Curtas

– Desta vez, o filme existe. Chama-se “Anticristo”, tem trailler no youtube, página na wikipedia e, a confiar na IMDb, estreou no Brasil quarta-feira passada (28 de outubro). Em Recife, ainda não chegou.

Infelizmente, só hoje recebi um email informando sobre um abaixo-assinado eletrônico (vejam aqui) pedindo que o filme receba uma classificação mais severa pela Motion Picture Associates of America. Segundo o email, o filme “não só inclui cenas de sexo explícito e pornográfico, deliberadamente, ele também contém close-ups graficos de mutilação sexual e de violencia brutal e assassina”.

Bom… o que dizer? A julgar pelo trailler e pela sinopse que li, parece ser alguma coisa tipo Evil Dead, só que mais pesada, acrescida de conteúdo pornográfico explícito e cenas de tortura aos moldes de Jogos Mortais. Não entendo por que são produzidas essas porcarias; uma vez que elas existem, no entanto, o mínimo esperado seria que elas recebessem as classificações adequadas. Um filme que contém satanismo, pornografia e sadismo obviamente não pode ser chamado de diversão saudável para a juventude.

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– O Notalatina traduziu um documento importantíssimo: o primeiro manifesto internacional contra o comunismo. Trata-se de uma petição “que pede a condenação do comunismo por crimes de lesa-humanidade”. Recomendo fortemente a leitura.

O texto é muito bom. “[A]s sociedades que esquecem seu passado carecem de futuro”; “a ideologia comunista é diretamente responsável por crimes contra a humanidade”; “a reconciliação definitiva de todos os povos europeus não é possível sem um esforço potente para estabelecer a verdade e para restaurar a memória”! Já era tempo de alguém fazer alguma coisa.

É um absurdo que este texto só tenha quatro mil e seiscentas assinaturas. Vale a pena ser divulgado. Para assiná-lo (em inglês), cliquem aqui.

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– Seria uma piada de péssimo gosto, se não fosse verdade: Chávez defende terceiro mandato de Lula e o compara a Jesus Cristo. “Lula veio como Cristo anunciando o Evangelho. Só faltou o cabelo comprido”. Isto é um caso de ignorância, de devaneio ou de cretinismo mesmo?

E, como não poderia deixar de ser, o presidente venezuelano alfinetou: “Que ninguém acredite neste conto do ditador Chávez que persegue jornalista. Em Honduras sim, há ditadura. Lá matam gente, perseguem jornalistas e fecham canais. Aqui não”.

Falando em Honduras, Chávez perdeu lá, como diz o Reinaldo. “O tigre bolivariano de Tegucigalpa foi reduzido àquilo que é: um rato”.

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Falando em Reinaldo, o que foi aquilo na Uniban? Tem vídeo no youtube, e tem comentários do articulista da Veja. Uma menina foi para a faculdade com um vestido curto e provocou um caso que parece ser de possessão em massa por algum demônio da luxúria: os estudantes às dezenas, quiçá centenas, filmando a garota, nos corredores, subindo na janela da sala onde ela estava, gritando, assobiando, xingando-a em coro, até que foi necessário chamar a polícia (!) para retirar a estudante da faculdade.

Em uma faculdade! A menina usar uma roupa daquelas é algo escandaloso, mas a lascívia da turba é muito mais perturbador. Barbárie universitária. Aposto que nunca antes na história do Brasil se viu algo assim.

Estados Unidos e Honduras

Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos estabelece a constitucionalidade dos atos ocorridos em Honduras. Ao contrário do que disse a Secretaria de Estado, que condenou os acontecimentos e exigiu a vota de Zelaya.

A biblioteca do Congresso é uma espécie de Conselho de Estado, o mais importante órgão consultivo do Congresso. O informe (em inglês) pode ser encontrado aqui. Interessante que ele havia sido escrito no final de agosto, mas só foi tornado público na semana passada.

Os Estados Unidos aparentam estar divididos. Mas é muito bom que apareça alguém para fazer frente à histeria internacional. Afinal de contas, ao contrário do que a virtual totalidade da imprensa está alardeando, não existe golpe de Estado em Honduras. Pois “golpe” que respeite a Carta Magna não é golpe, logicamente.

Para quem ainda não leu o Olavo, recomendo: Honduras contra a mentira global.

E também recomendo enfaticamente: As aparências ofuscando a Verdade, pelo Ten. Cel. Pimentel, brasileiro, e atualmente instrutor da Escola de Estado Maior em Honduras.

Assuntos Ligeiros

–  Questão do Enem promove o ateísmo, no Mídia Sem Máscara. A questão pode ser encontrada aqui (é a oitava). Apresentam-se duas posições distintas, de Dom Odilo Scherer e do ateu americano Daniel Dennet. Todas as alternativas são toscas, mas a resposta correta – segundo o gabarito – diz o seguinte: “o arcebispo usa uma lacuna da ciência para defender a existência de Deus, enquanto o filósofo faz uma ironia, sugerindo que qualquer coisa inventada poderia preencher essa lacuna”. Maravilha de educação, não?

– Um texto anti-comunista no site da CNBB – Deo Gratias! Dom Aldo Di Cillo Pagotto reproduziu o Decálogo de Stalin. Verdade seja dita, não consta que Stalin o tenha realmente escrito, mas tais diretrizes deduzem-se, sim, da praxis histórica dos comunistas. Procurando a fonte dele na internet, deparei-me com o seguinte comentário de encantadora lucidez: “esse decálogo está sendo seguido à risca por Lula e sua petralhada”…

– Triste notícia número 1: padre colombiano diz que Igreja é o armário dos gays. “Segundo o padre, 30% dos 120 sacerdotes de Cali são gays”. Rezemos pelo clero.

– Triste notícia número 2: La “triple vida” de Marcial Maciel. No Fratres in Unum: novos filhos buscam direitos hereditários nos bens da Legião de Cristo. “[T]rês filhos de Marcial Maciel nascidos no México disputarão com os Legionários de Cristo para que se reconheça sua existência, assim como seus direitos hereditários sobre os bens do fundador da ordem religiosa”. Rezemos, rezemos mais, pelo clero.

– Manifesto da Associação Causa Imperial: A República cai de podre. “Hoje, a política brasileira é indissociável do desvio de dinheiro público, da sonegação fiscal e do uso da má-fé. Praticamente ninguém acredita que seja possível ocupar um cargo eletivo sem recorrer a meios espúrios, antes mesmo das eleições, dentro dos nossos asquerosos partidos políticos, verdadeiras quadrilhas nos quais o saque e a pilhagem são a única lei”. O desabafo da nobreza! Nossa Senhora Aparecida tenha compaixão do Brasil.

Orações por Honduras

Não estava ciente do que estava acontecendo em Honduras. A Corte Suprema do país pediu ontem “a volta do General Romeo Vásquez  ao cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas”, segundo esta notícia publicada ontem à noite.

O presidente do país, Manuel Zelaya, quer convocar uma Constituinte e tencionava fazer uma consulta popular sobre o assunto. “A Justiça e as autoridades eleitorais disseram que a pesquisa é ilegal” e, por isso, o general Vásquez recusou-se a dar apoio ao referendo, razão pela qual foi destituído pelo presidente.

Recebi também ontem à noite um email sobre o país, com um pedido de orações que tomo a liberdade de publicar aqui:

Amigos: Salve Maria.

Como já sabem, sou de Honduras, na America Central. Peco oracoes pela situacao em meu pais. Aqui o presidente atual está virando ao socialismo, e agora quer implantar pela forca uma nova constituicao de fundamento socialista. Para isso ganou-se o apoio do povo, dos camponeses, em contra dos outros membros do governo. Está promovendo uma consulta para emitir a nova constituicao apoiada pelo povo quase em totalidade (pobres) mais rejeitada pelo Tribunal Supremo como ilegal. Agora quer fazela pela forca, causando um conflicto com o Congreso e com o exército.

Hoje se diz por aí que pode haver um golpe de Estado nas próximas horas, todas as empresas e escolas estao já cerradas, a capital está deserta porque todos iram já para suas casas pelo temor do que poda acontecer.

De ficar no poder, o presidente instaurará um governo do estilo chavista. Como  os Bispos pronunciaram- se contra o presidente, é de crer que a situacao da relacao da Igreja com o Estado tornará-se muito dificil.

Peco que rezem por este pobre pais, pela Cristandade (ou o que resta dela) neste pais.

Que a Virgem Santíssima, Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, interceda por Honduras. E livre a América Latina da maldição do comunismo.

Jornais e Gayzismo

– Um texto contrário à decisão do STF de acabar com a exigibilidade de diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Eu acho terrorista a argumentação de que “vão aparecer oportunistas”, “vai cair o nível do jornalismo”, “os profissionais vão ficar desempregados” e congêneres. Francamente, não vejo motivo para se fazer estardalhaço quanto a isso. No texto citado, no entanto, existe um argumento que é, no mínimo, interessante: o fim da exigência do diploma seria “mais uma etapa de levar o pais à comunistização, onde não existe profissional qualificado”. Não tinha visto ninguém abordar o problema sob esta ótica.

– Um sujeito teve a capacidade de dizer que a mídia é subserviente ao Opus Dei, em detrimento dos homossexuais. É uma das coisas mais surreais que já li na minha vida, uma tão absurda inversão da realidade que não sei como alguém tem coragem de o dizer em público sem corar de vergonha. Tudo isso porque alguns jornais não quiseram publicar uma refutação dele a um artigo de Carlos Alberto Di Franco. Só faltou um grande banner escrito “censura nunca mais”.

– Enquanto isso, pesquisadores da Universidade de Michigan chegaram à brilhante conclusão de que os desenhos infantis são homofóbicos, já que “só mostram casais heterossexuais”. Se depender da Gaystapo, este horrível preconceito está com os dias contados: nos quadrinhos infantis tupiniquins, a Turma da Mônica já começou a flertar com o Gayzismo

Duas diversas

Duas de G1:

1. ‘Só existe um remédio: a fé’, diz pai de príncipe brasileiro. A missa no Rio de Janeiro, sexta-feira passada, na intenção das vítimas do acidente, foi celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta. “Estou aqui como um pai que perdeu um filho. Eu acredito que todos compartilham do mesmo sentimento nessa hora de dor. Só existe um remédio: a fé. Deus levou o meu filho, mas ele é misericordioso, sabe o que faz”, disse Dom Antonio de Orleans e Bragança, pai do príncipe vítima da tragédia.

2. Enquanto isso, na Coréia do Norte, duas jornalistas americanas foram condenadas a 12 anos de trabalhos forçados. “Laura Ling, de 32 anos, e Euna Lee, de 36, ambas de uma rede de TV da Califórnia, foram detidas na fronteira em 17 de março, na região do Rio Tumen, perto da China”. Segundo o New York Times citado por G1, “Ling sofre de úlcera e precisa de medicação e Lee deixou uma filha de quatro anos em casa”.

Orações pela China

Ontem, durante a Oração da Assembléia da Santa Missa, o sacerdote lembrou-nos do pedido do Santo Padre para que rezássemos pela Igreja Católica na China. Domine, Te rogamus, audi nos! Confesso que não me lembrava deste pedido; ele está na carta do Santo Padre aos católicos chineses publicada há dois anos, em maio de 2007, onde era proposta uma Jornada de oração pela Igreja na China:

Caríssimos Pastores e todos os fiéis, o dia 24 de Maio, dedicado à memória litúrgica da Bem-aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos — que é venerada com tanta devoção no santuário mariano de Shesham em Shanghai —, poderia tornar-se no futuro ocasião para os católicos de todo o mundo se unirem em oração com a Igreja que está na China.

Carta à Igreja Católica da República Popular da China, 19.

Que a Virgem Santíssima, Auxilium Christianorum, possa olhar com particular cuidado pelos cristãos que sofrem nas terras que São Francisco Xavier tão ardorosamente desejou evangelizar. Que esta Boa Senhora, tendo ajudado os filhos de Deus a vencerem as hordas turcas em Lepanto, não negue a Sua poderosa intercessão a fim de que, hoje, os católicos chineses possam vencer o regime materialista ateu que tão duramente os oprime. Rezemos a Ela pela Igreja perseguida.

A propósito, hoje foi publicada uma matéria sobre um chinês, sobrevivente da Grande Fome de Mao Tsé-Tung, que escreveu um livro sobre o assunto. Yang Jisheng, nascido em 1940, sobreviveu aos descalabros do ditador chinês e, hoje, conta em detalhes os horrores daquele tempo.

Os meios de comunicação do regime e os responsáveis do partido observam, evidentemente, um silêncio total sobre o conteúdo das mais de mil páginas escritas pelo velho jornalista. “Mu Bei” está disponível em chinês, mas apenas em Hong Kong. Yang Jisheng, entretanto, não foi incomodado pelas autoridades, embora ele não meça suas palavras para exprimir críticas audaciosas: “A catástrofe do Grande Salto não é somente resultado de uma política errônea, mas também da natureza totalitária do sistema”.

Rezemos, agora, uma ave-maria pela China.

Ave Maria,
cheia de Graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o Fruto do Vosso Ventre, Jesus.

Santa Maria,
Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
Amen.

Os avestruzes comunistas

Gostaria de tecer alguns comentários sobre um artigo do Olavo de Carvalho, publicado no seu site na semana passada, chamado Orando com os avestruzes. Soube apenas a posteriori (graças a um outro artigo do Veritatis Splendor anteontem publicado) que as palavras “despejadas na rede” e comentadas pelo filósofo eram da autoria do Pedro Ravazzano, e foram feitas em uma lista de emails da qual o Pedro participa.

Pois bem; para não demorar-me, o artigo do Olavo apresenta, a meu ver, três problemas.

1. A patente desproporção. Como é que um artigo numa lista de emails privada à qual sabe-se lá quantas pessoas têm acesso recebe uma resposta no site do Olavo de Carvalho e no Diário do Comércio, 24 de março de 2009? Isto torna absolutamente pertinente a queixa do Ravazzano na réplica publicada pelo Veritatis: “De todo o modo, sempre é pertinente frisar que, nessa confusão, que eu caí de pára-quedas – afinal não esperava que um simples comentário fechado tomasse grandes proporções – jamais ultrajei ou ofendi o Olavo e sua família, e queria ser tratado da mesma maneira”.

2. A falsa oposição entre militância anticomunista e vida interior. Também sobre isso falou o Pedro, dizendo: “Olavo coloca como se eu tivesse feito uma integral condenação do anticomunismo militante quando, na verdade, apenas afirmei que aqueles católicos que desconheciam as condenações da Igreja ao comunismo, mas viviam em entrega a Deus e seguiam piedosamente os princípios e preceitos cristãos, tornavam-se anticomunistas naturalmente”. É perfeitamente natural – aliás, é necessário – que um católico, se bom católico, tome posição frontalmente contrária ao comunismo, mas a recíproca não é verdadeira: nada garante que um “anticomunista” torne-se ipso facto um bom católico. E simplesmente ser “anticomunista”, rasgue as vestes quem o quiser, não salva ninguém: esta é a verdade. É necessário ser católico, e bom católico – e a missão da Igreja, por evidente, é forjar católicos, e salvar as almas uma a uma.

Não é respeitoso para com a vida espiritual referir-se a ela da forma como o fez Olavo de Carvalho. Não é justo chamar as pessoas que estão sinceramente preocupadas em praticar a sua Fé de avestruzes e insinuar negligência delas no combate ao comunismo. As palavras do Olavo – p.ex., “[c]omo pode a vida religiosa ter-se prostituído a tal ponto que um fiel católico já não enxerga nada de ofensivo em acreditar que os mais de trinta milhões de mártires e combatentes cristãos sacrificados pela sanha comunista na Rússia, na Polônia, na Hungria, na China, em Cuba e um pouco por toda parte merecem apenas as nossas orações, se tanto, em vez da nossa firme disposição de correr o mesmo risco que eles correram?” – são meras hipérboles de retórica. Primeiro, porque passa a impressão de que temos todos a obrigação moral de pegarmos em armas e fazermos incursões milicianas a Cuba para derrubarmos o regime comunista, o que é gritantemente falso. Sim, os mártires são honrados, mas ninguém deve lançar-se em busca do martírio, óbvio – isso sim seria tentar a Deus. Segundo, porque todo o artigo do Olavo é baseado no boneco de palha já trazido à luz: não existe – a não ser na cabeça do Olavo – nem sombra de um “lavar as mãos” com requintes de pacifismo no discurso católico.

3. A apresentação do Vaticano II como bode expiatório. Parece brincadeira: a culpa de tudo recai nas costas do Concílio! Não sei como ainda não surgiu uma demonstração incontestável de que o aquecimento global, a crise financeira, a eleição de Barack Obama, o nobel de Saramago, os atentados de 11 de setembro e os massacres da Faixa de Gaza foram causados pelo Concílio Vaticano II. Não duvido que alguém se aventure a fazê-la. No entanto, e isso é muito de se lamentar, o Olavo presta um grande desserviço à Igreja ao vir com as acusações do tipo:

O cardeal Pallavicini ensinava que “convocar um concílio geral, exceto quando exigido pela mais absoluta necessidade, é tentar Deus”. Desde a fundação da Igreja até a década de 60 do século findo, realizaram-se vinte concílios. Nenhum deles incorreu nesse pecado. Cada um, segundo enfatizava o cardeal Manning, “foi convocado para extinguir a heresia principal ou para corrigir o mal maior da respectiva época”. O primeiro a desprezar essa exigência, e a desprezá-la não por descuido, não por um lapso, não por negligência, mas por vontade expressa e por firme decisão de seus convocantes, foi o Concílio Vaticano II.

Dada a conclusão do artigo, caberia perguntar o quê, exatamente, o Olavo tencionava com ele. Abrir, por algum motivo desconhecido do grande público, uma polêmica incompreensível com um jovem de Salvador? Inverter a importância das coisas e colocar a militância anticomunista sozinha (e não a imitação de Cristo) como o valor máximo a ser buscado nesta vida? Ou simplesmente ter um pretexto para atacar um Concílio Legítimo da Igreja Católica?

ZENIT: anti-nazismo e anti-comunismo

Em ZENIT, dois coelhos com uma caixa d’água só: a Igreja perante o nazismo empenhada no auxílio aos judeus, e as desgraças provocadas pelo comunismo da União Soviética.

Contra o nazismo: “operação papéis falsos”.

«Nós, os judeus refugiados em Assis, não nos esqueceremos nunca do que se fez por nossa salvação. Porque em uma perseguição que aniquilou seis milhões de judeus, em Assis não afetou nenhum».

Contra o comunismo: “a grande fome da Rússia”.

«Hoje celebramos o 75º aniversário do Holodomor – a grande fome – que entre os anos 1932 e 1933 causou milhares de mortes na Ucrânia e em outras regiões da União Soviética durante o regime comunista».

O Papa expressou vivamente seu desejo de que«nenhum regime político possa jamais, em nome de uma ideologia, negar os direitos da pessoa humana e sua liberdade e dignidade», e aproveitou a ocasião para assegurar sua oração pelas «vítimas inocentes daquela enorme tragédia».