Uma profanação a menos

É cum gaudium magnum que eu comunico terem sidos apagados os vídeos profanadores do youtube mantidos pelo canadense auto-intitulado “fsmdude”. Provavelmente o abaixo-assinado que fizemos surtiu o efeito desejado. Agradecemos aos responsáveis pelo youtube, por terem atendido aos pedidos dos internautas no sentido de não ceder espaço no conhecido site de vídeos para a divulgação da profanação e da ofensa religiosa gratuita.

Agradecemos também a Deus e à poderosa intercessão da Virgem Santíssima, que não permitiram que o escárnio ao Santíssimo Corpo de Nosso Senhor fosse ostentado em público impunemente. E oferecemos as nossas vidas e as nossas boas obras em desagravo pelas profanações que foram cometidas pelo insensato canadense.

P.S.: na verdade, o motivo da retirada dos vídeos, segundo o próprio delinqüente, foi o pai do garoto ter recebido uma carta anônima pedindo que eles fossem retirados. Sempre achei que casos desse tipo fossem falta de surra quando pequeno…

Uma mesa cheia de crianças

http://it.youtube.com/watch?v=cKCRHhmHvjg

Sua tataravó teve catorze filhos; sua bisavó teve quase o mesmo número; para sua avó, três foram o bastante; e sua mãe não queria nem você, você foi somente um acidente. E você, minha garota, você vai de parceiro em parceiro, e quando você comete algum engano, escapa dele por meio do aborto. Mas algumas manhãs você acorda chorando depois de ter sonhado à noite com uma grande mesa arrodeada de crianças.

Ontem, tendo saído com alguns amigos, nada melhor do que devaneios em mesas de bar. Entre uma cerveja e um cigarro; falávamos sobre a sociedade atual, sobre o feminismo, sobre o valor da mulher, da pureza, da castidade, da virgindade, sobre a libertação sexual, sobre o Cristianismo. Falávamos, enfim, sobre a vida.

Um amigo economista nos mostrava como o feminismo, através da pretensa defesa das mulheres, tem contribuído para tornar a vida delas um verdadeiro pesadelo. Falávamos de diversas coisas; da fertilidade das mulheres (que é muito mais sensível ao tempo do que a masculina), da óbvia diminuição populacional em países cujos cidadãos “inteligentes” e “superiores” tinham poucos filhos, das óbvias conseqüências desastrosas desta regressão populacional, da suposta luta de classes entre os homens e as mulheres… enfim, sobre diversas coisas. Daria para escrever um livro, como sugerimos, brincando, em certo momento da noite. Dentre todas essas coisas que foram faladas, contudo, gostaria de escrever um pouco aqui sobre a crueldade que o feminismo faz sobre as mulheres.

Em particular, por meio da imposição de uma espécie de “ditadura da beleza”! Oras, se a revolução sexual segue o caminho absurdo de, ao invés de valorizar a pureza femina, valorizar a promiscuidade universal, quem é que sai perdendo nesta história? As mulheres, sem dúvidas. Porque se a sexualidade é livre e se a satisfação sexual é o parâmetro que mede a felicidade, e se é necessário ter mais e mais parceiros (como a menina da canção em epígrafe), então o tempo, que tem efeitos terríveis sobre as mulheres, vai inevitavelmente transformar a felicidade da juventude em frustração na idade adulta. Se as mulheres precisam “disputar” entre si para conseguir parceiros sexuais, a disputa pode ser justa dentro da faixa etária da juventude. Sempre há, entretanto, meninas jovens, e as mulheres, conforme envelhecem, vão precisar disputar com as novas gerações que vêm surgindo – o que, sem dúvidas, não é uma disputa justa. A abundância de pretendentes, a beleza física da flor da juventude, a sensação de ser desejada… tudo é palha e vira pó com o passar dos anos. E então vem a frustração.

Como canta Tom Zé: “A Brigitte Bardot está ficando velha, / envelheceu antes dos nossos sonhos. / Coitada da Brigitte Bardot,  / que era uma moça bonita, / mas ela mesma não podia ser um sonho / para nunca envelhecer”. E como conversávamos ontem: se não for para a edificação da família que estiver ordenada a faculdade sexual, a frustração é inevitável. E, para as mulheres, é ainda mais doloroso, porque a maternidade está profundamente inscrita em cada mulher. Isto significa que precisamos resgatar alguns valores perdidos; valores como castidade, pureza, virgindade. Valores como família, como filhos.

A Ditadura da Beleza joga as mulheres numa guerra sem vitória possível. Porque o tempo é destruidor certo de toda a beleza da juventude; e as novas gerações são concorrentes de peso, contra as quais as mulheres mais velhas têm pouca ou nenhuma chance. Não adianta buscar a beleza e os atrativos do corpo; importa buscar os filhos e a construção da família, única satisfação realmente duradoura. Dizia o meu amigo economista que a mãe dele estava com setenta e não sei quantos anos, e a cada ano que passava, mais bonita ela ficava para ele. Em compensação, as “velhas solteironas” que nunca quiseram formar uma família para aproveitar a sua “liberdade sexual”, muito antes do que gostariam viram a sua liberdade ser destruída por causa dos efeitos do tempo. E, quando se percebe isso, via de regra é tarde demais; famílias só se constroem na juventude.

Contra a Ditadura da Beleza ergue-se como defensor das mulheres o Cristianismo, e em particular o Matrimônio Indissolúvel. Sim, porque a mulher sabe não ter condições de competir com outras mulheres indefinidamente; a Doutrina Católica vai dizer, todavia, que o marido dela, não importa o que aconteça, não importa quantas “concorrentes” apareçam, tem obrigação de estar com ela até que a morte os separe. A indissolubilidade matrimonial vai dizer que o marido deve se importar com a sua mulher e não com nenhuma outra. O que mais uma mulher quer? Que segurança maior que essa a mulher poderia esperar? Porque – vale salientar – o divórcio é extremamente injusto para com as mulheres. Afinal, após vinte anos de casados, quem tem mais chance de conseguir “construir uma nova família” pós-divórcio, o homem ou a mulher perto da menopausa?

É sobre a família que tudo deve estar construído. E o vídeo acima mostra como os valores se foram perdendo com o passar do tempo – como a terra que cai pelo caminho conforme é passada de geração em geração -, e urge recuperá-los. Como a mulher que só quer “curtir” a sua juventude, de parceiro em parceiro, abortando quando necessário. Mas, de vez em quando, ela acorda chorando, porque percebe haver alguma coisa dentro dela a lhe dizer que esta vida não tem futuro. Esta mulher é bem representativa das mulheres que encontramos na nossa sociedade, hoje em dia. Estão enganadas, mas podem ser recuperadas. Porque, no fundo, no fundo, esta mulher do vídeo – como toda mulher! – sonha com uma mesa cheia de crianças.

p.s.: a virtual totalidade das idéias acima expostas são devidas a Valter Romeiro, o meu amigo economista citado, a quem não posso deixar de agradecer.

Defensa de la Catedral

Belíssimo testemunho público da Fé Católica em Neuquén! Se as imagens revoltam pela fúria dos inimigos da Igreja, ao mesmo tempo reconfortam por mostrar que há jovens católicos dispostos a tudo sofrerem por Cristo Nosso Senhor. Eu vi no Notícias-Lepanto; e o vídeo longo (de dez minutos) bem merece ser assistido e divulgado aos quatro ventos, para que todos vejam a face perseguida da Igreja e a admirável paciência dos jovens argentinos (rezando impassíveis enquanto são agredidos).

No dia 17 [de agosto último], as manifestantes mais radicais, muitas delas lésbicas, fizeram uma marcha pelo centro da cidade, que a certa altura passaria em frente à Catedral. Previamente um grupo grande de pessoas, em sua maioria jovens, se colocou no átrio da Catedral para defendê-la de possíveis atentados como os que já haviam ocorridos em manifestações análogas.

[…]

As feministas, e também alguns homens, ao passar diante deles lançaram, aos jovens e à Igreja, as piores injúrias, provocando-os de todas as formas, inclusive cuspindo no rosto dos rapazes – como se vê no vídeo. Arrancaram deles uma grande faixa com as cores da bandeira argentina que os católicos portavam e a queimaram; praticaram ainda outras violências, mas os jovens ignoraram as provocações e continuaram rezando serenamente, o que os deu uma inquestionável superioridade, até que chegou a polícia e se interpôs entre os rapazes e as feministas, que acabaram retirando-se.

Basta comparar o desespero das feministas com a tranqüilidade da oração constante dos católicos para ver quem é que está com a razão e quem é que são os desequilibrados. Os jovens argentinos estão de parabéns. Bem-aventurados, pois são perseguidos; felizes, porque foram corajosos e se expuseram desta maneira em defesa de Nosso Senhor. O Altíssimo vê. E nós, rezemos pela Igreja; a fim de que Ela triunfe, e os Seus inimigos sejam humilhados.

Everything

Eu não morro de amores por vídeos. Recebi este por email, deixei esquecido na caixa de entrada… abri por acaso, em um momento de fraqueza. Quando vi os dois jovens dançando, tive impulso de fechá-lo; mas a curiosidade foi mais forte. E valeu a pena, porque a apresentação dos garotos é primorosa!

You’re all I want,
You’re all I need,
You’re everything,
You’re everything!

Lifehouse não é uma banda cristã, mas alguns dos seus integrantes são cristãos. Esta música fala de Jesus Cristo. E a menina deu show no vídeo.