importante. Admiro seu fundador, o peruano e dominicano Gustavo Gutiérrez-Merino. No Brasil, Leonardo Boff teve importância na espiritualidade desses tempos. Foi coerente ao abandonar a Igreja e concluir que estava no lugar errado. Exerceu um direito.”

    E os evangélicos?

    “Tenho respeito por todos os que pregam amor a Deus e ao ser humano. É preciso acordar o povo para viver melhor. Admiro Alejandro Bullón, peruano, da Igreja Adventista, que pensa dessa forma…

    (olha o relógio) “Uma hora, gente!”

    “A última: Dilma, Serra, Ciro ou Marina?”

    “Ainda não tenho nome. Acho que gosto de todos.”

    Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/

    http://advhaereses.blogspot.com/2010/01/padre-fabio-de-melo-diz-o-monte-de.html

  5. …e, a despeito do esforço do articulista, o paradoxo de Epicuro resiste.
    se o problema do mal é ausência, permanece o paradoxo, pois se teu Deus é onipotente e onipresente, como pode haver ausência?

  6. Pateta do profano, só porque você leu sobre o paradoxo de Epicuro na Wikipedia ou em qualquer outro site nas suas horas perdidas na internet, não significa que você sabe tudo sobre o problema filosófico do mal.

    O paradoxo de Epicuro subsiste não porque é válido, mas porque é falacioso e mentes como a sua não conseguem perceber a falácia.

    Uma das respostas a ele (indiretamente, já que aparentemente não é uma resposta deliberada) está no Livro II das Confissões de Sto. Agostinho, escrito há mais de 1.600 anos. E há outras. Pra você ver como sua mente é retrógrada, insistindo no epicurismo.

    Acho que você é esperto o suficiente pra perceber que NUNCA conseguiu refutar uma resposta a você aqui e só tá perdendo tempo. Mas, se quiser continuar, escolha sua. Divirta-nos.

  7. Profeta do Profano.

    O mal como ser não existe, tudo o que Deus criou é bom.
    O fato do mal absoluto existir já seria um bem.
    Até o diabo como ser é bom, o ruim é a sua vontade de destruir a moral, portanto
    o que existe são ações más.
    O ladrão rouba dinheiro, porque o dinheiro é um bem. Mas, a justiça é um bem maior do que o dinheiro. Ao roubar (verbo que indica ação) o ladrão coloca o bem do dinheiro acima do bem da justiça. Ele desordena os bens, pois a justiça deveria ser posta acima do dinheiro.
    Já viu ladrão roubando um mal de alguém?

    E o prórpio demônio é tido como um ladrão na bíblia.

    Mudando de assunto. Você já conseguiu a resposta para a escada?
    http://portalcot.com/reporter/o-milagre-da-escada/

  8. Jorge: que tal bloquear as mensagens do profeta do profano até ele dar a resposta para a escada? :D

  9. Pedro:
    “O paradoxo de Epicuro subsiste não porque é válido, mas porque é falacioso e mentes como a sua não conseguem perceber a falácia.”

    prove e comprove o que afirma.

    Emerson:
    “O mal como ser não existe, tudo o que Deus criou é bom.”

    considerando que teu Deus criou tudo, inclusive o Diabo bem como a vontade de agir com maldade, então Ele criou também o mal ou a “ausência”, como Jorge alegou. Omissão, negligência, imperícia, imprudência. E o paradoxo de Epicuro resiste… };)

    quanto à escada, não basta que se diga “milagre” para que o seja. aguardo citações de exames científicos.

  10. Em relação a escada, várias equipes de cientistas já confirmaram o milagre e a impossibilidade da ciência perante o fato. Não há mais o que aguardar.

    Parece um fato semelhante a outro, onde milagrosamente(fato atestado por mais de 200 cientistas) uma comunidade de jesuítas , localizados em uma casa situada há cerca de apenas 1 km de distância do epicentro da explosão da bomba atômica, conseguiu sobreviver, sem nenhum deles sofrer absolutamente efeito algum da radiação, mesmo nos anos que se seguiram.
    O Padre Schiffer, um desses jesuítas, foi examinado e interrogado por mais de 200 cientistas que foram incapazes de explicar como ele e os seus companheiros haviam sobrevivido. Ele atribuiu-o à proteção da Santíssima Virgem e disse: “Eu encontrava-me no meio da explosão… e, apesar disso, ainda me encontro aqui vivo e salvo. Não fui eliminado pela sua destruição”.

    Além disso, o Padre Schiffer afirmou que, durante vários anos, centenas de cientistas e investigadores estudaram as razões científicas que explicassem o motivo pelo qual a casa, apesar de se encontrar tão perto da explosão, se tinha mantido intacta. Mas o Padre explicou que havia apenas uma diferença em relação às outras casas: “Rezávamos o terço todos os dias nessa casa”. A explicação estava dada.

    Nem acho esses fatos tão relevantes a fé católica, pois mesmo que absolutamente nenhum milagre acontecesse desde a ascensão de Nosso Senhor, não influiria na Verdade que é o Catolicismo.

    Salve Maria Santíssisma!

  11. “O paradoxo de Epicuro subsiste não porque é válido, mas porque é falacioso e mentes como a sua não conseguem perceber a falácia.”

    prove e comprove o que afirma.

    Uai, você foi quem invocou o paradoxo de Epicuro em primeiro lugar. Traga-o aqui e diga porque você o considera válido.

  12. Profeta.

    Assim como a noite é a ausência da luz, vive o ser por liberdade quando vira as costas para Deus.

    Sobre a escada, cientistas foram até o local e não conseguiram explicar, porque o fato só pode ser aceito olhando com os olhos da fé. Essa que lhe falta.

  13. Não, Pedro, foi o Schwartsman quem usou o paradoxo de Epicuro para um argumento. A questão levantada por mim contra o Helio e o Jorge é se a análise crítica ao paradoxo refutou o paradoxo.
    Como o sr afirma que o paradoxo é uma falácia, cabe ao sr defender a tese.

    Michele:
    “Em relação à escada, várias equipes de cientistas já confirmaram o milagre e a impossibilidade da ciência perante o fato.

    fontes? links? quais equipes? títulos das pesquisas?

  14. Profeta, aproveitando que hoje está mais presente: há tempos eu lhe perguntei qual a sua opinião sobre o PNDH-3 e sobre o Lula… podes dizer?

  15. Não, Pedro, foi o Schwartsman quem usou o paradoxo de Epicuro para um argumento.

    Certo. My bad.

    A questão levantada por mim contra o Helio e o Jorge é se a análise crítica ao paradoxo refutou o paradoxo.

    Você levantou uma questão, mas sem argumentar nada. Só repetiu o paradoxo.

    Como o sr afirma que o paradoxo é uma falácia, cabe ao sr defender a tese.

    O próprio Schwartsman — ateu notório, vale lembrar — provou que o paradoxo é falso. Não adicionei nada.

    Segundo ele, é falso porque “não posso exigir nem de um Ser Supremo que aja contraditoriamente”. Há uma limitação lógica dos conceitos de onisciência, onipotência etc., o que não significa que os atributos em si sejam contraditórios (apenas os conceitos). Pois a onipotência permitira, inclusive, agir contraditoriamente.

    Mas mesmo assim, Schwartsman preferiu ficar no debate clássico pela “graça” da coisa, e citou as tentativas de teodiceia. Não significou que o paradoxo deixa de ser falso, mas se assumiu suas premissas como válidas para alongar o debate. Em outras palavras, ele fez uma leitura benevolente do paradoxo para comentar os argumentos que foram feitos contra ele.

    Isso foi resumido neste parágrafo:

    A dificuldade levou teólogos e filósofos cristãos a reduzir o mal a uma aparência. Quando achamos que algo representa o mal, na verdade, estamos fazendo uma leitura equivocada do fenômeno. Nós, humanos, não podemos, como Deus, enxergar as coisas em suas reais dimensões. Não podemos dizer que alguém sofre injustamente se não conhecemos, como Deus, todos os seus pecados. Tampouco sabemos quais são os planos divinos para o futuro. O que hoje parece o mal poderá ser compensado no futuro. Depois, não devemos nos limitar ao plano individual. Deus pensa grande –ocupa-se de toda a Criação–, e certos sacrifícios são necessários.

    Sto. Agostinho disse mais ou menos o mesmo, ainda no séc. IV, nas Confissões: Deus só permite o mal porque dele pode extrair um bem. Ora, se Deus conhece tudo e, mais importante, é eterno, Ele sabe toda a consequência de cada evento que nós classificaríamos como “mal”. Como temos apenas uma ideia vaga (e talvez errada) do mal, não podemos definir Deus a partir dela.

    Em resumo, não podemos dizer se o mal é mal se não vemos a Existência como Deus veria com suas características de eternidade e onipotência. Nós não sabemos, realmente, o que é mal. Portanto, o pressuposto “o mal existe na Terra” do paradoxo de Epicuro é furado e o paradoxo é falacioso.

    E essa é só uma das maneiras de invalidar o paradoxo. Irineu de Alexandria tem outra bem interessante…

  16. Sobre a escada de Loretto, passou uma vez uma reportagem no Fantástico(eu sei, péssima fonte, bem anti-cristã), que chegava à conclusão que a escada era milagrosa.
    Pesquisei sobre o assunto e vi uma citação a um cientista Easley, que publicou um livro sobre o fato.Emerson, você pode dizer mais sobre o assunto? O Jorge poderia fazer um post sobre isso :P

    Repetindo, esse milagre ou qualquer outro não é determinante para o catolicismo, assim como os corpos incorruptos e tantos outros.Ninguém deve ser católico baseado nesses fatos.

    Salve Maria Santíssima!

  17. Tres coisas:

    – Willianson: Faria um imenso favor, para FSSPX e para a Santa Sé, se ficasse de boca bem fechada!

    – Ateus: Nem todo estulto é ateu, mas todo o ateu é estulto!

    – Aborto & Cia: Quase todos têm direito à liberdade e a diversidadee e à opinião e ao posicionamento… quase todos, pois a Igreja não tem!

    Em Jesus e Maria!

  18. Uma quarta coisa:

    Milagres: Enquanto a ciência não conseguir (e não conseguirá1) explicar Guadalupe todo o ateu na história pemanecerá como um grosseiro mentiroso!

    Em Jesus e Maria!

  19. Olá Michele.

    Eu peguei o endereço e o telefone da capela. Se ele não acredita que foram profissionais para fazer o estudo é só entrar em contato.

    The Loretto Chapel
    207 Old Santa Fe Trail
    Santa Fe, NM 87501
    (505) 982-0092
    http://www.lorettochapel.com/index.html

  20. corretíssimo, Pedro. embora não tenha sido essa a afirmação do Swchartsman ou do Jorge. O caso do paradoxo de Epicuro usa o mal não para definir, evidenciar ou quantificar o mal, a nossa percepção de algo que é julgado (por padrões humanos) como sendo maligno, mas exatamente para questinar a presunção dos humanos em atribuir a um (ou mais) Deus(es) os atributos da onipotência, da onipresença, da onisciência. Ou seja, os conceitos daquilo que percebemos e definimos como sendo “mal” são discutiveis porque são humanos. Portanto, os conseitos daquilo que percebemos e definimos como sendo “Deus” também são discutíevis porque são humanos. Mas esse questionamento não é feito pelos Cristâos porque a Igreja e a doutrina cristã não permite.
    As minhas participações aqui vem exatamente para tentar fazê-los desafiarem tal tirania, tal ditadura. Resistam, pensem por conta própria, recusem ser dominados pela Igreja. Não é porque ela afirma algo que vocês tem que engolir.

  21. corretíssimo, Pedro. embora não tenha sido essa a afirmação do Swchartsman ou do Jorge. O caso do paradoxo de Epicuro usa o mal não para definir, evidenciar ou quantificar o mal, a nossa percepção de algo que é julgado (por padrões humanos) como sendo maligno, mas exatamente para questinar a presunção dos humanos em atribuir a um (ou mais) Deus(es) os atributos da onipotência, da onipresença, da onisciência.

    O que você disse é falacioso. É fato que o paradoxo não responde o que é o mal, mas não porque o conceito seja indefinido — o motivo é justamente o contrário. A alegação “o mal existe no mundo” é um pressuposto no paradoxo de Epicuro, logo assumido como verdadeiro, para concluir que Deus não existe. Se é verdadeiro, o conceito de “mal” não pode ser “indefinido” como você sugere, de outra forma o silogismo não funciona.

    Ou seja, os conceitos daquilo que percebemos e definimos como sendo “mal” são discutiveis porque são humanos. Portanto, os conseitos daquilo que percebemos e definimos como sendo “Deus” também são discutíevis porque são humanos.

    Non sequitur.

    Mas esse questionamento não é feito pelos Cristâos porque a Igreja e a doutrina cristã não permite.

    Isso é alegação infundada sua.

    As minhas participações aqui vem exatamente para tentar fazê-los desafiarem tal tirania, tal ditadura. Resistam, pensem por conta própria, recusem ser dominados pela Igreja. Não é porque ela afirma algo que vocês tem que engolir.

    Nem comento esse papel alegadamente “libertador” que você assumiu para si. O resto é pura leitura mental. Com base em quê você afirma que nós não pensamos por conta própria e assumimos tudo o que a Igreja “afirma”?

  22. e por falar em escada, os sres querem saber o segredo da escada de loretto que tem duas hastes de ferro que a segura nas paredes da igreja? oh! desculpe! não quis quebrar sua ilusão… };)

  23. Essas hastes comentadas pelo profeta do profano(sic) foram colocadas após a construção da escada e não resolvem o problema de engenharia, como eu disse no outro post.

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