O cartunista no banheiro feminino

[A coluna do Carlos Ramalhete de hoje – sobre o recente lamentável episódio do Laerte querendo usar o banheiro feminino de uma pizzaria em São Paulo – está tão bem escrita e é tão adequada às absurdas situações modernas com as quais nós deparamos hoje em dia que eu me permito reproduzi-la aqui na íntegra. Tentei escolher algum trecho para destacar, mas não consegui: o texto é coeso de uma ponta a outra e é assim que deve ser lido.

A razão da separação dos banheiros entre os sexos tem a ver com a preferência sexual de cada um, sim, mas tem também – e principalmente – a ver com o dado objetivo (biológico e psicológico) das evidentes diferenças entre os homens e as mulheres. É claro que não dá para saber se o homem que entra no banheiro masculino é gay e vai se aproveitar daquele ambiente para se excitar com o seu distorcido objeto de desejo; e, contanto que ele não vá bolinar ou constranger os demais usuários do espaço público, isto não interessa. No entanto, é injusto obrigar uma senhorita ao constrangimento de dividir a sua intimidade com um marmanjo, ainda que este marmanjo não tenha interesse sexual nenhum por ela. O mundo não se resume aos interesses sexuais dos indivíduos. Isto, aliás, não tem nenhum interesse objetivo e não pode ser usado para conferir novos direitos aos possuidores de parafilias, ao contrário do que os gayzistas gostam de alardear.

Um amigo, muito sagazmente, apontou que este caso do Laerte é emblemático para demonstrar que o Movimento Gay reivindica, sim, privilégios extras que mais ninguém tem. Um homem normal, vestido de homem e não-gay, seria obrigado a usar o banheiro masculino ainda que estivesse sujo. O Larte, pelo simples fato de estar de saias, quer ter o direito de usar tanto o banheiro masculino quanto o feminino. Isto é evidentemente um privilégio, pois se trata de um “direito” que os heterossexuais obviamente não possuem e ninguém jamais pretendeu que eles tivessem.

São revolucionários inimigos do gênero humano, que estão se transformando em uma casta de incriticáveis e violando cada vez mais os espaços dos que não compartilham com o seu estilo de vida. Hoje o Larte quer violar os direitos das mulheres; o que mais não irão querer? É urgente que o bom senso possa tomar o lugar do politicamente correto que invadiu a nossa sociedade. Já foram longe demais.]

Napoleão ou Tartaruga Ninja?

O escritor inglês Ches­terton dizia que o louco é quem perdeu tudo, menos a razão. Um louco que esteja convencido de ser um cachorro andará de quatro, comerá ração e lamberá as pessoas que ama. E teria toda a razão do mundo em fazê-lo se fosse realmente um cachorro. O que não é razoável é sua crença inicial de ser um cachorro, mas o comportamento que dela decorre faz todo sentido.

Um ser humano que esteja convencido de ser um cachorro terá mais dificuldade em viver em público que um que esteja convencido de ser Napoleão, por exemplo. Um chapeuzinho de três pontas e uma mão dentro do casaco podem ser consideradas excentricidades toleráveis, até que o sujeito resolva chicotear o balconista da padaria por demorar a trazer a média e o pão com manteiga.

Os familiares de alguém com esse tipo de problema, evidentemente, devem procurar evitar que esse tipo de situação ocorra. Infelizmente, semana passada, caso semelhante ocorreu com um dos maiores nomes da arte brasileira. O genial desenhista Laerte, já um senhor de idade, decidiu andar vestido não de Napoleão, mas de senhora bem comportada, com saia abaixo do joelho, sandálias abertas com unhas suavemente pintadas e cabelos com um penteado feminino.

Quando, no banheiro feminino de um restaurante, uma menininha encontrou aquele senhor, fantasiado de senhora como se estivesse vestido de Napoleão ou Tartaruga Ninja, ela reclamou ao dono do restaurante, que, com tato, pediu ao artista que usasse o banheiro apropriado. Como não há ba­­nheiro específico para Tarta­rugas Ninja, foi a sua fantasia – em ambos os sentidos – que o fez convencer-se de que poderia usar aquele toalete.

Ao invés de sua família tentar poupar este grande nome da arte dessas situações constrangedoras, contudo, o que aconteceu foi o contrário: o dono do restaurante é que foi ameaçado de processo por constrangimento ilegal, como se o uso de marias-chiquinhas e saiotes fizesse com que homens devam dividir banheiros com menininhas.

A mania atual de resumir a identidade das pessoas a suas preferências sexuais ou – no caso – de vestuário, mais uma vez, se choca com o bom senso mais elementar. Banheiros são separados para evitar situações constrangedoras; se um senhor de idade está com dificuldades em perceber algo tão evidente, compete a seus familiares protegê-lo de seu próprio desatino, não ao Estado forçar a aceitação do absurdo e punir quem zela pela boa ordem de um estabelecimento. Só assim pode ser preservado o justo renome desse grande artista.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

124 comentários em “O cartunista no banheiro feminino”

  1. eduardo:
    “[…]compara o apartheid étnico à diferenciação os sexos, que, queira ele ou não, é NATURAL”

    não, eduardo, vc e os presentes aprenderam essa divisão “natural”, que na verdade é social e cultural. a despeito de seu ad hominem, continua sendo uma imposição, não uma constatação.

    um exemplo [que eu vejo bastante]: uma mãe leva seu filho de 5 anos ao banheiro feminino. na “lógica” da direita religiosa essa mulher seria presa.

  2. Se isso pegar, ficou extremamente fácil uma mulher ser estuprada, basta o estuprador se vestir de mulher, entrar no banheiro feminino e fazer toda a desgraça.

    Qualquer marmanjo dentro de banheiro feminino tem q ser retirado à ponta pés.

    Esses vagabundos que defendem essa ideologia não devem ter mãe, filha, irmã etc. e se tiver não tem um pingo de amor a elas, pois resumiram sua vida num desesperado culto ao ânus.

  3. Ad hominem, uma ova!

    Constatação, seu Quintas, constatação.

    Você diz que a diferenciação sexual não é natural e sim uma divisão social e cultural e ainda quer o quê?

    Repito, com a certeza de que não estou – ao contrário do que você alega – praticando um ad hominem: o senhor é um tremendo dum VIGARISTA INTELECTUAL.

    É você, com esse seu novo “conceito” bastante PILANTRA, única e inteiramente firmado em base ideológica, que pretende IMPOR algo aos outros.

  4. O apartheid de gênero vem desde tempos bíblicos. A mulher menstruada era impura e deveria ser apartada, nos templos a mulher assumia (ainda assume) espaços inferiores em relação aos homens. O papel de gênero da mulher era relegado exclusivamente à procriação, no mais era escrava do homem e como escrava permaneceu até recentemente e ainda permanece em certas culturas primitivas.

    Claro que essa estratégia foi muito bem engendradada pelo homem que àquela altura usava da sua força física para impor o seu poder. Mas a rigor o poder feminino sempre foi superior ao masculino porque é a mulher que carrega no ventre um novo ser. O homem sempre foi nesse mister apenas o inoculador da célula que dá no embrião.

    Embrião que sempre pertenceu e legitimanente pertence à mulher, mas que o homem usurpou e tomou para si o direito de propriedade. A mulher tinha a força de gerar outra força, força que o homem não tinha. Então ele tratou de usar a força fisica para dominar a mulher.

    Nas sociedades matriarcais, o homem foi mais esperto. Reconheceu a força da mulher e entregou a ela o poder. Assumiu a realidade verdadeira.

    Nas sociedades patriarcais, o poder masculino vingou e perdurou até a industrialização quando a mulher foi reconhecida como força de trabalho e com isso conquistou sua cidadania.

    O conservadorismo machista hoje nada mais é do que a expressão da burrice masculina. E a mulher que apoia o apartheid de gênero, apoia esse machismo. É mulher que gosta mesmo é da edícula no fundo do quintal da casa grande que ELA CONSTRUIU.

    Muito “generosa”, pois.

  5. Bee,

    Quanta leviandade!!!!!!!!

    Utilizar da cultura judaica para atacar a fé cristã!
    Por que tu não dissertas sobre a pederastia?Ou sobre a “Ilha de Lesbos”?

    Não existia “apartheid de banheiros” na Bíblia,entretanto,era um costume CULTURAL eles não tocarem na mulher no seu período de menstruação!
    Apesar do rigor da lei judaica,a mulher era muitos mais valorizada do que nas sociedades pagãs!Outrossim, o que acontecia na lei judaica era uma valorização da família patriarcal e não um “apartheid de gênero” ou qualquer outra baboseira gaysista!Ademais, é muita leviandade criticar um contexto histórico totalmente diferente com o “olhar de hoje”!

    Antes de tudo eu devo refutar a baboseira intitulada “conservadorismo machista” que uma coisa não tem nada a ver com a outra!Existem homens conservadores que valorizam as mulheres…

    Deverias ler o que a rigorosa lei judaica fala sobre homossexualismo!!!!!Ah! Se disser que a “lei é dura”…deve ler também o Novo Testamento(Rm 1.26-28;1Co 6.9-11…dentre outros…)

    Põe uma coisa na sua cabeça!Ainda que o lobbysta STF legalize a união estável;ainda que “encham” a Paulista;ainda que ridicularizem os contrários;ainda que queiram impor as crianças;ainda que esculhambem os líderes religiosos;ainda que entrem nos blogs evangélicos e católicos para “convencer” de que é uma prática normal….NUNCA vai ser normal!!!!!!É pecado! E é abominação aos olhos de Deus!!!!!!!!Pode ser “legal” para o STF,mas é pecado!

    Ou você se arrepende ou você passar o resto da vida nos justificando que é normal e correto!!!!!!Se legalizarem a pedofilia significa que será normal?Nem tudo que está na lei(no caso do STF nem na CF estava…) é correto!!!!

  6. Logo ele vai querer mestruar e ficar grávido.
    E ai do ginecologista e obstreta que se negar
    a atendê-lo.

  7. Poucas vezes vi tantos sofismas em tão poucas linhas. Comento alguns.

    1 – “O apartheid de gênero vem desde tempos bíblicos”

    Primeiro, atenção, Álvaro, cabra macho conterrâneo: não caia nessa tática gayzista de redefinir palavras, extraindo-as do seu (único) significado original. O gayzista está usando a expressão “apartheid de gênero” extensivamente a todo e qualquer tratamento diferenciado dos sexos (os ÚNICOS existentes – masculino e feminino), sugerindo, a partir de exemplos bíblicos fora de contexto, que os hebreus tratavam mal suas mulheres.

    O pior é que a discussão ora em voga é a respeito do uso de um banheiro feminino – espaço reservado para a intimidade de um dos dois sexos – por um homem que do alto de sua empáfia, açodado ainda pela militância gayzista, considerou-se ultrajadO, por não poder dividir o banheiro feminino com uma garota de dez anos de idade, coisa absurda, já pensou?

    Quanto à alegação “histórica” do gayzista, vale lembrar que desde os mais primitivos registros da história, na Suméria, no Egito, toda a sociedade estrutura-se na divisão clara e naturalmente aceite dos dois sexos.

    2 – “o poder feminino sempre foi superior ao masculino porque é a mulher que carrega no ventre um novo ser. O homem sempre foi nesse mister apenas o inoculador da célula que dá no embrião”

    Eis aí uma amostra da natureza de movimentos como o gayzista: assentam-se em conflitos de poder, no caso em destaque, o de uma alegada hegemonia feminina sobre o homem, que “apenas” inocula a “célula que dá no embrião”. Embrião este que passa, segundo o gayzista a pertencer à mulher (!)

    O mais cômico é ele sustentar que a mulher (somente ela) tem a força (sic) de gerar uma nova força (sic), coisa que o homem, segundo o gayzista, não tem. Ué, mas o homem não “inocula a célula que dá no embrião”?

    3 – “Nas sociedades matriarcais, o homem foi mais esperto. Reconheceu a força da mulher e entregou a ela o poder”

    Pensem numa asneira. Pelo visto o primário Dan Brown fez escola (de burrice, bem entendido). Pouquíssimas sociedades no registro histórico podem ser, mais ou menos, serem identificadas como matriarcais (e nos quase inexistentes casos, sob muita controvérsia). Primeiro, nenhum historiador comete a barbaridade de confundir culto a uma deusa-mãe com matriarcalismo. Remontando à pré-história, inclusive, verifica-se uma profusão desses cultos, com suas “vênus paleolíticas”, sem vestígio, porém, de hegemonia social feminina. Antes, ocorre o contrário, como se observa em comunidades “quase” históricas, caso de Satal Huyuk.

    Além disso, mesmo numa sociedade mais complexa, como a Cretense Minóica, que legou vestígios de alguma importãncia do sexo feminino, não se pode, a partir daí, concluir que havia, naquela civilização, uma preponderância, de fato, das mulheres sobre os homens, o que poderia comprovar o viés matriarcal.

  8. Eduardo,

    Eu confeso que poderia ter dado uma resposta mais bem elaborada ao Bee,mas estava sem paciência!De qualquer forma, obrigado pelo complemtento!

  9. O machismo no Deus Lo Vult! impera. Acho que pra cada dez comentaristas masculinos aparece uma comentarista mulher. Sinal de quê?

    É óbvio que o conservadorismo é coisa de machista, de poder do homem sobre a mulher.

    O episódio do Laerte é emblemático porque é o Laerte, famoso artista nacional. Entretanto a questão do uso dos banheiros públicos por transgêneros vem de há mais tempo. Até foi mencionado no video “Bianca” do kit anti homofobia.

    Eu realmente não sei se defecar e urinar em público é ilegal. Nunca ouvi falar que alguém tivesse sido preso por isso. Então, bom… Como é uma temeridade um transgênero (homem para mulher) entrar num banheiro masculino, a única alternativa é agachar-se no meio fio e fazer o que não pode esperar ser feito.

    Eu gostaria mesmo de saber como realmente se sentem as pessoas dentro dos banheiros na presença de transgêneros, agora depois dessa discussão toda no país.

    Como os transgêneros se sentem no banheiro que não lhes correspondem eu sei, porque já vi comentários.

  10. Refutando o Senhor Bee,

    Em sintéticas palavras:

    1-É muita desonestidade afirmar que conservadorismo é o mesmo que machismo!Não irei mais nem refutar essa desonesta afirmação!

    2-A quantidade de comentários masculinos superiores aos femininos nada tem a ver com machismo,mas sim uma quantidade superior de homens que comentam no blog!

    3-“Defecar e urinar em público é ilegal” sim!Atentado violento ao pudor!A ineficiência de algumas autoridades que não combatem este crime não significa dizer que não é crime!

    4-Um homem vestido de mulher não deixa de ser homem!A biologia não é “homofóbica”!O fato de um sujeito se vestir de mulher não lhe dar o “superdireito” de frequentar os dois banheiros(masculino e feminino)!

    5-A leviandade ao se utilizar de trechos da lei mosaica não me surpreende,mas a expressão “sociedades matriarcais” é uma piada!!!!(rsrsrsrsrs)

    6-“Eu realmente gostaria de saber”(sic) como se sente uma mulher que é abordada por um homem vestido de mulher em um banheiro!!!!!!É um absurdo!

    8-O opróbrio de uma mulher ao ser violada na sua intimidade por um homem no banheiro é algo relevantíssimo,por isso,o artista foi criativo no cartum!Compete ao cidadão ir para o banheiro correto e não ao Estado “forçar” que eles frequentem os dois banheiros ou forçar a todos os restaurantes mudarem a cultura e construir somente banheiros unissex!

    Como disse o meu caro conterrâneo,Eduardo Araújo,a expressão “apartheid de gênero” é outro sofisma muito mal elaborado!

    9-Homossexualismo é pecado sim!Ainda que seja “legal” para o STF,mas continuará sendo pecado!Sempre será pecado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    e NUNCA será normal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  11. “O machismo no Deus Lo Vult! impera. Acho que pra cada dez comentaristas masculinos aparece uma comentarista mulher. Sinal de quê?”

    Não é machismo, Bee, é a palavra de Cristo, é vc quem não quer entender.

  12. Coleções de BEEsteiras

    Beesteira 1

    O apartheid de gênero vem desde tempos bíblicos.

    o “apartheid” de gênero é muito mais antigo do que a bíblia. Os gêneros foram criados separados para assim permanecerem. O amalgama pretendido pelos transgêneros leva a uma aberração efêmera, assim como os elementos químicos artificiais.

    Beesteira 2

    O papel de gênero da mulher era relegado exclusivamente à procriação,

    “relegado”? o que muitas bichinhas não fariam para ter a o direito sagrado da maternidade? A mulher é mãe na essência, dizer que isto é uma coisa a que são relegadas é querer desqualificar aquilo que difere uma mãe humana de qualquer outro ser.

    Beesteira 3

    Embrião que sempre pertenceu e legitimanente pertence à mulher

    Uma criança no útero é uma vida! A mulher é a guardiã de uma vida, não sua dona. As pessoas podem ser donas de objetos e animais, não de pessoas.

    Beesteira 4

    Nas sociedades matriarcais, o homem foi mais esperto.

    A ditas sociedades matriarcais, se auto extinguiram pela sua não naturalidade.

    Beesteira 5

    até a industrialização quando a mulher foi reconhecida como força de trabalho

    As mulheres, em sua maioria, não saem de casa para o mercado de trabalho, porque visem uma vocação, mas por faltar o pão em casa, e assumem tarefas repetitivas e insanas junto com homens também desqualificados para trabalhos nobres. As feministas não estão preocupadas se as mulheres saem de casa porque tem aspirações e buscam realizações de sonhos, elas querem que as mulheres tenham vergonha de estar em casa.

    É óbvio que o conservadorismo é coisa de machista, de poder do homem sobre a mulher.

    Quem não valoriza a mulher é gay e gay enrustido. O homem de verdade sempre teve a missão de defender e prover sua mulher, amá-la e respeitá-la, reconhecer nela uma filha de Deus em igual dignidade e enquanto neste mundo, compartilharem a vida e crescerem na expectativa da vida eterna.

    Tentar desqualificar a relação homem mulher, mostrando os erros de pessoas anormais, apenas nos faz valorizar ainda mais quem persevera na verdade, a única relação possível é a simples e normal do casal que se ama, o resto é transitório, é vento que passa.

  13. Para vocês verem como uma mente aberta e tão diferente de uma mente atávica. Mudei de idéia sobre uma resposta (precipitada) que dei ao Henrique. Que foi assim:

    Henrique – “Quer ser justo? Então que haja os banheiros masculinos, os femininos e os unisssex.”

    Benjamin – Achei essa solução bem legal. Transitória é verdade, até que as pessoas percam o medo do diferente. Depois com o tempo vão se acostumando e tudo vai se ajustar.

    Então, mudei de idéia.

    A melhor solução é fazer dos dois banheiros – masculino e feminino – um só, o UNISSEX; e, fazer um outro banheiro para os preconceituosos do jeito que eles quiserem: separados por gênero masculino e feminino, raça, poder aquisitivo, etnia, idade e integridade física: enfim separados por “classes diferenciadas”.

    Esse banheiro seria bem menor, porque segundo as “estatísticas”, os preconceituosos, homofóbicos e discriminadores são diminuta minoria. Parece até que nem existem no Brasil. Não foi o que disse um certo senador? Não é o que dizem por aqui?

  14. Bee,

    É óbvio que alguns estabelecimentos comercias por diversos motivos possuem banheiros unissex(contenção de despesas,espaço reduzido…etc),mas a militância gay nunca conseguirá que todos os bares possuam obrigariatoriamente banheiros unissex!A verdade é que,segundo a tua lógica,devem ser criados banheiros para os pedófilos,necrófilos,assassinos,cropófilos….. dentre as milhares “para evitar o preconceito”…

    Chega a ser ridículo ter que refutar isso…

  15. Álvaro Fernandes

    Não é a militância gay que lutará por banheiros unissex, é a economia de mercado. A militância gay continuará lutando sempre contra o preocnceito. E vai vencer, breve.

    Minha lógica não contempla em absoluto esses casos que você citou. Isso é você quem diz, não eu.

    E, se todos me permitirem uma observação, convém que os argumentos utilizados para contestar o argumento dos debatedores, sejam adequados não só ao bom funcionamento do debate, mas principalmente à boa busca do seu melhor efeito.

    Os jovens têm uma tendência a tentar amarrar argumentos desviantes que desanimam o debate. Os mais velhos até têm paciência, às vezes. Outras vezes simplesmente nem respondem.

    Se a resposta não vem, o jovem entende que “venceu o debate”.

    Primeiramente um debate não é uma disputa por um prêmio, uma taça, é apenas busca da verdade comum. Segundamente, nos casos em que o debatedor abandona o debate por desprezar argumentos evidentemente menores e inoportunos, pode dar ao debatedor remanescente a ilusão de que “veuceu a disputa”. Mas é pura ilusão. A rigor perdeu. Porque não conheceu a verdade.

  16. durval:
    “Se isso pegar, ficou extremamente fácil uma mulher ser estuprada, basta o estuprador se vestir de mulher, entrar no banheiro feminino e fazer toda a desgraça.”

    como se estuprador precisasse de um banheiro – local apertado, de dificil movimentação e cheio de público [mulheres, ao menos]

  17. eduardo:
    “Você diz que a diferenciação sexual não é natural e sim uma divisão social e cultural e ainda quer o quê?”

    houve uma época em que acreditava-se que a “diferenciação étnica” era natural. o apartheid étnico acabou. deve acabar o apartheid de gênero.
    e como fica a situação das mães que levam seus filhos ao banheiro feminino?

  18. lenieverson:
    “Não é machismo, Bee, é a palavra de Cristo, é vc quem não quer entender.”

    discordo, lenieverson, é aquilo que o sr diz ser “a palavra de Cristo”. segundo os evangelhos, Cristo dizia que deixaria de existir judeu e gentio, homem e mulher, escravo e liberto. aliás, os evangelhos mostram como as mulheres participavam do ministério de Cristo, mas a Igreja, muito esperta, apagou, censurou ou destruiu quaisquer referências, textos ou evangelhos que mostrassem que mulheres também tinham uma função clerical no ministério de Cristo.

  19. eduardo:
    “vale lembrar que desde os mais primitivos registros da história, na Suméria, no Egito, toda a sociedade estrutura-se na divisão clara e naturalmente aceite dos dois sexos.”

    fontes, por favor? não servem estudos patrocinados e/ou influenciados pela Igreja.

  20. Alvaro

    Não têm nada a ver o que o Bee falou com os casos que tu citou. Igualar um travesti a um assassino é o mesmo que assinar um atestado de que tu não possui argumentos.
    Tenho vergonha de admitir, mas não gostaria de dividir o banheiro com um travesti por preconceito. Mas nem por isso vou comparar um travesti a um assassino.
    Até acho estranho o fato que a maioria dos homens que frequentam o blog queiram dividir o banheiro com travestis, mas respeito isso.

  21. eduardo:
    “vale lembrar que desde os mais primitivos registros da história, na Suméria, no Egito, toda a sociedade estrutura-se na divisão clara e naturalmente aceite dos dois sexos.”

    fontes, por favor? não servem estudos patrocinados e/ou influenciados por pagão, ateus e inimigos da Igreja. (Dois pesos e duas medidas)

    “discordo, lenieverson, é aquilo que o sr diz ser “a palavra de Cristo”. segundo os evangelhos, Cristo dizia que deixaria de existir judeu e gentio, homem e mulher, escravo e liberto. aliás, os evangelhos mostram como as mulheres participavam do ministério de Cristo, mas a Igreja, muito esperta, apagou, censurou ou destruiu quaisquer referências, textos ou evangelhos que mostrassem que mulheres também tinham uma função clerical no ministério de Cristo. ”

    Não haverá mais diferenças quanto a salvação trazida por CRISTO, não tem nada haver com o governo da Igreja, pois entre os 12 apóstolos só haviam homens e nenhuma mulher, e a Igreja foi muito esperta e apagou, censurou ou destruiu quaisquer referências, textos ou evangelhos que mostrassem que mulheres também tinham uma função clerical no ministério de Cristo, por favor, quem, como e quando fizeram isto?

    “como fica a situação das mães que levam seus filhos ao banheiro feminino? ”

    Querer comparar mães que levam seus pequeninos filhos ao banheiro junto com elas com marmanjos que querem usar o mesmo banheiro que elas, é o cumulo da vigarice.

  22. Gustavo,

    Homem vestido de mulher sempre será homem!Eu não tenho problemas quanto a estar em um mesmo banheiro público ou em qualquer lugar com um travesti,desde que,ele me respeite!!!!!!!!

    Bee,

    A militância gay nunca vai vencer!!!!Pode até ter conseguido algumas “vitórias”,mas nada prevalecerá contra o cristianismo.”Passarão céus,terra e mar,mas a sua Palavra irá se cumprir!!!!!!!”

  23. Alvaro

    Depois dizem que a vida não pode nos surpriender, um evangélico que não vê poblemas em conviver com um travesti é um achado. Aposto que a maioria se sentiria encomodado de ter que conviver no mesmo ambiente que um travesti.

  24. Roberto quintas, uma coisa que sempre lhe quis perguntar: o senhor não é ateu, não é? Não é católico, mas crê em Deus, estou correto?

  25. Álvaro

    Eu disse que vai vencer o preconceito, mas já que você sugeriu mais além do reconceito…

    Já melhororu muito. Nos EUA jã são mais de 50% dos católicos a favor dos direitos dos homossexuais. O Brasil não fica atrás.

    Em países europeus e americanos mais desenvolvidos já são favas contadas. A China e Ásia em geral caminham a passos largos. Logo a massa crítica será alcançada e o jogo vira.

    Na África, é uma questão de um pouco de tempo. Até os africanos conservadores serem substituídos pelos progressistas. O que acontecerá logo porque o dinheiro vai acabar pra eles e os evanjas não vão bancar a corrupção dos outros.

    Mais difícil será no Oriente Médio, mas também lá existe oposição à situação fundamentalista. A Primavera Árabe é o sinal mais forte.

    Os conservadores, que na verdade deveriam ser denominados “os tacanhos”, serão substituídos por filhos mais leves. mais lúcidos, mais conscientes. Então, o processo é tão inexorável quanto irreversível. Até porque, no frigir dos ovos é uma questão de economia ambiental promovida pela própria natureza. E sob ordens divinas.

  26. “discordo, lenieverson, é aquilo que o sr diz ser “a palavra de Cristo”. segundo os evangelhos, Cristo dizia que deixaria de existir judeu e gentio, homem e mulher, escravo e liberto. aliás, os evangelhos mostram como as mulheres participavam do ministério de Cristo, mas a Igreja, muito esperta, apagou, censurou ou destruiu quaisquer referências, textos ou evangelhos que mostrassem que mulheres também tinham uma função clerical no ministério de Cristo.”

    É mesmo, o que é a Palavra de Cristo, para vc?Seria aquilo que vem na sua cabeça, carregada de relativismo do tipo eu acho isso, porque minha heresia me leva aquilo.Disso eu já sabia há muito tempo.Tolices e Besteiróis pseudo-apologéticos como o seu, existe aos monotes.Eu já disse que isso é patético, mas vc não se emenda, não é?

    “fontes, por favor? não servem estudos patrocinados e/ou influenciados pela Igreja.”

    Eu vou dizer a vc, quintas, algo que já falei ao Alvaro em outro post.Não venha com discurso de querer que a gente faça algo do qual vc usam do mesmo expediente.Vc usa todo um arsenal ideológico baseado em conceitos marxistas e comunistas.Quem és tú, para exigir coisas?Eu penso que vc tem problemas, endoidou,sei lá.

    “houve uma época em que acreditava-se que a “diferenciação étnica” era natural. o apartheid étnico acabou. deve acabar o apartheid de gênero.
    e como fica a situação das mães que levam seus filhos ao banheiro feminino?”

    Tá vendo?Se vc pegar um estatuto de partido comunista como o PC do B, irá encontrar o mesmo padrão discursivo.Seja original, Quintas.Pare de Copiar e Colar.Isso é fraude.

    “Primeiramente um debate não é uma disputa por um prêmio, uma taça, é apenas busca da verdade comum. Segundamente, nos casos em que o debatedor abandona o debate por desprezar argumentos evidentemente menores e inoportunos, pode dar ao debatedor remanescente a ilusão de que “veuceu a disputa”. Mas é pura ilusão. A rigor perdeu. Porque não conheceu a verdade.”

    Legal, acabamos de descobrir a profissão do Bee: Ele é um Personal Debate, pessoas que ganham dinheiro organizando, formatando, estruturando debates.Mas você é tão ruim, que vc deve morrer de fome.kkkkkkkkkkIsso não é uma guerra, mas um fórum de discussões sob um viés católico, mas democrático e aberto a várias tendências.Não há vencedores e perdedores, há aqueles que defendem a verdade e aqueles que disparam heresias, é mais ou menos isso.

    “Não têm nada a ver o que o Bee falou com os casos que tu citou. Igualar um travesti a um assassino é o mesmo que assinar um atestado de que tu não possui argumentos.
    Tenho vergonha de admitir, mas não gostaria de dividir o banheiro com um travesti por preconceito. Mas nem por isso vou comparar um travesti a um assassino.
    Até acho estranho o fato que a maioria dos homens que frequentam o blog queiram dividir o banheiro com travestis, mas respeito isso.”

    Gustavo, só uma pergunta: Isso é uma piada?Sei, sim, diferente do Bee, vc até tem talento para humorista, cara.Experimenta, eu nunca ri tanto após a leitura desse seu texto. Se vc tentou ser sério, não deu certo.ai ai.

  27. sidney:
    “fontes, por favor? não servem estudos patrocinados e/ou influenciados por pagão, ateus e inimigos da Igreja. (Dois pesos e duas medidas)”

    concordo. mas eu gostaria de ver primeiro o eduardo dar suas fontes quanto ao que este afirmou.

    “Não haverá mais diferenças quanto a salvação trazida por CRISTO,[…]”

    eu li, reli e estudei os evangelhos e Cristo diz que a todos que aceitarem a Cristo estão nesta condição de “cristão” e, a partir dessa confissão, além da salvação, deixa de haver a diferença entre gentio e judeu, escravo e liberto, homem e mulher. salvo engano meu, então o sr concorda comigo.

  28. sidney:
    “Querer comparar mães que levam seus pequeninos filhos ao banheiro junto com elas com marmanjos que querem usar o mesmo banheiro que elas, é o cumulo da vigarice.”

    não, sidney, eu estou propondo uma reflexão. se a separação é de gênero, pouco importa a idade. se há exceções, não é regra, se não há regra, deixa de existir a necessidade da separação.

  29. lenieverson:
    “É mesmo, o que é a Palavra de Cristo, para vc?Seria aquilo que vem na sua cabeça, carregada de relativismo do tipo eu acho isso, porque minha heresia me leva aquilo.Disso eu já sabia há muito tempo.Tolices e Besteiróis pseudo-apologéticos como o seu, existe aos monotes.Eu já disse que isso é patético, mas vc não se emenda, não é?”

    resposta objetiva, que é boa, nenhuma.

    “Vc usa todo um arsenal ideológico baseado em conceitos marxistas e comunistas[…]”

    meu “arsenal ideológico” vem de diversas fontes, eu espero que o sr tenha um “arsenal ideológico” que possa ser comparável ao meu.

Os comentários estão fechados.