Pe. Edson sobre o caso da menina grávida.

[Reproduzo o seguinte post na íntegra, dada a sua capital importância no recente caso da menina de nove anos grávida, que culminou com o assassinato dos seus dois filhos gêmeos e a execração pública da única voz a se levantar na defesa dos dois irmãos, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso. Trata-se de um texto escrito pelo pe. Edson, pároco de Alagoinha, que nos traz alguns fatos que a grande mídia faz questão de não mostrar.]

GRÁVIDA DE GÊMEOS EM ALAGOINHA

O lado que a imprensa deixou de contar

Há cerca de oito dias, nossa cidade foi tomada de surpresa por uma trágica notícia de um acontecimento que chocou o país: uma menina de 9 anos de idade, tendo sofrido violência sexual por parte de seu padrasto, engravidou de dois gêmeos. Além dela, também sua irmã, de 13 anos, com necessidade de cuidados especiais, foi vitima do mesmo crime. Aos olhos de muitos, o caso pareceu absurdo, como de fato assim também o entendemos, dada a gravidade e a forma como há três anos isso vinha acontecendo dentro da própria casa, onde moravam a mãe, as duas garotas e o acusado.

O Conselho Tutelar de Alagoinha, ciente do fato, tomou as devidas providências no sentido de apossar-se do caso para os devidos fins e encaminhamentos. Na sexta-feira, dia 27 de fevereiro, sob ordem judicial, levou as crianças ao IML de Caruaru-PE e depois ao IMIP (Instituto Médico Infantil de Pernambuco), de Recife a fim de serem submetidas a exames sexológicos e psicológicos. Chegando ao IMIP, em contato com a Assistente Social Karolina Rodrigues, a Conselheira Tutelar Maria José Gomes, foi convidada a assinar um termo em nome do Conselho Tutelar que autorizava o aborto. Frente à sua consciência cristã, a Conselheira negou-se diante da assistente a cometer tal ato. Foi então quando recebeu das mãos da assistente Karolina Rodrigues um pedido escrito de próprio punho da mesma que solicitava um “encaminhamento ao Conselho Tutelar de Alagoinha no sentido de mostrar-se favorável à interrupção gestatória da menina, com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na gravidade do fato”. A Conselheira guardou o papel para ser apreciado pelos demais Conselheiros colegas em Alagoinha e darem um parecer sobre o mesmo com prazo até a segunda-feira dia 2 de março. Os cinco Conselheiros enviaram ao IMIP um parecer contrário ao aborto, assinado pelos mesmos. Uma cópia deste parecer foi entregue à assistente social Karolina Rodrigues que o recebeu na presença de mais duas psicólogas do IMIP, bem como do pai da criança e do Pe. Edson Rodrigues, Pároco da cidade de Alagoinha.

No sábado, dia 28, fui convidado a acompanhar o Conselho Tutelar até o IMIP em Recife, onde, junto à conselheira Maria José Gomes e mais dois membros de nossa Paróquia, fomos visitar a menina e sua mãe, sob pena de que se o Conselho não entregasse o parecer desfavorável até o dia 2 de março, prazo determinado pela assistente social, o caso se complicaria. Chegamos ao IMIP por volta das 15 horas. Subimos ao quarto andar onde estavam a menina e sua mãe em apartamento isolado. O acesso ao apartamento era restrito, necessitando de autorização especial. Ao apartamento apenas tinham acesso membros do Conselho Tutelar, e nem tidos. Além desses, pessoas ligadas ao hospital. Assim sendo, à área reservada tiveram acesso naquela tarde as conselheiras Jeanne Oliveira, de Recife, e Maria José Gomes, de nossa cidade.

Com a proibição de acesso ao apartamento onde menina estava, me encontrei com a mãe da criança ali mesmo no corredor. Profunda e visivelmente abalada com o fato, expôs para mim que tinha assinado “alguns papéis por lá”. A mãe é analfabeta e não assina sequer o nome, tendo sido chamada a pôr as suas impressões digitais nos citados documentos.

Perguntei a ela sobre o seu pensamento a respeito do aborto. Valendo-se se um sentimento materno marcado por preocupação extrema com a filha, ela me disse da sua posição desfavorável à realização do aborto. Essa palavra também foi ouvida por Robson José de Carvalho, membro de nosso Conselho Paroquial que nos acompanhou naquele dia até o hospital. Perguntei pelo estado da menina. A mãe me informou que ela estava bem e que brincava no apartamento com algumas bonecas que ganhara de pessoas lá no hospital. Mostrava-se também muito preocupada com a outra filha que estava em Alagoinha sob os cuidados de uma família. Enquanto isso, as duas conselheiras acompanhavam a menina no apartamento. Saímos, portanto do IMIP com a firme convicção de que a mãe da menina se mostrava totalmente desfavorável ao aborto dos seus netos, alegando inclusive que “ninguém tinha o direito de matar ninguém, só Deus”.

Na segunda-feira, retornamos ao hospital e a história ganhou novo rumo. Ao chegarmos, eu e mais dois conselheiros tutelares, fomos autorizados a subirmos ao quarto andar onde estava a menina. Tomamos o elevador e quando chegamos ao primeiro andar, um funcionário do IMIP interrompeu nossa subida e pediu que deixássemos o elevador e fôssemos à sala da Assistente Social em outro prédio. Chegando lá fomos recebidos por uma jovem assistente social chamada Karolina Rodrigues. Entramos em sua sala eu, Maria José Gomes e Hélio, Conselheiros de Alagoinha, Jeanne Oliveira, Conselheira de Recife e o pai da menina, o Sr. Erivaldo, que foi conosco para visitar a sua filha, com uma posição totalmente contrária à realização do aborto dos seus netos. Apresentamo-nos à Assistente e, ao saber que ali estava um padre, ela de imediato fez questão de alegar que não se tratava de uma questão religiosa e sim clínica, ainda que este padre acredite que se trata de uma questão moral.

Perguntamos sobre a situação da menina como estava. Ela nos afirmou que tudo já estava resolvido e que, com base no consentimento assinado pela mãe da criança em prol do aborto, os procedimentos médicos deveriam ser tomados pelo IMI dentro de poucos dias. Sem compreender bem do que se tratava, questionei a assistente no sentido de encontrar bases legais e fundamentos para isto. Ela, embora não sendo médica, nos apresentou um quadro clínico da criança bastante difícil, segundo ela, com base em pareceres médicos, ainda que nada tivesse sido nos apresentado por escrito.

Justificou-se com base em leis e disse que se tratava de salvar apenas uma criança, quando rebatemos a idéia alegando que se tratava de três vidas. Ela, desconsiderando totalmente a vida dos fetos, chegou a chamá-los em “embriões” e que aquilo teria que ser retirado para salvar a vida da criança. Até então ela não sabia que o pai da criança estava ali sentado ao seu lado. Quando o apresentamos, ela perguntou ao pai, o Sr. Erivaldo, se ele queria falar com ela. Ele assim aceitou. Então a assistente nos pediu que saíssemos todos de sua sala os deixassem a sós para a essa conversa. Depois de cerca de vinte e cinco minutos, saíram dois da sala para que o pai pudesse visitar a sua filha. No caminho entre a sala da assistente e o prédio onde estava o apartamento da menina, conversei com o pai e ele me afirmou que sua idéia desfavorável ao aborto agora seria diferente, porque “a moça me disse que minha filha vai morrer e, se é de ela morrer, é melhor tirar as crianças”, afirmou o pai quase que em surdina para mim, uma vez que, a partir da saída da sala, a assistente fez de tudo para que não nos aproximássemos do pai e conversássemos com ele. Ela subiu ao quarto andar sozinha com ele e pediu que eu e os Conselheiros esperássemos no térreo. Passou-se um bom tempo. Eles desceram e retornamos à sala da assistente social. O silêncio de que havia algo estranho no ar me incomodava bastante. Desta vez não tive acesso à sala. Porém, em conversa com os conselheiros e o pai, a assistente social Karolina Rodrigues, em dado momento da conversa, reclamou da Conselheira porque tinha me permitido ver a folha de papel na qual ela solicitara o parecer do Conselho Tutelar de Alagoinha favorável ao aborto e rasgou a folha na frente dos conselheiros e do pai da menina. A conversa se estendeu até o final da tarde quando, ao sair da sala, a assistente nos perguntava se tinha ainda alguma dúvida. Durante todo o tempo de permanência no IMIP não tivemos contato com nenhum médico. Tudo o que sabíamos a respeito do quadro da menina era apenas fruto de informações fornecidas pela assistente social. Despedimo-nos e voltamos para nossas casas. Aos nossos olhos, tudo estava consumado e nada mais havia a fazer.

Dada a repercussão do fato, surge um novo capítulo na história. O Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, Dom José Cardoso, e o bispo de nossa Diocese de Pesqueira, Dom Francisco Biasin, sentiram-se impelidos a rever o fato, dada a forma como ele se fez. Dom José Cardoso convocou, portanto, uma equipe de médicos, advogados, psicólogos, juristas e profissionais ligados ao caso para estudar a legalidade ou não de tudo o que havia acontecido. Nessa reunião que se deu na terça-feira, pela manhã, no Palácio dos Manguinhos, residência do Arcebispo, estava presente o Sr. Antonio Figueiras, diretor do IMIP que, constatando o abuso das atitudes da assistente social frente a nós e especialmente com o pai, ligou ao hospital e mandou que fosse suspensa toda e qualquer iniciativa que favorecesse o aborto das crianças. E assim se fez.

Um outro encontro de grande importância aconteceu. Desta vez foi no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na tarde da terça-feira. Para este, eu e mais dois Conselheiros, bem como o pai da menina formos convidados naquela tarde. Lá no Tribunal, o desembargador Jones Figueiredo, junto a demais magistrados presentes, se mostrou disposto a tomar as devidas providências para que as vidas das três crianças pudessem ser salvas. Neste encontro também estava presente o pai da criança. Depois de um bom tempo de encontro, deixamos o Tribunal esperançosos de que as vidas das crianças ainda poderiam ser salvas.

Já a caminho do Palácio dos Manguinhos, residência do Arcebispo, por volta das cinco e meia da tarde, Dom José Cardoso recebeu um telefonema do Diretor do IMIP no qual ele lhe comunicava que um grupo de uma entidade chamada Curumins, de mentalidade feminista pró-aborto, acompanhada de dois técnicos da Secretaria de Saúde de Pernambuco, teriam ido ao IMIP e convencido a mãe a assinar um pedido de transferência da criança para outro hospital, o que a mãe teria aceito. Sem saber do fato, cheguei ao IMIP por volta das 18 horas, acompanhado dos Conselheiros Tutelares de Alagoinha para visitar a criança. A Conselheira Maria José Gomes subiu ao quarto andar para ver a criança. Identificou-se e a atendente, sabendo que a criança não estava mais na unidade, pediu que a Conselheira sentasse e aguardasse um pouco, porque naquele momento “estava havendo troca de plantão de enfermagem”. A Conselheira sentiu um clima meio estranho, visto que todos faziam questão de manter um silêncio sigiloso no ambiente. Ninguém ousava tecer um comentário sequer sobre a menina.

No andar térreo, fui informado do que a criança e sua mãe não estavam mais lá, pois teriam sido levadas a um outro hospital há pouco tempo acompanhadas de uma senhora chamada Vilma Guimarães. Nenhum funcionário sabia dizer para qual hospital a criança teria sido levada. Tentamos entrar em contato com a Sra. Vilma Guimarães, visto que nos lembramos que em uma de nossas primeiras visitas ao hospital, quando do assédio de jornalistas querendo subir ao apartamento onde estava a menina, uma balconista chamada Sandra afirmou em alta voz que só seria permitida a entrada de jornalistas com a devida autorização do Sr. Antonio Figueiras ou da Sra. Vilma Guimarães, o que nos leva a crer que trata-se de alguém influente na casa. Ficamos a nos perguntar o seguinte: lá no IMIP nos foi afirmado que a criança estava correndo risco de morte e que, por isso, deveria ser submetida ao procedimentos abortivos. Como alguém correndo risco de morte pode ter alta de um hospital. A credibilidade do IMIP não estaria em jogo se liberasse um paciente que corre risco de morte? Como explicar isso? Como um quadro pode mudar tão repentinamente? O que teriam dito as militantes do Curumim à mãe para que ela mudasse de opinião? Seria semelhante ao que foi feito com o pai?

Voltamos ao Palácio dos Manguinhos sem saber muito que fazer, uma vez que nenhuma pista nós tínhamos. Convocamos órgãos de imprensa para fazer uma denúncia, frente ao apelo do pai que queria saber onde estava a sua filha.

Na manhã da quarta-feira, dia 4 de março, ficamos sabendo que a criança estava internada na CISAM, acompanhada de sua mãe. O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (FUSAM) é um hospital especializado em gravidez de risco, localizado no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. Lá, por volta das 9 horas da manhã, nosso sonho de ver duas crianças vivas se foi, a partir de ato de manipulação da consciência, extrema negligência e desrespeito à vida humana.Isto foi relatado para que se tenha clareza quanto aos fatos como verdadeiramente eles aconteceram. Nada mais que isso houve. Porém, lamentamos profundamente que as pessoas se deixem mover por uma mentalidade formada pela mídia que está a favor de uma cultura de morte. Espero que casos como este não se repitam mais.

Ao IMIP, temos que agradecer pela acolhida da criança lá dentro e até onde pode cuidar dela. Mas por outro lado não podemos deixar de lamentar a sua negligência e indiferença ao caso quando, sabendo do verdadeiro quadro clínico das crianças, permitiu a saída da menina de lá, mesmo com o consentimento da mãe, parecendo ato visível de quem quer se ver livre de um problema.

Aos que se solidarizaram conosco, nossa gratidão eterna em nome dos bebês que a esta hora, diante de Deus, rezam por nós. “Vinde a mim as crianças”, disse Jesus. E é com a palavra desde mesmo Jesus que continuaremos a soltar nossa voz em defesa da vida onde quer que ela esteja ameaçada. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente” (Jo, 10,10). Nisso cremos, nisso apostamos, por isso haveremos de nos gastar sempre. Acima de tudo, a Vida!

Pe. Edson Rodrigues
Pároco de Alagoinha-PE
padreedson@hotmail.com

129 comentários em “Pe. Edson sobre o caso da menina grávida.”

  1. Irmão Aparecido:
    É por essas e outras que creio apenas em Deus vivo, não me deixo influenciar por religiões baseadas em ‘catálogos’ onde uma igreja escolhe o conteúdo e as outras simplismente seguem o mesmo conteúdo.
    Ah, e por falar em bíblia, já que vc gosta tanto de seguir a mesma, me mostre onde está escrito que um padre deve ser casto. Que eu saiba, a palavra diz: Crescei e multiplicai-vos.
    O maior dom de um homem é constituir uma família.
    Pense nisso.

  2. eu não tenho preconceito com negros. E pq vcs não explicaram o motivo de jesus não ser negro? é claro pq vcs não sabem né peguei vcs e no q parece vcs adoram mais essa [BLASFÊMIA CENSURADA] q foi achada q o proprio jesus.
    Quer saber perco meu tempo aq com vcs vão todos vcs para o inferno bjar o capeta pq pobrezinhos não podem casar. São castos não é atoa q vemos tantos padres pedófilos vão se divertir em vez de falar besteira ah e não se esqueção de usar camisinha kkkkkkkkkkkkkkk
    Ridículos.

  3. Ninguém tem sogra por parte de irmão ou outro parente, a não ser pelo cônjuge.
    Em Mateus 8:14 a bíblia relata que a sogra de Pedro encontrava-se enferma e que Jesus a curou…
    A Igreja Católica afirma que nenhum padre, nem mesmo o papa pode casar-se. É o voto de celibatário.
    Pergunta-se: A Bíblia está errada? Ou há algum erro na construção lógica dos argumentos acima? Ou ainda, será algo que por tradição compensa ser mantido? Por favor, argumente.

  4. Pois não:

    “Disseram-lhe os discípulos: Se tal é a condição do homem a respeito de sua mulher, não convém casar. Ele disse-lhes: nem todos compreendem esta palavra, mas somente aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que nasceram assim do ventre de sua mãe, há eunucos a quem os homens fizeram tais e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem pode compreender compreenda.” (Mt 19,10-12).

    “Eu queria que todos vós fôsseis como eu; porém, cada um tem de Deus o seu próprio dom: um de um modo e outro doutro. Digo aos não casados e às vipuvas que lhes é bom se permanecerem assim, como também eu. Mas, se não se contêm, casem-se.” (1Cor 7,7-9).

    Por isso que os protestantes são de uma religião falsa: entre eles não há quem renuncie ao casamento por amor do Reino dos Céus.

  5. Influência Romana na Igreja

    Como foi possível chegar à grande instituição eclesiástica que existe hoje? O que teria acontecido com o ministério dos cristãos casados? Tudo começou no ano 313 d.C, quando o Imperador Constantino legalizou o Cristianismo dentro do Império Romano. Sob a sua legislação, a igreja primitiva mudou de um grupo de pequenas comunidades perseguidas na fé oficial para um poder mundial sob o imperador Teodósio, no ano 380 d.C.

    As intenções de Constantino ao adotar o Cristianismo não eram totalmente espirituais. Sua posição foi sendo desafiada por grupos políticos. Constantino precisava exibir o seu poder. Forçar outros políticos a se tornarem cristãos foi o teste de lealdade. Constantino usou a nova religião como uma ferramenta eficaz, no sentido de desalojar os seus inimigos. Ela fortaleceu o seu poder político. Constantino também teve de enfrentar a unificação de muitos povos que seus exércitos haviam vencido. O Cristianismo foi a chave para estabelecer uma nova identidade romana nos povos conquistados. Aparentemente, ele os tornou cristãos para salvar suas almas, porém essa nova religião foi simplesmente o ato final de sua conquista sobre eles.

    Com o Cristianismo sendo agora a religião do Império Romano, muitas coisas mudaram para os cristãos. Seus líderes deixaram de se esconder, temendo por suas vidas. Em vez disso, passaram a receber pagamento pelos seus serviços eclesiásticos e gozavam de privilégios especiais na sociedade romana. Aos bispos era concedida autoridade civil e determinada jurisdição sobre o povo em sua área. Os romanos, que eram membros da elite governante local, depressa “converteram-se” ao Cristianismo, conforme era exigido pelo Imperador. Eles eram homens treinados na vida publica e hábeis na política urbana. Foi então que se tornaram padres, sem qualquer bem embasamento bíblico. Esses políticos romanos com o seu recém adquirido sacerdócio trouxeram atitudes impessoais e legalistas do governo romano para a Igreja. A celebração da Ceia passou de pequenas reuniões nos lares para o que hoje nós chamamos “Missa” englobando gigantescos números de pessoas em grandes edifícios. A celebração da Ceia tornou-se um ritual altamente estruturado, que imitava as cerimônias da corte da Roma imperial. Esta influência romana pagã é a fonte das vestimentas sacerdotais, da genuflexão, da postura e da estrita formalidade da Missa.

    A estrutura da igreja institucional emergiu da imitação do governo romano. Grandes edifícios, cortes de tribunal eclesiástico, governantes e súditos começaram a substituir as pequenas comunidades embasadas na família, as quais eram servidas por um sacerdócio local casado. Os novos padres romanos agiram no sentido de retirar a autoridade dos ministros casados nas pequenas comunidades, a fim de consolidar o poder político ao seu redor. Com a assistência do império romano, a liderança da igreja tornou-se uma hierarquia, a qual se afastou de suas origens familiares, caindo na mentalidade romana de uma classe governante que estava acima do povo na rua.

    Outras mudanças aconteceram, as quais retiraram os direitos do povo, em favor dos políticos romanos. A igreja adotou a prática romana de permitir que somente os homens mantivessem a autoridade institucional. A Igreja Romana fez o contrário do que o Senhor Jesus havia feito. Ele exaltou o papel da mulher, enquanto a igreja rebaixou a sua condição. O celibato foi criado.

  6. Dona Mariana:

    A única maluca doida aqui é você, que de bom só tem o nome, que sempre me lembra NOSSA SENHORA.

    SEU ROBERTO:

    São Pedro, o primeiro papa foi um homem casado. Antigamente, o celibato era facultativo para os sacerdotes de rito romano. O último papa casado foi Adriano II, que pontificou entre 867 e 872. Ainda hoje, na Igreja católica, nos ritos orientais homens casados podem ser ordenados sacerdotes. Informe-se antes de falar besteira.

    Ademais, Jesus Cristo disse que renunciar ao casamento por amor do Reino é um dom de Deus e Paulo diz o mesmo. Eles estão errados, na sua opinião? Existe gente que ama tanto Jesus Cristo na sua seita, capaz de renunciar ao casamento por amor do reino?

    ========================

    Sabem de uma coisa? Vocês morrem de inveja da Igreja católica.

    Sabem por quê?

    PORQUE PROTESTANTISMO É RELIGIÃO DE GENTE BURRA E IGNORANTE!

  7. Copiar e colar do CACP (Centro de Aperfeiçoamento e Criação de Piadas) é muito fácil. Até um analfabeto sabe fazê-lo!

  8. Caro Roberto

    O Celibato é só uma regra e não uma ordem Bíblica, pode ser mudado a qualquer momento.

    Só que a Igreja já decidiu deixar como está, é bem melhor para evitar contra testemunhos que tantos pastores dão por ai, olha que são muitos.

    Não é o fato de ficar solteiro ou de se casar que deixa um homem Santo, mas é o seu coração sincero perante Deus e seu Ministério na Igreja.

    Só prá constar São Pedro era viúvo.

    Não é que ninguém não possa se casar, é uma escolha e um ato de sacrifício que cada um dedica ao Senhor, já foi dito isto muitas vezes, mas o Padre não se casa, para estar mais disponível para a Igreja.

    Jesus te ama

  9. Roberto:
    A igreja rebaixou tanto a posição da mulher, que excluiu todos os evangelhos escritos por mulheres, inclusive o evangelho de Maria Madalena.

  10. POR FAVOR SE VOCE ME MOSTRAR NA BIBLIA A PALAVRA PAPA , EU ME CONVERTO AO CATOLICISMO; MT 23,9 “A NINGUÉM CHAMEIS DE PAI”

  11. Diego:

    Código Da Vinci é filme de ficção, viu?

    Ah: sabia que o ROBERTO, apesar de detestar a Igreja católica com ódio satânico, utiliza o mesmo catálogo do Novo Testamento decretado pela Igreja católica?

    Por isso, não adianta você vir até ele com essa conversinha. A Igreja católica é tão verdadeira que até seus inimigos acreditam nela! :-)

  12. MATARAM CRISTO AGORA MATARAM A SOGRA DE PEDRO? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  13. Olá Diego

    De onde você tirou este evangelho de Maria Madalena ?

    Do Código da Vinci ?

    Mande uma cópia para Mim !

    Se é que você viu alguma por aí .

    Estarei aguardando !

  14. ROBERTO:

    Que aconteceu, seu ROBERTO? Ficou sem resposta?

    Jesus Cristo e Paulo estavam errados ao ensinar que renunciar ao matrimônio por amor do Reino é um dom de Deus?

    Quantos pastores e obreiros celibatários existem na sua maldita seita?

  15. Roberto, roberto

    Não mude as palavras

    Eu disse que Pedro era viúvo naquele dia que Jesus curou a sogra dele.

    Mas a sogra de Pedro morreu sozinha na graça de Deus e no amor de Jesus.

    ah, mas isso já foi a muito tempo, ela não foi abortada e nem crucificada. tá.

    t Logo

  16. ATE O DIABO CONHECE A BIBLIA ELE SO NÃO OBEDESCE; A PALAVRA PERTENCE A DEUS

  17. Meu caro, você sabe perfeitamente que existiu sim o evangelho de Maria Madalena, assim como o de Judas. Porém o de Maria Madalena foi destruído, já o de judas eu não sei se a igreja conseguiu destruir.
    Se voce não sabe disso, não deveria estar seguindo essa religião da qual nem conhece a verdadeira história.

  18. ao Diego

    O que você disse não passa de mentiras e invensões sem a menor prova.

    Os livros que foram escolhidos, foram aqueles que foram julgados como inpirados pelo Espírito Santo, os que foram inspirados pelo espírito de porco, não fazem parte da Bíblia Católica e nem da de Martinho Lutero, já que ele preferiu confiar na nossa escolha.

    Jesus te ama

  19. SABE IRMÃO EU NÃO ODEIO NINGUEM APENAS TENHO PENA DOS QUE TROCAM CRISTO POR QUALQUER COISA, AMO MINHA ESPOSA CATOLICA POREM NÃO PACTUO COM SUA FÈ MORTA POIS COMO JOSUE EU CREIO QUE EM NOME DE CRISTO EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR, DESCULPE SE DEICHEI LEVAR PELA BRINCADEIRA. MAS EM RELAÇÃO A CRISTO EU NÃO ABRO MÃO POIS ELE PAGOU UM PREÇO MUITO ALTO PELOS MEUS(NOSSOS)PECADO E COLOCAR A QUELE QUE A BIBLIA NOS APRESENTA COMO UNICO INERTERCESSOS, SERIA COMO ADULTERIO ESPRITUAL E A BIBLIA AFIRMA QUE OS ADUTEROS NÂO ERDARIAM O REINO DE DEUS. TE AMO COM O AMOR DE CRISTO

  20. E quem julgou tais livros?
    Aposto que a população romana é que não foi, vc sabe perfeitamente que foram os representantes do catoliscismo, pois os livros foram escolhidos como melhor lhes serviam.
    Agora me responda, você acha justo um julgamento sem a defesa, apenas com a acusação? Pois foi exatamente assim que aconteceu, julgaram tais livros como “inspirados pelo Espírito Santo”, enquanto outros livros foram excluídos sem chance de defesa por acharem que foram escritos por “espírito de porco”.
    Ah, e eu também amo Jesus, mas amo imensamente mais o meu Deus Vivo!

  21. O imperador Constantino é que é o pivô de tudo, veja que qual seja a igreja, religião ou sei lá o que, tudo converge para o imperador Constantino, então vejamos: os primeiros cristãos guardavam o sábado aí veio o imperador Constantino que mudou a guarda do sábado para o domingo, ponto para os adventistas que guardam o sábado, os primeiros cristãos não acreditavam na imortalidade da alma, venho o imperador Constantino que oficializou a crença na imortalidade da alma, ponto para os Adventistas e testemunhas de Jeová que não crêem na imortalidade da alma, os primeiros cristãos não acreditavam na divindade de JESUS, venho o imperador Constantino que fez de JESUS um deus ponto para os testemunhas de Jeová e espíritas que não crêem na divindade de JESUS, os primeiros cristãos acreditavam na reencarnação e evocação aos espíritos dos falecidos, venho o imperador Constantino que fez os cristãos deixarem de crer nestas coisas, ponto para os espíritas, os primeiros cristãos não tinham o sucessor de Pedro como líder da Igreja, venho o imperador Constantino que colocou o bispo de Roma como sucessor do apóstolo Pedro, ponto para os Ortodoxos e todas as denominações protestantes, sejam evangélicos históricos, pentecostais, neo-pentecostais e pseudos cristãos como os espíritas e testemunhas de Jeová, os primeiros cristãos não honravam Maria, nem tinha respeito por imagem alguma, nem honravam os anjos e os santos, não tinha sacramentos, venho o imperador Constantino e impôs tudo isso, ponto para os protestantes, sejam evangélicos históricos, pentecostais, neo-pentecostais e pseudos cristãos como os espíritas e testemunhas de Jeová, os primeiros cristãos seguiam livros que a Igreja pelo imperador Constantino ignorou quando formaram o Canon da Bíblia, ponto para os agnósticos, enfim, cada um quer dizer que a igreja primitiva era igual a tal e tal igreja ou seguimento religioso menos católico, somente quando o imperador Constantino deu liberdade de culto aos cristão é que tudo deixou de ser como na Igreja primitiva, agora duro é saber qual é a igreja primitiva verdadeira, aquela que seguia livros apócrifos, que não tinha como líder o sucessor de Pedro, que não honravam Maria os Anjos e os Santos e não nutriam respeito as sua imagens, que não tinha sacramento, que não acreditavam na imortalidade da alma, que acreditava na reencarnação e evocação dos mortos, que guardava o sábado, o domingo, que acreditava na divindade de CRISTO que não acreditava, enfim, parece ser o samba do crioulo doido, e por fim chego a conclusão, em frente a tantas pessoas querendo alegar que sua igreja ou movimento religioso seguem o que a igreja primitiva seguia, fico justamente com aquela que todos negam.

  22. Seu ROBERTO:

    Se a Igreja católica é tão ruim, por que você usa o Novo Testamento que ela selecionou?

    E aí, quantos na sua seita renunciaram ao matrimônio por amor do Reino? Não vá embora sem nos responder!

    Pelo jeito há quem sirva ao Senhor na sua casa: pelo menos sua mulher.

  23. Foi Constantino o responsável pela crise mundial, pelas enchentes em Santa Catarina e pelo rebaixamento do Corinthians. Eu sei e provo!

  24. Diego e Roberto, porque vocês não conversam entre sí, seria uma conversa ótima já que uma acredita que nós católicos não cremos em CRISTO como salvador mas acredita nos livros que a Igreja optou para pertencer ao canon da Bíblia já o outro não acredita nem nos livros que a Igreja adotou porque haja que ela descartou os outros porque manipularam a verdadeira história de CRISTO que está verdadeiramente escrita nos livros apocrifos e não os oficialmente aceitos, e depois vale lembrar, que aqui está se discutindo sobre o aborto e não sobre quais os livros deveriam estar na Bíblia, nem sobre Nossa Senhora, nem sobre imagens e por aí vai, costume de geste que gosta misturar as coisas só para tumultuar o debate.

  25. O desfiar de chavões protestantes é sinal perceptível do “nível intelectual” que os frequentadores das igrejolas de esquina, fundadas por alguma “sumidade” em Sagradas Escrituras, encontram-se.
    O tal Roberto aí diz que a esposa tem uma fé morta…
    E pensar que é preciso muita fé para aguentar a ignorância religiosa e escriturística de um sujeito como esse…

  26. RODRIGO VOCE DEVE SER ESPIRITA, NADA CONTRA FALE-ME DE CRISTO POIS A PALAVRA DE DEUS NÃO SÃO CHAVÔES SAÕ LOUCURAS PARA OS QUE NAO CREEM NAS ESCRITURAS

  27. Caro Diego

    Havia vários livros escritos, entre os quais, alguns eram apenas poesia, outros contradiziam a si mesmos, outros contradiziam os outros livros, outros falavam coisas totlmente diferentes e assim vai.

    Não se podia contar duas estórias diferentes sobre uma mesma morte na Cruz.

    Suponhamos que alguém dissesse usando o nome de Judas, que jesus morreu fechado na cruz, outro diria que ele teria morrido quando estava sendo chicoteado e outro ainda teria dito que quem morreu foi Barrabás e Jesus saiu escondido pela porta lateral do Palácio de Pilatos.

    Mediante tantas estórias diferentes, com qual você ficaria ?

    A Igreja, julgou, baseando-se em diversas coisas, jamais deveriamos colocar um livro que dissesse por exemplo.

    Jesus mandou amar o proximo e odiar o inimigo !

    Histórias confusas, datas erradas, textos misturados, textos sem comprovação de autoria, erros graves de doutrina, incoerência na historia se comparando com os outros textos, palavras diversas, tudo isso serviu para separar o que realmente era bom, e o que não serviria para nossa salvação, simplesmente foi despresado.

    Para que colocar 12 evangelhos, sendo que todos também escreviam a mesma coisa, já que os quatro que temos já repetem quase tudo que aconteceu na vida de Jesus.

    Outra que você fica acreditando em histórias que inimigos da Igreja inventam para desacreditá-la.

    Qual critério você usaria para discernir entre um livro Inspirado Por Deus e um inspirado somente pela pessoa humana ?

    Te garanto se jogassemos estes tais livros em suas mãos, para que voc~e os lesse e analisasse, certamente você também os descartaria, já que dizem coisas que não nos levaria a salvação.

    Procure os tais livros e os leia, você mesmo, eles devem existir, porque a Igreja não destruiu nenhum deles, apenas copiou o que lhes interessava e deixou o tempo comer o resto.

    A palavra de Deus jamais desaparecerá, se eles desapareceram, era porque não eram a palavra de Deus.

    Jesus te ama.

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