Manipulando discursos pontifícios: Bento XVI e o “casamento gay”

Agora a coisa ficou mais feia para os militantes gayzistas que, na esteira do deputado Jean Wyllys, passaram a última semana lançando diatribes contra o Papa Bento XVI por conta da sua posição sobre o “casamento gay”. O The Guardian afirmou (original aqui) uma coisa que já era evidente para quem quer que houvesse tido a preocupação (evidentemente negligenciada por deputados histéricos do PSOL) de ler na íntegra o discurso de Sua Santidade: na verdade, «a agência Reuters atribuiu ao Papa Bento XVI uma frase sobre o “matrimônio homossexual” que ele nunca pronunciou e o converteu em alvo de furiosos ataques sem motivo em todo mundo».

Entendamos bem. Não é que a frase divulgada seja contrária à Doutrina Católica ou ao pensamento do Papa Bento XVI; como qualquer pessoa que não seja nem um alienado e nem um farsante empenhado em distorcer o ensino da Igreja sabe, a moral católica considera os atos homossexuais intrinsecamente desordenados – de tal sorte que não podem em nenhuma hipótese ser aprovados (e nem muito menos receber a proteção civil que desejam os que advogam a favor do reconhecimento legal do “casamento gay”). O problema é o dado factual: como eu já tinha dito aqui, a frase divulgada – verbis, “Casamento gay ameaça a humanidade, diz o papa”– simplesmente não fora pronunciada por Bento XVI no discurso citado.

Podem objetar que a frase alardeada está nas entrelinhas. Sim, está, como é óbvio; afinal, afirmar que «as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade» é o mesmo que afirmar que o “casamento gay” ameaça o futuro da humanidade, principalmente quando se disse duas linhas atrás que a “família” da qual se está falando é «fundada sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher». No entanto, há alguns evidentes problemas na forma como a notícia foi divulgada:

Primeiro, a crua falsidade da declaração. A sentença “Casamento gay ameaça a humanidade, diz o Papa” é simplesmente mentirosa. E, se o Papa não falou especificamente sobre o “casamento gay”, é uma mentira escandalosa dizer – como fez Reuters e foi universalmente reproduzido – que estas «[f]oram as declarações mais fortes já proferidas pelo pontífice contra o casamento homossexual». Ora, se a frase divulgada não foi sequer pronunciada, como estas podem ter sido “as declarações mais fortes já proferidas pelo pontífice” contra o “casamento homossexual”?

Segundo, o reducionismo criminoso. O “casamento gay” não é a única política que atenta contra a família. Também atentam contra a família, p.ex., o aborto e o divórcio; e, portanto, manchetes como “divórcio ameaça a humanidade, diz o Papa” ou “aborto ameaça a humanidade, diz o Papa” seriam perfeitamente equivalentes à que foi divulgada. Este reducionismo, na prática, falsifica o discurso do Papa porque faz com que a mensagem chegue aos leitores de uma maneira totalmente diferente daquela como foi proferida. Cansei de ler comentários dizendo que o Papa devia ter falado era contra o divórcio, que – este sim – ameaçava a família. Pois é, acontece que o Papa – neste mesmíssimo discurso – falou sim contra o divórcio tanto quanto falou contra o “casamento gay”. Apenas os meios de comunicação impediram a mensagem do Papa de chegar íntegra aos leitores do Brasil.

Terceiro, a injustificável (e nonsense) seletividade da ênfase empregada na veiculação da notícia. O discurso do Papa falou sobre a crise econômica e financeira mundial, sobre as tensões no Oriente Médio, sobre a educação dos jovens (e, neste contexto, a afirmação sobre as famílias), sobre o aborto, sobre as instituições educativas, sobre a liberdade religiosa, sobre a crise ecológica; ora, dar a entender que este discurso tão amplo e rico foi um pronunciamento contra o “casamento gay” é uma empulhação jornalística, é o contrário mesmo de passar a informação correta sobre o que aconteceu. Eu aprendi a resumir textos no primário. Tenho certeza absoluta de que receberia um rotundo zero o aluno que ousasse apresentar um resumo do discurso do Papa desta forma que Reuters apresentou; por qual motivo deveríamos desculpar em uma agência internacional de notícias aquilo que, sem dúvidas, os professores primários não tolerariam em seus alunos da terceira série?

No fim, a forma como o discurso do Papa foi veiculado influenciou, sim, e muito, as reações violentas que apareceram mundo afora. Se por irresponsabilidade, incompetência ou má fé dos responsáveis pela agência de notícias Reuters, eu não sei dizer; mas o fato é que este tipo de jornalismo é sem dúvidas uma ameaça ao presente da humanidade. Que cada profissional se empenhe em fazer bem o seu trabalho. Os tempos que nós atravessamos já possuem confusão demais.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

84 comentários em “Manipulando discursos pontifícios: Bento XVI e o “casamento gay””

  1. Bom, Jorge, para mim isso não surpreende. Para o gayzismo qualquer “ameaça” à ideologia gay é sempre o mais relevante. Meu guess: o responsável por divulgar a mensagem é alguém comprometido com a “causa gay” (ou é um gay). Se fosse uma feminista, a frase seria “Papa diz que aborto compromete o futuro da humanidade”.

  2. Bom, então chegou a hora de botar lenha na fogueira.

    Agora o Papa vai ter que vir a público dizer que sim, o casamento gay ameaça a humanidade. Se não o fizer, a omissão implica que ele não acha que o casamento gay ameaça a humanidade.

    Por outro lado, se o fizer, se confirmar que o casamento gay ameaça a humanidade, então como isso não vai adiantar nada e o casamento gay já é uma realidade, daqui a um tempo verificar-se-á que afinal o casamento gay não afetou negativamente em nada a sociedade.

    O que isso quer dizer? Bem, claramente que Sua Santidade não é assim tão bom em futurologia.

    pessoalmente acho melhor então ele não dizer nada e nós admitirmos a priori que o casamento gay não ameaça a humanidade. Assim ninguém sai machucado.

  3. Benjamim,

    vc continua sendo a mesma besta de sempre.

    Bom, o Papa, creio eu, não se pronunciará a respeito disso, quem tem que se pronunciar é a maldita imprensa (fábrica de mentiras) e todos os responsáveis pela agenda gay, que na última semana acendeu a lenha para a queima do Santo Padre e da Doutrina da Santa Igreja.

    Mas, assim como vc Benjamim, que é um orgulhoso empedernido, os militantes gayzistas e nem a imprensa maldita, não se pronunciarão em um pedido de desculpas, muito ao contrário, já que a fogueira foi acesa, trarão mais lenha… vc que se diz um gay militante e “católico” colocará mais lenha nesse fogo.

    Nunca vi a imprensa se desculpar em nada, não será dessa vez.

    E mais, o casamento gay não é uma realidade não, isso é impressão sua, o casamento gay é tão somente uma ilusão, uma triste e fatal ilusão.

  4. Lucio Clayton

    Não perca a compostura, meu caro. Meu argumento foi arrasador, eu sei, mas isso não é motivo para desespero.

    Afinal, o casamento gay não é nada de mais. São apenas dois homens ou duas mulheres dando a partida para a família homoparental. Se a família homoparental te deixa chocado, não deixa o Papa, que esteve com Cavaco Ssilva poucos dias antes da promulgação do casamento gay em Portugal e não obrigou o presidente católico a obedecê-lo. Por que o faria? Ele, o Papa não tá nem aí que os gays se casem. Ele é muito compreensivo.

    Os conservadores é que estão fazendo do casamento gay um cavalo de sete batalhas. Uma tolice. Uma perda de tempo e recursos gerais.

  5. Vamos lá, Bee:

    “Bom, então chegou a hora de botar lenha na fogueira.”

    Quem botou lenha na fogueira?Você?kkkkkk Mais pareceu gelo na fogueira, meu caro, mas vamos refutar algumas coisas.

    “Agora o Papa vai ter que vir a público dizer que sim, o casamento gay ameaça a humanidade. Se não o fizer, a omissão implica que ele não acha que o casamento gay ameaça a humanidade.”

    Realmente, eu não creio que não se pronunciará sobre isso, e, se vier a pronunciar, qual é o problema?Todo mundo sabe que a Igreja Católica acha o homossexualismo uma desordem.É reinventar a roda, Bee.Ser sinal de contradição incomoda.

    “Por outro lado, se o fizer, se confirmar que o casamento gay ameaça a humanidade, então como isso não vai adiantar nada e o casamento gay já é uma realidade, daqui a um tempo verificar-se-á que afinal o casamento gay não afetou negativamente em nada a sociedade.

    O que isso quer dizer? Bem, claramente que Sua Santidade não é assim tão bom em futurologia.

    pessoalmente acho melhor então ele não dizer nada e nós admitirmos a priori que o casamento gay não ameaça a humanidade. Assim ninguém sai machucado.”

    Não, Bee, não é uma realidade, aos olhos de Deus não, e nem para a sociedade conservadora do Brasil.Se vc não aceita isso, paciência.Certamente, vc deve achar normal e creditar que todos devem aceitar os escandalos do Big Brother, sobretudo na questão do possível estupro que houve lá.Não é?
    Mas…como assim, sair machucado, os gays e simpatizantes raivosos tem planos de fuzilar cristãos?Dá para explicar isso para gente?Ficou agressivo isso.

  6. A idéia de que o Papa precisa ficar o tempo inteiro repetindo a Doutrina Católica mais elementar sob pena de não “achar” (!!!) que Ela é verdadeira é tão estúpida que só pode sair de alguém que – como eu citei no meu texto – é um alienado e ou um farsante empenhado em distorcer o ensino da Igreja.

    Abraços,
    Jorge

  7. Lucio Clayton

    “Não perca a compostura, meu caro. Meu argumento foi arrasador, eu sei, mas isso não é motivo para desespero.

    Afinal, o casamento gay não é nada de mais. São apenas dois homens ou duas mulheres dando a partida para a família homoparental. Se a família homoparental te deixa chocado, não deixa o Papa, que esteve com Cavaco Ssilva poucos dias antes da promulgação do casamento gay em Portugal e não obrigou o presidente católico a obedecê-lo. Por que o faria? Ele, o Papa não tá nem aí que os gays se casem. Ele é muito compreensivo.

    Os conservadores é que estão fazendo do casamento gay um cavalo de sete batalhas. Uma tolice. Uma perda de tempo e recursos gerais.”

    Tão arrasador que vc foi negativado várias vezes, quem tem demostrado descompostura é vc, aliás vc até disse que sairiamos machucados, lembra?Totalmente agressivo e arrogante.Quanto ao fato de o papa ser compreensivo ao casamento gay, cite suas fontes, pois vc me parece estar inventando.Cite suas fontes.
    Tolice pra vc, mas uma missão para nós: ser sinal de contradição.É verdade, quem perde sua vida por Cristo, O encontra e vc, Bee, quer ganhar o quê?kkkkk. Ai ai.

  8. “”Os conservadores é que estão fazendo do casamento gay um cavalo de sete batalhas. Uma tolice. Uma perda de tempo e recursos gerais.””

    Não são os conservadores católicos que fazem da união gay um eqüino de guerra mas os admiradores de Che Guevara(como o Deput.Fede. Jean) que ao encontrar os livros do Virgilio Piñera, homossexual assumido, jogou o livro na parede, dizendo: ” ‘pajaro maricon’!” o sinônimo cubano para ‘veadinho’.

    abraços,
    lucas

  9. ferraz

    Engano seu. O fato do Papa ou mesmo do clero mais antenado não reiterar posições significa que as posições não são assim tão radicais. Que se o fossem viriam de público botar um fim na polêmica.

    Quanto a ser honesto e lúcido depende do ponto de vista, da posição do observador em relação ao ponto de fuga. Sem esquecer que o pior da desonestidade é aquela para consigo mesmo.

    O fato é que não demora o tempo em que o Vaticano vai aliviar o sofrimento dos católicos homossexuais. Ninguém pode nada contra o VERDADEIRO desígnio de Deus.

    A cada dia que passa fica mais claro o sentido da homossexualidade e da sua ontologia. Por tudo isso o avanço do que você chama de “ideologia gay” que nada mais é que avanço de direitos humanos também do LGBTs é inexorável e irreversível. É a premissa ecológica divina que está no comando.

  10. Lenié

    “Mas…como assim, sair machucado, os gays e simpatizantes raivosos tem planos de fuzilar cristãos?Dá para explicar isso para gente?Ficou agressivo isso. ”

    Sem paranóias. Não são só agressões físicas que machucam. E não me referi só as cristãos, referi-me a ambos: gays e cristãos.

    O que eu quis dizer, já que é preciso desenhar foi o seguinte:

    Se o casamento gay for considerado uma ameaça à sociedade, os gay saem machucados porque conta da discriminação e preconceito; e os cristãos saem machucados porque o que se vai verificar é o contrário do que se vaticinou. Más profecias, maus profetas.

  11. A megalomania do Movimento Gay chega a ser engraçada! Desde quando os pitis histéricos do Jean Wyllys são uma “polêmica” séria sobre o que quer que seja a ponto de exigir uma intervenção pontifícia?!

    E, na verdade, os que estão multiplicando os sofrimentos dos homossexuais são precisamente os que os instigam a ignorar a Doutrina Moral da Igreja, bem como os que lhes acenam com promessas mentirosas – a cenoura amarrada na frente do burro – sobre uma iminente (e impossível) mudança na Lei de Deus… que nunca chega. Estes são os maiores responsáveis por destruir as vidas dos homossexuais. Nada surpreendentemente, são os mesmos que lutam contra a Igreja de Cristo.

    – Jorge

  12. Notícia do Canção Nova:

    Em entrevista ao jornal ‘O São Paulo’, o Cardeal Odilo Scherer, Arcebispo metropolitano de São Paulo, comenta episódio em que a agência de notícias Reuters ditorceu o discurso do Papa Bento XVI ao corpo diplomático credenciado junto à Santa Sé, na segunda-feira, 9. Segundo a agência, o Papa teria afirmado que o “casamento gay” é uma ameaça à humanidade, mas o texto original do discurso nem traz a expressão “casamento gay”.

    Boa tentativa, sr Odilo, mas segundo o discurso do próprio sr Ratzinger, que consta no mesmo Canção Nova:

    “Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade.”

    Em outras palavras, outra união que não seja homem+mulher é uma “ameaça à família, à diginidade humana e ao futuro da humanidade”. Qual outra união existe, senão a união gay? A dissimulação, hipocrisia e desonestidade dos representantes da Igreja é impressionante.

  13. “Sem paranóias. Não são só agressões físicas que machucam. E não me referi só as cristãos, referi-me a ambos: gays e cristãos.”

    Não foi paranóia, vc falou “quem alguem sairia machucado”.Se vc tivesse se referindo aos dois que tratasse de transitivar sua frase, coisa que vc não fez.E sua desculpa e sua emenda saiu pior do que o soneto.E repito, soou agressivo sim, como uma ameaça.

    “Se o casamento gay for considerado uma ameaça à sociedade, os gay saem machucados porque conta da discriminação e preconceito; e os cristãos saem machucados porque o que se vai verificar é o contrário do que se vaticinou. Más profecias, maus profetas.”

    Esse é a emenda que saiu pior que o soneto.Primeiro, porque não temos preconceito, apenas não concordamos.Você já viu, Bee, alguem que vê outra rejeitando cebola no almoço e posteriormente separando no prato, dizer que ela tem preconceito com cebolas?É uma questão de opção pessoal e de seguimento doutrinal, meu chapa.Homofobia é um neologismo inventado para defesa de agendas de esquerda marxista.

    Quintas,

    “Em outras palavras, outra união que não seja homem+mulher é uma “ameaça à família, à diginidade humana e ao futuro da humanidade”. Qual outra união existe, senão a união gay? A dissimulação, hipocrisia e desonestidade dos representantes da Igreja é impressionante.”

    Bingo, Roberto Quintas, vc reinventou a roda, descobriu agora que a igreja considera o homossexualismo uma desordem.Não existe hipocrisia e dissumulação, o que existe é o fato de ateus, agnósticos, marxistas, , insistirem em não entender isso e querer que a Igreja se “adapte” a “d”eusa “mudernidade”.

  14. Nada a ver com Jean Wyllys, Ferraz. Tem a ver com a Reuters. É pouco?

    Não é a primeira nem a última vez que as agências internacionais de notícias deturpam as palavras de Bento XVI. E não é só a Reuters, não. Vi coisas semelhantes na AFP, Ansa, e outras.

    Também acho que Sua Santidade não deve mesmo se abalar pelo tão pouco que foi esse caso Pullella. Acho até muito bom um eloquente silêncio.

    Quanto a Jean Wyllys, se você verificou, meu comentário na Carta Capital saiu imediatamente após o seu. Minha análise foi diferente. O Jean se mordeu com a noticia do Pullella não porque o Papa teria dito o que Pullella afirmou ter dito, mas porque a notícia o prejudica no seu trabalho de coleta de assinaturas de deputados para poder protocolar a PEC do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que é de autoria do Jean. Que aliás é péssima estratégia. Mas a política é assim mesmo, nojenta desde a extrema direita até a extrema esquerda.

  15. “”Jean se mordeu com a noticia do Pullella não porque o Papa teria dito o que Pullella afirmou ter dito””

    Não foi isso que li. O cara fez ataques a pessoa do Santo Padre recheados de calúnias com as características de um ditaror da gaystapo.

    abraços,
    lucas

  16. Sim, a Reuters é pouco, principalmente por conta do extenso histórico de distorção de notícias relacionadas à Santa Sé que a agência possui. O silêncio diz que certas coisas – como a histeria do movimento gay ou as recorrentes falsificaçõres das agências de notícias – não merecem sequer atenção.

    Quanto ao Jean Wyllys, o que ele fez foi deixar cair a máscara e revelar a terrível intolerância totalitária dos que querem jogar na cadeia quem pensa diferente deles. Só fez revelar a verdadeira face do Movimento Gay.

    – Jorge

  17. “A dissimulação, hipocrisia e desonestidade dos representantes da Igreja é impressionante.”
    Com todo o respeito, caro Quintas, mas discordo de você. Não são os representantes da Igreja que são hipócritas, hipócritas são alguns ateus, agnósticos e marxistas.

    Igreja nunca escondeu de ninguém que não aprova a união entre pessoas do mesmo sexo. Ela sempre defendeu a família tradicional, e isso ficou muito claro nas palavras de Bento XVI. Agora, desde quando defender a família tradicional, homem com mulher, é uma ofensa aos homossexuais? Faça-me o favor! Onde está a hipocrisia? Bento XVI nem mencionou casamento gay. Tenho certeza de que ele estava falando de coisas que ameaçam a família, como o divórcio, o aborto… Nem falou em casamento gay, agora se a carapuça serviu… Os gayzistas que querem criminalizar quem pensa diferente deles. Para mim, totalitários são os gayzistas. A Igreja nunca obrigou ninguém a concordar com ela. São os gayzistas que querem obrigar o resto do mundo a concordar com eles.

    Agora, são os marxistas, ateus, gayzistas e não sei mais o quê que parecem pretender fazer com que a Igreja se adapte ao mundo de hoje, à modernidade, e ficam fazendo pressões de todos os lados para isso. Só não vê quem não quer. Aposto que se a Igreja fizesse o que eles querem, se ela passasse a aprovar o casamento gay, eles parariam de encher o saco. Ou seja, eles querem é mandar na Igreja…

  18. Profecia do sr. Bee:

    “O fato é que não demora o tempo em que o Vaticano vai aliviar o sofrimento dos católicos homossexuais. Ninguém pode nada contra o VERDADEIRO desígnio de Deus.

    A cada dia que passa fica mais claro o sentido da homossexualidade e da sua ontologia. Por tudo isso o avanço do que você chama de “ideologia gay” que nada mais é que avanço de direitos humanos também do LGBTs é inexorável e irreversível. É a premissa ecológica divina que está no comando”.

    Sr. Bee, és profeta da parte de quem?

    Sobre estas suas profecias, só tenho uma palavra a dizer:

    VEREMOS!

  19. Quintas,

    destacando o final de seu comentário acima…

    “(…Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade.)”

    “Em outras palavras, outra união que não seja homem+mulher é uma “ameaça à família, à diginidade humana e ao futuro da humanidade”. Qual outra união existe, senão a união gay? A dissimulação, hipocrisia e desonestidade dos representantes da Igreja é impressionante”.

    Observe que o Papa cita “políticas que atentam contra a família” e em sua conclusão você associa tais políticas à união gay. Aqui está o seu erro de interpretação, pois existem inúmeras formas de se atacar a família através da política, que sequer passam pela questão da união gay. Portanto, sua última frase (A dissimulação, hipocrisia e desonestidade dos representantes da Igreja é impressionante) é descabida e, se você fez a má interpretação de propósito, então ela se encaixa certinho no seu perfil.

  20. Benjamin Bee: é impressão minha ou na página do Facebook de Jean Wyllys, numa postagem do Mural dele do dia 13 de janeiro você comentou no dia seguinte (14) que o Papa é gay? Reproduzo o seu comentário:

    “Paulo Lima, a homossexualidade é inata, portanto ordenada segundo o plano divino. Tanto que o Papa é gay.”

    Você tem provas que o Papa realmente é gay?

  21. Aliás, ainda deixando à parte o abuso da tese não-provada [“a homossexualidade é inata”], o non sequitur é ululante! Veja-se como é possível chegar às mais disparatadas conclusões com o mesmo “racio-símio”:

    – A pedofilia é inata, portanto ordenada segundo o plano divino.
    – A cleptomania é inata, portanto ordenada segundo o plano divino.
    – A poligamia é inata, portanto ordenada segundo o plano divino.
    – A promiscuidade é inata, portanto ordenada segundo o plano divino.

    Et cetera, et cetera. É esta a honestidade do movimento gay?

    – Jorge

  22. ola cristiane. seu comentário merece atenção porque foi educado.
    veja que eu estou falando da declaração do Odilo Scherer que afirmou que o Papa não declarou coisa alguma que o casamento gay é uma ameaça à sociedade. tudo que eu fiz foi fazer uma leitura do discurso do p´roprio Papa para demonstrar que a interpretação do sr Odilo é uma dissimulação, uma hipocrisia e uma desonestidade intelectual.
    Ou seja, sr Ygor, quando o Papa fala que apenas o casamento homem+mulher é bom e em seguida fala em políticas é obvio que o discurso se refere indiretamente à luta pelo reconhecimento dos direitos homossexuais a terem sua união reconhecida legalmente. O resto é choradeira.

  23. Ferraz, o interesse do Jean é protocolar a PEC do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Só isso. Eu tenho minhas dúvidas de que se ele tivesse lido o discurso original do Papa, teria escrito o que escreveu. Também é verdade que não foi atrás do discurso original porque o texto tendencioso do Pullella ganhou o mundo como verdadeiro e porque a polêmica é o que dava a visibilidade que lhe interessava.

    Quanto as afirmações de que pedofilia, cleptomania, etc, são inatas, são falsas. Mas a homossexualidade é inata.

    As orientações sexuais são inatas, e como as impressões digitai, íris do olho são únicas e identificarão cada indivíduo no futuro quando forem reconhecidas como tal pela ciência.

    Que são reconhecidas como inata já não se discute mais. É caso encerrado. A base de dados da psicologia, neurologia, psiquiatria e outras que tais impedem qualquer cientista sério de afirmar que não são. Portanto o ônus da prova cabe a quem afirma que não são.

    Como a base de dados dos que suspeitam que as prientações sexuais são adquiridas são muito frágeis, ninguém as coloca em discussão séria. Até porque se colocassem ninguém perderia tempo de entrar numa discussão dessas. A menos que aparecesse algum estudo que desmontasse tudo o que já se descobriu a respeito. Principalemtne no campo da neurologia e estatística biológica. O que é muito difícil. Nem a Pontifícia Academia das Ciências se atreve a essa proposta.

    Ou é ou não é, como ninguém diz que não é, então é. Mesmo porque o principal diz que é.

  24. Ygor

    Não tem profecia nenhuma e nem precisa ser futurólogo, é tão óbvio…

  25. Leniéverson

    Assume que você é preconceituoso, querido. É uma vergonha ser preconceituso, mas o preconceito não é coisa que se supera assim, de uma hora pra outra. Até porque você nem está sozinho nessa. Todos os conservadores estão assim.

    Você hoje olha para uma divorciada com menos preconceito do que olhava quando criança, não é verdade? Então, logo você supera e vai poder sentar ao lado de um casal gay sem problemas, e se eles se beijarem na boca você vai ficar chocado na primeira vez, mas lá pela décima não vai nem ligar mais.

    Você hoje senta ao lado de uma macumbeira no ônibus e nem repara, né? Não tá nem aí pros balangandãs de exu que ela carrega.

    É a vida…

  26. Quintas,

    Você continua reduzindo o discurso do Papa ao seu próprio gosto, pois o Papa não diz que APENAS o casamento homem+mulher é bom. Isto porque SÓ existe casamento entre homem e mulher. O resto é convenção social.
    A união entre duas pessoas do mesmo sexo é uma escolha de ambas, um ato, não uma política. Além disso, garantir certos direitos relativos a pensão ou herança para os homossexuais que vivem juntos não é política que atente contra a família. Agora se você pensar nas reivindicações da militância gay, aí sim o discurso do Papa incomoda e muito. Mas o que você esperava que o Papa dissesse senão algo em defesa da família como célula da sociedade?

  27. Todo mundo sabe aqui que não sou católico e que nem mesmo concordo com a figura do papa,mas respeito o credo católico!Impressionante o desrespeito do Sr Bee ao chamar o papa de gay!Não sabe discordar,debater civilizadamente!Típico do seu líder,Jean Wyllis!!!!!!!!!!!!!

    Quem quer respeito…..Hipocrisia da militância gaysista!

  28. Penso que…

    Primeiro precisamos definir “normal” em uma população.

    Algo pode ser considerado normal em uma população, se quando aplicado de forma indistita a toda a população, será neutro ou pelo menos não gerará impacto negativo que venha a ser destruidor, ao grupo considerado.

    Pode-se discordar da definição de “normal”, senão houver discórdia, então “casamento gay” jamais receberia a qualificação de “normal” e permaneceria sempre como uma aberração.

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