Bento XVI em Assis: “O «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida”

[Publico a íntegra do primeiro discurso do Papa Bento XVI no III Encontro de Assis, proferido hoje na Basílica de Santa Maria dos Anjos. Todos os grifos são meus.

Alguns podem estranhar que este discurso não se assemelhe tanto a uma defesa da Fé Católica diante dos que recusam a Religião Verdadeira. Isto é verdade. Mas nem todos os discursos papais precisam ser tratados de apologética, e nem os não-católicos só podem ser abordados sob a alcunha explícita de inimigos de Cristo. O dia é “pela Paz e a Justiça no Mundo”, e não diretamente “ut inimicos Sanctae Ecclesiae humiliare”. Há um tempo para cada coisa debaixo dos Céus.

O que não significa que não seja possível extrair coisas boas de uma abordagem distinta. Entre outras coisas, o Papa consegue, neste discurso, i) criticar o terrorismo islâmico; ii) demonstrar que são improfícuos os esforços naturalistas por paz; iii) defender abertamente a santidade da Igreja a despeito dos erros dos católicos; iv) criticar o Iluminismo; v) chamar os cristãos à conversão e ao aperfeiçoamento moral; vi) acusar o ateísmo assassino; e vii) separar os agnósticos (imensa maioria dos incrédulos) dos ateus fanáticos radicais (Dawkins et caterva), privando estes últimos do “número” que alegam ter.  É bastante coisa. Que as pessoas o possam perceber. E que este dia possa dar bons frutos.

Fonte: Discurso do Papa Bento XVI, Assis, 27 de outubro de 2011.]

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI

Assis, Basílica de Santa Maria dos Anjos
Quinta-feira
, 27 de Outubro de 2011

Queridos irmãos e irmãs,
distintos Chefes e representantes das Igrejas
e Comunidades eclesiais e das religiões do mundo,
queridos amigos,

Passaram-se vinte e cinco anos desde quando pela primeira vez o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis. O que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz? Naquele momento, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. Perderam a sua capacidade de aterrorizar. A vontade que tinham os povos de ser livres era mais forte que os arsenais da violência. A questão sobre as causas de tal derrocada é complexa e não pode encontrar uma resposta em simples fórmulas. Mas, ao lado dos factores económicos e políticos, a causa mais profunda de tal acontecimento é de carácter espiritual: por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual. Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual. Sentimo-nos agradecidos por esta vitória da liberdade, que foi também e sobretudo uma vitória da paz. E é necessário acrescentar que, embora neste contexto não se tratasse somente, nem talvez primariamente, da liberdade de crer, também se tratava dela. Por isso, podemos de certo modo unir tudo isto também com a oração pela paz.

Mas, que aconteceu depois? Infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias. E não é somente o facto de haver, em vários lugares, guerras que se reacendem repetidamente; a violência como tal está potencialmente sempre presente e caracteriza a condição do nosso mundo. A liberdade é um grande bem. Mas o mundo da liberdade revelou-se, em grande medida, sem orientação, e não poucos entendem, erradamente, a liberdade também como liberdade para a violência. A discórdia assume novas e assustadoras fisionomias e a luta pela paz deve-nos estimular a todos de um modo novo.

Procuremos identificar, mais de perto, as novas fisionomias da violência e da discórdia. Em grandes linhas, parece-me que é possível individuar duas tipologias diferentes de novas formas de violência, que são diametralmente opostas na sua motivação e, nos particulares, manifestam muitas variantes. Primeiramente temos o terrorismo, no qual, em vez de uma grande guerra, realizam-se ataques bem definidos que devem atingir pontos importantes do adversário, de modo destrutivo e sem nenhuma preocupação pelas vidas humanas inocentes, que acabam cruelmente ceifadas ou mutiladas. Aos olhos dos responsáveis, a grande causa da danificação do inimigo justifica qualquer forma de crueldade. É posto de lado tudo aquilo que era comummente reconhecido e sancionado como limite à violência no direito internacional. Sabemos que, frequentemente, o terrorismo tem uma motivação religiosa e que precisamente o carácter religioso dos ataques serve como justificação para esta crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido. Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência.

A crítica da religião, a partir do Iluminismo, alegou repetidamente que a religião seria causa de violência e assim fomentou a hostilidade contra as religiões. Que, no caso em questão, a religião motive de facto a violência é algo que, enquanto pessoas religiosas, nos deve preocupar profundamente. De modo mais subtil mas sempre cruel, vemos a religião como causa de violência também nas situações onde esta é exercida por defensores de uma religião contra os outros. O que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição. Contra isso, objecta-se: Mas donde deduzis qual seja a verdadeira natureza da religião? A vossa pretensão por acaso não deriva do facto que se apagou entre vós a força da religião? E outros objectarão: Mas existe verdadeiramente uma natureza comum da religião, que se exprima em todas as religiões e, por conseguinte, seja válida para todas? Devemos enfrentar estas questões, se quisermos contrastar de modo realista e credível o recurso à violência por motivos religiosos. Aqui situa-se uma tarefa fundamental do diálogo inter-religioso, uma tarefa que deve ser novamente sublinhada por este encontro. Como cristão, quero dizer, neste momento: É verdade, na história, também se recorreu à violência em nome da fé cristã. Reconhecemo-lo, cheios de vergonha. Mas, sem sombra de dúvida, tratou-se de um uso abusivo da fé cristã, em contraste evidente com a sua verdadeira natureza. O Deus em quem nós, cristãos, acreditamos é o Criador e Pai de todos os homens, a partir do qual todas as pessoas são irmãos e irmãs entre si e constituem uma única família. A Cruz de Cristo é, para nós, o sinal daquele Deus que, no lugar da violência, coloca o sofrer com o outro e o amar com o outro. O seu nome é «Deus do amor e da paz» (2 Cor 13,11). É tarefa de todos aqueles que possuem alguma responsabilidade pela fé cristã, purificar continuamente a religião dos cristãos a partir do seu centro interior, para que – apesar da fraqueza do homem – seja verdadeiramente instrumento da paz de Deus no mundo.

Se hoje uma tipologia fundamental da violência tem motivação religiosa, colocando assim as religiões perante a questão da sua natureza e obrigando-nos a todos a uma purificação, há uma segunda tipologia de violência, de aspecto multiforme, que possui uma motivação exactamente oposta: é a consequência da ausência de Deus, da sua negação e da perda de humanidade que resulta disso. Como dissemos, os inimigos da religião vêem nela uma fonte primária de violência na história da humanidade e, consequentemente, pretendem o desaparecimento da religião. Mas o «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida, que foi possível só porque o homem deixara de reconhecer qualquer norma e juiz superior, mas tomava por norma somente a si mesmo. Os horrores dos campos de concentração mostram, com toda a clareza, as consequências da ausência de Deus.

Aqui, porém, não pretendo deter-me no ateísmo prescrito pelo Estado; queria, antes, falar da «decadência» do homem, em consequência da qual se realiza, de modo silencioso, e por conseguinte mais perigoso, uma alteração do clima espiritual. A adoração do dinheiro, do ter e do poder, revela-se uma contra-religião, na qual já não importa o homem, mas só o lucro pessoal. O desejo de felicidade degenera num anseio desenfreado e desumano como se manifesta, por exemplo, no domínio da droga com as suas formas diversas. Aí estão os grandes que com ela fazem os seus negócios, e depois tantos que acabam seduzidos e arruinados por ela tanto no corpo como na alma. A violência torna-se uma coisa normal e, em algumas partes do mundo, ameaça destruir a nossa juventude. Uma vez que a violência se torna uma coisa normal, a paz fica destruída e, nesta falta de paz, o homem destrói-se a si mesmo.

A ausência de Deus leva à decadência do homem e do humanismo. Mas, onde está Deus? Temos nós possibilidades de O conhecer e mostrar novamente à humanidade, para fundar uma verdadeira paz? Antes de mais nada, sintetizemos brevemente as nossas reflexões feitas até agora. Disse que existe uma concepção e um uso da religião através dos quais esta se torna fonte de violência, enquanto que a orientação do homem para Deus, vivida rectamente, é uma força de paz. Neste contexto, recordei a necessidade de diálogo e falei da purificação, sempre necessária, da vivência da religião. Por outro lado, afirmei que a negação de Deus corrompe o homem, priva-o de medidas e leva-o à violência.

Ao lado destas duas realidades, religião e anti-religião, existe, no mundo do agnosticismo em expansão, outra orientação de fundo: pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e todavia procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus», mas elas sofrem devido à sua ausência e, procurando a verdade e o bem, estão, intimamente estão a caminho d’Ele. São «peregrinos da verdade, peregrinos da paz». Colocam questões tanto a uma parte como à outra. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornar-se, em lugar de polémicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela. Mas, tais pessoas chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que crêem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que crêem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível. Por isto mesmo, convidei representantes deste terceiro grupo para o nosso Encontro em Assis, que não reúne somente representantes de instituições religiosas. Trata-se de nos sentirmos juntos neste caminhar para a verdade, de nos comprometermos decisivamente pela dignidade do homem e de assumirmos juntos a causa da paz contra toda a espécie de violência que destrói o direito. Concluindo, queria assegura-vos de que a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência, do seu compromisso pela paz no mundo. Vivemos animados pelo desejo comum de ser «peregrinos da verdade, peregrinos da paz».

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

158 comentários em “Bento XVI em Assis: “O «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida””

  1. Leniéverson…vi no seu blog a polêmica acusação do movimento gay de homofóbico ao PSC(Partido Social Cristão) no seu blog por causa daquela propaganda no horário nobre….
    Hoje ser cristão é “crime”…aonde nós chegaremos….cada uma….
    olha aí eles editaram o vídeo e responderam…

    http://www.youtube.com/watch?v=dcsISei5ngc

  2. Alvaro, estamos em tempo de cristianofobia… e pelo andar da carruagem, se isto prevalecer pelo mundo afora, chegará o tempo em que dizer-se ou ser considerado cristão será motivo para fuzilamento sem direito sequer a julgamento. E isto seria o próprio reino do Anticristo. Mas, Jesus já nos garantiu que venceu o mundo, é Dele a vitória final.

  3. Pois é, Alvaro, até que ponto chegamos, o artigo V da constituição só vale para eles, para nós cristãos não.Dá para entender essa ‘equação” que não se fecha.

  4. Por falar nesse post, vou repercutir uma matéria da Associated France Presse, e que tá quentinha do forno, porque foi publicada agora á noite: Leiam e reflitam, mas Jorge,sinto que terá a necessidade de postar isso em dois post, neste e no das redes sociais.

    “Cardeal denuncia sermão insosso e cansativo
    Gianfranco Ravasi pede a padres católicos que não temam dizer palavras que perturbem, questionem e causem preocupação

    CIDADE DO VATICANO, Santa Sé, 4 Nov 2011 (AFP)Os sermões feitos por padres católicos tornaram-se “incolores, inodoros e sem sabor”, denunciou nesta sexta-feira o cardeal Gianfranco Ravasi, ministro da Cultura do Vaticano, pedindo a eles que não temam dizer palavras que perturbem, questionem e causem preocupação.

    O cardeal falou sobre o assunto durante um ciclo de conferências organizado em Roma pelo Instituto francês – Centro São Luís, aberto na quinta-feira na Universidade dos Jesuítas, a Gregoriana.

    “A prédica nas Igrejas está quase se tornando insignificante”, lamentou.

    O cardeal italiano convidou os sacerdotes a levarem em conta as novas linguagens para atrair a atenção dos fiéis, além de não temerem o “escândalo” causado pelas palavras da Bíblia.

    “Devemos reencontrar esta dimensão da Palavra que ofende, que inquieta, que julga”, afirmou o prelado. É preciso notar que a Bíblia pode “preocupar e, às vezes, desconcerta” o que, segundo ele, é “indispensável”.

    O cardeal também convidou os padres a acompanharem a “revolução na comunicação”. “A informação transmitida pela televisão e a informática, explicou o ministro da Cultura do Vaticano, demanda ser incisivo, recorrer ao essencial, à cor, à narração”.

    A comunicação pode passar também pelo Twitter, o que “obriga a transmitir alguma coisa fulgurante, essencial”, recomendou o prelado que envia ele mesmo mensagens diárias no Twitter.

    As críticas de Monsenhor Ravasi a homilias ‘mornas” dos padres e a vontade de encontrar uma linguagem adaptada ao mundo moderno representam uma preocupação do Papa Bento XVI de revitalizar a mensagem do cristianismo, numa época de descristinização em massa.”

    Então, o que acham, reflexiva, né?

  5. Excelente matéria, Leniéverson. Se não é mais para falar a verdade, não precisamos de pregadores. A propósito, de vez em quando ainda temos notícias confortadoras: soube outro dia que o novo presidente da Zambia – não lembro agora seu nome – é católico e declarou que governará com os Dez mandamentos. Uma notícia assim consola.

  6. Ótima matéria, Leniéverson!

    “Se não é mais para falar a verdade, não precisamos de pregadores”.

    Estou de pleno acordo, Miguel!

  7. Carqueja e Ygor, a matéria que eu partilhei com todos, serve para demonstrar que alguns, mas não poucos sacerdotes não conseguem ser filosóficos, catequéticos, argumentativos, anunciadores ou denunciadores da estruturas do pecado.Eles tem medo de tocar em certos assuntos os quais consideram um “campo minado”, porque se assim o fizer irá explodir como a questão do: aborto, união civil homossexual, drogas, assédio a católicos por protestantes, valorização do próximo, o ensino da verdadeira Doutrina Social da Igreja, fazer crítica a Teologia da Libertação, criar uma conscientização política no povo e. sobretudo, ensinar doutrina SÓLIDA e não papinha como diz o texto de Hb 5, 13-14“Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”.

    Para muitos padres, a assembléia de fiéis é criança de jardim de infância, tem de dar tudo macio, de fácil digestão, isso é um grandioso absurdo.

  8. muito bem, cristiane, mas por via de caso, a srta tentou analisar o seu ponto de vista? os livros que a srta acha que são historicamente mais confiáveis? ou sua postura defensiva em relação a fatos históricos, tendo por base, talvez, livros produzidos por historiadores vinculados com a Igreja? o revisionismo histórico está aí, estão tentando “contextualizar” a Inquisição, o Santo Ofício, a “permissão papal” para a escravidão, a “legitimidade” das Cruzadas…não demora muito para que surjam autores que tentem contextualizar o genocídio cometidos contra diversos povos na colonização.
    miguel:
    “Sr. Roberto, outro dia mesmo lembrou Felipe Aquino ( e eu assino em baixo) que o mundo moderno, que matou só no comunismo do século 20, 100 MILHÕES de pessoas (contra 20 ou 30 mil da Inquisição em 600 anos) não tem moral para falar mal da Igreja.”
    e o kiko? a Igreja tem o dever moral de seguir uma doutrina religiosa que inclui o respeito à vida…ou será que a Igreja apenas protege o “direito à vida” de fetos?
    Alvaro:
    “por que atacar tanto o cristianismo?….pq se dar ao trabalho de postar em um blog que cultua a um Cristo que vc não acredita?…É só para irritar alguns “cabeças quentes” aqui?
    O Sr precisa tanto do cristianismo que sente a necessidade de atacá-lo…”
    eu não ataco o cristianimo, como eu já disse ao alvaro, eu ataco uma instituição que é, ao meu ver, um regime totalitário/ditatorial. e por falar em fotos, o sr já viu aquela onde bispos posam ao lado de oficiais da SS?
    sobre minha presença aqui, motivo que escrevi em outro lugar, mas para refrescar: eu gosto de polêmica, de contestação e, da mesma forma que os sres, meu desejo é o de libertar suas almas do cabresto espiritual.

  9. “sobre minha presença aqui, motivo que escrevi em outro lugar, mas para refrescar: eu gosto de polêmica, de contestação e, da mesma forma que os sres, meu desejo é o de libertar suas almas do cabresto espiritual. ”

    Antes vai se libertar de seus preconceitos de suas bestialidades, o único escravo aqui é você, de sua própria ignorância.

  10. SR Quintas ! Qualquer católico esclarecido reconhece os erros passados e atuais da Igreja,pois ela é uma instituição que possui falhas sim,mas também é uma das maiores(senão a maior) instituição social desse país.
    Eu não sou católico,mas valorizo o grande trabalho que a Igreja faz na minha cidade com as pastorais e o Estado “agradece” a Ireja evangélica ou a Igreja católica quando um indivíduo “marginalizado” muda o seu comportamento através da palavra de Deus,aliás esse é um dos motivos de as Igrejas não pagarem impostos,pois elas são um potente agente social.

    O Sr disseste:

    “sobre minha presença aqui, motivo que escrevi em outro lugar, mas para refrescar: eu gosto de polêmica, de contestação e, da mesma forma que os sres, meu desejo é o de libertar suas almas do cabresto espiritual. ”
    Bom sobre gostar de polêmica isso é até normal,pois eu também gosto,mas dizer que devemos nos libertar do cabresto espiritual? Liberdade difere de Libertinagem e Cristo disse que se nós conhecessemos a verdade a mesma nos tornaria LIVRES! Somos livres!!!!Ainda que o Sr não entenda isto…
    BOM!!!!O Sr necessita do cristianismo…necessita do amor divino!!!!Eu tinha alguns “amigos” pagãos que estudaram comigo e para eles o cristianismo era indiferente…não se davam nem o trabalho de criticar diferente do Sr ….na verdade o sr é um ser humando que carece da glória ,da graça e do poder divinos…
    Deixa eu te dar um conselho…siga se quiser!!!!!!!!!!!
    Critica quem tu quiser….(padres,pastores,igrejas…)mas freie sua língua antes de blasfemar e brincar com DEUS
    Que Deus te abençoe!

  11. Outra coisa é óbvio que morreram indígenas na colonização e isso aqui ninguém nega….mas engraçado que os marxistas,ateus,e grupos de “Direitos Humanos” culpam apenas a Igreja por isso …esquecem de falar que os própios índios matam crianças nos seus rituais,praticam canibalismo…algumas tribos chegam até a enterrar crianças vivas ainda hoje….e os grupos de Direitos Humanos…só sabem atacar a Igreja e ser a favor do aborto…Concordo que houve etnocêntrismo…Concordo que a Igreja possa ter errado sim…mas também afirmo que a mesma contribui benéficamente para o Brasil em diversas épocas…
    A prpósito …Sr Quintas…o Sr falou da famosa foto ….pq vc não fala dos rituais assassinos pagãos….?
    Reconheço que algumas vezes a Igreja errou….e vc reconhece que até hj tribos pagãs cometem genocídio diferentemente da Igreja?

  12. “muito bem, cristiane, mas por via de caso, a srta tentou analisar o seu ponto de vista? os livros que a srta acha que são historicamente mais confiáveis? ou sua postura defensiva em relação a fatos históricos, tendo por base, talvez, livros produzidos por historiadores vinculados com a Igreja?”
    Historiadores vinculados com a Igreja? Poderia me citar quais? Mas você é mesmo desonesto, senhor Quintas. Pelo jeito nem leu direito o que eu escrevi, ou então é analfabeto funcional. Eu disse que para eu acreditar em um historiador, ele NÃO deve ser INIMIGO nem AMIGO da Igreja. Lembra-se? E para deixar claro, de uma vez por todas: eu prefiro pesquisar autores que NÃO SÃO católicos, NEM MARXISTAS. Eu sempre dou preferência para autores que NÃO SÃO CATÓLICOS. Que é para eu não ter dúvida alguma de que o que dizem é verdade. Pelo jeito, o senhor está precisando voltar para a escola, pois não sabe mesmo interpretar um texto.

    Tudo o que eu afirmo sobre os fatos históricos tem por base autores que NÃO SÃO CATÓLICOS. Pelo contrário, existem judeus que defendem a Igreja, existem obras até mesmo de autores PROTESTANTES, ATEUS. Que tal? Por que eu suspeitaria de um ateu, de protestantes ou até mesmo de judeus? Eles não estão vinculados à Igreja Católica, não teriam nenhum motivo para mentir. Entendeu agora, sua anta?

    Se o senhor não quer acreditar, tudo bem, é direito seu, escolha sua. O senhor que sofra as consequências da sua escolha. Se prefere acreditar apenas no que lhe convém, problema seu, não tenho nada com isso. Agora me acusar de desonestidade, de distorcer os fatos em favor da Igreja… Faça-me o favor, o senhor nem me conhece.

    Eu não distorço as coisas não, porque não sou desonesta como o senhor. Eu procuro sempre dizer que houve erros sim, sou capaz de admitir que houve alguns membros da Igreja que fizeram coisas abomináveis. Eu mesma disse isso muitas vezes. O que eu defendo não são essas pessoas que cometeram crimes horríveis, eu defendo somente a Igreja.

    Não coloco a minha fé em homens, eu tenho fé somente na Igreja. Gente que não presta existe em qualquer lugar. Eu mesma admiti em outro tópico que até na Inquisição houve erros. Mas a Inquisição não deixa de ser legítima por causa disso. Só porque condenava pessoas à pena de morte? Pena de morte era somente para casos graves. Havia penas mais leves, caso o senhor não saiba.

    O senhor não tem moral para condenar a Igreja não, porque o senhor mesmo defende o abordo. E só por defender o aborto, isso o torna um assassino, um homicida. O senhor defende o infanticídio, o assassinato de inocentes, que nada fizeram. Depois vem com moralismo para cima da gente? Larga a mão de ser hipócrita!

    “o revisionismo histórico está aí, estão tentando “contextualizar” a Inquisição, o Santo Ofício, a “permissão papal” para a escravidão, a “legitimidade” das Cruzadas…não demora muito para que surjam autores que tentem contextualizar o genocídio cometidos contra diversos povos na colonização.”
    Você acaba dizer a maior asneira do mundo. Claro que tem que contextualizar, cada fato histórico é fruto de sua época. Cada fato histórico ocorre de acordo com a mentalidade da época. Em outra época, as leis eram diferentes, a mentalidade era outra. Não há nenhum reducionismo nisso. É assim que os historiadores sérios fazem. Não se pode olhar um fato histórico ocorrido há séculos atrás com a mentalidade de hoje, isso é de um anacronismo absurdo. Foi isso que me ensinaram na universidade, e olha que meu curso é MARXISTA. Mas você é desonesto mesmo.

  13. Senhor Quintas
    “e o kiko? a Igreja tem o dever moral de seguir uma doutrina religiosa que inclui o respeito à vida…ou será que a Igreja apenas protege o “direito à vida” de fetos?”

    É por proteger a vida das pessoas que a Igreja sempre foi a favor da pena de morte para crimes hediondos. A pena de morte é a legítima defesa da sociedade contra um criminoso. É para impedir que um criminoso psicopata, assassino em série, faça mais vítimas inocentes. Se Hitler tivesse sido condenado à pena de morte, a vida de muitos judeus teriam sido salvas, e não somente de judeus. Mas infelizmente Hitler não foi condenado à pena de morte, ele se matou. Bem que eu gostaria de ter tido o gostinho de ver registrado na história que Hitler foi condenado à pena de morte, mas não foi o que aconteceu…

    Na Inquisição morria somente quem havia cometido algo grave. Havia penas bem mais leves…

    O nazismo e o comunismo fizeram coisas piores com seus opositores, mataram muito mais gente em décadas do que a Inquisição em séculos, e nunca vi o senhor falar uma só palavra sobre isso. Nunca vi o senhor condenando esses regimes, muito pelo contrário.

    E não venha você agora, seu hipócrita, falar em dever moral de respeito à vida… Você é um homicida que defende a morte de fetos. A Igreja sempre seguiu à risca o cristianismo, não importa o que o senhor pense. Na época da Inquisição as pessoas ainda tinham como se defender. Una pessoa adulta tem como se defender. Já os fetos não têm nem como se defender. Por isso é covardia defender a morte de fetos. A Igreja sempre dava chance para as pessoas se defenderem na Inquisição, para se arrependerem. O herege que se arrependia era perdoado.

    E antes que diga a asneira de que um cristão não deve aprovar pena de morte, saiba que pena de morte está na Bíblia. Cristo defendia a pena de morte.

    No Novo Testamento há várias passagens pró pena de morte: S. João XIX, 10-11: “Então disse-lhe Pilatos: Não me falas? Não sabes que tenho poder para te crucificar, e que tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Tu não terias poder algum sobre mim se te não fosse dado do alto…”. Ou seja, Deus deu a Pilatos, autoridade constituída, o direito de aplicar a pena de morte. É claro que com Nosso Senhor, Pilatos usou mal esse direito. E no Apocalipse: Apoc XIII, 10: “Quem matar à espada importa que seja morto à espada”.

    O que ferir um homem querendo matá-lo, seja punido de morte” (Êxodo 21,12). “O que ferir o seu Pai ou sua Mãe seja punido de morte” (Êxodo 21,15). “Aquele que tiver roubado um homem, e o tiver vendido, convencido do crime, morra de morte”(Êxodo 21,16).

    A Igreja sempre ensinou que a pena de morte é legítima. Ela não poderia ir contra o que a Bíblia ensina de modo tão explícito.
    São Paulo ensinou que a pena de morte é legítima: “Paulo, porém, disse: Estou diante do Tribunal de César, é lá que devo ser julgado; nenhum mal fiz aos Judeus, como tu sabes muito bem. E, se lhes fiz algum mal ou coisa digna de morte, não recuso morrer…” (Atos XXV, 10-11).
    São Paulo afirma que existem ações que são dignas de morte. É, portanto, favorável à pena capital. Diz ainda, em outra passagem: “Os quais, tendo conhecido a justiça de Deus, não compreenderam que os que fazem tais coisas são dignos de morte; e não somente quem as faz, mas também quem aprova aqueles que as fazem” (Rom I, 32).

    Viu só? O cristianismo defende pena de morte. Portanto, a Igreja Católica não está sendo contrária ao cristianismo quando defende a pena de morte.

    Já vocês abortistas não dão nenhuma chance a fetos inocentes. Muito pelo contrário, vocês preferem defender a vida de assassinos em série, a defender fetos que não causam nenhum prejuízo à sociedade… Defendem o aborto por motivos egoístas, porque acham que a mulher tem o direito de se livrar do bebê que carrega no ventre, de tratar o feto como um câncer que tem de ser arrancado… Como eu disse, o senhor é mesmo um hipócrita.

    ““contextualizar” a Inquisição, o Santo Ofício, a “permissão papal” para a escravidão, a “legitimidade” das Cruzadas…”
    Quero ver o senhor me mostrar um documento da Igreja apoiando a escravidão. Já vi um monte de gente falar que a Igreja apoiou a escravidão, mas provar que é bom, nada. Nem poderiam provar, porque não existem documentos da Igreja que apóiem a escravidão. Só existem documentos que condenam a escravidão. Portanto, não houve permissão papal para a escravidão. É apenas um dos slogans que as pessoas adoram repetir como papagaio, mas que nada tem a ver com a verdade. E isso só para dar um exemplo.

    “eu não ataco o cristianimo, como eu já disse ao alvaro, eu ataco uma instituição que é, ao meu ver, um regime totalitário/ditatorial.”
    Como o senhor mesmo disse, isso é apenas o seu ponto de vista. Um ponto de vista baseado no que você imagina, no seu achismo e no seu ódio à Igreja, e que por isso mesmo nada tem a ver com a realidade. E que por isso não deve nem mesmo ser levado a sério. Nada mais do que isso. E atacando a Igreja, o senhor ataca o cristianismo sim. O catolicismo é a religião cristã.

    Mas é claro que o senhor ia ser arrogante o suficiente para querer saber mais do que vinte séculos de Igreja. Só pela sua conversa dá para notar isso. O senhor julga saber mais de cristianismo do que os apóstolos e os Pais da Igreja. Acha que sabe mais de cristianismo que São Pedro e São Paulo, que Santo Agostinho… Tanto que tem a arrogância de afirmar que a Igreja não segue o cristianismo. Se estudasse história de verdade, veria que a Igreja Católica é mesmo a religião cristã. Eu mesma mostrei isso em outro tópico. Lembra de Inácio de Antióquia, lembra-se das palavras dele? Na verdade o senhor não passa de um ignorante, cheio de preconceitos absurdos.

    E nem adianta dizer que fui doutrinada. Isso é conversa fiada de quem não tem argumentos. Por quem eu teria sido doutrinada? Pela Igreja não foi, porque a gente não aprende sobre fatos históricos na catequese. A gente só aprende sobre a doutrina, e nada mais. Também não foi nas aulas de história das escolas e universidades que aprendi essas coisas. Também não foi em blogs católicos. Quando comecei a comentar nos blogs, já sabia dessas coisas. Ninguém precisou fazer minha cabeça, já vim de cabeça feita. Ah já sei, talvez os historiadores, que NÃO SÃO CATÓLICOS, tenham feito minha cabeça…

    Conversa mais ridícula a sua. Ninguém fez lavagem cerebral em mim. Ninguém fez minha cabeça, não.

    O cristianismo não é nem de longe o que você imagina que seja. O cristianismo não tem nada a ver com a idéia que você faz de como ele deveria ser.

    “meu desejo é o de libertar suas almas do cabresto espiritual”
    KKKKKK… Você, libertar almas? Você não liberta ninguém, quem liberta as almas é Jesus Cristo, e para isso Ele fundou sua Igreja, a Igreja Católica Apostólica Romana.

    ” e por falar em fotos, o sr já viu aquela onde bispos posam ao lado de oficiais da SS?”
    Ah sim, e o senhor Roberto Desonesto Quintas agora vai jogar lama na Igreja toda por causa de uma foto… Vai condenar todos os bispos, até mesmo aqueles que nada tiveram a ver com a história… Vai condenar até o Papa… E só por que alguns bispos fizeram isto, agora ele vai querer acusar a Igreja de cumplicidade. Quero ver o senhor Quintas me mostrar algum documento da Igreja apoiando tal coisa. Tem bispo ligado à teologia da libertação (como por exemplo Frei Betto e Leonardo Boff), e nem por isso eles têm o apoio da Igreja, senhor Quintas… O senhor mistura as coisas… É desonesto, como sempre.

    E antes que venha com conversa fiada de que não tenho a coragem e a ousadia de contestar, saiba que eu tenho sim. Eu vivo criticando padres cantores, modelos, padres modernosos, padres ligados à teologia à libertação, padres pedófilos, padres que não obedecem ao Papa e à hierarquia da Igreja, padres que fazem tudo ao contrário da fé católica… Nesse ponto, meu ponto de vista é parecido com o do Olegário. Só não contesto ao meu Deus, nem mesmo aos santos. Portanto, fique sabendo que não sou nenhuma boba que tenha sofrido lavagem cerebral, não sou cega nem nada, ok? E se o senhor afirma isso é porque, repito, o senhor é desonesto.
    Nem me conhece e fica falando.

  14. Sr. Roberto, na sua argumentação o meu argumento ficou intocado. É claro que reconhecemos – como fez João Paulo II – os erros dos filhos da Igreja, até crimes. Mas não se preocupe, um bom católico não defende somente os nascituros, bebes de ventre, que o sr. chama de fetos, defende todos os seres humanos e mesmo os animais. Aliás, em vez de buscar erros ou crimes reais ou imaginários dos católicos, por que o senhor não contabiliza os benefícios – abastraindo a parte espiritual – da religião que salvou a civilização quando o Império Romano ruiu, que desenvolveu mais que todos a educação, hospitais, obras sociais, criou a universidade, apoia a Ciência (padres desenvolveram a nova astronomia, a genética, a música etc.)e, nos grandes desastres de hoje, como tsunamis, está sempre presente com a Caritas, à frente de todo mundo ou ombro a ombro com a Cruz Vermelha… o mundo moderno, secularizado e cristianofóbico, cospe no prato em que come…

  15. E adianta discutir com pessoas que tem cérebro de ameba, Carqueija? Pessoas como o Quintas só querem ver o lado podre da história. Ele só vê o que convém, o que interessa para ele. Para pessoas como ele não interessam os benefícios que a Igreja trouxe principalmente para a civilização Ocidental. Por isso que ele insiste em atacá-la. Ele é uma dessas pessoas que cospe no prato em que come, pois insiste em acreditar na propaganda iluminista. Ele nunca fez se quer um estudo sério sobre as coisas, só fica repetindo o que todo mundo diz. O que ele fala não passa de repeteco. Ele só olha os crimes cometidos por alguns membros, e para ele nem interessa se a Igreja criou as universidades, os hospitais, entre vários outros benefícios. Esse pobre ignorante desconhece que até houve padres cientistas, coisa que já foi comentada neste tópico:
    https://www.deuslovult.org//2011/07/20/padre-gregor-mendel-pai-da-genetica/
    E que por sinal, é mais uma coisa que os iluministas fizeram questão de esconder, que houve padres cientistas.
    Nem vale a pena discutir com pessoas como o Quintas. É desonesto, distorce tudo o que a gente diz. Imagina, o idiota chegou a dizer que eu tenho por base livros de historiadores vinculados à Igreja, quando eu disse lá em cima que dou preferência para historiadores que NÃO SÃO CATÓLICOS. Só posso sentir mesmo pena de pessoas como ele. Pessoas como ele só vêem o que querem ver, nada mais. Imagina, se aparece um historiador que diz o contrário do que ensinaram, esse historiador é necessariamente um católico… Só na cabeça desse Quintas mesmo. Nem vale a pena perder tempo com ele.

  16. O problema de Quintas, Carqueija, é que ele confunde a Igreja com o clero. Ele atribui erros e pecados de sacerdotes, e até de Papas, à Igreja.

    Acontece que a Igreja é santa, o clero pode ser mau. A Igreja, com o Papa, não erra, e não peca, o clero pode errar e pecar.

    Há médicos maus, mas a Medicina é sempre boa. Há padres maus, mas a Igreja é sempre santa. A Mídia — sempre inimiga da Fé e anticatólica — explora esses erros e pecados de clérigos, para lançar a mancha sobre a Igreja imaculada, a fim de desmoralizar os católicos, e fazê-los perder a Fé. Abraços.

  17. Senhor Desonesto Quintas
    Correção: eu disse “Não há nenhum reducionismo nisso”.
    Agora vi que o idiota do seu Quintas disse que estamos fazendo um revisionismo histórico. Ah sim, agora é proibido questionar a história da maneira como foi contada, não é senhor Quintas? É crime fazer isso?

    Se surge novos dados ou análise mais precisa sobre fatos históricos de determinada época, qual é o problema em querermos divulgar? Ou senhor acha que a história é daquele jeito, é tudo aquilo que contaram e acabou? Até hoje se descobre coisas novas sobre a Semana de Arte Moderna. O mesmo acontece com assuntos como a Inquisição. Larga a mão de ser besta.

    Provar que mentiras inventadas contra a Igreja não pode? Quer dizer então que para você é errado fazer pesquisas e divulgá-las? Deve-se simplesmente aceitar mentiras e não questioná-las? A ciência se faz é com pesquisas e com a história não é diferente. Não é porque um imbecil falou uma mentira uma vez, que ninguém pode pesquisar para testar a veracidade da afirmação. Não só pode como deve e se for constatado que é mentira é necessário sim divulgar, exatamente para evitar preconceitos, mas parece para alguns não adianta nada. O molestamento ideológico que certas pessoas sofreram deixou-as com a cabeça dura e não conseguem aceitar os fatos.

    O fato é que até hoje se ensinam mentiras, senhor Quintas. Uma das mentiras deslavadas que aprendi na universidade foi a de que a igreja dizia que os negros não tinham alma. Isso é uma mentira inventada por preconceituosos porque, além de não mostrarem nenhum documento da Igreja que prova isso, existem documentos da mesma em que ela condena a escravidão e o tráfico de escravos, além de dizer que negros são tão humanos como qualquer um. O interessante é que Karl Marx foi um notório racista e nenhum dos meus professores marxistas falou isso.

    Imagina, sabe o que falaram da Igreja? Que a Igreja impôs o celibato para evitar que os padres deixassem herança para os filhos e as esposas. O que é um completo absurdo. O celibato tem mais a ver com questões doutrinárias do que com questões econômicas.

    A Bíblia ensina que o celibato é um estado de honra. O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 7, “É bom para um homem não ter relações sexuais com uma mulher.” Mas, devido à tentação de imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido.” (versículos 1-2); “Eu desejo que todos sejam como eu sou. Mas cada um tem o seu próprio dom de Deus, um de uma espécie e uma de outro. Para os solteiros e as viúvas digo que é bom para eles permanecer como eu sou. Mas se eles não podem exercer auto-controle, devem casar. Por isso é melhor casar do que queimar com paixão.” (versículos 7-9); “Quero que você seja livre de medos. Solteiro o homem está preocupado com as coisas do Senhor, a forma de agradar ao Senhor. Porém, o homem casado está preocupado com as coisas mundanas, como agradar à sua esposa, e seus interesses estão divididos. E a mulher solteira está preocupada com as coisas do Senhor, como ser santa no corpo e espírito. Mas a mulher casada está preocupada com as coisas mundanas, como para agradar o marido. Digo isto para seu próprio benefício, para não estabelecer qualquer restrição sobre você, mas para promover a boa ordem e para garantir o seu indiviso devoção ao Senhor.” (versículos 32-35)[2]

    A Igreja Católica, sinteticamente, dá as seguintes principais razões de ordem teológica para o celibato dos sacerdotes e religiosos de vida consagrada:[8]
    com o celibato os sacerdotes entregam-se de modo mais excelente a Cristo, unindo-se a Ele com o coração indiviso;
    o conteúdo e a grandeza da sua vocação levam o sacerdote a abraçar na vida essa perfeita continência, que tem como exemplo a virgindade de Cristo;
    o celibato facilita ao sacerdote a participação no amor de Cristo pela humanidade uma que vez que Ele não teve outro vínculo nupcial a não ser o que contraiu com a sua Igreja;
    com o celibato os clérigos dedicam-se com maior disponibilidade ao serviço dos outros homens;
    a pessoa e a vida do sacerdote são possessão da Igreja, que faz as vezes de Cristo, seu esposo;
    o celibato dispõe o sacerdote pare receber e exercer com generosidade a paternidade que pertence a Cristo.

    E mais, os marxistas mentirosos e desonestos disseram que a confissão servia para a Igreja controlar a vida das pessoas. Outra mentira deslavada.

    A confissão também é uma questão de doutrina. Na Bíblia, Jesus Cristo cedeu aos doze apóstolos o poder de perdoar os pecados (Jo 20,21-23). São Paulo posteriormente adverte da necessidade e da origem deste sacramento (2Cor 5,18). As Igrejas cristãs que praticam a confissão ensinam que este poder foi transmitido ao clero, que pode ser visto como os sucessores espirituais dos Apóstolos, que continuariam a transmiti-los. O poder de perdoar os pecados, porém, não deve ser conferido a qualquer um (1Tm 5,22), ainda que o valor deste sacramento não dependa da santidade pessoal do sacerdote (Rom 5,11), pois o objetivo é evitar escândalos causados por pessoas despreparadas, que não compreendam este sacramento em sua totalidade (1Tm 4,14).

    Isso só para o senhor ver como são desonestos. E os iluministas são desonestos também, porque distorceram a história para se encaixar nas teorias deles e para fazer toda uma propaganda anti-católica. Tanto que fizeram questão de esconder que houve padres cientistas e que, por tanto, a Igreja não era contra a ciência coisa nenhuma. Na Idade Média houve conhecimento:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_medieval
    E chega desse assunto, porque já foi discutido em outro tópico, que faço questão de postar de novo:https://www.deuslovult.org//2011/07/20/padre-gregor-mendel-pai-da-genetica/
    Quem quiser discutir sobre Igreja e ciência, que vá para este tópico, porque não vou me alongar neste assunto por aqui, ok?

  18. “o revisionismo histórico está aí, estão tentando “contextualizar” a Inquisição, o Santo Ofício, a “permissão papal” para a escravidão, a “legitimidade” das Cruzadas”

    É mesmo, Quintas????

    FONTES?

    Cite UM, somente UM autor sobre o qual ao menos paire alguma suspeita de revisionismo nos temas citados (a propósito: O Tribunal do Santo Ofício foi uma das inquisições, às vezes chamado de “inquisição romana”. Considerar Santo Ofício e Inquisição em separado diz muito de quem se pretende conhecedor e juiz da história).

    Quanto à impregnação marxista em livros de história, já vi que você não é mesmo do ramo. Mas eu sou, Quintas, e digo a você: é claríssima e escancarada a preferência pela interpretação marxista da história. Aqui no Brasil, pouquíssimos têm a honestidade do historiador Hilário Franco Júnior, que analisa o passado segundo as diferentes escolas de abordagem (inclusive a marxista). Ou o notável medievalista Ricardo Costa.

  19. Mais do Quintas, o adorador de polêmicas e libertador das almas do cabresto espiritual:

    “eu ataco uma instituição que é, ao meu ver, um regime totalitário/ditatorial. e por falar em fotos, o sr já viu aquela onde bispos posam ao lado de oficiais da SS?”

    “grato, olegário. pena que teu Deus não é o meu. o pessoal já percebeu…eu sou pagão”

    O mais engraçado, pagão Quintas, é que o Chefe da SS, Heinrich Himmler era um fanático PAGÃO, que advogava o retorno da Alemanha às raízes pagãs arianas.

    Aliás, o nazismo – do ponto de vista místico – muitíssimo ao contrário de insinuações ridículas de ateus e anti-católicos – era:

    1º visceralmente antagônico do cristianismo e, em particular, antipático ao extremo em relação à Igreja Católica;

    2º visceralmente PAGÃO, a ponto de despender vastos recursos em viagens e pesquisas buscando as “origens culturais” da raça ariana. Uma das instituições voltadas para essa pesquisa foi criada por Himmler no seio da própria SS – a Ahnnerbe, que chegou a financiar uma viagem ao Tibet, à procura da tal essência germânica.

    As fotos. Houve clérigos simpatizantes do regime nazista, sim. Na Alemanha, na Áustria, na Holanda, na França … Isso não diz coisíssima alguma a respeito da Igreja Católica face ao nazismo (convém ressaltar que algumas dessas fotos, que pululam alegremente em lixeiras ateístas, são de “bispos” luteranos, não católicos. Ambas as Igrejas foram alvos dos nazistas tão-somente com propósitos políticos, nunca de salvaguarda religiosa do regime). Só para ilustrar: nos dias de hoje, em nosso país mesmo, há clérigos católicos empapados de ideologia marxista e objetivos socialistas. Isso torna a Igreja Católica marxista ou socialista?

  20. Senhoritta Cristiane Pinto,
    Tu citastes o CELIBATO clerical imposto(sou contra o celibato imposto,não o facultativo) através de dogma justificando com o versículo de 1 Co 7 na qual o apóstolo Paulo fala sobre casamento.
    1-Paulo escolheu não casar
    2-Ele disse que era bom que homem não tocasse em mulher porque os mesmos “padeceriam tribulações na carne” ,pois exegétas e hermêneutas em uníssono afirmam que a cidade grega de Corinto estava em guerra,pois já é difícil “criar filhos ” em tempos de paz…imagine em tempos de guerra….por isso Paulo disse que aos solteiros..era bom que ficasse como ele,mas se é de abrasar-se era melhor que casassem…

    Mas, se queres casar-te, não pecas; assim como a jovem que se casa não peca. Todavia, padecerão a tribulação da carne; e eu quisera poupar-vos. (Bíblia católica Ave Maria)

    O própio Paulo afirmou em sua carta a Timóteo que a doutrina que proíbe o casamento era doutrina de demônio

    MAS o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,
    Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
    Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
    Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada.1Timóteo4:1-5

    Paulo escolheu não casar!!!!Ele não impôs!!!!!é diferente!!!!!é por isso que já existe uma associação americana e brasileira de padres casados,pois os mesmos não aguentaram….Uma coisa é escolher! Outra é impor que todo líder religioso não case!!!!
    Outra coisa!!!!Discordo das aberrações do Sr Quintas….mas qualquer professor de história sabe que a Igreja católica instituiu o celibato não somente para ir contra a Bíblia,mas porque na época ela não queria dividir as riquezas…
    Não podemos pegar versículos isolados para fazer doutrina!!!!!
    abraços,
    álvaro fernandes

  21. Mas, se queres casar-te, não pecas; assim como a jovem que se casa não peca. Todavia, padecerão a tribulação da carne; e eu quisera poupar-vos. (Bíblia católica Ave Maria) 1 Co 7.28
    Vale salientar também que o capítulo 7 de primeiro aos coríntios são conselhos para o casamento e não a instituição do dogma do celibato,podem justificar o celibato em outra coisa,exceto a Bíblia.
    A Paz de Cristo,
    Abraços,
    Álvaro Fernandes

  22. Álvaro
    O senhor sabe que a Igreja não proíbe casamento, o celibato é imposto somente para os padres, para que melhor se dediquem às coisas do senhor. A Igreja Católica nunca ensinou que o casamento é pecado. Tanto que somente os padres são celibatários, os leigos podem se casar. A Igreja ensina apenas que o celibato é um estado de honra. Nem sempre os padres foram celibatários. A Igreja impôs o celibato porque os celibatários são muito mais disponíveis do que um homem casado, com família para cuidar. E os marxistas são desonestos acusando a Igreja desta forma.

    E o celibato está na Bíblia sim. As mensagens que mostrei são muito claras. Claro que a Bíblia não ensina a obrigar alguém a ser celibatário, mas há sim, uma clara apologia ao celibato. São Paulo ensina claramente que é uma honra ser celibatário, e que o melhor é ser celibatário. Ele ensina que cada um tem um dom, e sendo assim, deixa claro que o casamento não é para todos, que há aqueles que são celibatários. Isto está muito claro na Bíblia, só não vê quem não quer.

    O senhor fala como se o padre não escolhesse ser celibatário. Claro que escolhe. Ao escolher ser padre, está escolhendo ser celibatário, porque todo mundo sabe que os padres devem ser celibatários. Ao escolher ser padre, o rapaz já sabe que está abrindo mão de muita coisa, inclusive do casamento. Portanto, ao escolher ser padre, também se está escolhendo ser celibatário. Ninguém obriga ninguém a ser padre, a pessoa decide ser padre por livre e espontânea vontade, sabendo que terá que ser celibatária. Celibato não é para todos, se fosse, a humanidade seria extinta. Por isso que a Igreja não condena o casamento, e impõe o celibato somente para os padres. Inclusive, esse foi um dos motivos da Igreja combater os cátaros na Inquisição. Os cátaros achavam que casamento era coisa ruim.

    Mas claro que sempre há maus padres que resolvem não cumprir o celibato. Ora, se sabiam que não iam aguentar, por que então se tornaram padres? Ninguém os obrigou a serem padres. Sim, porque padres que não são celibatários, não são bons padres, porque para ser um bom padre, deve obedecer à Igreja. É por os padres não obedeceram à Igreja que o mundo está do jeito que está. Se há tanta falta de fé, é por causa dos maus sacerdotes, que além de não obedecerem à Igreja, ainda ensinam coisas contrárias à fé católica…

    O senhor não sabe o que levou a Igreja a impor o celibato obrigatório. O celibato obrigatório nada tem a ver com as riquezas. Esse negócio de falar que a Igreja impôs o celibato porque não queria dividir as riquezas, me desculpe, eu quero ver alguém provar isso aqui. Quem afirma isso são os marxistas, e eu já mostrei o quanto são desonestos. Aqui vai um pouco sobre a história do celibato, para o senhor ver que essa história de que a Igreja impôs o celibato por não querer dividir as riquezas nada tem a ver com a realidade:

    “História
    O celibato obrigatório foi decretado pelo Concílio de Elvira (295-302), mas, como este concílio era apenas um concílio provincial espanhol (Elvira era uma cidade romana, junto a Granada), as suas decisões não foram cumpridas por toda a Igreja cristã [9][10]. O Primeiro Concílio de Niceia (323) decretou apenas que “todos os membros do clero estão proibidos de morar com qualquer mulher, com excepção da mãe, irmã ou tia” (III cânon) [9]. Apesar disso, no final do século IV, a Igreja Latina promulgou várias leis a favor do celibato, que foram geralmente bem aceites no Ocidente no pontificado de São Leão Magno (440-461) [10]. Aliás, o Concílio de Calcedónia (451) proibiu o casamento de monges e virgens consagradas (XVI cânon), impondo por isso o celibato ao clero regular.[11]
    Porém, apesar disso, houve vários avanços e recuos na aplicação desta prática eclesiástica, nomeadamente entre o clero secular, chegando até mesmo a haver alguns Papas casados, como por exemplo o Papa Adriano II (867-872).[12] No século XI, vários Papas, especialmente Leão IX (1049-1054) e Gregório VII (1073-1085), esforçaram-se novamente por aplicar com maior rigor as leis do celibato, devido à crescente degradação moral do clero, causada em parte pela confusão instaurada pelo desmembramento do Império carolíngio. Naquele período, houve padres e bispos que chegaram a mostrar publicamente que tinham esposas ou concubinas.[10] Segundo fontes históricas, durante o Concílio de Constança (1414-1418), 700 prostitutas atenderam sexualmente os participantes.[13][14][15].
    Por fim, o Primeiro Concílio de Latrão (1123) e o Segundo Concílio de Latrão (1139) condenaram e invalidaram o concubinato e os casamentos de clérigos, reforçando assim o celibato clerical, que já era na altura uma prática frequente e aceite pela maioria como necessária.[16][17] O celibato é defendido porque os celibatários eram mais livres e disponíveis, daí que, com o tempo, o clero regular se foi destacando em relação ao clero secular.
    O celibato clerical voltou ainda a ser defendido em força pelo Quarto Concílio de Latrão (1215) e pelo Concílio de Trento (1545-1563), que impôs definitivamente o celibato obrigatório a todo o clero da Igreja Latina, incluindo o clero secular.[10]”
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Celibato
    Como o senhor pode ver, Álvaro, o celibato nada tem a ver com as riquezas da Igreja. Eles defendiam o celibato porque os celibatários eram mais disponíveis, e também por causa da degradação moral do clero. A Igreja não impôs o celibato por causa das riquezas, para não dividir as riquezas. Isso é mentira dos marxistas, porque para eles o homem é movido a dinheiro, tudo o que o homem faz é por razões econômicas, e isso não é verdade.

  23. Além do mais, Álvaro, nenhum trecho da Bíblia proíbe celibato obrigatório, nem diz que é pecado obrigar um líder religioso a ser celibatário.

  24. Álvaro
    A Igreja não se apega a versículos isolados para fazer doutrina. Tanto que não proíbe o uso de imagens, ao contrário dos protestantes. E vocês também seguem coisas que não está na Bíblia, como a Sola Scriptura. Isso não está na Bíblia, de jeito nenhum. Então, não é verdade que vocês seguem somente a Bíblia.

    “1.Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma.
    2.Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido.
    3.O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido.
    4.A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa.
    5.Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência.
    6.Isto digo como concessão, não como ordem.
    7.Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.
    8.Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu.
    9.Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.” I Coríntios 7, 1-9, Bíblia Católica Ave Maria

    A apologia ao celibato está clara nestes trechos:
    “”1.Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma.”

    Ou seja, São Paulo diz que celibato é coisa boa.

    “7.Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.”
    Viu? Ele disse que casamento não é para todo mundo, assim como o celibato não é para todos.

    “9.Mas, se não podem guardar a continência, casem-se”
    Viu? A Igreja Católica não ensina o contrário disso não. Quem não quer ou não puder guardar a continência, então não vá ser padre, case-se.

    Esse trecho pode estar falando do casamento, mas falou do celibato também, isto está muito claro.

  25. E só para clarear, Álvaro:
    Lembro apenas, sobre este ponto, que a Sagrada Escritura é bem clara, pois o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo nos diz:

    “Todo o que deixar por amor de meu nome a casa, ou os irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos, ou as fazendas, receberá cento por um e possuirá a vida eterna” (Mt. XIX, 29).

    É patente, por esse texto que Jesus aconselha alguns a deixarem a mulher para serví-Lo. E é o que fazem os sacerdotes católicos.

    Bastaria esse texto do próprio Deus Homem, Cristo, para ter comprovado o valor e a liceidade do celibato sacerdotal. Mas, para atender melhor a seu pedido, cito outros textos.

    O mesmo Cristo Jesus nos disse:

    “Nem todos são capazes desta resolução, mas somente aqueles a quem isto foi dado. Porque há alguns eunucos que nasceram assim, do ventre de sua mãe; e há outros eunucos, a quem outros homens fizeram tais; e há outros eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor ao Reino dos Céus. O que é capaz de compreender isto, compreenda-o” (Mt. XIX, 11-12).

    Evidentemente, Cristo não estava pedindo uma mutilação física, do mesmo modo que, quando disse que era melhor arrancar o olho do que pecar com ele, não estava incentivando que os homens se cegassem. Cristo, falando em “eunucos” voluntários, se referia àqueles que, por amor a Deus, renunciavam à mulher, como vimos na citação anterior.

    E o próprio Cristo – Sacerdote por excelência — nos deu seu exemplo, não se casando. Devem os sacerdotes imitá-lo.

    Meu caro senhor Álvaro, a Bíblia não nos ensina apenas com palavras, mas com exemplos de vida também.

    O próprio São Paulo escreveu que o casamento era bom, mas que permanecer, como ele, “em estado de virgindade é melhor”.

    “Digo também aos solteiros e às viúvas que lhes é bom se permanecerem assim, como também eu. Mas, se não tem o dom da continência, casem-se” (I Cor. VII, 8-9).

    A Igreja Católica sempre defendeu o matrimônio e o casamento como estabelecidos por Deus, e condenou as seitas gnósticas, maniquéias e cátaras que proibiam o casamento.

    De modo que o senhor erra quando supõe que a Igreja, impondo o celibato aos sacerdotes, condena o casamento. Ela considera, com São Paulo, que casar é bom, mas não casar por amor a Deus é melhor. Por isso, ela criou a lei do celibato para os que livremente queiram ser sacerdotes de Cristo. Se o Sumo Sacerdote, Cristo, viveu virginalmente, os seus sacerdotes devem imitá-Lo.
    Fonte: http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=apologetica&artigo=20040829211515&lang=bra

  26. “eu não ataco o cristianimo, como eu já disse ao alvaro, eu ataco uma instituição que é, ao meu ver, um regime totalitário/ditatorial”
    Já discutimos isso em outro tópico, lembra-se? Senhor Quintas, o que o senhor não entende é que a Igreja não é partido político, que discute as questões políticas e econômicas com seus filiados. Cristo ordenou aos Apóstolos: “Ide e ensinai “. Não lhe disse: “Ide e debatei”. Na Igreja Católica, cabe à Hierarquia eclesiástica guiar o povo, e não ao povo dar “opiniões” ou “palpites”.
    A Igreja é uma monarquia, não muito diferente das monarquias do período feudal. Aliás, a Igreja tem uma estrutura monárquica feudal. E em vez de dizer alguma asneira, como por exemplo, dizer que as monarquias medievais eram ditaduras, em vez de confundir monarquia medieval com as monarquias absolutas do Renascimento, vá estudar sobre as monarquias medievais.

    Vá estudar, e não fique discutindo esses assuntos com base apenas na sua opinião, no seu achismo. Até porque ninguém aqui discute palpites nem opiniões. Opiniões só se tem do que não se conhece, ou do que se duvida. Vá estudar e saia dessa sua ignorância. O seu problema é que você é um ignorante e pelo jeito quer continuar sendo ignorante, tem preguiça de estudar e discute os assuntos com base no que acha ou no que deixa de achar, só sabe falar suas opiniões, não se baseia em algo válido para defender suas idéias, somente no que você acha.

  27. Srta Cristiane eu apenas quis dizer e expliquei o contexto histórico que Paulo escolheu não casar e NÃO proibiu os líderes religiosos de casarem.
    BOM! Quanto ao que a Srta afirmou sobre a “sola scriptura” e eu só não começo um debate com a Srta porque já estou debatendo com muitos deste blog.
    Admiro a Igreja católica em muitos aspectos e eacredito que muitos irão para o céu morar com o nosso Senhor,mas não concordo com este dogma anti-bíblico.
    Quanto ao SR Quintas eu o pergunto em quais deuses pagãos o Sr acredita?
    Antes de atacar a “instituição totalitária” me responda em quais deuses do paganismo tu acreditas então assim poderemos debater igualmente…ou tu acreditas em algo ou então tu vens aqui sem acreditar em nada e vem apenas “encher o saco”….diz aí…quais deuses pagãos vc cultua?
    Que Deus te abençoe!
    A Paz de CRisto!

  28. Deixarei para conversar sobre as nossas divergências e sobre a questão das imagens que tu levantastes em outro post….
    Que Deus te abençoe
    Abraços,

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