Lutero e o Papa alemão

Fui surpreendido, durante o final de semana, com a afirmação de que o Papa havia elogiado Lutero. Não dei muita atenção à notícia que, imediatamente, rechacei como estapafúrdia. Afinal de contas, Lutero fora um monge sem vocação, perturbado, entregue escancaradamente aos prazeres da carne e que (talvez numa tentativa de tranqüilizar a própria consciência) inventou uma teologia satânica onde pudesse salvar-se sem precisar abandonar os seus pecados – arrastando assim para o Inferno uma multidão incomensurável de almas.

Só depois eu li as matérias da mídia e (principalmente) as fontes primárias. Divertiu-me principalmente esta notícia, onde o jornalista não faz a menor idéia do que está falando. Misturando gafes históricas imperdoáveis (diz que «[o] papa Leão 9 expulsou Lutero da Igreja Católica Romana em 1521», quando Leão IX morreu em 1054 e o Papa que excomungou Lutero foi na verdade Leão X) com uma interpretação louca do discurso do Papa no convento de Lutero, o texto termina sem dizer nada com nada. Isto aqui, p. ex., é de um nonsense cômico:

Os protestantes gostariam que os católicos dissessem que Lutero não era um herege, mas um grande teólogo cristão. “Seria bom se eles pudessem declará-lo um doutor da Igreja”, disse à Reuters a bispa luterana de Erfurt, Ilse Junkermann.

É óbvio que os católicos não podem dizer que monge apóstata alemão é “um grande teólogo cristão” (!), e nem muitíssimo menos pode a Igreja declarar “doutor da Igreja” (!!) um heresiarca. A idéia é francamente tão absurda que, por si só, revela o vergonhoso desconhecimento da Igreja Católica do responsável pela matéria. E, ao final, ainda sou obrigado a ler que «[n]ão está claro se o Vaticano, que não gosta de oficialmente desfazer iniciativas de papas anteriores, pode ou deseja ir tão longe como a reabilitação de fato de Lutero» – cáspita, isto só não está claro para o retardado que escreveu esta reportagem! Pois qualquer pessoa normal e que conheça um mínimo de Doutrina Católica sabe que a Igreja não retrocede em questões doutrinárias e – mais que isso! – que Ela não pode retroceder, sob pena de perder a própria identidade. E, sim, isto está claro como o sol ao meio-dia para qualquer pessoa que não seja cega.

Depois da diversão, fui às fontes primárias. Está aqui o pronunciamento de Sua Santidade no Augustinerkloster de Erfurt – o convento onde Lutero viveu como monge agostiniano antes de romper com a Igreja. E descobri que o Papa “elogia” sim, Lutero, naquilo que ele é elogiável; para, imediatamente depois, criticá-lo acidamente no que ele precisa ser criticado.

O discurso do Papa é obra de um gênio. Ele está falando a luteranos e, portanto, precisa encarar a ingrata tarefa de dizer coisas pouco honrosas sobre o pai espiritual de seus ouvintes. O que faz o Papa? Ora, sabe-se que Lutero era uma mente doentia atormentada pelo pecado, que não confiava na graça de Deus e pôs na própria cabeça que era incapaz de deixar de pecar: então o Papa fala sobre a importância de nos preocuparmos a respeito do juízo de Deus em um mundo onde «a maioria das pessoas, mesmo cristãs, dá por suposto que Deus, em última análise, não se interessa dos nossos pecados e das nossas virtudes». Mas não deixa de criticar: esta luta perturbada de Lutero, «no fim de contas, era uma luta a propósito de Deus e com Deus».

O que o Papa faz? Ora, sabe-se que Lutero levou uma vida imoral e dissoluta, não obstante a sua doutrina possua elementos de verdade capaz de seduzir os incautos (como de fato tem seduzido nos últimos séculos); então o Papa fala que a espiritualidade de Lutero era cristocêntrica, mas que isso não é suficiente: «Mas isto pressupõe que Cristo seja o centro da nossa espiritualidade e que o amor por Ele, o viver juntamente com Ele, oriente a nossa vida». Coisa que todos sabem que Lutero não fez. Dizer que é necessário que o viver juntamente com Cristo – i.e., o viver em estado de Graça, o viver praticando a virtude e evitando o pecado – oriente a nossa vida… eu não consigo pensar em uma forma mais elegante de contrariar os seguidores do Sola Fide, aqueles cuja doutrina tem por princípio fundamental justamente que o que importa é no quê se crê, e não como se vive. Bento XVI só “elogia” Lutero para, imediatamente em seguida, demonstrar a falsidade do luteranismo.

E assim caminha o Papa, construindo com maestria a ponte entre ele e os luteranos ao aludir aos problemas do luteranismo sem bater (muito…) de frente com a figura de Lutero; permitindo-se até mesmo apontar os pontos problemáticos do protestantismo a partir de algum aspecto mais aceitável do monge alemão. Para, no final, pedir o óbvio: que os protestantes se convertam. E de um modo tão gentil que se torna quase impossível negar, digno de um diplomata experiente tratando de um assunto espinhoso: «E por isso Lhe pedimos a graça de aprender de novo [a] viver a fé, para assim nos podermos tornar um só».

É com este pedido que termina o discurso do Papa: pedindo a Deus para que católicos e protestantes possam se “tornar um só”. E como tal é possível? Obviamente não é possível condescender com a Fé legada pelos Apóstolos, com a Fé Católica que a Igreja guarda. Isto o próprio Papa disse com todas as letras, na celebração ecumênica feita pouco depois no mesmo convento de Erfurt:

Nas vésperas da vinda do Papa, falou-se diversas vezes de um dom ecuménico do hóspede que se esperava desta visita. Não é preciso especificar os dons mencionados em tal contexto. A propósito, quero dizer que isto constitui um equívoco político da fé e do ecumenismo. Quando um Chefe de Estado visita um país amigo, geralmente a sua vinda é antecedida por contactos das devidas instâncias que preparam a estipulação de um ou mesmo vários acordos entre os dois Estados: ponderando vantagens e desvantagens chega-se a um compromisso que, em última análise, aparece vantajoso para ambas as partes, de tal modo que depois o tratado pode ser assinado. Mas a fé dos cristãos não se baseia numa ponderação das nossas vantagens e desvantagens. Uma fé construída por nós próprios não tem valor. A fé não é algo que nós esquadrinhamos ou concordamos. É o fundamento sobre o qual vivemos. A unidade não cresce através da ponderação de vantagens e desvantagens, mas só graças a uma penetração cada vez mais profunda na fé mediante o pensamento e a vida.

E, se não é possível transigir com a Fé, então a unidade na Fé só é possível com a conversão dos transviados. Sim, que os filhos de Lutero possam abjurar os seus erros e receber de novo a Fé Católica, a Fé Verdadeira, a Fé sem a qual é impossível agradar a Deus. Que sejam profícuos os esforços ecumênicos de Sua Santidade! Que o filho pródigo caia em si e, cansando-se de comer a lavagem dos porcos, volte depressa à Casa Paterna – onde Deus o espera com festa.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

102 comentários em “Lutero e o Papa alemão”

  1. Sou protestante e tenho admirado muito o autor desse blog ,apesar muito agressivo o seu ataque aos protestantes.Os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade ” independente de rótulos.Se eu tenho certeza da minha fé,Pois como disse o apóstolo Paulo :”Eu sei em QUEM tenho crido”! Eu não preciso criticar a fé dos outros!Apesar das divergências, devemos nos unir contra os que querem descriminalizar o aborto ou os que querem criminalizar a nossa liberdade religiosa e não ofendermos uns aos outros…Discordo de dogmas anti-bíblicos do catolicismo,mas nem por isso difamo a Igreja católica,pois discordar é diferente de ofender!! E admiro o seu trabalho social com as pastorais.Naquele grande dia ..o nosso Deus verá quem são os verdadeiros cristãos e com certeza não será aqueles que caluniam os outros pelos blogs!Que a Paz esteja conosco!

  2. Se o Papa que é maior do que todos que aqui escreve, elogiou a Lutero, quem poderá sendo menor que o Papa, tecer críticas a mim, que não sou pior que Lutero?

    olegario.

  3. É uma questão complexa, mas se espera que os luteranos e protestantes afins, reflitam de forma madura, menos rancorosa e mais racional, acerca de viver a Verdade autêntica da Igreja de Cristo, que subisiste na Igreja Católica.

  4. Sou protestante e tenho admirado muito o autor desse blog ,apesar muito agressivo o seu ataque aos protestantes.

    Álvaro, em primeiro lugar, é bacana saber que protestantes como você, gosta de acompanhar blogs católicos, como este do Jorge, mas gostaria de fazer alguns apontamentos sobre a suas primeiras palavras acima.Álvaro, você acessou sites como o “Genizah”, “Púlpito Cristão” e fóruns como “lideranca,org”?Lá você vai encontrar palavras muito mais ácida a respeito dos católicos, inclusive nos chamando em alguns momentos de seguidores de “A besta do Apocalipse” e outras coisas do gênero.Meu caro, apologética é assim mesmo, há coisas doces e já coisas ácidas tbm.

  5. Não sou ingênuo e sei que as denominações protestantes possuem erros e muitas se “desviaram do caminho” ,mas não podemos apoiar os que atacam,pois a imprensa esta aí chamando os padres de pedófilos e os pastores de ladrões generalizando e pondo todos no mesmo patamar.Dogmas anti-bíblicos ,doutrinas erradas e erros dos líderes também existem no catolicismo ,mas não podemos fomentar esta “guerra”,pois que cristianismo é este que estamos vivendo?Estudem o protestantismo ,analisem os “erros”,mas não ataquem … pois os grupos que são contra nós agradecem a nossa “desunião”! A militância que quer descriminalizar o aborto ,a militância que quer criminalizar a liberdade religiosa e distribuir kits “educativos” homosexuais nas escolas agradecem.Sou evangélico mas parabenizo a CNBB por lutar em uníssono com TODOS os cristãos a favor da vida!OBG!

  6. O que pessoas como Wilson Ramiro não entendem é que nenhum católico está proibido de criticar o Papa. Tem muito católico que não entende o dogma da infalibilidade Papal. O uso da infalibilidade é restrito somente às questões e verdades relativas à fé e à moral (costumes), que são divinamente reveladas ou que estão em íntima conexão com a Revelação divina. Uma vez proclamadas e definidas solenemente, estas matérias de fé e de moral transformam-se em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis e infalíveis que qualquer católico deve aderir, aceitar e acreditar de uma maneira irrevogável.[2] Logo, a consequência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas não pode ser revogada e é por si mesma irreformável. Quando o Papa estava falando com os luteranos, não estava fazendo uso da infalibilidade papal.
    Até mesmo São Paulo censurou São Pedro, que foi o primeiro Papa. É observado no livro de Gálatas, uma censura do apóstolo Paulo de Tarso referente a posturas de Simão Pedro, reconhecido como primeiro Pontífice pela tradição Católica. Segundo consta na escritura, Paulo de Tarso acusou Simão Pedro, o primeiro Papa católico, de não saber lidar com os gentios convertidos.
    Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, resisti-lhe francamente, porque era censurável.
    — Gálatas 2:11
    Quando vi que o seu procedimento não era segundo a verdade do Evangelho, disse a Pedro, em presença de todos: Se tu, que és judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, com que direito obrigas os pagãos convertidos a viver como os judeus?
    — Gálatas 2:14
    Mas, censurar São Pedro não quer dizer negar a sua autoridade como Papa. Aliás, a infalibilidade papal só é válida quando o Papa fala ex cathedra em situações solenes especiais, onde estão em questão a clarificação definitiva de certas verdades relativas à fé e à moral. Entendeu, senhor Wilson Ramiro? São Paulo chegou a censurar São Pedro. Porque não podemos censurar o Papa?

  7. Nem tudo o que o Papa diz é infalível, senhor Wilson Ramiro. Tanto que pode sim, haver erros. Papa erra, sabia?

  8. Cara Cristiane.

    Claro que não te conheço e nem poderia escrever da forma como o fiz abaixo, mas apenas para clarear, veja que a frase 2 inicia com: “Mas isto pressupõe”, desta forma condiciona a veracidade da frase 1 à obediência ao conteúdo da frase 2.

    Gostaria que visse que não há um elogio e sim uma alegada qualidade religiosa espiritual dependente de um correspondente modo de viver.

    1-(“O pensamento da Cristiane, a sua espiritualidade inteira é totalmente cristocêntrica. Para a Cristiane, o critério hermenêutico decisivo na interpretação da Sagrada Escritura é «aquilo que promove Cristo».)
    2-(Mas isto pressupõe que Cristo seja o centro da sua espiritualidade e que o amor por Ele, o viver juntamente com Ele, oriente a sua vida.”)

  9. Acontece, senhor Wilson, que eu em nenhum momento neguei que o Papa tenha criticado Lutero. Apenas falei que as críticas do Papa a Lutero foram brandas. Até o Jorge criticou Lutero mais duramente, chamando-o de heresiarca. Apenas penso que o Papa poderia ter criticado Lutero mais duramente, sem medo da reação dos luteranos. Porque é isso que me parece, que ele tem medo da reação dos luteranos. E outra, eu não acredito na Sola Scriptura. Isto é coisa de protestante, e eu não sou protestante.
    Só não gostei de você ter nos comparado a protestantes, só porque censuramos o Papa. Acontece, meu querido, que estamos longe de sermos parecidos com protestantes. Ninguém aqui pretende “reformar” a Igreja, muito menos fundar uma nova seita. Ninguém aqui nega a autoridade do Papa. Muito pelo contrário. O que Lutero fez não foi somente censurar, ele se colocou contra o papado, ele negou a autoridade do Papa, além de ter se colocado contra dogmas da Igreja. Lutero sim era um herege e cismático, nós não, porque ao contrário de Lutero, procuramos estar em comunhão com o Papa, e aceitamos tudo o que ele diz, isto é, quando ele faz pronunciamento ex cathedra, como expliquei acima. Ninguém aqui falou nada contra a autoridade do papa, nem contra dogma algum. Você viu alguém aqui falar contra o papado? Nós reconhecemos a autoridade do Papa. Acontece que você parece achar que tudo o que o Papa fala é infalível, e um papa é incapaz de errar. Não sei se é assim, afinal eu não te conheço, mas foi essa a impressão que você deu.
    Ora, isto é contra o que a própria Igreja ensina, porque a Igreja nunca ensinou que Papa não erra. Isso nunca foi dogma de fé. Infalibilidade não significa impecabilidade. Agora, me mostre um documento da Igreja que ensina que não se pode censurar o Papa, e se tiver, e se a Igreja de fato ensinar isso mesmo, de que não pode de jeito nenhum criticar o Papa, esteja certo de que vou acatar. Mas não ouvi falar de nenhum documento que diga que não se deve censurar o Papa. Se São Paulo censurou São Pedro, porque não podemos censurar o Papa? Se não podemos, então São Paulo estava errado ao censurar São Pedro? Explique melhor esta questão, então.
    Só não gostei quando o Papa disse isto aqui:
    “O erro do período confessional foi ter visto, na maior parte das coisas, apenas aquilo que separa, e não ter percebido de modo existencial o que temos em comum nas grandes directrizes da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo.”
    Afinal, o que o Papa quis dizer quando disse que o erro foi ter visto apenas aquilo que nos separa das heresias, e não aquilo que temos em comum? Afinal, é ou não é para ter tolerância com erros, com heresias? Eu aprendi que não se deve tolerar heresias. Sim, pode até ser que haja coisas em comum, mas as coisas que nos separam não podem ser ignoradas. Heresia é heresia. Explique melhor isto então, talvez eu tenha entendido errado o que o Papa disse. Só sei que não tolero heresias, de jeito nenhum.

  10. Gente, olhem só isto aqui:
    “Bento XVI decepciona os protestantes em Erfurt.
    Nada de “histórico” no encontro do Papa com a Igreja protestante, segundo o pastor lausanês de Berlim, Claude Vallotton.

    Por Michel Verrier, Tribune de Genève | Tradução: Fratres in Unum.com

    No mosteiro dos Agostinianos de Erfurt, lá onde Martinho Lutero era ainda um católico, antes de sua excomunhão, Bento XVI rendeu certamente uma homenagem apoiada sobre o vínculo do reformador a Deus, “que foi a paixão profunda e o centro de sua vida”.

    O Papa celebrava ontem a missa diante do presidente da igreja protestante, Nikolaus Schneider, e de Katrin Göring Eckhardt, presidente do sínodo protestante – e presidente do Parlamento alemão pelo Partido Verde. Mas fechou logo de cara a porta a qualquer ilusão.

    “Nas vésperas da vinda do Papa, falou-se diversas vezes de um dom ecumênico do hóspede que se esperava desta visita. quero dizer que isto constitui um equívoco político da fé e do ecumenismo”.

    Foi um balde de água fria para os protestantes. Mas nada que surprenda o pastor da comunidade protestante de língua francesa de Berlim, o lausanês Claude Vallotton. Ele não esperava “nada de histórico” da visita do Papa ao mosteiro de Lutero. “Certamente, é muito bom ir encontrar os descendentes da Reforma em Erfurt. Isso soa bem com os meios de comunicação, o cosmético do mundo atual.”

    Mas, “o acontecimento histórico seria o pleno reconhecimento das Igrejas protestantes e da Santa Ceia protestante, o pleno reconhecimento dos pastores protestantes como verdadeiros pastores”. Seria “dizer que as pessoas divorciadas podem se recasar na Igreja”.

    “Mas isso está longe de acontecer. Ou então seria necessário um papa carismático, uma espécie de novo concílio”.

    Em Erfurt, Christoph Matschie, teológo, social-democrata e o vice-ministro presidente da Turíngia, manifestava também a sua decepção: “Após trinta anos de debates teológicos, muitas pessoas esperavam propostas claras do Papa sobre o caminho do futuro das Igrejas, esperavam por sua convergência.”

    “Nós realmente fomos ouvidos”, abrandava o presidente Nikolaus Schneider ao sair do encontro com Bento XVI, antes de acrescentar, “mas os nossos corações queimam por mais”.

    “O ecumenismo está em retrocesso, lamenta Claude Vallotton. Não há reconhecimento mútuo. Progredimos sobre certas coisas, sobre os casamentos ditos mistos, por exemplo, e isso é bom. Mas você sabe, as pessoas já estão muito mais adiante”.

    Bento XVI permaneceu insensível aos anseios mais urgentes dos protestantes, de que ele tratasse do levantamento da excomunhão de Lutero ou da eucaristia comum. Um gesto que pesará muito no balanço de sua viagem à sua pátria.”
    Fonte: http://fratresinunum.com/2011/09/25/bento-xvi-decepciona-os-protestantes-em-erfurt/#comments

    ESTOU COM BENTO XVI E NÃO ABRO!

  11. Sim, porque eu simpatizo com Bento XVI. O problema é que às vezes ele me confunde com algumas idéias.

  12. “O que não dava paz [a Lutero] era a questão de Deus, que foi a paixão profunda e a motivação da sua vida e de todo o seu percurso (…) O pensamento de Lutero, toda a sua espiritualidade está completamente centrada em Cristo”.
    Quem lê as palavras do Santo Padre, com todo o respeito, conclui que Martinho Lutero foi um grande cristão, que fez um grande bem à humanidade. Sério, ficou estranho. Definitivamente, Bento XVI às vezes confunde a gente.

  13. Caríssima Cristiane,

    Não tenhas dúvida ! Entre o Papa e XYZ’s fique sempre com o Papa. Mesmo que ele não fale ex cathedra, devemos aderir com uma submissão religiosa do coração e inteligência.

    abraços,
    lucas

  14. O único livro de J. Ratzinger que eu já li foi “Introdução ao Cristianismo”; escrito em 1965.

    Não lerei outro.

    Voltando ao assunto do post; do discurso do papa na “abadia” usurpada onde viveu o filho do diabo Martinho Lutero, é inegável que brotou a confusão.

    Uns o enxergaram como típico dos papas conciliares, cujo traço comum e marcante é a confusão e a relativização.

    Outros o viram como sinal de boas novas, tanto que chegaram a almejar a reabilitação de Lutero e sua proclamação como “Doutor da Igreja”.

    Para quem, como eu, tem saudade de escritos cristalinos e unívocos, um refrigério:

    http://www.youtube.com/watch?v=QFc2f3i8Oh0

  15. Não sou ingênuo e sei que as denominações protestantes possuem erros e muitas se “desviaram do caminho” ,mas não podemos apoiar os que atacam,pois a imprensa esta aí chamando os padres de pedófilos e os pastores de ladrões generalizando e pondo todos no mesmo patamar.Dogmas anti-bíblicos ,doutrinas erradas e erros dos líderes também existem no catolicismo ,mas não podemos fomentar esta “guerra”,pois que cristianismo é este que estamos vivendo?Estudem o protestantismo ,analisem os “erros”,mas não ataquem … pois os grupos que são contra nós agradecem a nossa “desunião”! A militância que quer descriminalizar o aborto ,a militância que quer criminalizar a liberdade religiosa e distribuir kits “educativos” homosexuais nas escolas agradecem.Sou evangélico mas parabenizo a CNBB por lutar em uníssono com TODOS os cristãos a favor da vida!OBG!

    Álvaro, se você estudasse melhor o Cristianismo de forma séria, entenderia que foi a Igreja Católica quem foi fundada por Cristo e as demais foram fundadas por homens, como eu ou você, o texto do Jorge aponta isso, todas as igrejas e seitas que surgiram desde o século XV ou XVI, foram fundadas por HOMENS, mutilaram a bíblia, criaram a figura do Tres Solas, Sola Scriptum, Soli Deo Gloria, Sola Fidei, que para mim é tudo bobagem herética.
    A primeira bíblia foi impressa por Johannes Guttenburg, em 1458, e está em latim (vulgata) cuja tradução do grego foi feita por São Jerônimo – doutor da Igreja Católica -, em 400 d.C.
    A Igreja Católica, Álvaro, compilou (montou) a bíblia, e toda sua doutrina é baseada na bíblia, montada por quem, pelos católicos.Para saber melhor, leia este site.
    http://www.exsurge.com.br/apologeticas/canom%20da%20biblia/textos%20canom%20da%20biblia/contribuicaobiblia.htm

    A principal bíblia dos protestantes foi criada pelo João Ferreira de Almeida que era filho de pais católicos.
    Portanto esse negócio de protestante vir com esse papo de que nós, católicos, vivemos uma verdade errada é puro equivoco oriundo de teologia enfadonha.É evidente que seu pastor ou quem te ensinou isso está corrompido por um monte de heresias.

    Agora mesmo diante de tantas heresias protestantes, temos algo em comum, cremos no mesmo Cristo (por isso nós católicos somos CRENTES), nós confiamos no que está escrito nos evangelhos (por isso, nós católicos somos EVANGÉLICOS também) e lutamos por questões comuns como a luta contra o aborto, questões referentes ao homossexualismo e etc.Mas lutar por questões comuns, não significa que nós católicos temos que renunciar nossa identidade de católico, como a intercessão de Maria, dos santos, a questão confissão ou penitência, da primazia de Pedro, etc.

  16. Leniélson Azevedo eu agradeço a sua gentileza, mas discordo quando você diz: Apologética é assim mesmo.Bom ! Eu já mostrei meu posicionamento aqui e como um cristão entendo que cristianismo é mais que troca de insultos.Posso até debater com você sim,mas quando o debate ultrapassa os limites e torna -se ofensa eu paro.Sobre os Blogueiros “evangélicos” eu tenho pena de muitos deles ,pois não informam ,mas caluniam!Não são todos ,mas muitos deles.A verdade é que podemos debater ,mas não julgar ou ser “porteiro do céu” afirmando quem vai ou não para lá ,pois não podemos ser “juízes da lei e só há um juíz da lei ,o justo juiz!Espero que muitos evangélicos e também católicos possam entender o real sentido de ser cristão independente de denominação ou rótulo.Se você quiser eu possoo debater dogmas(sem ofensas! civilizadamente!) com vc ! pelo msn e tornarmos irmãos em Cristo mesmo sem nos conhecer!

  17. Caro Leniélson em nehum momento eu afirmei que os católicos viviam uma “verdade errada” e somos católicos ,pois a palavra católico significa universal ,somos apóstolicos ,pois seguimos os apóstolos e a Cristo,mas não somos Romanos ,pois discordamos dos dogmas romanos e do Vaticano.Eu apenas disse que Discordar de um tema é diferente de OFENDER e que podemos debater sim! Mas civilizadamente .Sobre o seu posicionamento eu não vou mais rebater ,apesar de falho ,eu não irei rebater porque eu não consigo debater pelo blog e não quero me tornar seu inimigo ,pois isto é contra os meus valores CRISTÃOS!”Seu pastor está corrompido por um monte de heresis”! Quando chega a esse nível eu não debato mais! Mas orarei por vc e que a paz de Cristo esteja conosco!

  18. Caro Gustavo,

    Se tens saudades de escritos cristalinos e unívocos aqui vai:
    ” É louco aquele que se afasta ou vai contra esse Vigário , que tem as chaves do Sangue de Cristo Crucificado. Ainda que fosse um demônio encarnado, eu não devo levantar a cabeça contra ele, mas sempre humilhar-me, pedir o sangue por misericórdia. E não me admireis de que o demônio vos porá e vos tenha posto diante da cor da virtude, isto é, uma justiça de querer agir contra os maus pastores pelo seus erros. Não creiais no demônio, não queirais fazer justiça sobre aquilo que não vos diz respeito. Deus não quer que vós, nem ninguém, vos façais justiceiros de seus ministros. Ele confiou a si mesmo, e isso mesmo confiou a seu Vigário; e se o seu Vigário não o fizesse, humildemente deveríamos esperar a punição e correção do Sumo Juiz, Deus Eterno.” Santa Catarina de Sena

    abraços,
    lucas

  19. Caro,Álvaro, meu objetivo não foi de te ofender, mas sim, de expor coisas que em muitas igrejas protestantes não debatem por motivos óbvios.Eu te passei um monte de informações até com um link.Acho que tu não lestes.Isso é normal, quando a gente não quer saber de certas coisas, criamos bloqueios, não queremos nem saber.Eu quando criança aprendi que certas verdades, incomodam reinos de mentira.Quando eu disse que seu pastor é cheio de heresias, talvez, fui um pouco pesado, mas de tudo não é mentira.Aqui em Campos/RJ, há uma legião de homens que pastoreiam Igrejas protestantes ditas históricas que usam suas pregações para “malhar” o catolicismo, falando certos clichês batidos, que somos idolatras, curtimos santos de barro, mariólatras, que Aparecida é isso, aquilo, e até que andar com católico é radioativos e os blogueiros as quais tu disse ter exceções não existe, pois já tive a oportunidade de visitar uns 60 blogs e sites protestantes e todos também gostam de usar a mesma linha ofensiva e magoante a doutrina católica, até com “pérolas” como: Vcs católicos não conhecem a Jesus, que não seguimos a “bibla”, isso e aquilo.
    Deus, meu caro, nos ensina amar pessoas, mas não o que elas pensam.
    Obs: Quanto ao msn, eu tenho, posso te dar, mas manteremos o nível lá.

    leniazeredo@hotmail.com

  20. Lucas, meu bom amigo

    No que tange a esse documento de Santa Catarina, pergunto a voce sem o tom de confrontação ou ironia; é uma dúvida sincera:

    Esse conselho da santa diz respeito somente ao Papa ou é extensiva aos padres?
    Isto é, não podemos confrontar um sacerdote quando este comete um erro publico?
    Fiquei preocupado…
    Forte abraço e que o bom Deus o abençoe.

    Olegario.

  21. Meu caro amigo Leniéverson…eu confesso que não li o que você me enviou ,mas não por bloqueio e sim por que estava ocupado e mais tarde lerei sim com calma.Concordo com você :”Deus ,meu caro,nos ensina amar pessoas,mas não o que elas pensam”.Concordo que existem pastores que ofendem e infelizmente a ofensa existe nos dois lados.Mas eu disse que podemos debater sim ,mas que o debate não se transforme em ofensas.Quanto ao desrespeito a Maria e aos “santos” eu sou contra.Sobre o msn eu vou te add mais tarde ou amanhã.REPITO:DEBATER é diferente de OFENDER!Sobre a “BIBLA”, essencialmente, é que debateremos e com a Bíblia da CNBB,pois evito debater com a ALMEIDA,pois não leio muitos livros católicos!Eu sou de Fortaleza e não colocarei aqui meu msn,mas irei te add.Fica na Paz de Cristo !!!!Se eu ver que ,Vossa Senhoria, não manter os frutos do espírito de GL 5 “Benignidade,mansidão e temperança ” Eu irei excluí-lo do meu msn por questão de segurança,pois o meu interesse não é INIMIZADE.Agradeço pelo espaço democrático e compreensão.

  22. [i]São Paulo chegou a censurar São Pedro. Porque não podemos censurar o Papa?[/i]

    Porque não somos São Paulo, nem em conhecimento (Cristo revelou-se a ele pessoalmente), nem na santidade. Alguns trads usam e abusam desse texto para justificar suas críticas ácidas ao Santo Padre. A Santa Igreja permite que se critique ensinamentos não-dogmáticos da Igreja, desde que NÃO seja publicamente, NÃO cause escândalo, NÃO leve a enfraquecer a obediência ao Sumo Pontifíce e que sejam de pessoas com formação solidíssima e, mais importante, que a crítica seja JULGADA pelo Santo Padre, que é o único que pode ligar ou desligar. Não é o caso de ninguém que comenta aqui ou em fóruns ou em “debates” em blogs, por mais que cada um queira crer que sim.

    O resto, me perdoem, é só arrogância travestida de zelo. Cuidado com o zelo amargo:

    “Mas, se tendes no coração um [b]zelo amargo[/b] e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios. A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois [i]pacífica, condescendente, conciliadora[/i], cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento.” (S. Tiago III, 14-17)

    Ou ainda, Santo Ignácio de Loyola:

    “[b]Todo o bom cristão deve estar mais pronto a interpretar favoravelmente a opinião ou afirmação obscura do próximo do que a condená-la[/b]. Se de modo nenhum a pode aprovar, interrogue-se sobre como é que ele a compreende: se ele pensa ou compreende menos rectamente, corrija-o com benevolência; e se isso não basta, tentem-se todos os meios oportunos para que, compreendendo-a bem, ele regresse do erro são e salvo” (Exercícios Espirituais, 22, apud CIC par. 2478)

    Uma meditação bem séria sobre esses trechos e os demais trazidos anteriomente pelo Lucas fariam um bem enorme a todos nós. O tapete do inferno é a língua.

    Vigiemos e oremos.

  23. Sr. Lucas

    Salve Maria!

    O Sr. parece não ter entendido.

    Não tenho saudade dos escritos cristalinos e unívocos dos SANTOS, até porque todos os seus escritos tem essas características (ou costumavam ter…)

    Tenho sim, saudade dos escritos cristalinos e unívocos dos PAPAS, pois vai longe o tempo em que eram assim…

    Compare este texto do atual papa reinante – que tantas intepretações permitiu – com textos de papas anteriores sobre os hereges. A diferença é facilmente perceptível.

    “Javali da floresta”, “Feras selvagens”, “filhos do diabo”, “filhos degenerados [da Igreja]”; tudo isso contraste e muito com “O pensamento de Lutero, a sua espiritualidade inteira era totalmente cristocêntrica…”

    Não tenho conhecimento – talvez por limitação minha – de outros papas tecendo elogios a heresiarcas universalmente conhecidos como tal, ainda que “naquilo é elogiável” (sic Jorge Ferraz).

    Também não tenho conhecimento de que um papa tenha antes entrado em um templo herético – ainda que dantes católico, há séculos usurpado pelos hereges, se ajoelhado e rezado:

    http://www.youtube.com/watch?v=_p3mIyy8zno&feature=player_embedded#!

    Aliás, que “castiçal” é aquele aos 0:18?

    No mais, uns lembretes bem sutis:

    1- Embora eu goste muito dos escritos de Santa Catarina de Sena e eles contenham ensinamentos valiosos, estão no campo das revelações particulares e não me obrigam a nada;
    2- Não me afasto, nem vou contra o Santo Padre.
    3- Não pretendo de modo algum fazer justiça aos clérigos. Isso é com a hierarquia da Igreja.

    Por outro lado, choro ao ver PAPAS visitando templos heréticos e pagãos; bebendo beberagens estranhas preparadas em rituais pagãos e elogiando inimigos de Deus.

    Só não venham querer me convencer que isso tudo é muito normal e que é “zelo amargo” lamentar publicamente tais fatos.

  24. Olá, a paz de Cristo!

    Carissimo, Álvaro Fernandes, que a graça de Deus esteja com todos nós e nossas famílias.Eu não sei porque você encarou minha fala com contornos de agressividade, coisa que não é verdade.Eu sou comentarista deste blog há mais ou menos três ano e, desde então, nunca destratei algo, as vezes a gente pode dizer algo aqui e ali, mas nunca descambando para xingamentos, palavras “cabeludas”, falar mal de alguém da família do outro, até mesmo porque antes de comentar aqui pela primeira vez em 2008, fiz questão de ler algumas regras aqui.Eu nunca fui chamado atenção do Jorge Ferraz em todo esse tempo.Em segundo lugar, venho de uma família respeitada em meu bairro, sou um jornalista católico praticante e defendo a minha fé católica, e, é natural a forma que expus a historicidade da bíblia e partilhar, certas “malandragens” nas pregações de pastores protestantes.Por tanto, eu penso que há muito exagero na sua fala.
    Agora, se você está tão preocupado com possíveis “ameaças” minhas, não vejo muita necessidade de me adicionar no MSN.
    Que nosso Deus abençoe abundantemente a sua vida e da sua família.

  25. Juliano
    “Porque não somos São Paulo, nem em conhecimento (Cristo revelou-se a ele pessoalmente), nem na santidade.”
    Mas não é para imitar a fé dos santos? O cristianismo não ensina isto? Poderia me explicar melhor isto? Não estou perguntando em tom de confrontação não, nem de ironia, apenas estou com dúvida. Então não se deve seguir o exemplo dos santos? Os santos não são também exemplo de alguém que seguiu a Cristo? Se for assim, como você está colocando, então não podemos de jeito nenhum imitar a Cristo, porque não somos nem jamais seremos iguais a Cristo, nem em conhecimento e nem na santidade.
    “A Santa Igreja permite que se critique ensinamentos não-dogmáticos da Igreja, desde que NÃO seja publicamente, NÃO cause escândalo, NÃO leve a enfraquecer a obediência ao Sumo Pontifíce e que sejam de pessoas com formação solidíssima e, mais importante, que a crítica seja JULGADA pelo Santo Padre, que é o único que pode ligar ou desligar.”
    Mas o que foi dito aqui que causou escândalo? E como assim críticas iriam levar ao enfraquecimento da obediência ao Sumo Pontífice? Discordo. Depende muito das críticas que a pessoa faz, não é qualquer crítica que vai levar outras pessoas a não obedecerem o Papa. Ninguém aqui negou a autoridade do Papa, ninguém aqui falou que não se deve obedecer ao Papa. O que falei sobre infalibilidade papal estava errado então? Olha que foi aquilo era o que eu aprendi sobre infalibilidade papal… E além do mais, de onde você tirou tudo isto? De que documento da Igreja? Poderia me mostrar, por favor? Gostaria muito, porque agora estou cheia de dúvidas, nem sei mais o que a Igreja ensina a respeito disto. Não sabia que não se podia criticar o Papa. Nossa, eu não sabia que um leigo não podia, de jeito nenhum, criticar o Papa, só gente formada. Mas então como é que a pessoa, agindo assim, sem nunca criticar o Papa, mesmo que ele faça algo errado, não estará sendo papólatra? Não estará honrando mais o Papa do que a Deus? Será que ela agindo assim não estará cometendo pecado de idolatria? Não me interprete mal, não estou sendo irônica, não estou querendo brigar. Só estou querendo saber. Estou meio confusa agora. Só peço que você esclareça minhas dúvidas. Porque contra o Papa eu não sou, sou a favor de estar sempre de acordo com o Papa, mas também não quero de jeito nenhum cair no pecado de idolatria. Está certo que não posso julgar tudo o que o Papa fala como se fosse condenável, mas também não posso julgar tudo o que o Papa fala como se fosse infalível… É por o Papa não ser infalível que às vezes não entendo muito bem o que ele quer dizer sobre as coisas.

  26. Não se preocupe ,Senhor Leniéverson Azevedo, eu irei te add mas não posso debater hj .pos tenho prova de Penal I na facul amanhã.Qualquer coisa pode me add o meu msn é alvarocsfjc@hotmail.com.

  27. Senhor Leniéverson…Sou estudante de Direito e já te add e estou esperando vc aceitar .Confesso que esta semana de provas na facul eu não poderei debater ,mas não se preocupe eu irei te mostrar porque que Cristo é o ÚNICO fundamento da minha fé!Ademais ,nos falaremos pelo msn.SOU da Assembléia de Deus ,a maior pentecostal do país e a mais séria Igreja protestante do país,apesar de “malandragens” e comportamentos errados de alguns,mas nos ateremos aos dogmas e a bíblia(CNBB)~porque “malandragem” infelizmente existe na minha Igreja e na sua e em todo lugar.A parábola do Trigo e joio nos explica isso e só o Messtre naquele dia separará o TRIGO do JOIO.Não repare os erros ,pois estou com pressa! AH! Jornalista! Admira-me muito ,pois muitos da sua profissão,sem querer ser preconceituoso, em nome da liberdade de expressão difamam as Igrejas ,mas se Deus te deu esse Talento e vc está usando em proveito Dele! Vejo que isso é bom!Que este debate plural e aberto sirva para o nosso crescimento espiritual!

  28. Está aqui um texto que acalmou meu coração:
    http://beinbetter.wordpress.com/2011/09/27/uma-reabilitacao-de-martinho-lutero/
    Tenho comigo as palavras de Santo Agostinho que dizia: “Prefiro errar com a Igreja a acertar sozinho”. Concordo com isso, jamais vou me colocar contra a Igreja, nem contra o Santo Padre. Mas só para não causar escândalo nem confusão: não vou achar que tudo o que o Papa diz é condenável, mas também não vou achar que tudo é infalível.

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