Lex orandi, lex credendi

[O vídeo é via Exsurge, Domine!, com os meus agradecimentos também ao Fabiano Rollim que mo havia encaminhado por email. Suscita perguntas curiosas sobre o que está acontecendo em Pernambuco, no Brasil, no mundo.

Amanhã pela manhã cedo, audiência na cúria com o senhor Arcebispo. Recife pede orações.]

CNBB apóia plebiscito sobre limite da propriedade da terra

A notícia não é tão nova (saiu no Fratres na semana passada), mas nem por isso se torna menos escandalosa. A CNBB divulgou uma carta de apoio a um plebiscito marxista “pelo limite de terra”. O original (no site da CNBB Sul 4) pode ser lido aqui.

Como bem notou um amigo meu, o símbolo do plebiscito, além de “uma pomba entregando uma mensagem”, lembra desconcertantemente a figura de uma foice e um martelo. E eu simplesmente não acredito que o meu amigo tenha sido a primeira pessoa na face da terra a notar a semelhança. Considerando, ainda, o viés fortemente esquerdista da própria proposta que está sendo colocada para apreciação popular no plebiscito, resta extremamente improvável que tudo isso seja somente uma grande coincidência.

Publiquei um comentário no site da CNBB onde foi originalmente divulgada a carta. Até o presente momento, encontra-se “aguardando moderação”. Para não correr o risco de que ele se perca na sanha persecutória da esquerda cnbbêica, publico-o aqui também:

Jorge Ferraz O seu comentário aguarda aprovação.

Publicado em 13 julho 2010 as 23:10

Mas que palhaçada!

O direito à propriedade é um direito natural, e o comunismo já foi incontáveis vezes condenado pela Igreja. Por que Sua Excelência Reverendíssima, ao invés de apóiar um plebiscito de cunho marxista que atenta contra um direito natural, não se preocupa em protestar contra o aborto, contra os jovens que não vivem a castidade, contra a banalização do Matrimônio e da Família, contra as perseguições que sofre a Igreja de Cristo, contra a proliferação das seitas e heresias, contra o relativismo, contra a falta de decoro na celebração da Liturgia da Igreja, e contra tantas outras coisas mais que ele deveria, como bispo católico, ter a coragem de combater?

O fato é que a Doutrina Social da Igreja sofre terrivelmente na mão de alguns de seus “interpretadores” tupiniquins. A despeito de reconhecer a reforma agrária como “além de uma necessidade política, uma obrigação moral” (Compêndio, n. 300), resta evidente para qualquer pessoa semi-alfabetizada que o Brasil não pode ser contado entre os países em que “o latifúndio improdutivo, condenado pela doutrina social da Igreja, representa [um impedimento] a um autêntico desenvolvimento econômico” (id. ibid.). Afinal, como consta no próprio texto oficial do abaixo-assinado, o seu “objetivo final é pressionar o Congresso Nacional para que seja incluído um novo inciso no artigo 186 da Constituição Brasileira, que trata da Função Social da terra, para limitar o tamanho máximo da propriedade em 35 módulos fiscais”. Nem uma palavra sobre “latifúndios improdutivos”. Simplesmente quer-se limitar o tamanho da propriedade privada, pouco importando se a mesma é produtiva ou não. Acaso está palhaçada está de acordo com a Doutrina da Igreja? Acaso a Conferência não tem outras coisas com as quais se preocupar?

Sobre o mesmo assunto, vale a pena ler o artigo publicado pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Destaco: “[h]á alguns dias Bento XVI disse em homilia no Vaticano que nenhum governo pode tentar “modificar” ou “destruir” os princípios da Lei Natural, sob pena de levar o país ao relativismo e ao totalitarismo. Ora, entre os princípios da Lei Natural está o direito de propriedade. (…) Infelizmente, correntes infectadas de comunismo e socialismo se infiltraram nos meios católicos, dando origem ao chamado progressismo. (…) Em nome da paz e da justiça, tal corrente propugna diversas medidas para cercear o direito de propriedade”.

A repercussão internacional!

[De Recife para o mundo…

P.S.: Sobre este texto, cabe fazer dois reparos. 1. Pe. Nildo não foi transferido da paróquia, nem lhe foi designada nenhuma função arquidiocesana que conflitasse com a sua disponibilidade para a celebração da Missa Tridentina, nem nada do tipo. 2. No comunicado que foi feito na missa de domingo, o sacerdote enfatizou que suspender a celebração da Missa foi uma decisão pessoal sua, não fazendo nenhuma menção, direta ou indireta, ao arcebispo metropolitano.

Fonte: Rorate Caeli]

Monday, July 12, 2010

Três anos:
Padre forçado a abandonar comunidade de Missa Latina – Brasil

De um leitor brasileiro:

O padre Nildo Leal de Sá, da Arquidiocese de Olinda e Recife, foi praticamente forçado a abandonar mais de uma centena de católicos que amam a Missa Tradicional. Ele celebrou a sua última missa para a comunidade este domingo, anunciando [após a qual] que ele teria que deixar a comunidade para [assumir] outras funções na diocese, “por razões pessoais”. Padre Nildo celebrava a Missa até mesmo antes do Motu Proprio [Summorum Pontificum], por um indulto do então Arcebispo, [Dom] José Cardoso Sobrinho, hoje emérito.

O Arcebispo Dom Fernando Saburido, ligado à Teologia da Libertação e arcebispo atual [de Olinda e Recife], é – de acordo com alguns rumores – a pessoa responsável por toda a pressão [sofrida pelo padre e] que culminou nesse desastre.

Preparativos estão sendo feitos para avisar à Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei” através dos meios ordinários. Mas nós precisamos de mais publicidade sobre esta questão.

Mais informações sobre o assunto em português:

Desçamos às Catacumbas

Ontem, eu comuniquei aqui que não haveria mais a celebração da Santa Missa em sua Forma Extraordinária na paróquia da Imbiribeira. Hoje, gostaria de tecer algumas considerações sobre o ocorrido. Exclusivamente pessoais.

Eu não saberia dizer ao certo quando foi, exatamente, que nasceu o meu apreço pela Liturgia Tradicional da Igreja; ele veio pari passu com a redescoberta, na minha juventude, do catolicismo da minha infância. Não havia então “missa tridentina” em Recife. Isso era em meados de 2002, ou 2003. O meu primeiro contacto com a Liturgia da Igreja anterior à Reforma Litúrgica foi em 2005, em outra cidade.

A Missa na Forma Extraordinária começou a ser celebrada em Recife um pouco antes da entrada em vigor do Summorum Pontificum, por indulto do Metropolita anterior, Dom José Cardoso Sobrinho. De lá para cá, o grupo de fiéis que, desta Missa, hauria as graças necessárias para bem viver a sua vida cristã foi crescendo cada vez mais. De modo que, hoje, sentimo-nos um pouco órfãos. É grande, aliás, o sentimento de injustiça sofrida – que, como católicos, queremos colocar aos pés do Calvário para, junto com os de Cristo, serem oferecidos a Deus Pai propter peccata nostra. Nada fizemos e, disso, Deus é testemunha.

Nada fizemos! Só queremos ser católicos e usufruir de um direito que nos é concedido inclusive por iniciativa papal. Não se compreende que mal pode haver nisso. Nós compreendemos que, nesta Missa pela qual temos um particularíssimo apreço, os santos foram forjados ao longo de séculos de Cristianismo. N’Ela, encontramos com particular clareza expressos os dogmas fundamentais da nossa Santa Religião. N’Ela, aprendemos a ser católicos melhores e, n’Ela, encontramos a melhor resposta para as nossas necessidades particulares, que não são outras diferentes das de uma alma que não deseja senão aproximar-se cada vez mais e melhor do Deus Onipotente.

O fim desta celebração que, por mais de três anos, atendeu semanalmente a um grupo de cerca de uma centena de fiéis, apresenta-se portanto como um grave problema pastoral. Há católicos nesta Arquidiocese de Olinda e Recife que, por motivos plenamente legítimos, sentem-se de modo particular ligados à antiga Tradição Litúrgica da Igreja – que será feito deles? Principalmente nos dias de hoje, onde fala-se tanto em “unidade na diversidade”  e em reconstruir a unidade anunciando o Reino… não haverá espaço para a diversidade – querida pelo Papa! – na celebração do Augusto Sacrifício do Altar sob as duas formas do Rito Romano?

Sim, é um desabafo. Porque a perda que sofremos é particularmente grande e dolorosa. Sentimo-nos (impossível não comparar) como se fôssemos obrigados a descer às Catacumbas, para podermos participar da celebração do Sacrifício do Corpo de Deus que, na superfície, é perseguido. Mas a nossa esperança está em Deus e, o nosso auxílio, no nome d’Aquele que fez os Céus e a Terra. A perda – assim esperamos – é temporária. Que venha o Senhor em nosso auxílio, e que nos socorra sem demora. Sem nenhuma demora.

Comunicado – Supressão de Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em Recife

É com extremo pesar que comunico que, a partir de hoje, não haverá mais a celebração da Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano na paróquia da Imbiribeira, às onze horas do domingo, como vinha acontecendo até então.

Em comunicado lido ao final da Santa Missa de hoje (e que cito de memória), o reverendíssimo pe. Nildo Leal de Sá informou que, por uma decisão pessoal, não irá mais celebrar a Missa ou os demais sacramentos, segundo as rubricas de 1962, na paróquia da Imbiribeira ou fora dela. Pediu que respeitassem a sua decisão que, embora de per si dolorosa, já havia sido tomada, após madura reflexão e oração.

O sacerdote pediu aos fiéis que rezassem por ele. Faço coro ao pedido: peço orações. Pelo pe. Nildo, pelos fiéis que, agora, estão sem a Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em Recife e, em última instância, por toda a Arquidiocese de Olinda e Recife da qual eu faço parte.

Aborto e “prazer”

Isto merece ciência.

1. Anteontem, uma garota chamada @nanda_morelli compartilhou com todos, no Twitter, o “prazer” que tinha sentido ao entregar um alvará que autorizava o assassinato de um bebê anencéfalo.

2. A declaração provocou intensas reações no meio pró-vida, por conta do particular sadismo nela manifestado e do claro desrespeito à vida humana, exposto nela com crueza e sem máscaras; afinal, são os próprios pró-aborto que costumam dizer que ninguém é a favor do aborto, que ele é uma situação dolorosa, um drama, et cetera e tal – e, agora, vem alguém falar que, ao contrário, autorizar um aborto é… “prazeroso”…

3. Primeiro, o Wagner Moura:

Costuma-se dizer que a decisão por um aborto é sempre penosa e que ninguém em sã consciência defende um aborto, embora possa aceitá-lo como uma exceção, uma fatalidade. Demonstrar alegria com a autorização de um aborto não é aceitável.

4. Depois, o Murat:

Rir-se do sofrimento alheio ou sentir prazer nisto, bem ao contrário, faz-nos descer mais baixo que a mais irracional das bestas. E é exatamente isto o que acontece com quem sente prazer em entregar uma autorização que levará à morte um ser humano portador de grave deficiência. No mínimo, é um prazer estranho. Estranho e que contribui para que a pessoa torne-se um pouco menos humana.

5. A garota tentou “defender-se” no Twitter, aqui e aqui. E deixou um comment n’O Possível e o Extraordinário.

6. É degradante ver o fundo do poço ao qual nós chegamos, em se tratando do respeito a vida humana: neste nosso século, assassinatos de crianças deficientes recebem prévia autorização legal, cujo “prazer” em se lhe o conceder é divulgado publicamente para o mundo inteiro pela internet. Assim, às claras, às escâncaras, sem corar de vergonha, sem parecer demonstrar que se importe um mínimo que seja. Que Deus tenha misericórdia de nós.

“Eu odeio o nordeste”

Hoje, choveu – forte – em Recife. Impossível não lembrar da tragédia ocorrida há apenas duas semanas, das enchentes em algumas cidades do interior de Pernambuco e de Alagoas, cujos efeitos ainda se fazem sentir até hoje (e, aliás, sem dúvidas permanecerão por muito tempo). O Nordeste não se recuperou ainda – nem mesmo materialmente – da cheia cuja imagem está ainda bem nítida na memória.

E, também hoje, eu soube da comunidade do Orkut que estava “declara[ndo] ódio às vítimas das enchentes do Nordeste”. Completa falta de respeito e até mesmo da sensibilidade mais elementar, sem nenhuma sombra de dúvidas. Fiquei, no entanto, impressionado com as proporções que a coisa tomou.

No site do Diário de Pernambuco tem uma imagem da comunidade. A “Eu odeio nordestino” tem o incrível número de… 264 membros! Não sei se todos os que me lêem têm noção do que significa o número, em proporções do Orkut: é praticamente nada, de uma irrelevância absurda. Procurei-a agora: é esta aqui. O topic polêmico que ganhou as manchetes Brasil afora foi deletado, mas a comunidade ainda está lá. E, em um outro topic, um dos moderadores da comunidade resolveu desabafar:

Se o ministerio publico quiser eu apareço…

em pessoa… nao tenho medo de nada e nem devo nada a ninguem

eu e os demais membros dessa comunidade somos cidadaos de bem
que pagamos nossos impostos e estamos inconformados com a situaçao de nossa cidade… que piora a cada dia que passa com favelas, mendigos defecando no meio da rua, aumento dos crimes, gente sem educaçao que impoe sua cultura

nos somos oprimidos em nossa propria terra

e nao podemos falar nada que fazem todo esse escandalo

existem comunidades que odeia paulista , sulista, argentino.. e etc

porque nao podemos fazer o mesmo ?? sera que os nordestinos sao superiores ??

e nota…
que materiazinha mais estupida essa do uol… aqui tem enchente direto
e os nordestinos sempre tiram sarro da gente e nos nao podemos falar nada ??

santa ipocresia

Sinceramente? Está-se dando muita atenção a um semi-analfabeto, e fazendo muito estardalhaço em cima de bravatas de internet. É óbvio que as coisas originalmente faladas foram simplesmente cretinas, de uma completa falta de respeito, de educação e de uma série de outras coisas que são necessárias a uma vida minimamente civilizada. Mas eu acho, sempre achei e, provavelmente, sempre vou continuar achando desproporcional a parafernália de “racismo”, “polícia federal”, “crime inafiançável”, “ministério público”, “atentado à democracia” e coisas do tipo para este tipo de delito. Obviamente são completos idiotas os autores dos comentários que tanta revolta provocaram Brasil afora; mas se a primeira pessoa de bom senso a topar com o topic o tivesse simplesmente denunciado ao Orkut ao invés de conferir visibilidade nacional a uma comunidade de míseras duas centenas de membros, acho que as coisas teriam sido mais fáceis e menos traumáticas.

Agora, as ofensas de meia dúzia de gatos pingados que, em situações normais, nunca iriam ultrapassar as fronteiras da própria “panelinha” de preconceituosos de internet, foram veiculadas por todo o território nacional. Por acaso valeu a pena?

Em tempo: SOS Pernambuco ainda está valendo. Como eu disse no início do post, hoje choveu em Recife. Que Deus tenha misericórdia de nós.

Fim da Playboy em Portugal

Ontem eu vi que a Playboy portuguesa publicou uma edição com uma capa blasfema, em “homenagem” a José Saramago, mostrando Nosso Senhor ao lado de uma mulher nua. Agressão absurda e gratuita aos católicos, ofensa – indiscutível – ao sentimento religioso de milhões e milhões de pessoas no mundo afora.

[Também ontem, na mesma hora, não pude evitar o comentário: por que esses cretinos não têm cojones para fazer uma capa “bombástica” dessas com uma foto de Maomé? Por que só ofendem os católicos?]

Hoje, acabei de ler uma notícia que, se for realmente verdade, louvado seja Deus. A Playboy encerrou a edição portuguesa por causa da capa cretina. Na notícia:

Em declarações ao site norte-americano Gawker, Theresa Hennessy, vice-presidente da Playboy Entertainment, não poupou críticas à capa que pretende homenagear o livro ‘Evangelho Segundo Jesus Cristo’: “Não vimos nem aprovámos a capa e restantes fotografias do número de Julho da ‘Playboy Portugal’. Trata-se de uma violação chocante das nossas normas e não teria sido permitida a publicação se tivessemos conhecimento antecipado. Devido a esta e a outras questões com os editores portugueses, estamos prestes a rescindir o nosso acordo.”

Queira Deus que seja verdade. Seria menos pornografia e menos blasfêmias em Portugal.

Divulgação: Mini-Curso Pró-vida c/ Mons. Schooyans

[Divulgando, conforme recebi por email. Para baixar o cartaz em uma resolução maior (para impressão, p.ex.), basta clicar na figura.]

Clique para obter a imagem em tamanho maior

Estamos organizando um Mini-Curso Pró-vida (em anexo cartaz de divulgação).

Será dia 29 de julho de 2010, das 19hs até as 22:00hs, Paróquia de São Judas Tadeu (Rua Comendador Queiroz nº 33, salão paroquial – Niterói – RJ).

O tema a ser tratado será “População e soberania nacional”.

A temática será apresentada especificamente em duas palestras, são elas:

a) Uma análise do envelhecimento no Brasil: causas, conseqüências, remédios

b) Proteção da vida e terrorismo jurídico.

Expositor:

Mons. Michel Schooyans

Curriculum do expositor:

  • O prof. Michel Schooyans é sacerdote, professor emérito da Universidade Católica de Louvain (Bélgica)
  • Doutor em Filosofia – Instituto Superior de Filosofia de Louvain, 1958
  • Doutor em Filosofia e Letras, Faculdade de Filosofia de Letras de Louvain, 1960
  • Doutor em Teologia – Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisbonne, 1978
  • De 1959 a 1969 foi Professor de Filosofia da PUC – SP
  • Membro vitalício da Pontifícia Academia para a Vida – Vaticano
  • Membro da Pontifícia Academia de Ciências Sociais – Vaticano
  • Consultor do Pontifício Conselho para a Família – Vaticano
  • Consultor de vários dicastérios da Cúria Romana – Vaticano
  • Foi assessor do Presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger hoje Bento XVI
  • Autor de mais de 20 livros sobre questões de bioética, população, demografia etc.
  • Entre eles: “O comunismo e o futuro da Igreja no Brasil, Herder, São Paulo, 1963.”; “O desafio da secularização, Herder, São Paulo, 1968.”
  • Conferencista em vários congressos internacionais
  • Fala e escreve fluentemente: francês (sua língua natal), português, espanhol, italiano e inglês.

O evento é totalmente gratuito, nós pedimos somente que as pessoas façam o quanto antes a sua inscrição pelo site www.humanitatis.net para reservarem a sua vaga.

Será um momento ímpar com o objetivo de:

  • Abordar as políticas em favor da vida sob o enfoque geopolítica
  • Enfatizar o papel do cidadão consciente de seus direitos e deveres no mundo atual;
  • Aprofundar os aspectos positivos de uma cidadania consciente e transformadora;
  • Provocar no cristão a consciência de sua missão como cristão no exercício de suas atividades profissionais;

Esta é uma iniciativa do “Grupo Famílias em Cristo”, do “Instituto Filosófico e Teológico do Seminário de São José” e da “Pastoral Universitária da Arquidiocese de Niterói”.

Esperamos você lá. Divulgue este e-mail para todos os seus conhecidos e em seu blog também.

CNBB e escândalos

Escândalo 1, via Fratres in Unum: CNBB apóia plebiscito sobre limitação da propriedade da terra no Brasil.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, divulgou esta semana a carta em apoio ao Plebiscito Popular pelo limite máximo da propriedade da terra no Brasil.

No documento, as coordenações regionais e nacionais das Pastorais Sociais e Organismos da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, assumem o compromisso de participar do 16º Grito dos Excluídos e da organização do Plebiscito Popular.

“Esta decisão tem como base a consciência de que a democratização da terra através da reforma agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas. É também a realização de um gesto concreto proposto pela Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010.”

Escândalo 2, via O Possível e o Extraordinário: Fundação Ford.

Pense rápido: qual é a organização que mais recebeu dinheiro da Fundação Ford (FF), em 2010, dentre as 34 organizações/instituições brasileiras apoiadas pela FF?

Se você pensou em uma ONG abortista… Errou! De acordo com o site Ford Foundation a organização que mais recebeu dinheiro deles foi a Comissão Pastoral da Terra (CPT), organismo ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O site registra que, só em 2010, a pastoral católica recebeu a bolada de US$450 mil dólares.

Além da católica CPT, a Cáritas Brasileira, outra organização ligada à CNBB, recebeu, em 2010, o montante de US$200 mil dólares. Juntas, essas duas organizações católicas recebem da Fundação Ford três vezes mais que a organização pró-aborto Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA).

Acho curioso que uma fundação comprometida com o financiamento de ações em prol da legalização do aborto no Brasil invista tanto dinheiro em organismos católicos ligados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Realmente curioso… Não poderia passar em branco.

Alguém explica o que é que está acontecendo?